UM MBT NACIONAL
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Re: UM MBT NACIONAL
Complementando o post: a velocidade de projéteis cinéticos será um fator determinante, já que no futuro todos os MBT's possuirão sistemas de defesa ativa.
Jammear usando flecha seria extremamente difícil, por isso a ideia de canhões Eletromagnéticos (seja Rail ou Coil) e Eletrotérmico-químico, para propelir projéteis cinéticos há velocidades muito maiores que canhões convencionais, que fisicamente possui limitação máxima de aceleração de projéteis.
Já mísseis precisarão de "mini-jammers" ou decoys.
É por esses motivos que eu não concordo em negligenciar, no futuro, blindagem passiva por conta de ativa ou reativa.
Nós basicamente já possuímos todos os materiais para blindagem (CNT-MMC, Al-TiB2, Aço Nanométrico enriquecido com NbC, Nióbio á berça, componentes principais da blindagem AMAP B), motor, suspensão...
O que nos falta são armamentos avançados e know-how.
Por isso que a melhor saída é unir o que temos com a KMW-Rheinmetal, iniciar uma plataforma que derive dois chassis, um com 7 polias para VBC CC, VBCI pesado e VBAAp 155 mm e outro com 6 polias derivando VBTP, VBAAAe, Missile Carrier, Posto de Comando...
Jammear usando flecha seria extremamente difícil, por isso a ideia de canhões Eletromagnéticos (seja Rail ou Coil) e Eletrotérmico-químico, para propelir projéteis cinéticos há velocidades muito maiores que canhões convencionais, que fisicamente possui limitação máxima de aceleração de projéteis.
Já mísseis precisarão de "mini-jammers" ou decoys.
É por esses motivos que eu não concordo em negligenciar, no futuro, blindagem passiva por conta de ativa ou reativa.
Nós basicamente já possuímos todos os materiais para blindagem (CNT-MMC, Al-TiB2, Aço Nanométrico enriquecido com NbC, Nióbio á berça, componentes principais da blindagem AMAP B), motor, suspensão...
O que nos falta são armamentos avançados e know-how.
Por isso que a melhor saída é unir o que temos com a KMW-Rheinmetal, iniciar uma plataforma que derive dois chassis, um com 7 polias para VBC CC, VBCI pesado e VBAAp 155 mm e outro com 6 polias derivando VBTP, VBAAAe, Missile Carrier, Posto de Comando...
- FCarvalho
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Re: UM MBT NACIONAL
Vou repetir uma pergunta que fiz no outro tópico.
Como seria a organização de uma divisão blindada no EB?
A configuração atual é a ideal.
Grato a quem puder ajudar.
Abs
Como seria a organização de uma divisão blindada no EB?
A configuração atual é a ideal.
Grato a quem puder ajudar.
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Re: UM MBT NACIONAL
Uma Divisão são por norma apenas um Estado Maior que gere/coordena três Brigadas, podendo ter outras sub-unidades de apoio a essas Brigadas como por exemplo uma unidade de aviação (helicopteros).
Exemplos:
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- gabriel219
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Re: UM MBT NACIONAL
Eu sempre defendi que, no futuro, haja a criação de uma nova Brigada Blindada, alocada no interior da Bahia. Apesar da distância, ainda sim daria para formar uma divisão blindada com 3 Brigadas Blindadas.
A ideia das SU Divisionárias, principalmente de helicópteros, passa por aquela minha ideia de realocar 4 AH-1W - SE vier - para o Sul e formar doutrina com apoio direto ás duas Brigadas Blindadas da região, já que eu vejo hoje 3 formas de uso de helicópteros de ataque em guerras convencionais.
A ideia das SU Divisionárias, principalmente de helicópteros, passa por aquela minha ideia de realocar 4 AH-1W - SE vier - para o Sul e formar doutrina com apoio direto ás duas Brigadas Blindadas da região, já que eu vejo hoje 3 formas de uso de helicópteros de ataque em guerras convencionais.
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Re: UM MBT NACIONAL
Não sei se o EB tem o conceito de "divisão blindada", então, se o conceito não existir, fica dificil falar em "ideal".
Já em relação as divisões, o conceito existe no EB, mas me parece estar longe do ideal.
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Re: UM MBT NACIONAL
Há muito tempo atrás eu ouvi falar de uma divisão chamada de "a encouraçada" no exército. Só não sei dizer se tinha alguma coisa haver com cavalaria.Marechal-do-ar escreveu: ↑Qui Jun 14, 2018 2:38 pmNão sei se o EB tem o conceito de "divisão blindada", então, se o conceito não existir, fica dificil falar em "ideal".
Já em relação as divisões, o conceito existe no EB, mas me parece estar longe do ideal.
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Re: UM MBT NACIONAL
Essa é a 3a divisão, esse é o apelido que seus soldados se deram durante a guerra do Paraguai, mas não tem nada a ver com cavalaria ou blindagem, a maior parte de sua existência essa unidade foi uma brigada/divisão de infantaria, inclusive, a brigada blindada subordinada a ela é a 6a brigada de infantaria blindada.
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Re: UM MBT NACIONAL
È uma Divisão de Cavalaria Mecanizada. 3 Brigadas de Cavalaria Mecanizada, uma de Infantaria Mecanizada e uma de Artilharia Divisionária.
http://www.3de.eb.mil.br/index.php/gran ... bordinadas
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Não é nada meu. Não é nada meu. Excelência eu não tenho nada, isso é tudo de amigos meus.
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Re: UM MBT NACIONAL
Marechal-do-ar escreveu: ↑Qui Jun 14, 2018 3:39 pm Essa é a 3a divisão, esse é o apelido que seus soldados se deram durante a guerra do Paraguai, mas não tem nada a ver com cavalaria ou blindagem, a maior parte de sua existência essa unidade foi uma brigada/divisão de infantaria, inclusive, a brigada blindada subordinada a ela é a 6a brigada de infantaria blindada.
Que por acaso eu conheço pessoalmente e tem não apenas o C I Bld mas ainda dois RCCs, o 1º (que compartilha terreno e instalações com o citado Centro de Instrução) e o 4º, além de um R C Mec. Deve ser a Bda mais poderosa do EB (ou seria, se tivesse algum BAvEx). Há outros RCBs em outras Bdas orgânicas, o que faz da 3ª DE bem mais Encouraçada do que muitos pensam, cupincha véio. Fica aqui um link para todas as SU:
http://www.3de.eb.mil.br/index.php/gran ... bordinadas
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Re: UM MBT NACIONAL
Obrigado a todos pela ajuda.
Só achei estranho que o nome da divisão não estipula a qual arma ela está ligada, sendo denominada apenas como divisão de exército.
Esse nome é novo ou simplesmente o EB largou mão de identificar suas divisões por quadros de armas e serviços.
Abs
Só achei estranho que o nome da divisão não estipula a qual arma ela está ligada, sendo denominada apenas como divisão de exército.
Esse nome é novo ou simplesmente o EB largou mão de identificar suas divisões por quadros de armas e serviços.
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Re: UM MBT NACIONAL
Não faz mais sentido dedicar uma divisão a um tipo de arma, os exércitos não são mais tão grandes.
E não me espantaria se em um futuro nem tão distante o EB abandonasse a denominação "divisão", os comandos militares já tem o tamanho aproximado de uma divisão e existem em número suficiente.
E não me espantaria se em um futuro nem tão distante o EB abandonasse a denominação "divisão", os comandos militares já tem o tamanho aproximado de uma divisão e existem em número suficiente.
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Re: UM MBT NACIONAL
Acredito eu que Divisão seja uma coisa mais administrativa (até Brigada como conceito de GU Op não parece ter essa valia toda), já faz tempo que o EB não observa padrões do tipo, preferindo empregar FTs de acordo com a Missão, e isso independe de GU mas sim dos agrupamentos das SU realmente necessárias, como disse, ao cumprimento da Missão.
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Re: UM MBT NACIONAL
Talvez no nosso caso sim, mas ainda há vários exércitos por aí que ainda usam o termo divisão não só operacionalmente como administrativa.Marechal-do-ar escreveu: ↑Qui Jun 14, 2018 6:51 pm Não faz mais sentido dedicar uma divisão a um tipo de arma, os exércitos não são mais tão grandes.
E não me espantaria se em um futuro nem tão distante o EB abandonasse a denominação "divisão", os comandos militares já tem o tamanho aproximado de uma divisão e existem em número suficiente.
Por aqui o EB decidiu adotar as bgdas como sua grande unidade de referência em termos operacionais.
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Re: UM MBT NACIONAL
Fala-se tanto que temos que evoluir, saindo das doutrinas da IIGM, mas continuamos pensando em estrutura como se fossemos participar de um novo Dia D ou operação Barbarosa.
Até os anos 80 as divisões eram o grande comando padrão das maioria dos exércitos. A partir daí, a brigada assumiu esse papel, ficando as divisões como comandos operacionais flexíveis, ou seja, que podem reunir, conforme a necessidade, brigadas e unidades independentes de diversos tipos.
No EB, foram mantidas 4 divisões: 1ªDE (RJ), 2ª DE (SP), 3ª DE (RS) e 5ª DE (PR)
Embora na estrutura de paz essas divisões tenham brigadas vinculadas, essa é uma estrutura administrativa voltada principalmente para o preparo da força terrestre. Em caso de emprego de grande contingente (FT Divisão), esses comandos operacionais são reorganizados com a ajudicação de unidades, conforme cada necessidade.
Até os anos 80 as divisões eram o grande comando padrão das maioria dos exércitos. A partir daí, a brigada assumiu esse papel, ficando as divisões como comandos operacionais flexíveis, ou seja, que podem reunir, conforme a necessidade, brigadas e unidades independentes de diversos tipos.
No EB, foram mantidas 4 divisões: 1ªDE (RJ), 2ª DE (SP), 3ª DE (RS) e 5ª DE (PR)
Embora na estrutura de paz essas divisões tenham brigadas vinculadas, essa é uma estrutura administrativa voltada principalmente para o preparo da força terrestre. Em caso de emprego de grande contingente (FT Divisão), esses comandos operacionais são reorganizados com a ajudicação de unidades, conforme cada necessidade.
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Re: UM MBT NACIONAL
Divisões e brigadas são denominações operacionais, as administrativas são as Regiões Militares.
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