gabriel219 escreveu: ↑Dom Jul 08, 2018 2:01 pm
O interessante é esse Cat 0 ter maior alcance que o Cat 1 adotado pelo EB, o FT-100, que possui 15 km de autônomia.
Esse lance de autonomia é uma das coisas mais discutíveis que há, cupincha: um MBT se supõe ter uns 500 ou 600 km de autonomia, mas alguém imagina uma VTR dessas saindo da base e rodando essa distância toda sem trocar de marcha e sempre em velocidade de cruzeiro até ter que parar para reabastecer?
Da mesma forma para drones: vai depender da altitude a que vai ter que subir, velocidade, o peso da carga útil e quanto tempo vai precisar ficar em estação ou se será apenas uma busca guiada ou pré-programada. Para cada pequena variação em qualquer parâmetro o número muda. Por exemplo, pode-se usar apenas a câmera de pilotagem/monitoramento do voo - que faz parte da aeronave - e como "carga útil" apenas um MemCard de uns 256 a 512 GB, usando o resto do espaço para mais baterias (os modelos que vi usavam Li-Po).
Mas não me preocupo em andar 20 km com o Vants, mas sim a "endurence", quanto tempo o mesmo pode permanecer no mesmo ponto.
Por exemplo, vamos imaginar um Esq de Leopard REVO-BR lutando contra T-72B1, quanto mais tempo os drones dos comandante de cada seção ficar sobre o T.O (15 km em manobra?) melhor, pois manterá informado sobre a posição dos MBT's inimigos, com a opção até de utilizar mísseis dos VBCI's que escoltam os MBT's Brasileiros (LOAL) ao invés de arriscar danos num confronto direto.
Voltando pra nossa realidade...
Aliás creio que 20-30 km de alcance seja mais que o suficiente pra fazer Rec á nível Plt (com Btl's sendo coordenados pelo Cmt da Bda com vants maiores), mas me preocupo com a "Endurence".
Talvez fosse interessante adaptar uma "tomada" no APU do CC para recarregar esse tipo de vant, inclusive se for mais avançadinho, dá pra fazer carregamento Wireless entre o VANT e o CC, aliás já existe tecnologia disponível e é bem simples, mas claro precisa ter um pouso automático na parte de cima ou de trás da torre, com essa plataforma de pouso sendo o dispositivo de recarregamento do VANT Cat 0.
Túlio escreveu: ↑Dom Jul 08, 2018 2:21 pm
O Cat 0 não é para VTRs, é para a Inf.
Sim, eu sei, mas estou pensando em utilizar quadrirrotores para comandantes de seções/plt's de carros de combate, aumentando sua consciência situacional.
Túlio escreveu: ↑Dom Jul 08, 2018 2:21 pm
O Cat 0 não é para VTRs, é para a Inf.
Sim, eu sei, mas estou pensando em utilizar quadrirrotores para comandantes de seções/plt's de carros de combate, aumentando sua consciência situacional.
Tá sodas de rolar isso, cupincha. 2 ou 3 un Cat 1 por Pel permitiriam cobertura quase que ininterrupta, por revezamento. E com sensores muito mais potentes do que os da 0. Lembres, as ameaças são em 360º de azimute...
Eu gostaria de ver um teste de como funcionaria esse tipo de cobertura com quadrirrotor nos CC's, enquanto o Plt Expl vigiaria os flancos ou a retaguarda do inimigo, trazendo opções táticas aos Cmt's, enquanto o quadrirrotor focaria na ameaça em si (CC's inimigos).
Pode dar certo ou ser redundância, acho que valeria a pena ser testado.
gabriel219 escreveu: ↑Dom Jul 08, 2018 2:38 pm
Eu gostaria de ver um teste de como funcionaria esse tipo de cobertura com quadrirrotor nos CC's, enquanto o Plt Expl vigiaria os flancos ou a retaguarda do inimigo, trazendo opções táticas aos Cmt's, enquanto o quadrirrotor focaria na ameaça em si (CC's inimigos).
Pode dar certo ou ser redundância, acho que valeria a pena ser testado.
TESTE???
Mas num te falei que o EB recusou teste até de graça???
Túlio escreveu: ↑Dom Jul 08, 2018 1:10 pm
Em meados de 2013 o que aparece nas fotos estava sendo oferecido ao EB, que se recusou a testar até sem custos, ou seja, os caras levavam até SM, experimentavam no Bld que lhes fosse determinado e dentro dos parâmetros que o EB estabelecesse, depois botavam na caixa e levavam embora:
Dá para ver que, pronto para uso, pode passar por qualquer escotilha de qualquer Bld (a intenção era usar a partir de um Leo1A5). Mas é aquilo, feito em Porto Alegre por empresa nacional (SKYDRONES), quem iria querer? Nada contra Porto Alegre, mas se ao menos fosse da AEL, aí sim, pelo jeito dava samba...
Quando eu li o tópico sobre a lanche blindada com REMAX a primeira coisa que pensei foi "bora fazer uma geladeira com REMAX e o EB vai se apaixonar", ai em seguida leio essa
Mas segue a vida, não pega bem sugerir que tem rolo com a AEL.
Marechal-do-ar escreveu: ↑Dom Jul 08, 2018 3:40 pm
Quando eu li o tópico sobre a lanche blindada com REMAX a primeira coisa que pensei foi "bora fazer uma geladeira com REMAX e o EB vai se apaixonar", ai em seguida leio essa
Mas segue a vida, não pega bem sugerir que tem rolo com a AEL.
Não tenho nada contra a AEL, até pelo contrário, sempre fui bem tratado pela tigrada.
Mas experimentes ver se a AEL abre um estaleiro e se propõe a fazer Fragata Leve: kabô-se a CV-3, ou melhor, passa a ser a dita cuja; ou se a AEL desenvolve um caça: tchau, Gripen! No momento, legal seria a AEL fazer um MBT!!!
OBS.: não sou do tipo que fica de chorumela, EB não quis, azar dele, oras. Agora aparece Cap do C I Bld falando de maneira desejosa em um artigo sobre como é necessário o que recusaram meia década atrás. O objetivo das postagens foi mostrar ao cupincha @knigh7 que nem tudo o que há para se saber está ao alcance de quem lê revista e pesquisa no Google, tem montes de coisas que nem sonhamos por baixo do que aparece nos meios... [/Justificar]
Nem precisa. Eles iriam atacar o EB sem saber mesmo que essa proposta existia. Por incompatibilidade ideológica.