Sobre o KC-390
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Re: Sobre o KC-390
31/05/2018
Portugal aprova 10 milhões de euros para financiar programa do KC-390
Por Fernando Valduga
http://www.cavok.com.br/blog/portugal-a ... do-kc-390/
abs.
arcanjo
Portugal aprova 10 milhões de euros para financiar programa do KC-390
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Re: Sobre o KC-390
Muito bom. Nosso primeiro cliente europeu. Falta os checos se moverem.
Depois vem a Suécia e quiçá Polônia na sequência.
Ainda não descartei Itália e países do leste europeu.
E se bobear os árabes chegam primeiro.
Abs
Depois vem a Suécia e quiçá Polônia na sequência.
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Re: Sobre o KC-390
Governo está a concluir negociações com a Embraer para a compra da aeronave KC-390O ministro da Defesa, Azeredo Lopes, adiantou que as negociações do Governo com a Embraer para a compra de aeronaves militares KC-390 estão na sua fase final.
"Estamos a concluir as negociações, se me pergunta uma data precisa não lha vou dar, evidentemente", referiu o governante na segunda-feira, 4 de Junho, à margem do encerramento da II Feira Internacional de Negócios da Câmara de Cooperação e Desenvolvimento Portugal/China, na Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), em Leça da Palmeira, no Porto.
Azeredo Lopes confirmou a intenção de Portugal em comprar "pelo menos" cinco aeronaves KC-390 e de, eventualmente, um simulador de voo para instalação e operação em território nacional.
Portugal esteve envolvido no projecto de desenvolvimento e produção do KC-390, um compromisso reforçado em 2011 pelo ministro da Defesa e a Embraer, num acordo visando uma potencial aquisição por Portugal de aeronaves KC-390, nomeadamente mediante o acompanhamento pela Força Aérea do desenvolvimento de configuração da aeronave.
No passado dia 30 de Maio, o Conselho de Ministros aprovou a atribuição de 10 milhões de euros para financiar a participação do Estado, em parceria com a Embraer, no programa de desenvolvimento e produção da aeronave de transportes multiusos.
A resolução que autoriza a despesa de 10 milhões de euros foi apresentada como "factor de desenvolvimento e dinamização e industrial no sector aeronáutico e para a economia nacional".
Os KC-390 vão substituir os transportes da Força Aérea C-130 e o programa tem a sua fase de conclusão prevista para o final deste ano.
O avião de carga reforçará as capacidades de transporte, busca e salvamento, evacuações sanitárias e deverá incluir as capacidades de reabastecimento em voo e de combate a incêndios, ficando com a vertente militar e civil.
Azeredo Lopes lembrou que este projecto é o primeiro programa aeronáutico de duplo uso com engenharia portuguesa, tendo Portugal conseguido chegar a 2018 com um `cluster´ aeronáutico constituído e uma engenharia aeronáutica "altamente competitiva" a nível europeu.
A fuselagem exterior do KC-390 tem uma "fortíssima" componente de investigação e desenvolvimento nacional, recordou.
https://www.jornaldenegocios.pt/empresa ... ave-kc-390
"Estamos a concluir as negociações, se me pergunta uma data precisa não lha vou dar, evidentemente", referiu o governante na segunda-feira, 4 de Junho, à margem do encerramento da II Feira Internacional de Negócios da Câmara de Cooperação e Desenvolvimento Portugal/China, na Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), em Leça da Palmeira, no Porto.
Azeredo Lopes confirmou a intenção de Portugal em comprar "pelo menos" cinco aeronaves KC-390 e de, eventualmente, um simulador de voo para instalação e operação em território nacional.
Portugal esteve envolvido no projecto de desenvolvimento e produção do KC-390, um compromisso reforçado em 2011 pelo ministro da Defesa e a Embraer, num acordo visando uma potencial aquisição por Portugal de aeronaves KC-390, nomeadamente mediante o acompanhamento pela Força Aérea do desenvolvimento de configuração da aeronave.
No passado dia 30 de Maio, o Conselho de Ministros aprovou a atribuição de 10 milhões de euros para financiar a participação do Estado, em parceria com a Embraer, no programa de desenvolvimento e produção da aeronave de transportes multiusos.
A resolução que autoriza a despesa de 10 milhões de euros foi apresentada como "factor de desenvolvimento e dinamização e industrial no sector aeronáutico e para a economia nacional".
Os KC-390 vão substituir os transportes da Força Aérea C-130 e o programa tem a sua fase de conclusão prevista para o final deste ano.
O avião de carga reforçará as capacidades de transporte, busca e salvamento, evacuações sanitárias e deverá incluir as capacidades de reabastecimento em voo e de combate a incêndios, ficando com a vertente militar e civil.
Azeredo Lopes lembrou que este projecto é o primeiro programa aeronáutico de duplo uso com engenharia portuguesa, tendo Portugal conseguido chegar a 2018 com um `cluster´ aeronáutico constituído e uma engenharia aeronáutica "altamente competitiva" a nível europeu.
A fuselagem exterior do KC-390 tem uma "fortíssima" componente de investigação e desenvolvimento nacional, recordou.
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Re: Sobre o KC-390
Continuo achando um ótimo negócio para o Brasil mas não tão bom para Portugal: uma frota semelhante ('"pelo menos' cinco aeronaves") mas de CL-415 faria muito mais sentido no combate a incêndios florestais e Portugal dispõe de total capacidade para reformar seus Hércules, até a de dar-lhes os necessários updates e mesmo upgrades. Ah, mas falta um na frota? No probs, Espanha, ainda que não de muito boa vontade, está obrigada a adquirir o caríssimo A-400 e algum avião vai ter que sair, assim, sempre vai sobrar "pelo menos" um C-130H para vender ao vizinho...
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Re: Sobre o KC-390
Eu creio que combater incêndios seja apenas uma das missões dos KC390 em Portugal.
Na verdade, será uma das menos embrenhadas, dado que a FAP estar engajada em não poucas missões no exterior em proveito de tropas portuguesas. Para não falar das atividades relacionadas a Otan.
Talvez 5 ou 6 sejam suficientes agora, mas tenho cá pra mim que há e haverá espaço para um pouco mais.
E se os problemas com incêndios são tão sérios assim, melhor seria comprar aviões dedicados.
Tirar um ou dois jogos KC390 da FAP para este serviço com tão poucas undes disponíveis será mais um desserviço ao país.
Abs
Na verdade, será uma das menos embrenhadas, dado que a FAP estar engajada em não poucas missões no exterior em proveito de tropas portuguesas. Para não falar das atividades relacionadas a Otan.
Talvez 5 ou 6 sejam suficientes agora, mas tenho cá pra mim que há e haverá espaço para um pouco mais.
E se os problemas com incêndios são tão sérios assim, melhor seria comprar aviões dedicados.
Tirar um ou dois jogos KC390 da FAP para este serviço com tão poucas undes disponíveis será mais um desserviço ao país.
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Re: Sobre o KC-390
O substituto dos C-130 (que em principio serão os KC-390) não iram combater fogos, isso é uma treta que o governo Português inventou para "vender" o dito avião aos Portugueses.
A FAP já mostrou como vai participar no dispositivo e não tem nada a haver com o combate directo aos fogos florestais.
É um ponto no céu? Não, é um radar avançado para detetar incêndios
A Proteção Civil vai voltar a contar este ano com o apoio de uma aeronave da Esquadra 502, da Base do Montijo, para a deteção de focos de incêndio.
Através de sensores térmicos e câmaras de alta definição, o C-295 M consegue identificar não só um fogo, como qual a possível evolução que poderá ter. Em agosto do ano passado, quando o Governo declarou estado de calamidade por três dias, este avião conseguiu detetar dezenas de ignições, na maioria noturnas. Uma das razões para o seu sucesso é a impossibilidade de ser detetado a olho nu no solo. Para muitos, não passa de um ponto no céu.
A assinalar este ano uma década de aquisição pela Força Aérea (FA) e com uma ativa participação no Frontex, o sistema da Agência Europeia de Gestão da Cooperação Operacional nas Fronteiras Externas, os C-295 têm a capacidade de "cobrir áreas bastantes extensas" e de forma "bastante incógnita", explicou ao JN Alexandre Gil, capitão da esquadra, cuja atividade inclui uma intensa "fiscalização marítima" das águas nacionais.
"Os sistemas da aeronave permitem detetar os focos de incêndio e igualmente perceber qual está a ser evolução dos mesmos. Permite-nos identificar as áreas onde o incêndio está mais ativo, podendo ajudar a alocar os meios para combater esses mesmos incêndios. No fundo, o nosso trabalho será esse: fornecer o material, para que possa ser interpretado e auxiliar no combate ao incêndio", apontou aquele militar da Esquadra 502, numa visita a uma das aeronaves, sediada na Base Aérea do Montijo, que em breve dará lugar ao aeroporto complementar da Portela.
Janelas ovais complementam radar
O C-295 conta com uma câmara "Flir", com capacidade de deteção térmica e sensores, controlados pelos operadores de vigilância que constituem a tripulação de seis pessoas destas aeronaves. Além desse mecanismo, instalado no nariz da aeronave, é possível ainda detetar qualquer foco de incêndio a olho nu, através das duas janelas de observação na parte traseira, de forma oval.
"A observação com o olho humano acaba por detetar muitas coisas, algumas delas, se calhar, mais facilmente que o sistema. O sistema temos de ser nós a direcioná-lo para lá, enquanto que o olhar acaba por cobrir uma área bastante grande", sublinha Alexandre Gil.
Através das janelas, "é possível colocar a cabeça como se se estivesse fora da aeronave". "A bolha é saída e tem um campo de visão bastante alargado: 180 graus para cada lado da aeronave e o mesmo para cima e para baixo. Dá-nos um campo de observação muito largo. Junto com os pilotos lá à frente, com o coordenador tático e o operador de sistemas aqui atrás, cobrimos em termos de visão os 360 graus numa área", frisa.
A deteção está bem oleada, tendo em conta o que aconteceu no ano passado, entre 19 e 21 de agosto (os dias de calamidade pública): "o observador identifica uma coluna de fumo e o coordenador tático, com o operador, direciona para lá os sistema e vão analisá-lo".
Quanto ao tempo de voo, não há limitações. "Podemos voar durante oito horas e isso é mais do que suficiente para cobrir todo o território nacional. Conseguimos cobrir desde o Norte ao Sul o território e depois focarmo-nos nas áreas que acharmos, ou a entidade que estiver a gerir a essa missão achar, que são mais preocupantes e mais interessantes acompanhar", conclui Alexandre Gil.
https://www.jn.pt/nacional/especial/int ... 84288.html
A FAP já mostrou como vai participar no dispositivo e não tem nada a haver com o combate directo aos fogos florestais.
É um ponto no céu? Não, é um radar avançado para detetar incêndios
A Proteção Civil vai voltar a contar este ano com o apoio de uma aeronave da Esquadra 502, da Base do Montijo, para a deteção de focos de incêndio.
Através de sensores térmicos e câmaras de alta definição, o C-295 M consegue identificar não só um fogo, como qual a possível evolução que poderá ter. Em agosto do ano passado, quando o Governo declarou estado de calamidade por três dias, este avião conseguiu detetar dezenas de ignições, na maioria noturnas. Uma das razões para o seu sucesso é a impossibilidade de ser detetado a olho nu no solo. Para muitos, não passa de um ponto no céu.
A assinalar este ano uma década de aquisição pela Força Aérea (FA) e com uma ativa participação no Frontex, o sistema da Agência Europeia de Gestão da Cooperação Operacional nas Fronteiras Externas, os C-295 têm a capacidade de "cobrir áreas bastantes extensas" e de forma "bastante incógnita", explicou ao JN Alexandre Gil, capitão da esquadra, cuja atividade inclui uma intensa "fiscalização marítima" das águas nacionais.
"Os sistemas da aeronave permitem detetar os focos de incêndio e igualmente perceber qual está a ser evolução dos mesmos. Permite-nos identificar as áreas onde o incêndio está mais ativo, podendo ajudar a alocar os meios para combater esses mesmos incêndios. No fundo, o nosso trabalho será esse: fornecer o material, para que possa ser interpretado e auxiliar no combate ao incêndio", apontou aquele militar da Esquadra 502, numa visita a uma das aeronaves, sediada na Base Aérea do Montijo, que em breve dará lugar ao aeroporto complementar da Portela.
Janelas ovais complementam radar
O C-295 conta com uma câmara "Flir", com capacidade de deteção térmica e sensores, controlados pelos operadores de vigilância que constituem a tripulação de seis pessoas destas aeronaves. Além desse mecanismo, instalado no nariz da aeronave, é possível ainda detetar qualquer foco de incêndio a olho nu, através das duas janelas de observação na parte traseira, de forma oval.
"A observação com o olho humano acaba por detetar muitas coisas, algumas delas, se calhar, mais facilmente que o sistema. O sistema temos de ser nós a direcioná-lo para lá, enquanto que o olhar acaba por cobrir uma área bastante grande", sublinha Alexandre Gil.
Através das janelas, "é possível colocar a cabeça como se se estivesse fora da aeronave". "A bolha é saída e tem um campo de visão bastante alargado: 180 graus para cada lado da aeronave e o mesmo para cima e para baixo. Dá-nos um campo de observação muito largo. Junto com os pilotos lá à frente, com o coordenador tático e o operador de sistemas aqui atrás, cobrimos em termos de visão os 360 graus numa área", frisa.
A deteção está bem oleada, tendo em conta o que aconteceu no ano passado, entre 19 e 21 de agosto (os dias de calamidade pública): "o observador identifica uma coluna de fumo e o coordenador tático, com o operador, direciona para lá os sistema e vão analisá-lo".
Quanto ao tempo de voo, não há limitações. "Podemos voar durante oito horas e isso é mais do que suficiente para cobrir todo o território nacional. Conseguimos cobrir desde o Norte ao Sul o território e depois focarmo-nos nas áreas que acharmos, ou a entidade que estiver a gerir a essa missão achar, que são mais preocupantes e mais interessantes acompanhar", conclui Alexandre Gil.
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Re: Sobre o KC-390
cabeça de martelo escreveu: ↑Sáb Jun 09, 2018 7:31 am O substituto dos C-130 (que em principio serão os KC-390) não iram combater fogos, isso é uma treta que o governo Português inventou para "vender" o dito avião aos Portugueses.
A FAP já mostrou como vai participar no dispositivo e não tem nada a haver com o combate directo aos fogos florestais.
É um ponto no céu? Não, é um radar avançado para detetar incêndios
A Proteção Civil vai voltar a contar este ano com o apoio de uma aeronave da Esquadra 502, da Base do Montijo, para a deteção de focos de incêndio.
Através de sensores térmicos e câmaras de alta definição, o C-295 M consegue identificar não só um fogo, como qual a possível evolução que poderá ter. Em agosto do ano passado, quando o Governo declarou estado de calamidade por três dias, este avião conseguiu detetar dezenas de ignições, na maioria noturnas. Uma das razões para o seu sucesso é a impossibilidade de ser detetado a olho nu no solo. Para muitos, não passa de um ponto no céu.
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"Os sistemas da aeronave permitem detetar os focos de incêndio e igualmente perceber qual está a ser evolução dos mesmos. Permite-nos identificar as áreas onde o incêndio está mais ativo, podendo ajudar a alocar os meios para combater esses mesmos incêndios. No fundo, o nosso trabalho será esse: fornecer o material, para que possa ser interpretado e auxiliar no combate ao incêndio", apontou aquele militar da Esquadra 502, numa visita a uma das aeronaves, sediada na Base Aérea do Montijo, que em breve dará lugar ao aeroporto complementar da Portela.
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O C-295 conta com uma câmara "Flir", com capacidade de deteção térmica e sensores, controlados pelos operadores de vigilância que constituem a tripulação de seis pessoas destas aeronaves. Além desse mecanismo, instalado no nariz da aeronave, é possível ainda detetar qualquer foco de incêndio a olho nu, através das duas janelas de observação na parte traseira, de forma oval.
"A observação com o olho humano acaba por detetar muitas coisas, algumas delas, se calhar, mais facilmente que o sistema. O sistema temos de ser nós a direcioná-lo para lá, enquanto que o olhar acaba por cobrir uma área bastante grande", sublinha Alexandre Gil.
Através das janelas, "é possível colocar a cabeça como se se estivesse fora da aeronave". "A bolha é saída e tem um campo de visão bastante alargado: 180 graus para cada lado da aeronave e o mesmo para cima e para baixo. Dá-nos um campo de observação muito largo. Junto com os pilotos lá à frente, com o coordenador tático e o operador de sistemas aqui atrás, cobrimos em termos de visão os 360 graus numa área", frisa.
A deteção está bem oleada, tendo em conta o que aconteceu no ano passado, entre 19 e 21 de agosto (os dias de calamidade pública): "o observador identifica uma coluna de fumo e o coordenador tático, com o operador, direciona para lá os sistema e vão analisá-lo".
Quanto ao tempo de voo, não há limitações. "Podemos voar durante oito horas e isso é mais do que suficiente para cobrir todo o território nacional. Conseguimos cobrir desde o Norte ao Sul o território e depois focarmo-nos nas áreas que acharmos, ou a entidade que estiver a gerir a essa missão achar, que são mais preocupantes e mais interessantes acompanhar", conclui Alexandre Gil.
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Quando a FAp vai comprar um esquadrão de UAVs? isto podia ser feito por essas aeronaves
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Re: Sobre o KC-390
Poder pode, mas o C-295M tem uma velocidade e autonomia que os torna numa plataforma perfeita para o serviço.
Em relação aos UAV:
https://pplware.sapo.pt/informacao/fora ... om-drones/
Em relação aos UAV:
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Re: Sobre o KC-390
Creio que o @cabeça de martelo, o nosso véio HAMMERHEAD, prefere não responder para não se incomodar. Não vai mas respondo eu mesmo: é ERRADO! Portugal não precisa disso e está jogando fora dinheiro do véio PAGADOR DE IMPOSTOS. Como sou um, sei do que estou falando.
Metade do que vão gastar em -390 seria melhor investido em uma frota de Cl-215/415; a outra na renovação dos Hércules - repito, feita toda em Portugal - incluindo a aquisição de 1 ou 2 à Espanha.
Como Brasileiro é claro, todo apoio às vendas do -390; como pessoa racional, fica sodas isso...
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Re: Sobre o KC-390
Acho que estão misturando alhos com bugalhos.
Uma coisa são os incêndios, que devem ser combatidos de todas as formas. Outra são as necessidades militares da FAP. Usar aqueles como justificativa para a aquisição dos KC390 é erro que se provará no longo prazo.
Ademais, se o governo não tem interesse ou competência para financiar meios adequados para os órgãos civis e paramilitares que devem fazer esse trabalho de ofício, com certeza não serão os aviões da Embraer que resolverão o problema.
Do ponto de vista estritamente militar, os KC390 fazem todo sentido para a FAP.
Mas obviamente que não é assim para a administração pública civil, claro.
Parece com um certo país até...
Abs
Uma coisa são os incêndios, que devem ser combatidos de todas as formas. Outra são as necessidades militares da FAP. Usar aqueles como justificativa para a aquisição dos KC390 é erro que se provará no longo prazo.
Ademais, se o governo não tem interesse ou competência para financiar meios adequados para os órgãos civis e paramilitares que devem fazer esse trabalho de ofício, com certeza não serão os aviões da Embraer que resolverão o problema.
Do ponto de vista estritamente militar, os KC390 fazem todo sentido para a FAP.
Mas obviamente que não é assim para a administração pública civil, claro.
Parece com um certo país até...
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Re: Sobre o KC-390
Vou repetir-me, mas cá vai, a justificação de que os KC-390 vão ser usados para combater incêndios é apenas uma forma de que o governo arranjou para justificar a aquisição desse meio.
A FAP não irá comprar aviões para combate a incendios florestais, nem fará tal missão, a não ser que haja uma enorme revolução de meios e do respectivo orçamento. Na prática irão usar os C-295M para vigiar as florestas e penso que os Orion também poderão executar tal missão.
Penso que o governo apostou neste projecto porque o mesmo envolvia um enorme número de Engenheiros e muitas das peças serão feitas cá.
Quando fui ao Dia da Força Aérea ouvi um PILAV a dizer a um seu ex-camarada que os C-295M eram para ter sido montados na OGMA, porque a dita empresa tinha essa capacidade e só não foram porque não houve vontade politica. Será que desta vez haverá? Afinal o accionista maioritário da OGMA é a Embraer...
Só o futuro dirá o que irá acontecer.
A FAP não irá comprar aviões para combate a incendios florestais, nem fará tal missão, a não ser que haja uma enorme revolução de meios e do respectivo orçamento. Na prática irão usar os C-295M para vigiar as florestas e penso que os Orion também poderão executar tal missão.
Penso que o governo apostou neste projecto porque o mesmo envolvia um enorme número de Engenheiros e muitas das peças serão feitas cá.
Quando fui ao Dia da Força Aérea ouvi um PILAV a dizer a um seu ex-camarada que os C-295M eram para ter sido montados na OGMA, porque a dita empresa tinha essa capacidade e só não foram porque não houve vontade politica. Será que desta vez haverá? Afinal o accionista maioritário da OGMA é a Embraer...
Só o futuro dirá o que irá acontecer.
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Re: Sobre o KC-390
Mais do que explicado.
Por mim, Portugal é um dos investidores de risco desse projeto. É também um dos que deve mais ganhar com as exportações do modelo.
Então não tem porque não comprar o mesmo para sua força aérea.
Que desculpas vão usar pra isso, bem, já é problema dos políticos.
Abs
Por mim, Portugal é um dos investidores de risco desse projeto. É também um dos que deve mais ganhar com as exportações do modelo.
Então não tem porque não comprar o mesmo para sua força aérea.
Que desculpas vão usar pra isso, bem, já é problema dos políticos.
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Re: Sobre o KC-390
Notícias de hoje dão conta de que o negócio entre Embraer e FAP está perto de ser fechado para os KC390. Espero que esses seis sejam os primeiros de muitos na Europa.
Suécia e República Checa estão na fila. Em tese mais 8 a 12 undes.
A ver.
Abs
Suécia e República Checa estão na fila. Em tese mais 8 a 12 undes.
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Re: Sobre o KC-390
Um dos elementos de surpresa no anúncio da parceria entre a brasileira Embraer e a americana Boeing, na quinta-feira (5), foi a criação de uma joint venture não só para a aviação comercial - o que já era esperado -, mas também uma... - Veja mais em https://economia.uol.com.br/noticias/es ... copiaecola