tanques e blindados

[FCarvalho]

Se os colegas me permitem um aparte, o tipo de trabalho que se espera servir tanto o Jaguar quanto o veículo russo é mais ou menos o mesmo que se esperaria da nossa VBMT-LR e/ou da VBR-MR, ou mesmo de uma VBCI de cavalaria ou infantaria baseada no Guarani

O conceito francês não é lá uma novidade, mas antes, uma atualização e sintetização em um único veículo das funções hoje exercidas por 3 ou 4. Neste sentido, as opções de armamento e sistemas, bem como a opção pela tração sobre rodas dizem muito respeito à visão que os militares franceses tem de como esperam poder operá-los.

Os russos tem avançado bastante em termos de autonomia robótica, mas até que esta tecnologia esteja suficiente madura para atuar no campo de batalha de forma tão crível quanto a humana, ainda vai um longo passo.

De nossa parte aqui, ainda estamos muito, mas muito longe mesmo de qualquer coisa em ambos os sentidos, tando do conceito francês quanto russo. Na verdade ainda estamos na tenra infância da modernidade da guerra blindada.

abs.

[gabriel219]

gabriel219, o uran 9 na Síria foi usado em escolta/segurança de comboios, patrulha e reconhecimento avançado autônomo. Basicamente o mesmo do Jaguar, com o beneficio de não colocar os tripulantes em risco.

Certo, mas não importa aos Franceses como utilizaram o Uran.

Lembre-se que esses veículos não andam sozinho, sempre precisam de tripulados próximos, principalmente para opera-los.

Eu prefiro operar um Uran da vida dentro de um Jaguar que em um BTR ou BRDM.

[gabriel219]

Flávio, creio que o Leopard REVO, com uma atualização pequena lá pra 2030 no seu ADS e canhão (130 mm), ainda dá até 2045 com folga.

Também não existe essa de "não temos dinheiro", temos o dinheiro, só falta o Exército cair na real e saber do óbvio, que 1A5 não duram após 2025 e não há papel que mude isso. Hoje já possuem dificuldade de operar devido a idade e FORAM AVISADOS DISSO, que eu sei.

A solução usada e desenvolvimento de uma nova família SL com os Alemães não é nem um pouco risível, é um fato e a melhor escolha. São os melhores produtores de viaturas SL do Ocidente e isso de longe, são os precursores no desenvolvimento de um carro de combate de 5a geração, a escolha é óbvia.

Hoje projetaram atualização do Marder 1A3 e do Leopard 2A4 que, mesmo velhos, estão melhores MBT's e VBCI's do mundo, sendo o primeiro só perdendo pro CV90 e Puma. Com AMAP (completo, incluindo ADS) + UT-30 (Spike LR2) é muuuito superior até mesmo ao M2A3 Bradley.

Risível e totalmente ilógico é parceria com Italianos e Ucranianos para carros de combate, levando em conta que um nem quer desenvolver um substituto do Ariete e o outro não consegue se quer entregar seu Oplot M.

Como eu disse, um negócio se doação de Leopard 2A4 + Marder 1A3 atrelados á modernização (pagando apenas a modernização) e a concessão do desenvolvimento da família SL é perfeitamente factível.

[tatamovitch]

Flávio, creio que o Leopard REVO, com uma atualização pequena lá pra 2030 no seu ADS e canhão (130 mm), ainda dá até 2045 com folga.

Também não existe essa de "não temos dinheiro", temos o dinheiro, só falta o Exército cair na real e saber do óbvio, que 1A5 não duram após 2025 e não há papel que mude isso. Hoje já possuem dificuldade de operar devido a idade e FORAM AVISADOS DISSO, que eu sei.

A solução usada e desenvolvimento de uma nova família SL com os Alemães não é nem um pouco risível, é um fato e a melhor escolha. São os melhores produtores de viaturas SL do Ocidente e isso de longe, são os precursores no desenvolvimento se um carro de combate de 5a geração, a escolha é óbvia.

Hoje projetaram atualização do Marder 1A3 do Leopard 2A4 que, mesmo velhos, estão melhores MBT's e VBCI's do mundo, sendo o primeiro só perdendo pro CV90 e Puma. Com AMAP (completo, incluindo ADS) + UT-30 (Spike LR2) é muuuito superior até mesmo ao M2A3 Bradley.

Risível e totalmente ilógico é parceria com Italianos e Ucranianos.

Como eu disse, um negócio se doação de Leopard 2A4 + Marder 1A3 atrelados á modernização (pagando apenas a modernização) e a concessão do desenvolvimento da família SL é perfeitamente factível.

Concordo contigo!

Sds,

[Arariboia]

gabriel219, o uran 9 na Síria foi usado em escolta/segurança de comboios, patrulha e reconhecimento avançado autônomo. Basicamente o mesmo do Jaguar, com o beneficio de não colocar os tripulantes em risco.

Certo, mas não importa aos Franceses como utilizaram o Uran.

Lembre-se que esses veículos não andam sozinho, sempre precisam de tripulados próximos, principalmente para opera-los.

Eu prefiro operar um Uran da vida dentro de um Jaguar que em um BTR ou BRDM.

Bem que eles tem sido operados de dentro de caminhões blindados. Num fórum russo falava/ que opera de forma autônoma até acima de 6km isso em 2016.
Nos teste na Síria, não se falou a distancia.
Talvez no futuro próximo, junto aos Kurganets-25 ou Bumerang.



* Os BRDM estão praticamente fora de serviço na Russia... Os que poucos ainda resistem estão em batalhões de engenharia e NBQ .
Se fala que tinham ainda perto de 200 equipados com "Konkurs" em 2017 mas em via de substituição pelos Kornet-D/1

[gabriel219]

Se ele precisa de 6 km pra operar entre o operador e o UGV em sí, ele precisará de operadores em um veículo de combate, simples.

Em um combate convencional é maluquisse colocar em um caminhão blindado numa faixa tão curta assim, é suicídio.

E, de fato, não entendeu quando eu falei de BRDM. Sugiro tentar olhar de forma irônica.

Além disso, duvido muito que autonômia de sistemas robóticos sejam o futuro de meios de combate. Há seríssimas limitações em sistemas autônomos de combate, seja qual for o nível de avanço tecnológico de um.

Os humanos possuem algo que ainda não quantificamos para colocar em sistemas autônomos e isso demorará muito.

Volto a falar, esse Uran não substitui o Jaguar nem aqui e nem na Síria.

[FCarvalho]

Olá Gabriel.

Eu suponho que brevemente o EB dará publicidade a solução para os Leo I. E ela virá na forma de mais Leo. Se do modelo já utilizado ou a segunda geração deste, é aguardar para ver.

E sim, não duvido que seja qual for a escolha, vão ficar por aí ainda muitos anos... indefinidamente.

Abs

[eligioep]

Creio que não será tão cedo.....

http://www.infodefensa.com/latam/2018/0 ... ibles.html

[gabriel219]

Pronto. Se precisar usar o Leopard 1A5 na próxima década, eles dão cópia dos contratos com a KMW, ja que é a única coisa que funciona.

Colocar Remax no 1A5? Sério, os comandantes devem estar de piada, mal tem pros Guarani!!

Deveria ser considerado crime de lesa pátria.

[gabriel219]

Olá Gabriel.

Eu suponho que brevemente o EB dará publicidade a solução para os Leo I. E ela virá na forma de mais Leo. Se do modelo já utilizado ou a segunda geração deste, é aguardar para ver.

E sim, não duvido que seja qual for a escolha, vão ficar por aí ainda muitos anos... indefinidamente.

Abs

Qual solução? Remax? Disparar M900?

Só se trocarem toda torre e boa parte da estrutura do blindado. Isso vai custar quase um MBT moderno novo.

Pra depois o quê? Ainda ter MBT casca de ovo que ainda perde pra um CV90120T?

[FCarvalho]

Olá Eligio,

Não me surpreende esta notícia. Lá no tópico sobre a modernização do Leo 1A5 já se aventava estas questões. E como não temos mesmo qualquer previsão de no curto prazo conseguir recursos para fazer qualquer nada que que não seja manter o pouco que já tem aí, me parece que auferir aos Leo 1A5 a manutenção devida melhor forma possível, com atualizações aqui e ali conseguidas junto a BID e outras industrias nacionais, já é um paliativo razoável.

A KMW tem que manter eles operando até 2027. E vão ter que dar o jeito deles. Para isso eles tem um contrato. Quanto ao mais, temos por aqui algumas soluções que podem minorar a obsolescência do CC, vide o que foi feito no projeto do EE-9 Mod. Não vai tornar ele um tanque melhor, mas já o deixaria mais de acordo com o que se tem de novas tecnologias. Será um bom treinador para os tanquistas brasileiros.

Quanto à aquisição mais undes do mesmo, eu sempre fico confuso se os RCB são 32 ou 27 veículos. Mas sempre vejo por aqui estes números. Com apenas 5 RCB sinceramente, mesmo que em quantidades menores que estas, acho que dava para comprar alguns lá fora e mantê-los aqui. Ao menos para gerar alguma comunalidade logística e manter os custos controlados, e ainda dar alguma vida operacional válida aquelas OM's. Só lamento não ver o mesmo empenho em conseguir mais undes de veículos especiais, dado que a quantidade que temos ser praticamente irrisória mesmo para os 4 RCC que temos. Isso a meu ver é uma falha tão ou mais grave do que não manter duas linhas logísticas diferentes de CC no exército.

Mas cada um se vira como pode.

abs

[FCarvalho]

Olá Gabriel.Eu suponho que brevemente o EB dará publicidade a solução para os Leo I. E ela virá na forma de mais Leo. Se do modelo já utilizado ou a segunda geração deste, é aguardar para ver. E sim, não duvido que seja qual for a escolha, vão ficar por aí ainda muitos anos... indefinidamente.

Qual solução? Remax? Disparar M900?Só se trocarem toda torre e boa parte da estrutura do blindado. Isso vai custar quase um MBT moderno novo. Pra depois o quê? Ainda ter MBT casca de ovo que ainda perde pra um CV90120T?

Gabriel, o fato é que o EB não tem perspectiva nenhuma de conseguir verba para comprar nada. Novo ou usado.
Temos um contrato com os alemães que os obriga a manter a frota que temos operando mais 9 anos. Se eles não conseguirem, com certeza há cláusulas com multas para isso.
Se acontecer de o contrato ser quebrado em função da inépcia dos Leo 1A5, bem, sobra para o exército o quê? Não tem o que fazer. Não há recursos.
Eu divido que a KMW tenha se dado o trabalho de vir aqui montar um centro de manutenção de bldos para depois dizer que não tem condições de fazê-lo. Isso não tem qualquer lógica. E seria na prática um tiro no próprio pé, no sentido de se auto-descredenciar para projetos futuros no Brasil em relação a bldos. Não consigo acreditar que os alemães seriam tão parvos assim. E tanto que diversas vezes já nos ofereceram a modernização dos Leo 1A5 a padrões bem mais modernos que o atual e que foram solenemente ignorados pelo EB pelo simples fato de que não temos dinheiro. Nem para a porcaria de uma simples troca de motor e sistemas de suspensão e rodagem e/ou coisas simples que um bom mecânico conseguiria fazer tendo os fornecedores para tal.
Enfim, qualquer coisa que conseguirmos fazer com os Leo em termos de atualização/modernização já estaremos no lucro. Por mais simples que seja.
Para um CC com data marcada para sair de serviço, fazer algo mais que uma manutenção bem feita e trocar o que não é mais economicamente viável manter, já está bom demais.

abs

[tatamovitch]

Olá Eligio,

Não me surpreende esta notícia. Lá no tópico sobre a modernização do Leo 1A5 já se aventava estas questões. E como não temos mesmo qualquer previsão de no curto prazo conseguir recursos para fazer qualquer nada que que não seja manter o pouco que já tem aí, me parece que auferir aos Leo 1A5 a manutenção devida melhor forma possível, com atualizações aqui e ali conseguidas junto a BID e outras industrias nacionais, já é um paliativo razoável.

A KMW tem que manter eles operando até 2027. E vão ter que dar o jeito deles. Para isso eles tem um contrato. Quanto ao mais, temos por aqui algumas soluções que podem minorar a obsolescência do CC, vide o que foi feito no projeto do EE-9 Mod. Não vai tornar ele um tanque melhor, mas já o deixaria mais de acordo com o que se tem de novas tecnologias. Será um bom treinador para os tanquistas brasileiros.

Quanto à aquisição mais undes do mesmo, eu sempre fico confuso se os RCB são 32 ou 27 veículos. Mas sempre vejo por aqui estes números. Com apenas 5 RCB sinceramente, mesmo que em quantidades menores que estas, acho que dava para comprar alguns lá fora e mantê-los aqui. Ao menos para gerar alguma comunalidade logística e manter os custos controlados, e ainda dar alguma vida operacional válida aquelas OM's. Só lamento não ver o mesmo empenho em conseguir mais undes de veículos especiais, dado que a quantidade que temos ser praticamente irrisória mesmo para os 4 RCC que temos. Isso a meu ver é uma falha tão ou mais grave do que não manter duas linhas logísticas diferentes de CC no exército.

Mas cada um se vira como pode.

abs

Caros,

Transcrevo abaixo trecho do texto "A Importância do RCB na Doutrina de Blindados" de autoria do 2o Sgt de Cavalaria Rodrigo Vargas Uhal
Auxiliar da Seção de Doutrina do CI Bld. Ele deixa claro que o EB possui 4x RCBs, um por Bda C Mec e que para completar a capacidade de combate noturno são necessários 84x Leopard 1A5. Como sabemos que o 20o RCB mobiliado com o M-60 A3 TTS (Tank Thermal Sight) possui capacidade de combate noturno falta equipar 3x RCBs.

Logo, 84/3=28. O que confere, 2x Esqd com 13x CC + 2x CC Sec Cmdo (seção de comando) . Cada Esqd possui 3x Pel CC com 4x CC cada + 1xCC do Cmdo.

"... Hoje, a F Ter possui quatro Bda C Mec, cada uma com um RCB, sendo que os regimentos sediados no Rio Grande do Sul possuem Leopard 1A1 e no Mato Grosso do Sul, M 60 A3TTS. No total são quatro unidades, oito Esqd CC. Para dotar todos os RCB com a mesma capacidade de combate noturno dos RCC seriam necessários oitenta e quatro Leopard 1A53..."

http://www.defesanet.com.br/doutrina/no ... Blindados/

Sds,

[FCarvalho]

Obrigado pelo texto e Tatamovich.

Abs

[Crisaman]

Na minha opinião todos os RCB deveriam ser equipados com M-60A3 TTS. Comprar mais alguns dos Estados Unidos e modernizar. Só para não ficar completamente na mão dos alemães e se os Leopard pararem ter uma alternativa.