tanques e blindados

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: tanques e blindados

#3826 Mensagem por Túlio » Qua Ago 01, 2018 5:02 pm

Marechal-do-ar escreveu: Qua Ago 01, 2018 4:59 pm
Exatamente por isso que uma torre se torna muito mais importante.
Não, cupincha véio, a razão para ter ou não ter uma é que se torna importante. Notar - e é dito no vídeo - que os Suecos desenvolveram um MBT para o seu TO!

Que aliás, e descontando a falta das geleiras e neve, é quase igual ao nosso (terreno rugoso - mesmo aqui no S, muitas lâminas d'água & quetales)...


EDIT - Claro, falei por falar, por óbvio que a Arma Blindada do EB, criada pelos Franceses e modelada pelos ianques (ambos fascinados por torres, de olho em suas possibilidades mas esquecendo suas vulnerabilidades), sequer consideraria uma ideia dessas e, mesmo que considerasse, não teria $$$ para levar adiante (se nem o Guarani conseguem :roll: ), coisas assim são para Países sérios...




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Re: tanques e blindados

#3827 Mensagem por FCarvalho » Qua Ago 01, 2018 8:12 pm

Eu tenho cá comigo muitas curiosidades a despeito do porquê de os suecos não terem evoluído o seu CC, e simplesmente substituído por Léo II.

O conceito desse carro, com e sem torre, deveria ser objeto sério de um estudo pelo EB e CIBld.

No mínimo daria uma excelente tese.

Abs




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Re: tanques e blindados

#3828 Mensagem por gabriel219 » Qua Ago 01, 2018 11:44 pm

RobsonBCruz escreveu: Qua Ago 01, 2018 8:36 am
gabriel219 escreveu: Ter Jul 31, 2018 10:53 am
Não considero algo impossível, dado um orçamento de R$ 59 bi para o MD e outro R$ 11 bi para Defesa, mas não tenho ideia se ambos são separados ou esses 11 bi fazem parte dos 59 Bi.

Digamos que seja no meu modelo, ou seja:
6x RCC's = 363 CC's (324 em RCC's, 25 em Escolas e 14 no CFN) + 90 VBCI's (proteção dos flancos e reconhecimento); e
6x Blt Inf Blind = 360 VBCI's (proteção direta dos CC's, lado á lado) e 30 VBCI's (flancos e exploração).


Trocando em miúdos, ao todo são 363 VBC's e 480 VBCI's, gastando USD 3 mi no primeiro e USD 2 no segundo, são USD 2.05 Bi ou USD 228 milhões por ano, se contar 2019 até 2028.

Isso eu falo de 216 Leo REVO, 108 M1A1SA-BR, 360 Marder e 120 Bradley (se caso tiver mais Bradley disponíveis, padroniza com Bradley, sendo 360 sem a torre atual, com UT-30MK2 e os 120 de Expl, somentr trocar o canhão pra um 30 mm e trocar TOW por Spike.

É plausível.
Eu já penso em reorganizar no sentido oposto, transformando os atuais RCC e BIB em RCB.

Como dito, o emprego das forças blindadas ocorre sempre por meio de FT. Então o melhor é que no nível SU já se tenha uma organização combinada CC e InfBld. Assim, no modelo que defendo, cada Esq C Bld seria composto por 2 pel CC e 2 Pel InfBld.

Poderíamos ter 9 RCB (e não necessariamente 12, que seria a soma dos atuais 4RCB+4RCC+4BIB), compondo 3 brigadas blindadas (que deixaria de ser denominadas de Cav ou Inf): a atual 5ªBdaCavBld, de Ponta Grossa - PR, a atual 6ªBdaInfBld, de Santa Maria - RS, e uma em Campo Grande - MS, aproveitando o 20ºRCB.

Para completar, a quarta unidade de manobra dessas brigadas seria um RCM.
Não tenho certeza se seria viável, nunca vi um estudo do tipo, mas seria interessante.

Mas deixar 3 Brigadas Blindadas há um raio de 2 mil km é exagero demais, prefiro que uma delas mude pra RR, onde seria muito mais necessário.

CO, apesar do terreno em si ser excelente, o combate se daria primeiro nas cidades fronteiriças ou lá por RO, pois o resto é mata densa e Pantanal, cortando toda Fronteira do Mato Grosso.

A 5a Bda Blind cobriria muito bem ali, o problema é algo em RR, pois já sabemos que um único CC demora 17 dias, saindo de Dourados até Boa Vista.




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Re: tanques e blindados

#3829 Mensagem por gabriel219 » Qua Ago 01, 2018 11:52 pm

Túlio escreveu: Qua Ago 01, 2018 5:02 pm
Não, cupincha véio, a razão para ter ou não ter uma é que se torna importante. Notar - e é dito no vídeo - que os Suecos desenvolveram um MBT para o seu TO!

Que aliás, e descontando a falta das geleiras e neve, é quase igual ao nosso (terreno rugoso - mesmo aqui no S, muitas lâminas d'água & quetales)...


EDIT - Claro, falei por falar, por óbvio que a Arma Blindada do EB, criada pelos Franceses e modelada pelos ianques (ambos fascinados por torres, de olho em suas possibilidades mas esquecendo suas vulnerabilidades), sequer consideraria uma ideia dessas e, mesmo que considerasse, não teria $$$ para levar adiante (se nem o Guarani conseguem :roll: ), coisas assim são para Países sérios...
Túlio, a questão de ser alto ou baixo é pouco efetiva, até pelos sistemas de computador de tiro.

Pra se ter ideia, o AMAP ADS fornece informações ao computador de tiro se interceptar um ADS, baseado na munição (sim, o AMAP ADS consegue distinguir até o tipo de munição pelo diâmetro), velocidade e azimute, fazendo com que a torre gire pro local aproximado e realizar um contra-ataque, isso em 10 segundos.

Esses blindados Suecos foram desenvolvidos para combates ao Nordeste do país, região de floresta densa, onde difícilmente seria flanqueado, a maioria, inclusive, eram táticas de emboscadas em estradas rodeada por florestas.

Logo, não há nenhuma serventia pra nós, nossos cenários de combate blindado são Sul, CO, RR e até NE, embora este mais difícil.

Ai você encontra Pampas, Cerrado, Caatinga... todos cenários de campo aberto e a falta de uma torre seria uma desvantagem gigantesca! Não há como fazer emboscadas nesse tipo de terreno, é puro campo aberto, com algumas colinas e nada mais!

Se for cenário urbano, piora, pois ai torre é imprecindível, não é toda hora que dará pra fazer pivô e realizar um tiro.

O solo, em si, é irrelevante. Para um blindado sem torre, como este, precisa se valer do ambiente, como densa floresta, muitas colinas e etc, para realizar emboscadas e não ser flanqueado, não há nada parecido aqui.

O nosso CC nacional, após o próximo usado, precisará de torre, na minha opinião.




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Re: tanques e blindados

#3830 Mensagem por gabriel219 » Qui Ago 02, 2018 12:16 am

Vou dar minha opinião sobre uma futura Família SL, lá pra 2045:

Primeiro seria uma plataforma única, utilizando suspensão e o mesmo motor, porém versões mais leves com menos cilindros, variando entre 1650 HP-900HP.

Nessa plataforma, seriam 2 tipos: 7 polias, variando entre 45-55 toneladas, para VBC CC, VBCI pesado e VBAAp 155 mm, outra variando entre 25-40 tons, com VBCI, VBE...

Falando sobre o VBC:

:arrow: SISTEMAS DE ARMAS:possuiria torre remota, com canhão ETC 130 mm (fase de protótipo com canhão convencional), contando com uma torre giroscópio com metralhadora 20x102 mm, para uso do comandante do carro, incluindo capacidade Hunter-Killer;
Imagem
:arrow: PROTEÇÃO: contaria com 3 camadas principais, sendo a blindagem padrão, modular e ativa.

A padrão seria de proteção da tripulação, caso as 2 demais falhe. Basicamente feita em CNT-MMC, NanoSteel e Al-Ti Alloy, além de um novo combostos de superligas de Ti.

Já a modular seria uma junção de NERA (utilizando placas de DU-Ti, com camadas de Nanocerâmica) com EletricRA/DERA, este último substituindo o ERA, sendo fácilmente retirada se for danificada.
Imagem
Já a ativa, penso em un conceito interessante na mistura de 2 tipos de ADS, ADS móvel, sendo 2 em cada lado e um acima, apra interceptar alvos top-attack, este exclusivamente visando interceptar alvos com até 1.000 m/s. Por fim, o ADS principal, visando mísseis hipersônicos e munições KE, cobrindo a frente 280o da viatura, a partir da frente, utilizando Plasma para interceptar, com módulos fixos. Seria hoje como AMAP-ADS Heavy + Trophy.

Os demais quesitos, prolongaria o post, resumidamente seria 3 tripulantes, igual ao Armata, receber dados de drones, helicópteros e etc...




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Re: tanques e blindados

#3831 Mensagem por gabriel219 » Sex Ago 03, 2018 1:49 am

RobsonBCruz, apesar de não concordar com seu modelo de Brigada Blindada (3 RCB's e 1 RCM), acharia interessante um debate não só envolvendo isso, mas uma Bda Cav Mec organizada em 3 RCM's e 1 Btl Inf Mec, se me permite! Primeiro sobre as Brigadas Blindadas:

Há pouco mais de um mês atrás, eu propús um modelo, devido a uma pergunta do Túlio véio e depois de alguns estudos, modifiquei um pouco o modelo que propús na época. No modelo atual que eu proponho, um Brigada Blindada iria dispor de 108 VBC CC's, 40 VBCI para Rec (fazendo papel parecido com o M3 Bradley), 108 VBCI's para Cia Fz Blind (15 nos Plt Fz Blind e 3 no Plt Ap Fg, complementados por 2 M113 PM 81 mm), 40 VBTP's anfíbios (na última Cia Fz Bld).

Organização seria a atual, sendo 2x RCC's + 2 Btl Inf Blind, com modificações nas SU's, essas são:

:arrow: Plt Expl Blind em cada OM, seja RCC ou Blt Inf Blind, formado por 10 M2-BR + 16 4x4 LMV, sendo 4/6 Fz Blind para apoio em cada M2.

Os M2A1 viriam com a mesma torre, porém com troca do canhão para 30 mm, APU e modernização/troca do controle de tiro e do Periscópio do comandante, com câmera termal de 3a geração. Além da blindagem passiva + ERA da Rafael e troca do TOW pelo Spike LR2.

:arrow: Adoção do Pzg BR em 3 Cias Fz Blind dos BIB's, formado por 9 Homens em 3 esquadras, tudo em 5.56 mm:

1 Sgt Cmd (IA2 Fz Ass + 1x);
1 Cb Aux Cmd (IA2 Fz Ass + 1x);
1 Sd Atr (IA2 DMR 18,5" + 8x);
2 Cb Cmdt Esq (IA2 Fz + Pzf-3T/GS 777);
2 Sd-Mtr (FN Minimi 18,3" + 4x);
2 Sd-Grd (IA2 Fz Ass + GL 40 mm);
3 Cb Cmdt Esq (IA2 Fz + Pzf-3T/GS 777);
3 Sd-Mtr (FN Minimi 18,3" + 4x); e
3 Sd-Grd (IA2 Fz Ass + GL 40 mm).

Os números 1, 2 e 3 são referentes as esquadras, ou seja, esquadra 1 e assim por diante...

Os Grupos de Apoio de Fogo do Plt Fz Blind teriam organização semelhante, porém com uso de FN MAG no lugar da FN Minimi, Mrt 60 mm como o ANTOS no lugar do GL 40 mm e IA2 DMR 7.62 mm (20" ou 18,5") com os 2 Fuzileiros da "Esquadra de comando do GAP" (Sd-Atr e Cb Aux Cmdt).

Iriam ambos, GC e GAP, em VBCI's Marder CCV-BR, equipado com UT-30MK2 e míssil Spike LR2, com 3 tripulantes.

:arrow: Plt de Ap, hoje organizados em 3 Sec AC, 1 Sec Mtr médio e 1 Sec míssil AC (?), seriam reorganizados em 3 Sec AC e 2 Sec Mrt 81 mm.

As 3 Sec AC iriam de Marder CCV-BR + TORC 30 (Spike LR2, privilegiando o míssil MP, que possui uma ogiva carga Oca e outra Termobárica, com capa de fragmentação), deixando a Sec com 7 Soldados, sendo Sgt Cmt e 3 "Duplas" com armas Anticarro (3 ao todo). Assim sendo, 2 Sec AC iria dispor de 3 Carl Gustav M4 e a outra com 3 Spike LR2 desmontados, dispondo de munições MP e AT.

Já as 2 Sec Mrt, seriam M113 transformados em Porta-Morteiro de 81 mm.

Mesmo se transformassemos as OM's em, somente, 9 RCB's, daria para dispor quase mesmo número, sendo cada RCB dispondo de: 36 VBC CC's (Leo REVO ou M1A1-BR), 30 VBCI's REC (M2A1-BR), 54 VBCI's (Marder CCV-BR)e 20 VBTP's Anfíbios (M113A4). O que temo é ficar uma unidade grande demais, ainda faltaria contar VBMP 4x4 (16 em cada um) e as viaturas da Cia de Ap e etc.

No total, seja na organização tradicional (2 RCC's e
BIB's) ou a sua (3 RCB's), haveria 324 VBC CC's, 90/120 VBCI's Rec, 324 VBCI's e 120 VBTP's distribuídos em 3 Brigadas Blindadas.

Isso, claro, falando apenas de Viaturas SL e de combate, as demais funções seriam dos M113, principalmente n Cia Ap, como Seç AC (Spike NLOS), Sec Mrt Pes (120 mm) e etc...

OBS: E não consegui mencionar - Túlio vai ficar pistola -, aparece que não posso usar determinados BBCode.




Editado pela última vez por gabriel219 em Sex Ago 03, 2018 9:48 am, em um total de 1 vez.
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Re: tanques e blindados

#3832 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Ago 03, 2018 6:40 am

Russian Armata modern tanks production delayed due to high cost


he Russian armed forces pushed back plans of mass production of the Armata next-generation main battle tanks due to a high cost of new combat vehicles, according to the Russian Deputy Prime Minister Yury Borisov.

On 29 July, the Deputy Prime Minister Yury Borisov said that the Russian armed forces do not aspire to purchase the tanks of “Armata” in large quantities because of their high cost, preferring to increase the combat potential of existing military vehicles due to its modernization.

“Well, why flood the all Armed Forces with the Armata tanks, we have the T-72s in great demand in the market, they take it all, compared to the Abrams, Leclercs and Leopards, for their price, efficiency and quality, It’s the same situation with “Boomerangs,” – Yury Borisov told.

“We don’t really need to for this (mass purchases of new tanks – ed.), these models are quite expensive in relation to existing ones,” – noted the Deputy Prime Minister.

To date, Russian defence funds were diverted into the modernisation of older armoured vehicles and Russia’s army decided to upgrade its fleet of Soviet-designed T-72, T-80 and T-90 main battle tanks. Russia returned and creates new tank’s brigades equipped with updated upgraded T-72B3, T-80BVM and T-90M main battle tanks.

Russia’s Armata next-generation main battle tank is a departure from the previous Soviet practice of developing relatively simple, inexpensive but specialized platforms.

Featuring a number of innovative characteristics, the T-14 Armata represents a new generation of Russian main battle tanks. The most significant novelty is an unmanned turret, with the crew of three seated in an armored capsule in the front of the hull.


:arrow: https://defence-blog.com/army/russian-a ... -cost.html




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
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Re: tanques e blindados

#3833 Mensagem por Marechal-do-ar » Sex Ago 03, 2018 7:04 am

gabriel219 escreveu: Sex Ago 03, 2018 1:49 am :arrow: Adoção do Pzg BR em 3 Cias Fz Blind dos BIB's, formado por 9 Homens em 3 esquadras, tudo em 5.56 mm:

1 Sgt Cmd (IA2 Fz Ass + 1x);
1 Cb Aux Cmd (IA2 Fz Ass + 1x);
1 Sd Atr (IA2 DMR 18,5" + 8x);
2 Cb Cmdt Esq (IA2 Fz + Pzf-3T/GS 777);
2 Sd-Mtr (FN Minimi 18,3" + 4x);
2 Sd-Grd (IA2 Fz Ass + GL 40 mm);
3 Cb Cmdt Esq (IA2 Fz + Pzf-3T/GS 777);
3 Sd-Mtr (FN Minimi 18,3" + 4x); e
3 Sd-Grd (IA2 Fz Ass + GL 40 mm).
Se não me engano o exército australiano usava seções assim.




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Re: tanques e blindados

#3834 Mensagem por gabriel219 » Sex Ago 03, 2018 9:43 am

Marechal-do-ar escreveu: Sex Ago 03, 2018 7:04 am
gabriel219 escreveu: Sex Ago 03, 2018 1:49 am :arrow: Adoção do Pzg BR em 3 Cias Fz Blind dos BIB's, formado por 9 Homens em 3 esquadras, tudo em 5.56 mm:

1 Sgt Cmd (IA2 Fz Ass + 1x);
1 Cb Aux Cmd (IA2 Fz Ass + 1x);
1 Sd Atr (IA2 DMR 18,5" + 8x);
2 Cb Cmdt Esq (IA2 Fz + Pzf-3T/GS 777);
2 Sd-Mtr (FN Minimi 18,3" + 4x);
2 Sd-Grd (IA2 Fz Ass + GL 40 mm);
3 Cb Cmdt Esq (IA2 Fz + Pzf-3T/GS 777);
3 Sd-Mtr (FN Minimi 18,3" + 4x); e
3 Sd-Grd (IA2 Fz Ass + GL 40 mm).
Se não me engano o exército australiano usava seções assim.
Não tenho esse dado, mas modifiquei a antiga forma (GC de 2 esquadras para 3) inspirado no "arranjo" do GC do USMC, unindo isso ao Pzg Suíço e algumas coisas.

Esse Pzg Br atuaria mais em conjunto com o VBCI e não tão separadamente, quanto o Pzg Alemão.

Faltou eu adicionar o Atirador e Motorista da viatura. O Cb Auxiliar também poderia ser um Sgt, comandando somente o GC quando desmontado.

Eu estou começando a notar mais benefícios da Infantaria atuando junto com o VBCI, como uma única unidade, para proteção dos CC's do que ambos serem independentes, apesar de fazerem parte do mesmo sistema.

Mas a ideia de dividir em 3 Esquadras pode ser também difundida nos demais, principalmente Inf Mec.

A ver...




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Re: tanques e blindados

#3835 Mensagem por Lucas Lasota » Sex Ago 03, 2018 9:58 am

Túlio escreveu: Qua Ago 01, 2018 4:25 pm Sei lá, e uma atualização deste conceito?

Imagem

Notemos, aguentava porrada como nenhum outro de sua época e pesava menos que um Leo1, além de ser um alvo bem menor:




Mas o que me fascina mesmo é a sua capacidade de ficar emboscado atrás de um morro baixo (ou mesmo usar sua pá anterior e fazer sua própria proteção) e pegar de emboscada a quem vier; caso seja engajado, a blindagem é extremamente inclinada, braba de penetrar. Notar ainda como é fácil botar uma peça longa, como o Rh120/55 sem ser penalizado em movimentação dentro de florestas & quetales, pois o que vai encarar as árvores é o chassis, com todo o seu peso e potência motriz, não apenas a torre.

Dado a propulsão ser dianteira, o chassis seria perfeito para gerar uma família inteira, com baixo peso e grande resistência, além da furtividade...

É meu modelo favorito dos tanques da guerra fria. É a materialização pura do conceito "forma segue a função": foi um carro de combate desenvolvido segundo uma estratégia defensiva de contenção.

Extremamente avançado para a época, foi inovador em inúmeros quesitos. Alguns dos elementos que eu mais gosto:
. Tanques de combustíveis laterais servindo de complemento à blindagem externa (bem útil) para o compartimento das munições.
. Na versão modernizada, saias laterais feitas com os galões de combustível, que se mostraram bem úteis em parar munições HEAT.
. Em que pese a capacidade real de ser utilizada em combate, possuía um sistema de cortinas de flutuação para operações em rios e lagos.
. Tripulação reduzida a três, sendo que o motorista era também o atirador.
. Elevada capacidade de rodar tanto para frente como à ré em alta velocidade.

Entre muitas outras.

Um verdadeiro clássico




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Re: tanques e blindados

#3836 Mensagem por Lucas Lasota » Sex Ago 03, 2018 10:04 am

Aliás, há vários anos venho de tempos em tempos assistindo esse documentário que o Túlio listou sobre o S-Tank. Eram verdadeiros testes "raiz", envolvendo todos os elementos do combate, desde minas, munições cinéticas e químicas, ataque aéreo com canhões de 20mm e 30mm, explosões de artilharia e até mesmo simulações de sopro de explosões nucleares. Excelente!




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Re: tanques e blindados

#3837 Mensagem por gabriel219 » Sex Ago 03, 2018 10:50 am

Creio que as qualidades do S-tank seja inegável pra todos aqui, mas a utilidade do conceito, sem torre, em nosso TO...




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Re: tanques e blindados

#3838 Mensagem por Túlio » Sex Ago 03, 2018 4:27 pm

Lucas Lasota escreveu: Sex Ago 03, 2018 9:58 am
Túlio escreveu: Qua Ago 01, 2018 4:25 pm Sei lá, e uma atualização deste conceito?

(...)
É meu modelo favorito dos tanques da guerra fria. É a materialização pura do conceito "forma segue a função": foi um carro de combate desenvolvido segundo uma estratégia defensiva de contenção.

Extremamente avançado para a época, foi inovador em inúmeros quesitos. Alguns dos elementos que eu mais gosto:
. Tanques de combustíveis laterais servindo de complemento à blindagem externa (bem útil) para o compartimento das munições.
. Na versão modernizada, saias laterais feitas com os galões de combustível, que se mostraram bem úteis em parar munições HEAT.
. Em que pese a capacidade real de ser utilizada em combate, possuía um sistema de cortinas de flutuação para operações em rios e lagos.
. Tripulação reduzida a três, sendo que o motorista era também o atirador.
. Elevada capacidade de rodar tanto para frente como à ré em alta velocidade.

Entre muitas outras.

Um verdadeiro clássico
Faltaram as principais, cupincha véio:

:arrow: Motorista e Comandante, ambos com capacidade para disparar a Pç 105 e dirigir a VTR (que podia ser operada integralmente por um só homem em emergências, coisa que nenhum outro MBT pôde ou pode fazer);

:arrow: O terceiro elemento da tripulação, oficialmente chamado de Operador de Rádio, era na verdade principalmente um "motorista de ré" que, dada sua posição, quando lhe era passado o controle, dirigia na prática "para a frente", o que proporcionou uma alteração na transmissão que tornou o S-Tank - até onde eu saiba, válida mesmo para os dias atuais - recordista de velocidade para trás :mrgreen: . Isso era importante por causa do conceito do blindado, que devia se emboscar até o IN entrar na "zona da morte", quando então abateria o que pudesse e cairia fora de ré o mais rápido possível, expondo - pelo mínimo de tempo - justamente a parte mais resistente de sua blindagem (ou seja, a frontal! Melhor dos dois mundos... :wink: ). Em tese, cada km que o IN ganhasse seria um cemitério de carcaças fumegantes, das quais pouquíssimas seriam de S-Tanks, o grosso seriam carros soviéticos, o que acabaria logo com o ímpeto do ataque. No que parassem, atônitos com o massacre, a Art assumiria, dando tempo para que os S-Tanks pudessem assumir com calma novas posições ou até tentar retomar as que, sendo batidas pela Art, teriam sido desocupadas pelos soviéticos em retirada, o que, novamente em tese, criaria uma taxa de atrito inaceitável, fosse para quem fosse.

Notar ainda que os soviéticos, para chegarem a atacar a Suécia, já teriam que estar em guerra com a OTAN inteira, ou seja, não poderiam concentrar mais do que uma parcela de suas forças de terra e ar naquele TO; já os Suecos sim, podiam concentrar TODOS os seus caças Draken e aviões de ataque Lansen exclusivamente ali. Isso (notar, o que elenquei são FATOS, não argumentos, estes se encontram no que vou escrever após estes parênteses) poderia quase que certamente proporcionar, já num momento inicial (ou seja, após segurar o primeiro tranco), o estabelecimento de superioridade aérea pela Flygvapnet; com isso, os soviéticos no terreno teriam que optar entre voltar pra casa o mais depressa que pudessem ou serem massacrados na Suécia.


PS.: sobre a Suécia ter optado pelo Leo2 como substituto do S-Tank e dos Centurion, que continuavam em uso nos anos 90 (!!!), o País se encontrava em uma posição bem mais segura do que na época em que decidiram pelo Gripen A/B; no caso deste, o go ahead foi dado quando ainda estavam na Guerra Fria (primeiro voo em 1988, altura em que todo mundo já sabia que a URSS estava BEM encrencada mas não o que fariam com isso, tipo entregavam os pontos como de fato fizeram ou partiam para o tudo ou nada do véio Adolf); já a decisão de substituir o S-Tank pelo carro Alemão só foi tomada nos anos 90, quando a URSS já era morta e a Rússia estava num miserê de dar pena. Ressaltemos que isso passou primeiro por um estudo que incluía desenvolver um "S-Tank dos anos 90", com blindagem composite, Pç 120 e tudo. Do mesmo modo que o original, seu substituto seria caro pra burro, em relação à concorrência e considerando que a Suécia tinha quase nenhuma experiência ou mesmo conhecimento no tema exportação de caças e MBTs! E ainda examinaram diversos MBTs (inclusive um Russo, se não engano T-80 ou T-90, não lembro, li faz décadas e em papel, osea, sin fuentes) até ficarem com o Leopard que, se não me engano muito, preenchia apenas a maior parte, mas não todas as exigências dos Suecos. Para isso precisaria mesmo ser algum tipo de S-Tank NG...




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Re: tanques e blindados

#3839 Mensagem por Lucas Lasota » Sáb Ago 04, 2018 4:51 am

Túlio escreveu: Sex Ago 03, 2018 4:27 pm
Lucas Lasota escreveu: Sex Ago 03, 2018 9:58 am

É meu modelo favorito dos tanques da guerra fria. É a materialização pura do conceito "forma segue a função": foi um carro de combate desenvolvido segundo uma estratégia defensiva de contenção.

Extremamente avançado para a época, foi inovador em inúmeros quesitos. Alguns dos elementos que eu mais gosto:
. Tanques de combustíveis laterais servindo de complemento à blindagem externa (bem útil) para o compartimento das munições.
. Na versão modernizada, saias laterais feitas com os galões de combustível, que se mostraram bem úteis em parar munições HEAT.
. Em que pese a capacidade real de ser utilizada em combate, possuía um sistema de cortinas de flutuação para operações em rios e lagos.
. Tripulação reduzida a três, sendo que o motorista era também o atirador.
. Elevada capacidade de rodar tanto para frente como à ré em alta velocidade.

Entre muitas outras.

Um verdadeiro clássico
Faltaram as principais, cupincha véio:

:arrow: Motorista e Comandante, ambos com capacidade para disparar a Pç 105 e dirigir a VTR (que podia ser operada integralmente por um só homem em emergências, coisa que nenhum outro MBT pôde ou pode fazer);

:arrow: O terceiro elemento da tripulação, oficialmente chamado de Operador de Rádio, era na verdade principalmente um "motorista de ré" que, dada sua posição, quando lhe era passado o controle, dirigia na prática "para a frente", o que proporcionou uma alteração na transmissão que tornou o S-Tank - até onde eu saiba, válida mesmo para os dias atuais - recordista de velocidade para trás :mrgreen: . Isso era importante por causa do conceito do blindado, que devia se emboscar até o IN entrar na "zona da morte", quando então abateria o que pudesse e cairia fora de ré o mais rápido possível, expondo - pelo mínimo de tempo - justamente a parte mais resistente de sua blindagem (ou seja, a frontal! Melhor dos dois mundos... :wink: ). Em tese, cada km que o IN ganhasse seria um cemitério de carcaças fumegantes, das quais pouquíssimas seriam de S-Tanks, o grosso seriam carros soviéticos, o que acabaria logo com o ímpeto do ataque. No que parassem, atônitos com o massacre, a Art assumiria, dando tempo para que os S-Tanks pudessem assumir com calma novas posições ou até tentar retomar as que, sendo batidas pela Art, teriam sido desocupadas pelos soviéticos em retirada, o que, novamente em tese, criaria uma taxa de atrito inaceitável, fosse para quem fosse.

Notar ainda que os soviéticos, para chegarem a atacar a Suécia, já teriam que estar em guerra com a OTAN inteira, ou seja, não poderiam concentrar mais do que uma parcela de suas forças de terra e ar naquele TO; já os Suecos sim, podiam concentrar TODOS os seus caças Draken e aviões de ataque Lansen exclusivamente ali. Isso (notar, o que elenquei são FATOS, não argumentos, estes se encontram no que vou escrever após estes parênteses) poderia quase que certamente proporcionar, já num momento inicial (ou seja, após segurar o primeiro tranco), o estabelecimento de superioridade aérea pela Flygvapnet; com isso, os soviéticos no terreno teriam que optar entre voltar pra casa o mais depressa que pudessem ou serem massacrados na Suécia.


PS.: sobre a Suécia ter optado pelo Leo2 como substituto do S-Tank e dos Centurion, que continuavam em uso nos anos 90 (!!!), o País se encontrava em uma posição bem mais segura do que na época em que decidiram pelo Gripen A/B; no caso deste, o go ahead foi dado quando ainda estavam na Guerra Fria (primeiro voo em 1988, altura em que todo mundo já sabia que a URSS estava BEM encrencada mas não o que fariam com isso, tipo entregavam os pontos como de fato fizeram ou partiam para o tudo ou nada do véio Adolf); já a decisão de substituir o S-Tank pelo carro Alemão só foi tomada nos anos 90, quando a URSS já era morta e a Rússia estava num miserê de dar pena. Ressaltemos que isso passou primeiro por um estudo que incluía desenvolver um "S-Tank dos anos 90", com blindagem composite, Pç 120 e tudo. Do mesmo modo que o original, seu substituto seria caro pra burro, em relação à concorrência e considerando que a Suécia tinha quase nenhuma experiência ou mesmo conhecimento no tema exportação de caças e MBTs! E ainda examinaram diversos MBTs (inclusive um Russo, se não engano T-80 ou T-90, não lembro, li faz décadas e em papel, osea, sin fuentes) até ficarem com o Leopard que, se não me engano muito, preenchia apenas a maior parte, mas não todas as exigências dos Suecos. Para isso precisaria mesmo ser algum tipo de S-Tank NG...
Teria dado um baita projeto futurista.
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http://www.tanks-encyclopedia.com/coldw ... 00-t140-40




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Re: tanques e blindados

#3840 Mensagem por Lucas Lasota » Sáb Ago 04, 2018 4:51 am

Teria dado um baita projeto futurista.
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