tanques e blindados

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: tanques e blindados

#3796 Mensagem por FCarvalho » Seg Jul 30, 2018 9:49 pm

Se o EB resolvesse modernizar os M60, eu acredito que procuraria no mercado interno o que for possível ajustar nele e pegar na forma de kit o que for necessário necessário lá fora.
Neste sentido um canhão de 120mm é dispensável assim como itens que não possam ser manutenidos aqui ou acesso fácil e barato no exterior.
No final vai-se mexer mais na parte mecânica e eletro-hidráulica do que estrutural.
Qualquer coisa além disso é luxo.

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Re: tanques e blindados

#3797 Mensagem por Fábio Machado » Seg Jul 30, 2018 11:31 pm

É do começo deste ano, agora se isso é verdade eu não sei.

EB avalia, no futuro, evoluir do Leopard 1A5 para o 2A4

Roberto Lopes
Especial para o Forças Terrestres

A incerteza sobre a disponibilidade de recursos nos próximos anos (alardeados como de recuperação da Economia), a necessidade de obter um modelo de viatura resultante da conversão da VBTP-MR Guarani 6×6 em um blindado de combate 8×8, as circunstâncias estratégicas nas fronteiras do país e o extenso rol de pendências no conjunto de programas do Exército Brasileiro (EB), estão levando o Comando da Força Terrestre a tratar de forma pragmática, cautelosa e conservadora, o assunto da atualização tecnológica de sua frota de carros de combate pesados.

Este ano e no próximo, a prioridade é obter um novo lote de veículos Leopard 1A5 que permita a padronização da principal força de choque (couraçada) da corporação.

O Forças Terrestres apurou que a atualização tecnológica dos MBTs (Main Battle Tanks) brasileiros acontecerá sobre a linha Leopard: primeiro com a obtenção, em meados dos anos de 2020, de uma pequena partida de carros Leopard 2 A4; e depois (dentro de uns dez anos) por meio da incorporação de um núcleo de viaturas mais modernas, das versões A6 ou A7.

Estudos conjuntos do Estado-Maior do Exército com o Centro de Instrução de Blindados General Walter Pires, de Santa Maria (RS), estimaram que o programa de desenvolvimento de um tanque pesado projetado no país, não pode ser concluído em menos que uma década – e, por enquanto, não há tranquilidade financeira para que essa empreitada seja tentada.

Isso, apesar das repetidas demonstrações de boa vontade da filial brasileira da companhia alemã KMW, fabricante do Leopard.

Técnicos da KMW já conhecem algumas das predileções dos militares da Arma Blindada para o futuro MBT nacional: peso no patamar das 50/54 toneladas (significativamente inferior às 62,3 toneladas do modelo alemão 2A6), canhão de 120 mm, armamento secundário remotamente operado e blindagem modular incluindo placas de proteção reativas. Mas isso ainda está no plano dos sonhos.

Também descartada parece estar, nesse momento, a ideia de sair da linha Leopard.


K1A1
Peru – Existem, claro, “tentações”, como a possibilidade de, no início da próxima década, o Exército dos Estados Unidos disponibilizar, por meio do sistema FMS (Foreign Military Sales) alguns dos seus carros Abrams da versão A1, de 61,3 toneladas (e preço unitário, hoje, na casa dos 6 milhões de dólares).

O Exército do Peru, que desde 2015 se encontra, declaradamente, em busca de um novo MBT, vem sendo assediado pela empresa sul-coreana Hyundai Rotem, fabricante do K2 “Pantera Negra” – viatura de 55 toneladas que até mesmo os especialistas americanos consideraram um impressionante amontoado de tecnologia de ponta. E que talvez por isso esteja cotado a 8/10 milhões de dólares a unidade.


Como os peruanos se assustaram com o preço, os sul-coreanos ofereceram a alternativa do K1A1 – modelo “inspirado” no M1A1 Abrams –, de 51 toneladas, canhão de 105 mm (segundo os próprios coreanos, 1,5 vez inferior ao modelo de 120 mm do K-2) e preço unitário bem mais amigável, na casa dos 4 milhões de dólares.

No atual estágio evolutivo do EB, a prioridade é, contudo, evitar que os carros de combate de 2ª mão adquiridos pela Força permaneçam em serviço por décadas, mesmo com altos índices de indisponibilidade.

Caso, por exemplo, das imponentes viaturas M-60 A3TTS, compradas pelo governo FHC no fim dos anos de 1990.

A conservação de máquinas antiquadas não representa apenas uma diminuição do poder de choque da corporação. De acordo com um oficial de blindados ouvido pelo Forças Terrestres, ela engessa os conhecimentos dos tanquistas em um patamar tecnológico inferior; e, em alguns casos, termina por desmotiva-los.

A opção, na próxima década, pela viatura Leopard 2A4 – um ícone da década de 1990 – não pode ser considerada “mais do mesmo” (blindado ultrapassado), pois, conforme ficou evidente nos carros adquiridos pelo Exército do Chile, o modelo A4 aceita bem o canhão e outros equipamentos da versão 2 A6.


Guarani 8×8 – A exequibilidade dos planos depende, entretanto, das circunstâncias.

Há dúvidas sobre a capacidade do Exército de investir em carros de combate pesados, enquanto as tropas da Infantaria Motorizada – candidatas à transformação em “tropas médias” das unidades Mecanizadas – demandam fortemente não apenas a viatura Guarani 6×6, mas também o modelo 8×8, dotado de canhão de 105 mm (ou de peças menores).

E na Força Terrestre Brasileira existem ainda outras limitantes para a aposta em tanques pesados.

MBTs exigem obras de arte (pontes e viadutos) que os suportem, além de rede ferroviária bem ramificada e estruturada, e infraestrutura de manutenção extremamente onerosa. Especialmente para uma corporação que não pode, simplesmente, remetê-los à conservação no fabricante.

Já os veículos Guarani podem, eventualmente, ser inspecionados e reparados na fábrica de Minas Gerais, de onde saíram novinhos em folha.

Por fim, existe a questão conceitual: em que medida, dentro de um cenário limitado de ameaças fronteiriças, como o nosso, deve o EB priorizar os tanques pesados, sobre lagartas, e não as viaturas bem mais ligeiras e baratas, sobre rodas, que transportam um canhão de 105 mm e chegam a alcançar, em estrada, velocidades em torno dos 100 km/h?

Como se vê, o assunto se espraia por uma rede de variáveis estratégicas, técnicas e financeiras que se entrelaçam, sugerindo a uma Força de poucos recursos – e, do ponto de vista geopolítico, excêntrica –, uma ousadia medida, nos centímetros, pelo pragmatismo e pela cautela (mas não, necessariamente, pelo conservadorismo).

fonte: https://www.forte.jor.br/2018/01/25/eb- ... ara-o-2a4/




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Re: tanques e blindados

#3798 Mensagem por Crisaman » Seg Jul 30, 2018 11:48 pm

Das modernizações ao alcance do exército eu acho essa a mais custo-efetiva. Os veículos poderiam vir todos de fora por meio de doação e já modernizados pela Raytheon talvez para equipar os RCB???

Eu nuca entendi o desdenho que o EB tem com o M60. Porque vieram praticamente como doação? Eles tem algum problema que o exército nunca divulgou?

Poderiam ter sido melhor utilizados, e hoje com essas modernizações disponíveis se os Leo1A5 pararem teríamos uma alternativa concreta e efetiva. Principalmente em negociações com os alemães que tem a faca e o queijo nas mãos.




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Re: tanques e blindados

#3799 Mensagem por FCarvalho » Ter Jul 31, 2018 12:34 am

Crisaman escreveu: Seg Jul 30, 2018 11:48 pm Poderiam ter sido melhor utilizados, e hoje com essas modernizações disponíveis se os Leo1A5 pararem teríamos uma alternativa concreta e efetiva. Principalmente em negociações com os alemães que tem a faca e o queijo nas mãos.
Talvez o pessoal esteja justamente acreditando nisso para manter de uma forma ou outra os Leo.
Afinal, os alemães já estão por aqui.
Quem sabe.

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Re: tanques e blindados

#3800 Mensagem por gabriel219 » Ter Jul 31, 2018 12:53 am

FCarvalho escreveu: Seg Jul 30, 2018 9:49 pm Se o EB resolvesse modernizar os M60, eu acredito que procuraria no mercado interno o que for possível ajustar nele e pegar na forma de kit o que for necessário necessário lá fora.
Neste sentido um canhão de 120mm é dispensável assim como itens que não possam ser manutenidos aqui ou acesso fácil e barato no exterior.
No final vai-se mexer mais na parte mecânica e eletro-hidráulica do que estrutural.
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Meu Deus cara, na boa...

Por que diabos o EB vai procurar modernização do M60 no Brasil, que aliás nem existe, podendo já modernizar em solo Americano, por um custo MENOR e menos problemas, já que lá a modernização já existe?




Editado pela última vez por gabriel219 em Ter Jul 31, 2018 12:57 am, em um total de 1 vez.
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Re: tanques e blindados

#3801 Mensagem por gabriel219 » Ter Jul 31, 2018 12:56 am

FCarvalho escreveu: Ter Jul 31, 2018 12:34 am
Crisaman escreveu: Seg Jul 30, 2018 11:48 pm Poderiam ter sido melhor utilizados, e hoje com essas modernizações disponíveis se os Leo1A5 pararem teríamos uma alternativa concreta e efetiva. Principalmente em negociações com os alemães que tem a faca e o queijo nas mãos.
Talvez o pessoal esteja justamente acreditando nisso para manter de uma forma ou outra os Leo.
Afinal, os alemães já estão por aqui.
Quem sabe.

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Ele está falando do M60, não do Leo 1A5, imagino eu.

Não tem como manter mais e não entendo o porque continua insistindo nisso, depois de tudo que já foi apresentado.

Creio que tudo que já foi falado por mim e por foristas, todos sabemos que NÃO HÁ possibilidade de manter e postergar o emprego o 1A5, não há peças no mercado e não se mantém veículo funcionando, ainda mais carros de combate, sem sobressalentes.

Como também não há reforma possível no mesmo.

Isso é chato, quando o debate flui, continua voltando pro "talvez deva manter 1A5".




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Re: tanques e blindados

#3802 Mensagem por Crisaman » Ter Jul 31, 2018 7:39 am

Sim. Eu estava falando em modernizar e manter os M60 nos RCB. Caso os Leo1A5 parem teríamos os M60 modernizados para manter a defesa do território.




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Re: tanques e blindados

#3803 Mensagem por gabriel219 » Ter Jul 31, 2018 8:01 am

Bom, na minha opinião, sou favorável pela extinção dos RCB's para criar uma nova Bda Blind, seja ao Norte (RR) ou Nordeste (BA), até pelo terreno extremamente propício, colocando um Btl Inf Mec no lugar (Bda Cav Mec), assim precisaríamos de 324 carros de combates, já que os 4 RCB's seriam transformados em 2 RCC's e 2 Btl Inf Blnd dessa nova Bda.

No caso, adicionaria também uma Cia Fz Blind nos RCC's.

Enfim, para enriquecer um pouco o debate, em torno de 3 viaturas, é interessante colocar os dados, farei isso em outro post.




Editado pela última vez por gabriel219 em Ter Jul 31, 2018 8:21 am, em um total de 1 vez.
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Re: tanques e blindados

#3804 Mensagem por gabriel219 » Ter Jul 31, 2018 8:21 am


Leopard REVO.
Peso vazio: 60 toneladas.
Modernização de quase tudo, até da suspenção e motor MTU 883 (substituindo o 873), capacidade de usar munição ABM. Blindagem adicional do conjunto AMAP, incluindo o melhor ADS em operação.

Peças devem ser fabricadas até 2030.


M1A1SA
Peso vazio: 62,5 toneladas.
Modernização conta com um novo APU, controle de tiro do M1A2, Estação remota de tiro (dispensável), adoção de um novo recheio da blindagem, feita com composto de terceira geração, baseada em DU e outro material que me foge o nome.

Sem ADS e possível capacidade de disparar munição ABM. Só faria uma ressalva pela troca da turbina AGT1500 por um MTU 883.

Fábrica de peças sem perspectiva de fechar.


M60 SLEP.
Peso vazio: 57-58 toneladas (especula-se).
Modernização completa, incluindo sistemas do M1A1D, motor com 950 HP, canhão 120 mm.

Maioria das peças não se fabrica, mas há um enorme estoque mundial para isso.


Destes, creio que negócio baseado na doação + pagar modernização, treinamento e transporte, poderia ficar em torno de USD 3 milhões e USD 1.5 milhões, respectivamente. No total, para 363 blindados que proponho (324 em RCC's, 25 em Escolas do EB e mais 14 no CFN), ficaria por volta de algo entre USD 1.08 Bi e USD 544 milhões.

São as únicas opções que vejo de mercado e, considerando pagamento á prazo via FMS ou mesmo com a KMW (de olho na futura família SL), é bem plausível, inclusive para nossos padrões orçamentários.

Já temos cavalos-mecânicos para transporta-los em pranchas (Axor 2644, tração de até 80 tons), temos pontes capazes (M3 e IRB)... agora só falta vergonha na cara.




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Re: tanques e blindados

#3805 Mensagem por gabriel219 » Ter Jul 31, 2018 8:33 am

Túlio escreveu: Seg Jul 30, 2018 8:47 pm
gabriel219 escreveu: Seg Jul 30, 2018 8:38 pm Desculpe, quis dizer Milhões. M muito perto do B e o corretor nem avisou :mrgreen: .
Nem esquentes, cupincha. Ainda assim, USD 500M ainda me parece demais: há um número "mágico" volta e meia mencionado aqui no DB, que é 328 MBTs, que supostamente cobririam todas as necessidades, tanto da Cavalaria Blindada quanto da Mecanizada. Se botarmos um custo unitário de USD 10M (alto, coisa de carro "zero km"), bueno, mesmo com todas as modificações necessárias à implantação me parece que ainda estaremos bem abaixo de meio bilhão de dólares (1/20 do PROSUB e 1/10 do Gripen)...
Na verdade a necessidade é até maior que 328 CC's, hoje são 216 em RCC's e 128 nos RCB's, 54 e 32 em cada, respectivamente. Isso seria 344, fora escolas e CFN, que seriam mais uns 39, totalizando 383 CC's.

Se multiplicar por USD 3 milhões, no cenário mais caro, todos eles sairíam por quase USD 1.2 Bi.

Pode parecer assustador, mas se dividir por uns 5-8 anos, fica em torno de USD 230-144 milhões por ano.

Já eu proponho excluir os RCB's e rearranjar em uma nova Brigada Blindada.




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Re: tanques e blindados

#3806 Mensagem por Marechal-do-ar » Ter Jul 31, 2018 8:41 am

gabriel219 escreveu: Ter Jul 31, 2018 8:33 am Na verdade a necessidade é até maior que 328 CC's, hoje são 216 em RCC's e 128 nos RCB's, 54 e 32 em cada, respectivamente. Isso seria 344, fora escolas e CFN, que seriam mais uns 39, totalizando 383 CC's.
Não seriam 28 em cada RCB?




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Re: tanques e blindados

#3807 Mensagem por gabriel219 » Ter Jul 31, 2018 10:33 am

Marechal-do-ar escreveu: Ter Jul 31, 2018 8:41 am
gabriel219 escreveu: Ter Jul 31, 2018 8:33 am Na verdade a necessidade é até maior que 328 CC's, hoje são 216 em RCC's e 128 nos RCB's, 54 e 32 em cada, respectivamente. Isso seria 344, fora escolas e CFN, que seriam mais uns 39, totalizando 383 CC's.
Não seriam 28 em cada RCB?
Ai é que está, uma hora vejo 28, outra vejo 32. Pior que já vi Oficial do EB falando em 32 viaturas e outro falando em 28.

Acabei optando pelo número de 32, pra ter uma certa margem de erro.

O mesmo com as Cia Fz Blind, que são quatro nos Btl Inf Blt. Alguns falam em 72 viaturas ao todo (números de uma matéria do Defesanet) mas se contar 5 viaturas pra cada Plt, seja Fz Blind ou Ap Fg, daria 80 viaturas...




Editado pela última vez por gabriel219 em Ter Jul 31, 2018 10:51 am, em um total de 2 vezes.
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Re: tanques e blindados

#3808 Mensagem por Túlio » Ter Jul 31, 2018 10:47 am

gabriel219 escreveu: Ter Jul 31, 2018 8:33 am
Na verdade a necessidade é até maior que 328 CC's, hoje são 216 em RCC's e 128 nos RCB's, 54 e 32 em cada, respectivamente. Isso seria 344, fora escolas e CFN, que seriam mais uns 39, totalizando 383 CC's.

Se multiplicar por USD 3 milhões, no cenário mais caro, todos eles sairíam por quase USD 1.2 Bi.

Pode parecer assustador, mas se dividir por uns 5-8 anos, fica em torno de USD 230-144 milhões por ano.

Já eu proponho excluir os RCB's e rearranjar em uma nova Brigada Blindada.
PUTZ, fui rever as minhas contas e caí duro: TÁ TUDO ERRADO, admito agora oficialmente que sou mesmo um desastre em matemática! :lol: :lol: :lol: :lol:

Mas em lógica mantenho minha (boa) opinião a meu próprio respeito: se com o Guarani já tá feio, imagines com MBT então. No papel tudo é fácil, pura verdade, sodas é quando se tem que botar na vida real...

Quanto a transformar RCB em RCC, concordo: o EB não cansa de repetir que faz tudo na base da FT, ou seja, pega o que precisar onde tiver e monta a GU que for necessária à Missão. Assim, me parece contraproducente engessar as coisas.




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Re: tanques e blindados

#3809 Mensagem por gabriel219 » Ter Jul 31, 2018 10:53 am

Túlio escreveu: Ter Jul 31, 2018 10:47 am
PUTZ, fui rever as minhas contas e caí duro: TÁ TUDO ERRADO, admito agora oficialmente que sou mesmo um desastre em matemática! :lol: :lol: :lol: :lol:

Mas em lógica mantenho minha (boa) opinião a meu próprio respeito: se com o Guarani já tá feio, imagines com MBT então. No papel tudo é fácil, pura verdade, sodas é quando se tem que botar na vida real...

Quanto a transformar RCB em RCC, concordo: o EB não cansa de repetir que faz tudo na base da FT, ou seja, pega o que precisar onde tiver e monta a GU que for necessária à Missão. Assim, me parece contraproducente engessar as coisas.
Não considero algo impossível, dado um orçamento de R$ 59 bi para o MD e outro R$ 11 bi para Defesa, mas não tenho ideia se ambos são separados ou esses 11 bi fazem parte dos 59 Bi.

Digamos que seja no meu modelo, ou seja:
6x RCC's = 363 CC's (324 em RCC's, 25 em Escolas e 14 no CFN) + 90 VBCI's (proteção dos flancos e reconhecimento); e
6x Blt Inf Blind = 360 VBCI's (proteção direta dos CC's, lado á lado) e 30 VBCI's (flancos e exploração).


Trocando em miúdos, ao todo são 363 VBC's e 480 VBCI's, gastando USD 3 mi no primeiro e USD 2 no segundo, são USD 2.05 Bi ou USD 228 milhões por ano, se contar 2019 até 2028.

Isso eu falo de 216 Leo REVO, 108 M1A1SA-BR, 360 Marder e 120 Bradley (se caso tiver mais Bradley disponíveis, padroniza com Bradley, sendo 360 sem a torre atual, com UT-30MK2 e os 120 de Expl, somentr trocar o canhão pra um 30 mm e trocar TOW por Spike.

É plausível.




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Re: tanques e blindados

#3810 Mensagem por Túlio » Ter Jul 31, 2018 11:18 am

gabriel219 escreveu: Ter Jul 31, 2018 10:53 am
Não considero algo impossível, dado um orçamento de R$ 59 bi para o MD e outro R$ 11 bi para Defesa, mas não tenho ideia se ambos são separados ou esses 11 bi fazem parte dos 59 Bi.

Digamos que seja no meu modelo, ou seja:
6x RCC's = 363 CC's (324 em RCC's, 25 em Escolas e 14 no CFN) + 90 VBCI's (proteção dos flancos e reconhecimento); e
6x Blt Inf Blind = 360 VBCI's (proteção direta dos CC's, lado á lado) e 30 VBCI's (flancos e exploração).


Trocando em miúdos, ao todo são 363 VBC's e 480 VBCI's, gastando USD 3 mi no primeiro e USD 2 no segundo, são USD 2.05 Bi ou USD 228 milhões por ano, se contar 2019 até 2028.

Isso eu falo de 216 Leo REVO, 108 M1A1SA-BR, 360 Marder e 120 Bradley (se caso tiver mais Bradley disponíveis, padroniza com Bradley, sendo 360 sem a torre atual, com UT-30MK2 e os 120 de Expl, somentr trocar o canhão pra um 30 mm e trocar TOW por Spike.

É plausível.
Cupincha véio, quase tudo é plausível. Queres coisa mais plausível do que, se o EB determinou uma meta de 2.044 Guaranis em diversas versões, presumirmos que tudo andaria no cronograma?

Infelizmente a meta deu de cara com a Realidade, essa irrelevância que vive atrapalhando os entusiastas em Defesa, e o resultado foi o EB ter que mudar seu planejamento, passando a adotar o famoso Modelo A.N.T.A.: "nós vamos deixar/uma meta/aberta (...) quando a gente atingir a meta/nós/dobramos a meta"... :lol: :lol: :lol: :lol:







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