tanques e blindados
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Re: tanques e blindados
Bom, deixei um pouco vago qual seria toda minha ideia, vou tentar deixar de forma resumida:
Criaria um Pzg Br com VBCI (3 tripulantes) + GC independente (8 homens), pra isso precisa remover a torre dessas viaturas e colocar uma no lugar. Como já temos uma baita de uma torre já homologada, o melhor seria utiliza-la também.
Sgt, IA2 7.62 mm;
Cb, IA2 7.62 mm + GS777/Pzft 3T;
Sd-Mtr, FN Minimi 7.62 mm;
Sd-Grnd, IA2 7.62 mm + GL;
Cb, IA2 7.62 mm + GS777/Pzft 3T;
Sd-Mtr, FN Minimi 7.62 mm;
Sd-Grd, IA2 7.62 + GL; e
Sd-Atr, IA2 DMR (18,5").
Todos os Fz Ass utilizando ópticos de 2,5x32 (pode ser o da Newcon) e RMR, 3,4x para Mtr e DMR iria com óptico de 12/20x56.
Os VBCI's do BIB atuariam junto com os VBC's do RCC, fazendo a proteção dos VBC's, com seus Fz Blind atuando de forma independente ao "seus" VBCI's. 1 soldado a mais que o Pzg original justamente pra adicionar um DMR, assim como o uso de GS 777 (RPG-7 USA, 3,4 kg) no lugar do Pzf-3T por ser mais leve. Também há a opção do Spike SR, que daria um alcance maior e uma letalidade muito maior (910 mm RHAe + ERA). O segundo Sd Mtr poderia também ser substituído por outro Fz DMR, deixando apenas uma Mtr no GC, já escolha do calibre pelo 7.62 mm é justamente pela necessidade de engajar alvos á maiores distâncias ou melhor blindados.
Os VBTP's (M113 com kit melhor de blindagem) acompanharam na retaguarda, com a mesma formação atual de GC (11 homens), para fazer transposição de rios ou apoiar á frente com sua Infantaria desmontada, assim como também fazendo proteção do M113 Porta-Morteiro ou Exactor. M113 Exactor (Spike NLOS) dará apoio de longo alcance quase como uma peça de artilharia (30 km de alcance), atacando fortificações, blindados ou agindo como contrabateria (VANTs deverão auxilia-los).
Já o VBCI presentes do RCC atuaram como um CFV (Viatura Blindada de Combate de Cavalaria), exatamente como o M3 Bradley, avançando á frente realizando reconhecimento armadado junto com Plt Expl. Como estariam armados com mísseis Spike LR2 (5,5 km), poderia enfrentar carros de combate fora da linha de visada (LOAL) e fora do alcance dos canhões (geralmente 4 km, isso se acertar), Pzg-BR também o acompanharão.
RCB's apenas sofreram a modernização dos meios e da doutrina, adotando Pzg-BR.
No pior dos cenários, até 2028:
4x RCC: 216 Leo REVO (108 Esp + 81 Fin + 46 Nor, o resto vai pras escolas) + 60 Bradley-BR.
5x RCB: 160 M1A1-BR + 75 Bradley-BR.
4x BIB: 324 Marder CCV + 60 M113BR2.
Aliando isso á M113 Exactor, M113 Mrt 120 mm e M109A5+, com apoio de A-29X e AH-1W, chegaríamos á um patamar nunca antes visto por essas terras.
Recebendo tudo em lotes entre 2020 até 2028, pagando parcelado á KMW e prestações via FMS, não me parece algo de outro mundo.
Seria um programa caro, mas ainda sim mais barato do que desenvolver/comprar algo novo e acabar impedindo outros programas.
Conseguindo os blindados por custo de doação e moderniza-los, é factível.
O que eu adotaria nas modernizações:
Leopard 2A4: Revolution (já é bem autoexplicativo), com adição do canhão L55A1.
M1A1: Atualização completa dos sistemas (incluindo tiro, capaz de usar munição ABM), um kit de blindagem passiva e adoção de AMAP ADS completo (hard-kill e soft-kill com MOSS). Incluindo um motor novo, convencional (se levar em conta que o K1 88 tem o mesmo chassi, porém motor MTU, então é possível).
M2 Bradley: recondicionamento, blindagem passiva pra resistir 30 mm APDS e remoção da torre (adotar UT-30BR + Spike LR2).
Marder 1A3: CCV + UT-30BR.
Se conseguimos Leo 2A4 e M1A1, além de Bradley e Marder por custo quase de doação, gastando USD 6 milhões em modernização pra cada VBC e USD 3 milhões para cada VBCI, seria algo em torno de USD 3.7 Bilhões (3.6 dos blindados + 1 Bi em estrutura, treinamento, atualização do M113 e novos cavalos mecânicos, que seria o Actros), se levar em conta o pagamento entre 2018-2028, seriam USD 370 mi anuais.
Criaria um Pzg Br com VBCI (3 tripulantes) + GC independente (8 homens), pra isso precisa remover a torre dessas viaturas e colocar uma no lugar. Como já temos uma baita de uma torre já homologada, o melhor seria utiliza-la também.
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Cb, IA2 7.62 mm + GS777/Pzft 3T;
Sd-Mtr, FN Minimi 7.62 mm;
Sd-Grnd, IA2 7.62 mm + GL;
Cb, IA2 7.62 mm + GS777/Pzft 3T;
Sd-Mtr, FN Minimi 7.62 mm;
Sd-Grd, IA2 7.62 + GL; e
Sd-Atr, IA2 DMR (18,5").
Todos os Fz Ass utilizando ópticos de 2,5x32 (pode ser o da Newcon) e RMR, 3,4x para Mtr e DMR iria com óptico de 12/20x56.
Os VBCI's do BIB atuariam junto com os VBC's do RCC, fazendo a proteção dos VBC's, com seus Fz Blind atuando de forma independente ao "seus" VBCI's. 1 soldado a mais que o Pzg original justamente pra adicionar um DMR, assim como o uso de GS 777 (RPG-7 USA, 3,4 kg) no lugar do Pzf-3T por ser mais leve. Também há a opção do Spike SR, que daria um alcance maior e uma letalidade muito maior (910 mm RHAe + ERA). O segundo Sd Mtr poderia também ser substituído por outro Fz DMR, deixando apenas uma Mtr no GC, já escolha do calibre pelo 7.62 mm é justamente pela necessidade de engajar alvos á maiores distâncias ou melhor blindados.
Os VBTP's (M113 com kit melhor de blindagem) acompanharam na retaguarda, com a mesma formação atual de GC (11 homens), para fazer transposição de rios ou apoiar á frente com sua Infantaria desmontada, assim como também fazendo proteção do M113 Porta-Morteiro ou Exactor. M113 Exactor (Spike NLOS) dará apoio de longo alcance quase como uma peça de artilharia (30 km de alcance), atacando fortificações, blindados ou agindo como contrabateria (VANTs deverão auxilia-los).
Já o VBCI presentes do RCC atuaram como um CFV (Viatura Blindada de Combate de Cavalaria), exatamente como o M3 Bradley, avançando á frente realizando reconhecimento armadado junto com Plt Expl. Como estariam armados com mísseis Spike LR2 (5,5 km), poderia enfrentar carros de combate fora da linha de visada (LOAL) e fora do alcance dos canhões (geralmente 4 km, isso se acertar), Pzg-BR também o acompanharão.
RCB's apenas sofreram a modernização dos meios e da doutrina, adotando Pzg-BR.
No pior dos cenários, até 2028:
4x RCC: 216 Leo REVO (108 Esp + 81 Fin + 46 Nor, o resto vai pras escolas) + 60 Bradley-BR.
5x RCB: 160 M1A1-BR + 75 Bradley-BR.
4x BIB: 324 Marder CCV + 60 M113BR2.
Aliando isso á M113 Exactor, M113 Mrt 120 mm e M109A5+, com apoio de A-29X e AH-1W, chegaríamos á um patamar nunca antes visto por essas terras.
Recebendo tudo em lotes entre 2020 até 2028, pagando parcelado á KMW e prestações via FMS, não me parece algo de outro mundo.
Seria um programa caro, mas ainda sim mais barato do que desenvolver/comprar algo novo e acabar impedindo outros programas.
Conseguindo os blindados por custo de doação e moderniza-los, é factível.
O que eu adotaria nas modernizações:
Leopard 2A4: Revolution (já é bem autoexplicativo), com adição do canhão L55A1.
M1A1: Atualização completa dos sistemas (incluindo tiro, capaz de usar munição ABM), um kit de blindagem passiva e adoção de AMAP ADS completo (hard-kill e soft-kill com MOSS). Incluindo um motor novo, convencional (se levar em conta que o K1 88 tem o mesmo chassi, porém motor MTU, então é possível).
M2 Bradley: recondicionamento, blindagem passiva pra resistir 30 mm APDS e remoção da torre (adotar UT-30BR + Spike LR2).
Marder 1A3: CCV + UT-30BR.
Se conseguimos Leo 2A4 e M1A1, além de Bradley e Marder por custo quase de doação, gastando USD 6 milhões em modernização pra cada VBC e USD 3 milhões para cada VBCI, seria algo em torno de USD 3.7 Bilhões (3.6 dos blindados + 1 Bi em estrutura, treinamento, atualização do M113 e novos cavalos mecânicos, que seria o Actros), se levar em conta o pagamento entre 2018-2028, seriam USD 370 mi anuais.
Editado pela última vez por gabriel219 em Qua Mai 30, 2018 5:28 am, em um total de 2 vezes.
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Re: tanques e blindados
Gabriel, em relação ao 7,62mm, você tem alguma referência que mostre que de fato as distâncias de engajamento da infantaria blindada são maiores?
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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Re: tanques e blindados
Não me fiz entender direito, deixei meio subjetivo. Com distância eu quis levar em consideração o tipo de alvo que enfrentaria e que mantenha a penetração com o ganho da distância.
Mas olhando um pouco os cenários que atuaria, no caso Pampas, Centro-oeste e Roraima, há uma linha de visada de 500 metros ou muito mais. Em outros cenários "mais fechados", como Sudeste ou Urbano, não faria tanta diferença. Levando em conta uma versão SAT do 7.62 mm (um M80A1 EPR Brazuca).
Mas o calibre não é a maior das preocupações dessa proposta de GC, na verdade eu não teria problemas em colocar 5.56 mm, o que mais penso em relação a isso é sobre uma adoção de Spike SR no lugar do GS 777, principalmente levando em conta as distâncias de engajamento dos 3 cenários que citei, tendo como papel o enfrentamento de outros blindados ou fortificações.
A Bundeswerh utiliza o Panzerfaust 3T, porém, pelo que pude ver em vídeos de Exercícios da Panzergranadieretruppe, o cenário fechado facilita o uso desse tipo de armamento. Aqui temos um cenário diferente.
Lembro que o pensamento antigo do EB era dotar o GC blindado com IA2 7.62 mm. Não sei se algo mudou.
Mas olhando um pouco os cenários que atuaria, no caso Pampas, Centro-oeste e Roraima, há uma linha de visada de 500 metros ou muito mais. Em outros cenários "mais fechados", como Sudeste ou Urbano, não faria tanta diferença. Levando em conta uma versão SAT do 7.62 mm (um M80A1 EPR Brazuca).
Mas o calibre não é a maior das preocupações dessa proposta de GC, na verdade eu não teria problemas em colocar 5.56 mm, o que mais penso em relação a isso é sobre uma adoção de Spike SR no lugar do GS 777, principalmente levando em conta as distâncias de engajamento dos 3 cenários que citei, tendo como papel o enfrentamento de outros blindados ou fortificações.
A Bundeswerh utiliza o Panzerfaust 3T, porém, pelo que pude ver em vídeos de Exercícios da Panzergranadieretruppe, o cenário fechado facilita o uso desse tipo de armamento. Aqui temos um cenário diferente.
Lembro que o pensamento antigo do EB era dotar o GC blindado com IA2 7.62 mm. Não sei se algo mudou.
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Re: tanques e blindados
Mísseis no GC é um certo exagero, a Bundeswehr usa mísseis apenas no comando do pelotão, o US Army no pelotão de apoio da compania, sempre lembrando que cada IFV já carrega um míssil e que não estará tão longe da tropa desmontada a ponto de não poder apoiar.
Em cenários mais "abertos" dificilmente a infantaria atuaria desmontada, nesses casos as armas dos blindados fazem um ótimo trabalho, e a artilharia também se torna especialmente perigosa para tropas desmontadas.
Eu achei muito estranho o EB insistir no 7,62 no GC blindado, gostaria de ler mais sobre as motivações para isso.
Em cenários mais "abertos" dificilmente a infantaria atuaria desmontada, nesses casos as armas dos blindados fazem um ótimo trabalho, e a artilharia também se torna especialmente perigosa para tropas desmontadas.
Eu achei muito estranho o EB insistir no 7,62 no GC blindado, gostaria de ler mais sobre as motivações para isso.
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Re: tanques e blindados
No caso, o Spike SR seria uma opção para dotar essas unidades, mas pensando melhor tens razão. O alcance do Spike LR2 das torres do VBCI é de 5,5 km, a Pzg não deve operar muito além disso, ficando dentro do alcance do míssil.
Poderiam pedir apoio para disparar e o atirador do VBCI o controla pela capacidade LOAL até o alvo.
Então, no caso, aqui fica entre GS 777 e Panzerfaust 3T. Optei pelo primeiro por ser mais leve, nas fiquei na dúvida.
O 20o BIB recebeu pouquíssimos IA2 5.56 mm e desde então nunca mais recebeu, recebendo também simuladores de IA2 7.62 mm.
Eu me baseio no Pzg Suíço, de 8 homens no CV90 (minha paixão):
São 2 Mtr, 3 Pfzt-3, 1 Gl e os demais Fz comuns. Aqui eu só colocaria 2 Pfzt-3/GS 777, 2 GL's e um DMR.
Poderiam pedir apoio para disparar e o atirador do VBCI o controla pela capacidade LOAL até o alvo.
Então, no caso, aqui fica entre GS 777 e Panzerfaust 3T. Optei pelo primeiro por ser mais leve, nas fiquei na dúvida.
O 20o BIB recebeu pouquíssimos IA2 5.56 mm e desde então nunca mais recebeu, recebendo também simuladores de IA2 7.62 mm.
Eu me baseio no Pzg Suíço, de 8 homens no CV90 (minha paixão):
São 2 Mtr, 3 Pfzt-3, 1 Gl e os demais Fz comuns. Aqui eu só colocaria 2 Pfzt-3/GS 777, 2 GL's e um DMR.
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Re: tanques e blindados
Agora é só substituir os Panzerfaust 3T pelo Carl Gustav M4 e temos uma equipa vencedora.
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Re: tanques e blindados
Sendo que os alemães estão justamente substituindo o Carl Gustaf pelo Panzerfaust 3T.cabeça de martelo escreveu: ↑Qua Mai 30, 2018 7:22 am Agora é só substituir os Panzerfaust 3T pelo Carl Gustav M4 e temos uma equipa vencedora.
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Re: tanques e blindados
Eu siceramente acho o Carl Gustaf uma categoria diferente do Panzerfaust 3T, essa sendo muito mais um armamento de emprego individual como GS 777 e SMAW.
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Re: tanques e blindados
gabriel219 escreveu: ↑Qua Mai 30, 2018 5:16 am
Eu me baseio no Pzg Suíço, de 8 homens no CV90 (minha paixão):
São 2 Mtr, 3 Pfzt-3, 1 Gl e os demais Fz comuns. Aqui eu só colocaria 2 Pfzt-3/GS 777, 2 GL's e um DMR.
Eu acho brabo é de justificar um GC que custa mais que uma Cia atual; vão precisar disso tudo para lutar contra quem, os Russos estão chegando?
A realidade da Suíça - Geografia, posição Geopolítica, capacidade econômica, papel no mundo - é tão distinta da nossa que sequer se pode começar a comparar. Só o IFV + PzG que tem na foto que mostraste já basta para nocautear um Esq inteiro de Leo1A5 (ou TAM), com M-113 e Inf Bld junto. E sozinho, ainda mais se for à noite.
Não estou zoando, me avises quando tiver uma Rússia aqui do lado.
EDIT - Me parece que são TRÊS Pzf.
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Re: tanques e blindados
Se considerar apenas o equipamento, então sim, mas, pelo que sabemos da distribuição de custos do EB, na compania de fuzileiros blindada uns 90% dos gastos é com pessoal, uns 4% gastos com dia a dia (luz, água, comida, etc) uns 4% com combustível para as raras saídas, talvez 1% com a compra de sucatas e mais 1% com a compra de equipamentos individuais (insluindo ai, sandálias havaianas), talvez algum porcento a mais ou menos aqui ou ali.
Mas, se for considerar todos os custos, um GC desses deve ser mais barato do que uma Cia atual, e deve ser capaz de fazer muito mais em uma boa peleja do que uma Cia atual.
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Re: tanques e blindados
Marechal-do-ar escreveu: ↑Qua Mai 30, 2018 4:23 pm
Mas, se for considerar todos os custos, um GC desses deve ser mais barato do que uma Cia atual, e deve ser capaz de fazer muito mais em uma boa peleja do que uma Cia atual.
Eis aí, escancarada, a nossa dificuldade em compreender que os Suíços vêem suas FFAA de maneira muito diferente do que vemos as nossas (e elas próprias se vêem): UM SÓ daqueles PzG deve treinar e atirar mais (munição real SS-109) por Ano de Instrução do que uma Cia inteira do EB com IA-2 (munição M-193); o mais pobrezim deve ganhar mais do que um GC com Sgt e tudo; nem vou falar na qualidade e abundância do rancho, quantidade e qualidade dos equipamentos, assistência médico-odontológica para os praças, deixo por conta da vossa imaginação...
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Re: tanques e blindados
Se a ideia é considerar os custos, por qual motivos mudamos de Infantaria Motorizada pra Mecanizada? Um Guarani deve custat quantos caminhões? IA2 + 2 FN Minimi devem custar quantos M964A1 e FAP?
Nosso GC Blindado mal pode ser chamado de blindado, tem um CC que não aguenta nem um AT-4 melhorzinho, se ver 25 mm APFSDS então... Tem um VBTP que nem contra traficantes consegue operar, armamento é FAL e FAP.
Qualquer coisa que colocar pra melhorar vai encarecer - e muito - e se for levar em consideração que não temos uma Rússia, dessolve as FFAA e transforma tudo em Guarda Nacional pra atuar como Polícia.
Nosso GC Blindado mal pode ser chamado de blindado, tem um CC que não aguenta nem um AT-4 melhorzinho, se ver 25 mm APFSDS então... Tem um VBTP que nem contra traficantes consegue operar, armamento é FAL e FAP.
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Re: tanques e blindados
gabriel219 escreveu: ↑Qua Mai 30, 2018 5:18 pm Se a ideia é considerar os custos, por qual motivos mudamos de Infantaria Motorizada pra Mecanizada? Um Guarani deve custat quantos caminhões? IA2 + 2 FN Minimi devem custar quantos M964A1 e FAP?
Nosso GC Blindado mal pode ser chamado de blindado, tem um CC que não aguenta nem um AT-4 melhorzinho, se ver 25 mm APFSDS então... Tem um VBTP que nem contra traficantes consegue operar, armamento é FAL e FAP.
Qualquer coisa que colocar pra melhorar vai encarecer - e muito - e se for levar em consideração que não temos uma Rússia, dessolve as FFAA e transforma tudo em Guarda Nacional pra atuar como Polícia.
Isso é injusto, sabes que te entendo, cupincha, a recíproca é que tá difícil. De qualquer modo, isso de "transformar Inf Mtz em Mec" é charla, não tem Exército que eu conheça que transporte tropas exclusivamente em Bld, sempre tem caminhão com gente armada na traseira. A razão é mais ou menos a que apontaste, sai caro demais - para todo mundo - usar só APC/IFV...
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Re: tanques e blindados
Mas Túlio, pensando bem, sabe o que é pior? Teríamos que trocar os M113 até pra enfrentar traficantes, já que este teve que ser retirado dos confrontos em morros cariocas
Ta ai, mais um motivo pra substituir o conceito pra um VBCI, coloca uma UT-30 com canhão de jato d'água e lançadores de gás lacrimogénio, enquanto os soldados todos equipados de .22 pra não bater em inocente.
Mas voltando a falar sério, é CLARO que eu sei que nada do que eu coloquei vai ser colocado em prática, mesmo sendo um prograna factível.
Hoje o EB acha que o 1A5 é o "new M41C" e que o M113 suporta tudo. A nossa sorte é que não precisamos deles, nem pra invadir morro M113 está sendo usado mais, imagine agora pra combate real.
Um país sério se prepara pra qualquer ameaça dentro de suas possibilidades, mesmo não possuindo uma ameaça concreta e esse programa que coloquei é factível. O que são USD 370 mi por ano, por uma força blindada que seria uma das melhores existentes? Isso pra uma força que paga mais de USD 100 mi pra "modernizar" M113, com quase nenhuma capacidade extra, um orçamento que é maior que de forças bem melhores que nós, gastando 74% com pensões e pessoal, com menos de 3% para investimentos.
Ta ai, mais um motivo pra substituir o conceito pra um VBCI, coloca uma UT-30 com canhão de jato d'água e lançadores de gás lacrimogénio, enquanto os soldados todos equipados de .22 pra não bater em inocente.
Mas voltando a falar sério, é CLARO que eu sei que nada do que eu coloquei vai ser colocado em prática, mesmo sendo um prograna factível.
Hoje o EB acha que o 1A5 é o "new M41C" e que o M113 suporta tudo. A nossa sorte é que não precisamos deles, nem pra invadir morro M113 está sendo usado mais, imagine agora pra combate real.
Um país sério se prepara pra qualquer ameaça dentro de suas possibilidades, mesmo não possuindo uma ameaça concreta e esse programa que coloquei é factível. O que são USD 370 mi por ano, por uma força blindada que seria uma das melhores existentes? Isso pra uma força que paga mais de USD 100 mi pra "modernizar" M113, com quase nenhuma capacidade extra, um orçamento que é maior que de forças bem melhores que nós, gastando 74% com pensões e pessoal, com menos de 3% para investimentos.
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Re: tanques e blindados
O Rio seria um laboratório excelente para desenvolver uma rara expertise: uso de blindados em localidades montanhosas e densamente povoadas (tipo testar modelos e tipos, de maneira a encontrar a melhor combinação ou até desenvolver algo bem específico). Claro, se alguém tivesse cojones para fazer isso, porque os direitos dos manos iam cair de pau, bobear e até a ONU ia encher aquilo lá de capacetes azuis (por mim já deveriam ter feito).
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