tanques e blindados
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Re: tanques e blindados
Agora fica o dilema:
Se é para comprar mais CC ou investir mais no Guarani? Eu acho que deveriam investir mais no Guarani.
Se é para comprar mais CC ou comprar Helicópteros de ataque e mais Black Hawk? Eu acho que deveriam comprar helicópteros de ataque e mais Black Hawk.
Se é para comprar mais CC ou investir em defesa anti aérea? Eu acho de deveriam investir em defesa anti aérea.
E por ai vai.
Se é para comprar mais CC ou investir mais no Guarani? Eu acho que deveriam investir mais no Guarani.
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- gabriel219
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Re: tanques e blindados
A realidade, Túlio, é que temos um orçamento de R$ 59 Bilhões para Defesa e 70% disso é usado em aposentadorias e pensões, o resto é pra gasto com pessoal e assim vai.Túlio escreveu: ↑Ter Jul 31, 2018 11:18 amgabriel219 escreveu: ↑Ter Jul 31, 2018 10:53 am
Não considero algo impossível, dado um orçamento de R$ 59 bi para o MD e outro R$ 11 bi para Defesa, mas não tenho ideia se ambos são separados ou esses 11 bi fazem parte dos 59 Bi.
Digamos que seja no meu modelo, ou seja:
6x RCC's = 363 CC's (324 em RCC's, 25 em Escolas e 14 no CFN) + 90 VBCI's (proteção dos flancos e reconhecimento); e
6x Blt Inf Blind = 360 VBCI's (proteção direta dos CC's, lado á lado) e 30 VBCI's (flancos e exploração).
Trocando em miúdos, ao todo são 363 VBC's e 480 VBCI's, gastando USD 3 mi no primeiro e USD 2 no segundo, são USD 2.05 Bi ou USD 228 milhões por ano, se contar 2019 até 2028.
Isso eu falo de 216 Leo REVO, 108 M1A1SA-BR, 360 Marder e 120 Bradley (se caso tiver mais Bradley disponíveis, padroniza com Bradley, sendo 360 sem a torre atual, com UT-30MK2 e os 120 de Expl, somentr trocar o canhão pra um 30 mm e trocar TOW por Spike.
É plausível.Cupincha véio, quase tudo é plausível. Queres coisa mais plausível do que, se o EB determinou uma meta de 2.044 Guaranis em diversas versões, presumirmos que tudo andaria no cronograma?
Infelizmente a meta deu de cara com a Realidade, essa irrelevância que vive atrapalhando os entusiastas em Defesa, e o resultado foi o EB ter que mudar seu planejamento, passando a adotar o famoso Modelo A.N.T.A.: "nós vamos deixar/uma meta/aberta (...) quando a gente atingir a meta/nós/dobramos a meta"...
Essa é a realidade e passa LONGE da desculpa ser "falta de dinheiro".
- gabriel219
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Re: tanques e blindados
Ue, orçamentos anuais servem pra isso. Em um ano pode focar na compra de Guaranis, em outro usa mais as verbas para comprar CC's aos poucos, BH e etc.
As FFAA Brasileiras precisam de uma profunda reforma, inclusive no Alto-Comando, pois se tivessem optado por 2A4 ou M60, nem estaríamos preocupados.
As FFAA Brasileiras precisam de uma profunda reforma, inclusive no Alto-Comando, pois se tivessem optado por 2A4 ou M60, nem estaríamos preocupados.
- FCarvalho
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Re: tanques e blindados
Na frente de outros investimentos que são tão ou mais importantes que um CC, é capaz do EB escolher sempre outras prioridades.
O problema da substituição do Leo 1A5 terá que ser resolvido no longo prazo, até porque vai custar muito mais caro do que qualquer outro projeto atual.
Pará não falar nos M-113, que com multiplicarão essas despesas por 3 ou 4 vezes em quantidade e custos.
Não me admira o EB está correndo atrás de mais de duzentos M-113 usados e ainda com espaço para mais.
Realmente a cavalaria chegou ao limite das possibilidades de evolução da solução de consenso que foi o Leo IA5 à época de sua aquisição.
Mais aquisições de consenso a vista?
Sei não.
Abs
O problema da substituição do Leo 1A5 terá que ser resolvido no longo prazo, até porque vai custar muito mais caro do que qualquer outro projeto atual.
Pará não falar nos M-113, que com multiplicarão essas despesas por 3 ou 4 vezes em quantidade e custos.
Não me admira o EB está correndo atrás de mais de duzentos M-113 usados e ainda com espaço para mais.
Realmente a cavalaria chegou ao limite das possibilidades de evolução da solução de consenso que foi o Leo IA5 à época de sua aquisição.
Mais aquisições de consenso a vista?
Sei não.
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Re: tanques e blindados
Olá aos amigos do foro,
O problema quando falamos de um ou outro projeto ( Guarani, Prosub, etc.) falamos ,geralmente, em comparação com o orçamento anual total.
Do total do orçamento para 2018, tirando as despesas obrigatórias ( Soldos, Pensões etc) o que sobra pras despesas discricionárias são em torno de R$ 13,4 Bilhões ( uns Usd. 3.526 Bi ). É deste valor ( que pode , infelizmente, também ser contingenciado), e, em geral o é!! que sai valores para aquisições, projetos , treinamento, operações , etc.
Se divide isto igual para as três Forças ( não sei o percentual de cada uma ) dá uns Usd. 1,2 Bi pra cada uma. ( há ainda um incremento, também sujeito a cortes relativos aos programas do PAC que estão dentro do Orçamento da Defesa.)
Parece muito, mas não é.O problema( ou um deles ) é que são muitos programas de vulto tocados simultaneamente, e, por conseguinte, recebem recursos SEMPRE inferiores aos cronogramas de implantação.
Veja o caso do Exercito: Sisfron, Guarani, Astros ,Cyberdefesa, Proteção a locais estratégicos, Aviação do Exercito, OCOP ( com 16 sub-programas ), etc, etc.
O que temos então é que a maioria dos programas vai sendo alargados para 2035, 2040 e tem um percentual baixíssimo de execução ( Salvo as prioridades das prioridades, como o Guarani e mesmo assim todos sabem como anda o programa.
Abraços.
O problema quando falamos de um ou outro projeto ( Guarani, Prosub, etc.) falamos ,geralmente, em comparação com o orçamento anual total.
Do total do orçamento para 2018, tirando as despesas obrigatórias ( Soldos, Pensões etc) o que sobra pras despesas discricionárias são em torno de R$ 13,4 Bilhões ( uns Usd. 3.526 Bi ). É deste valor ( que pode , infelizmente, também ser contingenciado), e, em geral o é!! que sai valores para aquisições, projetos , treinamento, operações , etc.
Se divide isto igual para as três Forças ( não sei o percentual de cada uma ) dá uns Usd. 1,2 Bi pra cada uma. ( há ainda um incremento, também sujeito a cortes relativos aos programas do PAC que estão dentro do Orçamento da Defesa.)
Parece muito, mas não é.O problema( ou um deles ) é que são muitos programas de vulto tocados simultaneamente, e, por conseguinte, recebem recursos SEMPRE inferiores aos cronogramas de implantação.
Veja o caso do Exercito: Sisfron, Guarani, Astros ,Cyberdefesa, Proteção a locais estratégicos, Aviação do Exercito, OCOP ( com 16 sub-programas ), etc, etc.
O que temos então é que a maioria dos programas vai sendo alargados para 2035, 2040 e tem um percentual baixíssimo de execução ( Salvo as prioridades das prioridades, como o Guarani e mesmo assim todos sabem como anda o programa.
Abraços.
- FCarvalho
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Re: tanques e blindados
Muito índio pra pouca taba. Sempre foi assim.
Parte disso é resultado da intransigência dos próprios militares e a outra é de todos nós que não colocamos um governo que preste para fazer SS mudanças necessárias.
Depois ficamos de lamuria pelo que podia ser e não foi porque acabou não sendo quando poderia ter sido...
Difícil.
Abs
Parte disso é resultado da intransigência dos próprios militares e a outra é de todos nós que não colocamos um governo que preste para fazer SS mudanças necessárias.
Depois ficamos de lamuria pelo que podia ser e não foi porque acabou não sendo quando poderia ter sido...
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Re: tanques e blindados
É isso que estou dizendo a anos. Não tem dinheiro pra todos. Assim a questão de novos CC está no fim da fila. Não está nem entre os projetos prioritários do exército. Eles vão começar a pensar nisso provavelmente no meio da década de 20 e olhe lá.
Eu ainda acho que o sonho de consumo do exército brasileiro é uma família de blindados SL lá pro final da década de 20 começo da de 30.
Eu ainda acho que o sonho de consumo do exército brasileiro é uma família de blindados SL lá pro final da década de 20 começo da de 30.
- FCarvalho
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Re: tanques e blindados
Tempo eles vão ter de sobra para pensar nisso. Já $$ a gente conversa quando chegar lá.
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Re: tanques e blindados
Eu já penso em reorganizar no sentido oposto, transformando os atuais RCC e BIB em RCB.gabriel219 escreveu: ↑Ter Jul 31, 2018 10:53 amNão considero algo impossível, dado um orçamento de R$ 59 bi para o MD e outro R$ 11 bi para Defesa, mas não tenho ideia se ambos são separados ou esses 11 bi fazem parte dos 59 Bi.Túlio escreveu: ↑Ter Jul 31, 2018 10:47 amPUTZ, fui rever as minhas contas e caí duro: TÁ TUDO ERRADO, admito agora oficialmente que sou mesmo um desastre em matemática!
Mas em lógica mantenho minha (boa) opinião a meu próprio respeito: se com o Guarani já tá feio, imagines com MBT então. No papel tudo é fácil, pura verdade, sodas é quando se tem que botar na vida real...
Quanto a transformar RCB em RCC, concordo: o EB não cansa de repetir que faz tudo na base da FT, ou seja, pega o que precisar onde tiver e monta a GU que for necessária à Missão. Assim, me parece contraproducente engessar as coisas.
Digamos que seja no meu modelo, ou seja:
6x RCC's = 363 CC's (324 em RCC's, 25 em Escolas e 14 no CFN) + 90 VBCI's (proteção dos flancos e reconhecimento); e
6x Blt Inf Blind = 360 VBCI's (proteção direta dos CC's, lado á lado) e 30 VBCI's (flancos e exploração).
Trocando em miúdos, ao todo são 363 VBC's e 480 VBCI's, gastando USD 3 mi no primeiro e USD 2 no segundo, são USD 2.05 Bi ou USD 228 milhões por ano, se contar 2019 até 2028.
Isso eu falo de 216 Leo REVO, 108 M1A1SA-BR, 360 Marder e 120 Bradley (se caso tiver mais Bradley disponíveis, padroniza com Bradley, sendo 360 sem a torre atual, com UT-30MK2 e os 120 de Expl, somentr trocar o canhão pra um 30 mm e trocar TOW por Spike.
É plausível.
Como dito, o emprego das forças blindadas ocorre sempre por meio de FT. Então o melhor é que no nível SU já se tenha uma organização combinada CC e InfBld. Assim, no modelo que defendo, cada Esq C Bld seria composto por 2 pel CC e 2 Pel InfBld.
Poderíamos ter 9 RCB (e não necessariamente 12, que seria a soma dos atuais 4RCB+4RCC+4BIB), compondo 3 brigadas blindadas (que deixaria de ser denominadas de Cav ou Inf): a atual 5ªBdaCavBld, de Ponta Grossa - PR, a atual 6ªBdaInfBld, de Santa Maria - RS, e uma em Campo Grande - MS, aproveitando o 20ºRCB.
Para completar, a quarta unidade de manobra dessas brigadas seria um RCM.
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Re: tanques e blindados
Já tinha falado nesta possibilidade em algum post por aí, e ainda acredito que está seria uma boa opção de reorganização da cavalaria blda.
E já que não temos inimigos a altura neste aspecto na vizinhança e as bgda são o elemento de ação de choque padrão do EB, nada mais lógico do que dispor a estas bgdas da flexibilidade necessária para operar com os recursos de que necessitam à mão.
Isto dá as bgdas brasileiras uma real condição de atender as mais diversas situações que se possa encontrar com cav e inf mec e blda e apoios óbvios dentro do seu comando.
Deveria ao menos fazer uma experiência.
Abs
E já que não temos inimigos a altura neste aspecto na vizinhança e as bgda são o elemento de ação de choque padrão do EB, nada mais lógico do que dispor a estas bgdas da flexibilidade necessária para operar com os recursos de que necessitam à mão.
Isto dá as bgdas brasileiras uma real condição de atender as mais diversas situações que se possa encontrar com cav e inf mec e blda e apoios óbvios dentro do seu comando.
Deveria ao menos fazer uma experiência.
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Re: tanques e blindados
Uma outra opção que penso seria dotar todas as bgdas de inf de um RCB e um RCM, tornando assim estas undes quaternárias.
Extingue a cav blda e ficamos apenas com bgdas infantaria a 3 Btl com cada um com uma SU cav mec e o RCB.
Isso permite que todas as bgdas de inf por todo o país disponham de undes de cav blda e mec.
Abs
Extingue a cav blda e ficamos apenas com bgdas infantaria a 3 Btl com cada um com uma SU cav mec e o RCB.
Isso permite que todas as bgdas de inf por todo o país disponham de undes de cav blda e mec.
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Re: tanques e blindados
Sei lá, e uma atualização deste conceito?
Notemos, aguentava porrada como nenhum outro de sua época e pesava menos que um Leo1, além de ser um alvo bem menor:
Mas o que me fascina mesmo é a sua capacidade de ficar emboscado atrás de um morro baixo (ou mesmo usar sua pá anterior e fazer sua própria proteção) e pegar de emboscada a quem vier; caso seja engajado, a blindagem é extremamente inclinada, braba de penetrar. Notar ainda como é fácil botar uma peça longa, como o Rh120/55 sem ser penalizado em movimentação dentro de florestas & quetales, pois o que vai encarar as árvores é o chassis, com todo o seu peso e potência motriz, não apenas a torre.
Dado a propulsão ser dianteira, o chassis seria perfeito para gerar uma família inteira, com baixo peso e grande resistência, além da furtividade...
Notemos, aguentava porrada como nenhum outro de sua época e pesava menos que um Leo1, além de ser um alvo bem menor:
Mas o que me fascina mesmo é a sua capacidade de ficar emboscado atrás de um morro baixo (ou mesmo usar sua pá anterior e fazer sua própria proteção) e pegar de emboscada a quem vier; caso seja engajado, a blindagem é extremamente inclinada, braba de penetrar. Notar ainda como é fácil botar uma peça longa, como o Rh120/55 sem ser penalizado em movimentação dentro de florestas & quetales, pois o que vai encarar as árvores é o chassis, com todo o seu peso e potência motriz, não apenas a torre.
Dado a propulsão ser dianteira, o chassis seria perfeito para gerar uma família inteira, com baixo peso e grande resistência, além da furtividade...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: tanques e blindados
Pensa nesse conceito, mas com uma turre não tripulada, e, sendo não tripulada, ela é pequena e de baixo perfil.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
- Túlio
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Re: tanques e blindados
Já me basta o conceito, Marechal véio. Uma torre o arruinaria. Lembremos:
A tecnologia que foi usada para desenvolver o S-Tank sequer considerava o tiro em movimento, pois isso era tecnicamente impossível na época;
Nem sonhavam com "suspensões ativas" e "propulsão inteligente". Hoje temos as duas, e não é sonho;
Também não havia as hoje comuns câmeras onboard, dispensando o "motorista de ré";
Não havia nada parecido com as blindagens compostas de hoje, muito menos ERA/NERA/NxRA (para não falar em ADS);
Mesmo sendo um desastre em Matemática, calculo que um 105L74 (em tese uns 7, 7m) seja até mais longo que um 120L55 (em tese, uns 6,6 m), ou seja, daria até para pensar naquele 130 da Rheinmetall ou num 120L60/65...
A tecnologia que foi usada para desenvolver o S-Tank sequer considerava o tiro em movimento, pois isso era tecnicamente impossível na época;
Nem sonhavam com "suspensões ativas" e "propulsão inteligente". Hoje temos as duas, e não é sonho;
Também não havia as hoje comuns câmeras onboard, dispensando o "motorista de ré";
Não havia nada parecido com as blindagens compostas de hoje, muito menos ERA/NERA/NxRA (para não falar em ADS);
Mesmo sendo um desastre em Matemática, calculo que um 105L74 (em tese uns 7, 7m) seja até mais longo que um 120L55 (em tese, uns 6,6 m), ou seja, daria até para pensar naquele 130 da Rheinmetall ou num 120L60/65...
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Re: tanques e blindados
Exatamente por isso que uma torre se torna muito mais importante.
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