tanques e blindados

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: tanques e blindados

#3691 Mensagem por Marechal-do-ar » Qua Jul 04, 2018 6:55 pm

gabriel219 escreveu: Qua Jul 04, 2018 11:46 am Canhões imagino que esteja falando de torres 30 mm.
Imagino que estejam falando de 105mm.
knigh7 escreveu: Qua Jul 04, 2018 4:07 pm O EB iria perder tempo com mais unidade de reconhecimento. Não faz sentido.
Bem... O US Army acha que faz sentido...
knigh7 escreveu: Qua Jul 04, 2018 4:07 pm A ressalva que eu faço é com relação a essa Cia nas Bdas Blindadas. É provável que eles sejam sobre lagartas.
As Bdas Blindadas não precisam de uma Cia AC.
knigh7 escreveu: Qua Jul 04, 2018 4:07 pm Os batalhões de infantaria tem uma seção AC.
Suspeito que sejam coisas diferentes, com a seção AC sendo desmontada, quer dizer, carregando o míssil AC no braço, enquanto a Cia AC (que alias, achei estranho essa nomenclatura para uma unidade sem tropas desmontadas, o "normal" seria chamarem de "esquadrão") teria veículos mais especializados, como o M1134:


Alias, o video também mostra a diferença entre uma versão dedicada e uma gambiarra qualquer.




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Re: tanques e blindados

#3692 Mensagem por knigh7 » Qua Jul 04, 2018 7:34 pm

Marechal-do-ar escreveu: Qua Jul 04, 2018 6:55 pm
knigh7 escreveu: Qua Jul 04, 2018 4:07 pm A ressalva que eu faço é com relação a essa Cia nas Bdas Blindadas. É provável que eles sejam sobre lagartas.
As Bdas Blindadas não precisam de uma Cia AC.
O EB irá utiliza-la como peças de proteção, de flanco, não de manobra nas Bdas Blindadas.




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Re: tanques e blindados

#3693 Mensagem por knigh7 » Qua Jul 04, 2018 7:53 pm

Marechal-do-ar escreveu: Qua Jul 04, 2018 6:55 pm
knigh7 escreveu: Qua Jul 04, 2018 4:07 pm O EB iria perder tempo com mais unidade de reconhecimento. Não faz sentido.
Bem... O US Army acha que faz sentido...
O US. Army tem 1 esquadrão de reconhecimento nas Brigadas. O EB tem um esquadrão cavalaria que faz essa tarefa de reconhecimento. O que ele precisa é equipa-las melhor com ARPs e outros gadgets de reconhecimento, mas não aumentá-las.

No caso das brigadas Strykers:
Reconnaissance squadron
Headquarters and headquarters troop
Mounted reconnaissance troop (Stryker) (×3)
Weapons Troop (9 × ATGW, 12 × MGS)

Esquadrão do EB
12 a 15 veículos blindados de reconhecimento leves (como o Iveco LMV)
3 Guaranis VBTP-MR
6 VBR Guaranis com canhão (90mm ou 105mm)

Cia AC
8 veículos com canhão (90mm ou 105mm)
8 veiculos com ATGM

Total (Cia AC+Esq Rec)
14 Viaturas Blindadas com canhão
8 blindados com ATGM
3 VBTP-MR
12 a 15 VBM-LR (Iveco LMV)




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Re: tanques e blindados

#3694 Mensagem por gabriel219 » Qua Jul 04, 2018 9:46 pm

Marechal, eu espero de coração que o EB esteja pensando em usar canhão 30 mm + míssil nessa Cia Anticarro, pois pararam de usar canhões para esta função desde o século passado.

Sinceramente eu queria entender o motivo de ter canhão 105 mm numa Cia Anticarro, sendo que os mísseis fazem o mesmo trabalho MUITO MELHOR que os canhões.

Se é pra ter 17 viaturas (até onde sei, um Esq Cav Mec possui 9 viaturas, não 6) com canhões 105 mm/120 mm, que fiquem todas no Esq Cav Mec/RCMec e não utilizar para caçar blindados.

Sinceramente eu prefiro uma organização mais como essa, considerando apenas viaturas de combate:

1x Regimento de Cavalaria Mecanizada (papel de apoio de fogo direto para os Btl's com VBR/VBC Guarani 105/120 mm e também reconhecimento com viaturas LMV e ARP's Falcão/Caçador):
*27x VBR/VBC Guarani (105 ou 120 mm);
*15x VBTP/VBCI Guarani (TORC-30 + míssil); e
*36x VBMP LMV.

3x Btl Inf Mec:
*45x VBTP Guarani (sendo 5 viaturas para cada pelotão, 3 viaturas operando REMAX e duas - GC de comando e GApFg - operando UT-30MK2 + míssil);
*21x VBMP Guarani (TORC-30, sendo 15 operando nos Plt Ap Fg em cada Cia e mais 6 operando em cada Plt Explo/Rec);
*8x VBPM Guarani (operando em uma Plt Mrt 120 mm para apoiar todo Btl);
*12x VBMP LMV (Plt Expl); e
*5x VBLM LMV (equipada com uma torre capaz de utilizar Spike ER, trabalhando em um Plt Anticarro do Btl, mas também podendo ser usado em alvos fortificados e soft-targets).

1x Cia Anticarro:
*8X VBLM Guarani (Spike NLOS);
*3x VBPC Guarani (para controlar ARP da classe do Falcão/Caçador, equipada com míssil ar-solo, podendo ser HeliCOAT); e
*15x VBMP LMV (Armadillo Anticarro ou Kornet-D).


Sem esquecer do GAC, Btl Logística, Engenharia...

Vejo essa uma adaptação ideal, baseando-me nos experimentos da US Army e formação das Brigadas Médias Italianas.

Com UT-30BR/MK2 e míssil Spike LR2, os Btl's estarão independentes com autoproteção anticarro, com um Plt Anticarro apenas para cuidar dos flancos ou missões específicas.

Já essa possível Cia Anticarro, com Spike NLOS, ARP e Kornet-D/Armadillo estaria apta a apoiar toda Brigada, atuar pelos flancos e servir como peça de artilharia inteligente (Spike NLOS).




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Re: tanques e blindados

#3695 Mensagem por Marechal-do-ar » Qui Jul 05, 2018 6:19 am

knigh7 escreveu: Qua Jul 04, 2018 7:53 pm O US. Army tem 1 esquadrão de reconhecimento nas Brigadas. O EB tem um esquadrão cavalaria que faz essa tarefa de reconhecimento. O que ele precisa é equipa-las melhor com ARPs e outros gadgets de reconhecimento, mas não aumentá-las.

No caso das brigadas Strykers:
Reconnaissance squadron
Headquarters and headquarters troop
Mounted reconnaissance troop (Stryker) (×3)
Weapons Troop (9 × ATGW, 12 × MGS)

Esquadrão do EB
12 a 15 veículos blindados de reconhecimento leves (como o Iveco LMV)
3 Guaranis VBTP-MR
6 VBR Guaranis com canhão (90mm ou 105mm)

Cia AC
8 veículos com canhão (90mm ou 105mm)
8 veiculos com ATGM

Total (Cia AC+Esq Rec)
14 Viaturas Blindadas com canhão
8 blindados com ATGM
3 VBTP-MR
12 a 15 VBM-LR (Iveco LMV)
O "Squadron" americano tem o tamanho de um "Regimento" no EB, o que o EB chama de "Esquadrão" os americanos chamam de "Troop", e só para constar, "Regiment" para os americanos é um troço totalmente diferente.

Então, se formos falar usando os termos do EB, o "Reconnaissance squadron" (o nome oficial é "Cavalry Squadron") fica:
Regimento de Cavalaria
1 Esquadrão de Comando;
1 Esquadrão de Apoio;
3 Esquadrões de Cavalaria.

O Esquadrão de Apoio, por sua vez, conta com 6 pelotões, 3 equipados com 3 ATGW e 3 equipados com 4 MGS, existe uma certa flexibilidade de uso desse esquadrão, mas no geral, 1 pelotão de cada tipo fica atribuído a cada Esquadrão de Cavalaria, os Esquadrões de Cavalaria, por sua vez, não possuem ATGW ou MGS orgânicos a ele, só contam com essas armas quando atribuídas.

Já o Esquadrão de Cavalaria do EB conta VBR orgânicas, no total de 7, já que o comandante do Esquadrão também tem a sua, mas hoje não conta com um ATGW.




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Re: tanques e blindados

#3696 Mensagem por Marechal-do-ar » Qui Jul 05, 2018 6:50 am

gabriel219 escreveu: Qua Jul 04, 2018 9:46 pm Marechal, eu espero de coração que o EB esteja pensando em usar canhão 30 mm + míssil nessa Cia Anticarro, pois pararam de usar canhões para esta função desde o século passado.
Acho que já estou velho demais para ter esse tipo de esperança.
gabriel219 escreveu: Qua Jul 04, 2018 9:46 pmum Esq Cav Mec possui 9 viaturas, não 6
São 7.
gabriel219 escreveu: Qua Jul 04, 2018 9:46 pmVejo essa uma adaptação ideal, baseando-me nos experimentos da US Army e formação das Brigadas Médias Italianas.
No US Army as viaturas ATGW ficam subordinadas ao "Cavalry Squadron", as Brigadas Médias a muito abandonaram a Cia AC.

Acho que um regimento de cavalaria seja um exagero, no caso dos EUA vejo um forte fator cultural para que exista algo equivalente, mas também não gosto da ideia de uma Cia AC independente, e entendo perfeitamente os motivos que levaram os EUA a subordinarem ela ao reconhecimento (digo, além dos fatores culturais que levaram a essa inchasso do reconhecimento).
gabriel219 escreveu: Qua Jul 04, 2018 9:46 pm Com UT-30BR/MK2 e míssil Spike LR2, os Btl's estarão independentes com autoproteção anticarro, com um Plt Anticarro apenas para cuidar dos flancos ou missões específicas.

Já essa possível Cia Anticarro, com Spike NLOS, ARP e Kornet-D/Armadillo estaria apta a apoiar toda Brigada, atuar pelos flancos e servir como peça de artilharia inteligente (Spike NLOS).
Essa diversidade de armas me preocupa, entendo que seria muito vantajoso reduzir o número de tipos de mísseis anticarro ao menor possível.




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Re: tanques e blindados

#3697 Mensagem por gabriel219 » Qui Jul 05, 2018 9:33 am

Estranho, o Esq Cav Mec aqui é equipado com 9 viaturas EE-9, assim como outros que vi.

E recentemente vi que os Italianos ainda possuem seus 36 Freccia ATGM originais, com as demais viaturas podendo receber mísseis TOW mas não usei como exemplos as Brigadas Médias para mísseis anticarro, mas sim na organização dos Centauro B1.

Para organização dos Plt dos Btl's eu levei em conta o experimento da US Army, atuando com MCT-30 e CROW + Javelin dentro de seu Plt Fz, dando uma flexibilidade maior e capacidade de autoproteção para o "Btl" inteiro (sim, sei que chamam por outro nome"), com a 30 mm atuando contra possíveis VBCI's inimigos.

Só fiz adotar á nossa realidade, juntando a torre 30 mm e o míssil anticarro, considerando que as novas versões com Spike LR2 possui "ogiva tripla" (2 ogivas HEAT em tandem e mais uma "capa" de fragmentação), podendo atuar tanto como míssil anticarro como anti-estrutura.

Já sobre morteiros, Spike NLOS e resto, é adaptando as ideias que o EB tem. Eu excluiria essa Cia AC e deixaria o trabalho de autoproteção aos Btl's enquanto o Reg/Esq fica com a tarefa principal.

Citei o "Kornet-D" mas na verdade é apenas comparando o sistema, o míssil continuaria sendo o Spike LR2. No caso, iríamos usar Spike LR2, ER (principalmente em ARP's) e NLOS. Não vejo tanta salada de mísseis assim, existem exemplos bem piores.




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Re: tanques e blindados

#3698 Mensagem por knigh7 » Qui Jul 05, 2018 7:41 pm

Marechal-do-ar escreveu: Qui Jul 05, 2018 6:19 am
knigh7 escreveu: Qua Jul 04, 2018 7:53 pm O US. Army tem 1 esquadrão de reconhecimento nas Brigadas. O EB tem um esquadrão cavalaria que faz essa tarefa de reconhecimento. O que ele precisa é equipa-las melhor com ARPs e outros gadgets de reconhecimento, mas não aumentá-las.

No caso das brigadas Strykers:
Reconnaissance squadron
Headquarters and headquarters troop
Mounted reconnaissance troop (Stryker) (×3)
Weapons Troop (9 × ATGW, 12 × MGS)

Esquadrão do EB
12 a 15 veículos blindados de reconhecimento leves (como o Iveco LMV)
3 Guaranis VBTP-MR
6 VBR Guaranis com canhão (90mm ou 105mm)

Cia AC
8 veículos com canhão (90mm ou 105mm)
8 veiculos com ATGM

Total (Cia AC+Esq Rec)
14 Viaturas Blindadas com canhão
8 blindados com ATGM
3 VBTP-MR
12 a 15 VBM-LR (Iveco LMV)
O "Squadron" americano tem o tamanho de um "Regimento" no EB, o que o EB chama de "Esquadrão" os americanos chamam de "Troop", e só para constar, "Regiment" para os americanos é um troço totalmente diferente.

Então, se formos falar usando os termos do EB, o "Reconnaissance squadron" (o nome oficial é "Cavalry Squadron") fica:
Regimento de Cavalaria
1 Esquadrão de Comando;
1 Esquadrão de Apoio;
3 Esquadrões de Cavalaria.

O Esquadrão de Apoio, por sua vez, conta com 6 pelotões, 3 equipados com 3 ATGW e 3 equipados com 4 MGS, existe uma certa flexibilidade de uso desse esquadrão, mas no geral, 1 pelotão de cada tipo fica atribuído a cada Esquadrão de Cavalaria, os Esquadrões de Cavalaria, por sua vez, não possuem ATGW ou MGS orgânicos a ele, só contam com essas armas quando atribuídas.
Ok, vc pode então contabilizar o numero de viaturas e tipo delas nos Reconnaissance Squadron?

Porque vc havia me contestado escrevendo que o US Army "não concorda" com o EB. Já que as Bdas do EB tem 1 esquadrão de cavalaria com aqueles equipamentos que eu citei/ elas tem um déficit de capacidade anticarro.

Apenas para completar meu post anterior, ARPs a nivel pelotão/cia são lançados são ARPs leves.
Marechal-do-ar escreveu: Qui Jul 05, 2018 6:19 am
Já o Esquadrão de Cavalaria do EB conta VBR orgânicas, no total de 7, já que o comandante do Esquadrão também tem a sua, mas hoje não conta com um ATGW.
Está bom, já que vc passou a ser milimérico, o subcomanante do pelotão de Cavalaria do EB vai numa viatura leve para ele.




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Re: tanques e blindados

#3699 Mensagem por knigh7 » Dom Jul 08, 2018 2:34 am

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Clodomiro Rodrigues Matozo Junior – Cap Cav
Igor Saucha – Cap Cav
Instrutores do CI Bld
Carlos Alexandre Geovanini dos Santos – Ten Cel
Comandante do CI Bld
O uso de Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas (SARP) pelo Pelotão de Exploradores no reconhecimento de área
Os Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas (SARP) são vetores aéreos não tripulados, empregados em situações nas quais os riscos da ação humana local são elevados ou inaceitáveis. Compostos de três elementos essenciais: o módulo de voo (ARP), o módulo de controle em solo e o módulo de comando e controle, essa ferramenta complementa e reforça as capacidades militares terrestres, principalmente dos elementos de reconhecimento (Rec) das unidades das armas base de Infantaria e Cavalaria.

A publicação do manual EB20-MC-10.214 – Vetores Aéreos da Força Terrestre supriu a demanda doutrinária de emprego desses meios no Exército Brasileiro (EB), especialmente sobre os SARP, anteriormente regulado na Força Terrestre pela Nota de Coordenação Doutrinária 003/2012.

De acordo com esse documento, as missões típicas dos SARP estão relacionadas à “obtenção de informações e aquisição de objetivos além da visada direta e em profundidade”, pela “capacidade desses meios de sobrevoar zonas hostis”.

Nas missões de reconhecimento, típicas dos pelotões de exploradores orgânicos dos Batalhões e Regimentos Blindados, os SARP são empregados para esclarecer a situação, coletando informações em todas as fases das operações. As aeronaves podem ser empregadas antecedendo as tropas que executam o Rec, entregando-lhes maiores informações sobre o oponente, podendo detectar, localizar e identificar alvos à considerada distância e de maneira segura.

Grande parte dos exércitos de países do considerado “Arco do Conhecimento” já utilizam os SARP em suas SU e Pel de Rec. No Exército Alemão, a arma de reconhecimento – die Heeresaufklärung – possui, para o nível do pelotão, o SARP Aladin, com alcance de 5km, autonomia de 60 minutos e velocidade de voo entre 40 e 70 km/h. Os Scout Platoons, do Exército Americano, contam com o apoio do SARP Raven das subunidades. O RQ-11B Raventem uma autonomia de 60 a 90 minutos, alcance de 10 km, velocidade de voo entre 32 e 81 km/h e opera entre 30 e 152m.

O EB, através do Comando de Operações Terrestres, publicou a CONDOP 02-2014 – Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada, que elenca as condicionantes operacionais para o uso desse meio na Força Terrestre. O documento prevê a dotação de sistemas de categorias (Cat) 0 e 1 para as OM de Brigadas de Cavalaria Mecanizada (Bda C Mec) e OM de Brigadas Blindadas (Bda Bld).



Em uma situação ótima, os Batalhões de Infantaria Blindados e Regimentos de Carros de Combate de Bda Bld possuiriam até 04 SARP de Cat 0 (zero) e 04 SARP de Cat 1 (um). Na mesma situação ideal de distribuição, preveem-se até 03 SARP Cat 0 (zero) e 03 SARP Cat 1 (um) para os Regimentos de Cavalaria Mecanizados e Regimentos de Cavalaria Blindados das Bda C Mec.

Ainda conforme as CONDOP, as missões a serem desempenhadas pelos SARP de Cat 0 são, basicamente: inteligência, reconhecimento, vigilância e aquisição de alvos (IRVA), proteção de estruturas estratégicas e pontos sensíveis, observação aérea, detecção de artefatos explosivos improvisados, observação e condução de fogos, e monitoramento ambiental. Para os sistemas de Cat 1 somam-se, ainda, o emprego na segurança de comboios e na avaliação de danos (fruto de fogos de artilharia ou catástrofes).

(...)

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http://www.cibld.eb.mil.br/index.php/pe ... -%C3%A1rea




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Re: tanques e blindados

#3700 Mensagem por Túlio » Dom Jul 08, 2018 1:10 pm

knigh7 escreveu: Dom Jul 08, 2018 2:34 am Centro de Instrução de Blindados
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A publicação do manual EB20-MC-10.214 – Vetores Aéreos da Força Terrestre supriu a demanda doutrinária de emprego desses meios no Exército Brasileiro (EB), especialmente sobre os SARP, anteriormente regulado na Força Terrestre pela Nota de Coordenação Doutrinária 003/2012.

De acordo com esse documento, as missões típicas dos SARP estão relacionadas à “obtenção de informações e aquisição de objetivos além da visada direta e em profundidade”, pela “capacidade desses meios de sobrevoar zonas hostis”.

Nas missões de reconhecimento, típicas dos pelotões de exploradores orgânicos dos Batalhões e Regimentos Blindados, os SARP são empregados para esclarecer a situação, coletando informações em todas as fases das operações. As aeronaves podem ser empregadas antecedendo as tropas que executam o Rec, entregando-lhes maiores informações sobre o oponente, podendo detectar, localizar e identificar alvos à considerada distância e de maneira segura.

Grande parte dos exércitos de países do considerado “Arco do Conhecimento” já utilizam os SARP em suas SU e Pel de Rec. No Exército Alemão, a arma de reconhecimento – die Heeresaufklärung – possui, para o nível do pelotão, o SARP Aladin, com alcance de 5km, autonomia de 60 minutos e velocidade de voo entre 40 e 70 km/h. Os Scout Platoons, do Exército Americano, contam com o apoio do SARP Raven das subunidades. O RQ-11B Raventem uma autonomia de 60 a 90 minutos, alcance de 10 km, velocidade de voo entre 32 e 81 km/h e opera entre 30 e 152m.

O EB, através do Comando de Operações Terrestres, publicou a CONDOP 02-2014 – Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada, que elenca as condicionantes operacionais para o uso desse meio na Força Terrestre. O documento prevê a dotação de sistemas de categorias (Cat) 0 e 1 para as OM de Brigadas de Cavalaria Mecanizada (Bda C Mec) e OM de Brigadas Blindadas (Bda Bld).



Em uma situação ótima, os Batalhões de Infantaria Blindados e Regimentos de Carros de Combate de Bda Bld possuiriam até 04 SARP de Cat 0 (zero) e 04 SARP de Cat 1 (um). Na mesma situação ideal de distribuição, preveem-se até 03 SARP Cat 0 (zero) e 03 SARP Cat 1 (um) para os Regimentos de Cavalaria Mecanizados e Regimentos de Cavalaria Blindados das Bda C Mec.

Ainda conforme as CONDOP, as missões a serem desempenhadas pelos SARP de Cat 0 são, basicamente: inteligência, reconhecimento, vigilância e aquisição de alvos (IRVA), proteção de estruturas estratégicas e pontos sensíveis, observação aérea, detecção de artefatos explosivos improvisados, observação e condução de fogos, e monitoramento ambiental. Para os sistemas de Cat 1 somam-se, ainda, o emprego na segurança de comboios e na avaliação de danos (fruto de fogos de artilharia ou catástrofes).

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Em meados de 2013 o que aparece nas fotos estava sendo oferecido ao EB, que se recusou a testar até sem custos, ou seja, os caras levavam até SM, experimentavam no Bld que lhes fosse determinado e dentro dos parâmetros que o EB estabelecesse, depois botavam na caixa e levavam embora:

Embalagem fechada (cabe em qualquer jipinho)
Imagem

Protegido contra danos, dentro da embalagem
Imagem

Pronto para voar (essa frescura de botar uns Sparrows em cima foi ideia minha)
Imagem

Dá para ver que, pronto para uso, pode passar por qualquer escotilha de qualquer Bld (a intenção era usar a partir de um Leo1A5). Mas é aquilo, feito em Porto Alegre por empresa nacional (SKYDRONES), quem iria querer? Nada contra Porto Alegre, mas se ao menos fosse da AEL, aí sim, pelo jeito dava samba... :roll: :roll: :roll: :roll:

Detalhes: elétrico (logo, silencioso), persistência de até meia hora, alcance na faixa de até 20 km, carga útil (sensores incluindo FLIR) de ~2 kg e pode ser comandado a partir até de um Smartphone ou voar em trajetória pré-programada.

VIVA O BRAZIUUUUUUUU!!!!!!!!!!!!


PS.: fotos minhas, podem usar à vontade.




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

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Re: tanques e blindados

#3701 Mensagem por gabriel219 » Dom Jul 08, 2018 1:28 pm

Uma dúvida: o que seriam drones de Categoria 0 e 1?




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Re: tanques e blindados

#3702 Mensagem por knigh7 » Dom Jul 08, 2018 1:29 pm

Caramba, até 20km!!

(deve ter faltado "padrinho" para bancar a oferta...)




Editado pela última vez por knigh7 em Dom Jul 08, 2018 1:31 pm, em um total de 1 vez.
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Re: tanques e blindados

#3703 Mensagem por gabriel219 » Dom Jul 08, 2018 1:30 pm

Túlio escreveu: Dom Jul 08, 2018 1:10 pm
knigh7 escreveu: Dom Jul 08, 2018 2:34 am Centro de Instrução de Blindados
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Em meados de 2013 o que aparece nas fotos estava sendo oferecido ao EB, que se recusou a testar até sem custos, ou seja, os caras levavam até SM, experimentavam no Bld que lhes fosse determinado e dentro dos parâmetros que o EB estabelecesse, depois botavam na caixa e levavam embora:

Embalagem fechada (cabe em qualquer jipinho)
Imagem

Protegido contra danos, dentro da embalagem
Imagem

Pronto para voar (essa frescura de botar uns Sparrows em cima foi ideia minha)
Imagem

Dá para ver que, pronto para uso, pode passar por qualquer escotilha de qualquer Bld (a intenção era usar a partir de um Leo1A5). Mas é aquilo, feito em Porto Alegre por empresa nacional (SKYDRONES), quem iria querer? Nada contra Porto Alegre, mas se ao menos fosse da AEL, aí sim, pelo jeito dava samba... :roll: :roll: :roll: :roll:

Detalhes: elétrico (logo, silencioso), persistência de até meia hora, alcance na faixa de até 20 km, carga útil (sensores incluindo FLIR) de ~2 kg e pode ser comandado a partir até de um Smartphone ou voar em trajetória pré-programada.

VIVA O BRAZIUUUUUUUU!!!!!!!!!!!!


PS.: fotos minhas, podem usar à vontade.
Deveria ser padrão nos carros de combate futuro, sendo trabalhado pelo comandante da S de CC.

Eu gostaria de ver um desse a cada seção CC e não apenas nos pelotões de reconhecimento, aumentaria e muito a consciência situacional dos carros de combate.




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Túlio
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Re: tanques e blindados

#3704 Mensagem por Túlio » Dom Jul 08, 2018 1:45 pm

gabriel219 escreveu: Dom Jul 08, 2018 1:28 pm Uma dúvida: o que seriam drones de Categoria 0 e 1?
:arrow: Cat 0 é o pequenininho, portátil; um exemplo é o quadricóptero menor mostrado na terceira imagem. Outro tipo seria aquele que a gente atira com a mão, tipo aviãozinho de papel, mas com motor.

:arrow: Cat 1 seria o maior das fotos. Outro tipo seria também em formato de avião, podendo ser lançado tanto com a mão quanto com uma pequena catapulta, tipo o abaixo, da mesma empresa.


Imagem



OBS.: não sou do tipo que fica de chorumela, EB não quis, azar dele, oras. Agora aparece Cap do C I Bld falando de maneira desejosa em um artigo sobre como é necessário o que recusaram meia década atrás. O objetivo das postagens foi mostrar ao cupincha @knigh7 que nem tudo o que há para se saber está ao alcance de quem lê revista e pesquisa no Google, tem montes de coisas que nem sonhamos por baixo do que aparece nos meios... :wink: 8-]




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Re: tanques e blindados

#3705 Mensagem por gabriel219 » Dom Jul 08, 2018 2:01 pm

O interessante é esse Cat 0 ter maior alcance que o Cat 1 adotado pelo EB, o FT-100, que possui 15 km de autônomia.




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