Carlos Lima escreveu: ↑Sex Jul 13, 2018 12:26 am
henriquejr escreveu: ↑Qui Jul 12, 2018 10:45 pm
Eu só não entendo porque tantas críticas a decisão da FAB de comprar um míssel que não tem concorrente direto sendo desenvolvido no país, que dará a força uma capacidade de dissuasão que ela nunca teve, mas não vejo uma crítica sequer sobre a MB ter adquirido o AM-39 BII recentemente, um míssel que tem capacidades parecidas com o MANSUP, que vem sendo desenvolvido pela própria MB..... Vejo muita incoerência e parcialidade nisso!
Quando lemos que os programas de misseis que temos (incluindo MAN, MAR e o proprio A-Darter) estao atrasados, afundando (ou foram afundados) por conta de 'falta de recursos' e que para que o P-3 realmente possa usar o Harpoon com toda a sua capacidade ainda faltam etapas. Integracao com o FITS, consertar as asas e longarinas podres, mudar toda a infra estrutura para o Rio de Janeiro e ainda ter que pedir benção ao Golden Sentry por cada uso da tal da 'capacidade de dissuação', está aí a explicação para as minhas críticas.
Se parar para pensar não é muito díficil perceber que nao existe nenhuma incoerencia.
Mas cada um com sua opiniao.
Ficamos com os espelhinhos (Harpoon), como bons Indiozinhos.
[]s
CB
Não é muito difícil entender a decisão da FAB em ter adquirido o Harpoon. Ache bom ou ruim, ela já investiu muiito na aquisição dos P-3AM que, na ocasião da escolha, acredito que era a melhor opção, e é um vetor que não deve ter uma vida útil muito grande na Força. Acredito que vão ser usados por uns 15 anos, e nesse tempo a FAB tinha duas opções: Adquirir o Harpoon e voltar a ter uma aviação de patrulha realmente dissuatoria, como nunca teve, diga-se de passagem, ou aguardar o desemvolvimento de uma versão aéreo transportada do MANSUP, que não sabe sair, na melhor das hipóteses (levando em consideração todos os desenvolvimentos nacionais) em menos de 10 anos, e até lá deixar os P-3AM subutilizados por quase toda a sua vida útil (isso sem considerar os riscos do projeto), e depois ter que gastar do mesmo jeito para integrar um míssil novo, sem ter todos os parâmetros avaliados numa aeronave, tornando a integração muito mais complexa e cara!
A FAB escolheu a primeira opção, e a MB, que é a maior interessada no MANSUP, também fez a mesma escolha quando comprou novos AM-39 BII para usar nos novos Caracal. Poderia ter usado o dinheiro no desenvolvimento do MANSUP e operar o Caracal por anos, sem sua principal capacidade!
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