Ucrânia ameaça 'guerra total' com a Rússia se trânsito de gás for interrompido
"Se não houver trânsito pelo território da Ucrânia, a probabilidade de um conflito em grande escala entre a Rússia e a Ucrânia também está aumentando", disse o diretor comercial da Naftogaz, Yuri Vitrenko, ao site 112.
"Os políticos europeus precisam entender não apenas as consequências econômicas para a Ucrânia, mas também as consequências geopolíticas para o mundo inteiro", acrescentou o dirigente da principal empresa de gás da Ucrânia.
O contrato de trânsito de gás entre Kiev e Moscou expira em 2019. A Gazprom disse na terça-feira que o contrato não será prorrogado sob quaisquer circunstâncias. A empresa acrescentou que o trânsito de gás pode permanecer, mas somente se a Ucrânia fornecer as condições necessárias para isso.
"Agora a bola está do lado ucraniano. Deve justificar a atratividade econômica e a possibilidade de transitar pela Ucrânia", justificou o vice-presidente do Comitê de Gestão da Gazprom, Aleksandr Medvedev.
A Rússia quer cortar significativamente o seu trânsito de gás através da Ucrânia e redirecioná-lo através da extensão do atual gasoduto Nord Stream da Rússia para a Alemanha sob o Mar Báltico.
Moscou diz que Kiev provou ser um parceiro não confiável nos trânsitos de gás ao longo dos anos. Parte do gás para a Europa também pode ir através do gasoduto Turkish Stream, atualmente em construção.
Quando os dois oleodutos estiverem concluídos, o trânsito pela Ucrânia deverá cair mais de 80%, segundo o CEO da Gazprom, Aleksey Miller. Ele acrescentou que a Gazprom não pretende ajudar os países vizinhos a restaurar suas economias às suas próprias custas.
https://br.sputniknews.com/europa/20180 ... al-russia/
UCRÂNIA
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Re: UCRÂNIA
Tem gente que fala idiotices.
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Re: UCRÂNIA
BM-30 Smerch
Antes de relatar as características deste sistema bélico é bom ressaltar que a Ucrânia recebeu 90 unidades do mesmo e você pode se perguntar, o porquê de ter sido utilizado tão pouco? A resposta que além de ser da Associação de Pesquisa e Produção do Estado de Splav, Tula, na Rússia, onde os componentes para manutenção não podem ser adquiridos tão facilmente sua munição também depende dos russos e os ucranianos tem dificuldade em replicar em escala industrial.
A não utilização massiva dele também requer um emprego mais estratégico do campo de batalha e o tipo de inimigo que os ucranianos enfrentam não lhes proporciona isto já que não há concentração de tropas, indústria bélica significativa e campos de aviação. Poderiam ser empregados par arrasar cidades como Donetskt ou Lugansk e destruir sua infraestrutura mas isto não garante que objetivos sejam alcançados pois uma luta urbana pode sangrar a Ucrânia. A estratégia ucraniana se mostrou desde o princípio isolar os centros urbanos e fazer se render através de inanição e falta de bens básicos para população e esta tem sido desde o início da Guerra.
Outra hipótese do não emprego total além de poupar munição seria usar contra um a possível invasão russa, já que os russos fazem uso operacional de Divisões onde a concentração de tropas faz um alvo tentador para o sistema. Mas o fato verdadeiro é a incapacidade ucraniana de utilizar de forma satisfatória o sistema e as poucas unidades operacionais e veremos como a munição antiga não detonou durante o emprego pois o prazo de validade ou estocagem irregular podem ter agravado a preservação destes itens.
Breve descrição:
O Sistema de Foguetes de Lançamentos Múltiplos (MRLS) 9K58 Smerch 300mm projetado para destruir alvos de váris naturezas sendo Bunkers de concreto armado até concentração de veículos, ou seja alvos mais “moles”.
É produzido pela Associação de Pesquisa e Produção do Estado de Splav, Tula, na Rússia, que também fabrica os lançadores de foguetes Uragan, Grad e Prima. Smerch foi desenvolvido no início de 1980 e entrou em serviço com o exército russo em 1988. Ele também está em serviço com a Bielorrússia e Ucrânia, e foi exportado para o Kuwait (27 sistemas) e Argélia (18 sistemas).
Em 2002, o Exército indiano realizou uma série de testes de lançamento do sistema Smerch-M modernizado, que possui um sistema automático de preparação e lançamento de foguetes e um alcance maior de até 90 km. Em dezembro de 2005, a Índia fez um pedido inicial de 38 sistemas. As entregas começaram em maio de 2007.
O exército russo está atualizando os sistemas Smerch MLRS com novos sistemas de navegação e direcionamento.
O Smerch MLRS é composto de um veículo de lançamento, transloader, foguetes, instalações de treinamento e equipamentos de arsenal.
Lançador Smerch MLRS
O veículo de lançamento é baseado no chassi de caminhão sobre rodas MAZ-543M 8 × 8 no qual é montado um lançador de 12 tubos. O veículo é fabricado pela Minsk Auto Zavod (MAZ). Os tubos são organizados como dois blocos de quatro com uma única linha de quatro acima. O lançador tem uma tripulação de quatro pessoas e é capaz desisparos intermitentes ou uma salva completa.
Uma unidade Smerch é normalmente composta por seis lançadores e seis transportadores.
Transportador
O transportador é baseado no chassi de caminhão com rodas 8 × 8 MAZ-543A, que carrega mais 12 foguetes. Transportador permite o carregamento mecanizado do veículo de lançamento, por meio de um guindaste hidráulico montado no veículo.
Características gerais
• Chassi: MAZ-543M ou MAZ-79111
• Tempo de Colocação: 3 min
• Tempo de Deslocamento: 2 min
• Taxa de lançamento
Tempo Salvo: 12 rodadas em 38 segundos
• Tempo de recarga: 20 min
Foguetes SRSR MLRS
Smerch dispara o foguete 9M55K de 300 mm. O motor do foguete é de propelente sólido. O alcance de tiro é de 20 km a 70 km. O foguete 9M55K tem 7,5 m de comprimento e pesa mais de 800 kg. É equipado com uma ogiva contendo 72 submunições HE-FRAG (Fragmentação de Alto Explosivo) ou ogiva unitária separável HE-FRAG. Também pode ser equipado com uma ogiva contendo cinco submunições anti-blindagem Bazalt MOTIV-3F.
As submunições "inteligentes" têm sensores infravermelhos de duas cores para orientação terminal e ogivas de fragmentos de energia cinética que são capazes de penetrar 70 mm de blindagem em um ângulo de 30 ° em relação ao normal. A Splav também desenvolveu um novo projétil 9M528 que usa um propelente composto de alta energia que dará um alcance maior de 90 km e uma nova ogiva que espalha 25 minas antitanques.
Controle dedisparo
O sistema de controle de disparos do Smerch é o Vivari FCS, que pode funcionar automaticamente ou sob controle manual.
Um sistema Vivari controla os seis lançadores Smerch em uma unidade e é alojado em um veículo de comando separado. Ele tem um ou dois computadores E-175 para calcular dados balísticos e de segmentação para cada lançador. O veículo de comando possui sistemas de comunicação por satélite e rádio para conectar-se a unidades subordinadas e ou ao comando da unidades.
Reconhecimento
Foi relatado que um veículo aéreo miniatura, o R-90, contendo uma câmera estabilizada, está sendo desenvolvido e pode ser os olhos do lançador Smerch, permitindo que dados de vigilância em tempo real sejam enviados ao comandante do Smerch.
O veículo aéreo, que usa GPS (Global Positioning System), tem a mesma faixa de 70 km do foguete 9M55K e pode transmitir dados por até 30 minutos.
Fotos na linha de batalha:
abril de 2014
Novembro de 2014
Janeiro de 2015
fevereiro de 2015
24 de outubro de 2015
Foguetes não detonados:
Condições dos misseis:
Perdas por acidentes
Emblema da unidade ucraniana que opera o sistema 15º Regimento MRLS
Antes de relatar as características deste sistema bélico é bom ressaltar que a Ucrânia recebeu 90 unidades do mesmo e você pode se perguntar, o porquê de ter sido utilizado tão pouco? A resposta que além de ser da Associação de Pesquisa e Produção do Estado de Splav, Tula, na Rússia, onde os componentes para manutenção não podem ser adquiridos tão facilmente sua munição também depende dos russos e os ucranianos tem dificuldade em replicar em escala industrial.
A não utilização massiva dele também requer um emprego mais estratégico do campo de batalha e o tipo de inimigo que os ucranianos enfrentam não lhes proporciona isto já que não há concentração de tropas, indústria bélica significativa e campos de aviação. Poderiam ser empregados par arrasar cidades como Donetskt ou Lugansk e destruir sua infraestrutura mas isto não garante que objetivos sejam alcançados pois uma luta urbana pode sangrar a Ucrânia. A estratégia ucraniana se mostrou desde o princípio isolar os centros urbanos e fazer se render através de inanição e falta de bens básicos para população e esta tem sido desde o início da Guerra.
Outra hipótese do não emprego total além de poupar munição seria usar contra um a possível invasão russa, já que os russos fazem uso operacional de Divisões onde a concentração de tropas faz um alvo tentador para o sistema. Mas o fato verdadeiro é a incapacidade ucraniana de utilizar de forma satisfatória o sistema e as poucas unidades operacionais e veremos como a munição antiga não detonou durante o emprego pois o prazo de validade ou estocagem irregular podem ter agravado a preservação destes itens.
Breve descrição:
O Sistema de Foguetes de Lançamentos Múltiplos (MRLS) 9K58 Smerch 300mm projetado para destruir alvos de váris naturezas sendo Bunkers de concreto armado até concentração de veículos, ou seja alvos mais “moles”.
É produzido pela Associação de Pesquisa e Produção do Estado de Splav, Tula, na Rússia, que também fabrica os lançadores de foguetes Uragan, Grad e Prima. Smerch foi desenvolvido no início de 1980 e entrou em serviço com o exército russo em 1988. Ele também está em serviço com a Bielorrússia e Ucrânia, e foi exportado para o Kuwait (27 sistemas) e Argélia (18 sistemas).
Em 2002, o Exército indiano realizou uma série de testes de lançamento do sistema Smerch-M modernizado, que possui um sistema automático de preparação e lançamento de foguetes e um alcance maior de até 90 km. Em dezembro de 2005, a Índia fez um pedido inicial de 38 sistemas. As entregas começaram em maio de 2007.
O exército russo está atualizando os sistemas Smerch MLRS com novos sistemas de navegação e direcionamento.
O Smerch MLRS é composto de um veículo de lançamento, transloader, foguetes, instalações de treinamento e equipamentos de arsenal.
Lançador Smerch MLRS
O veículo de lançamento é baseado no chassi de caminhão sobre rodas MAZ-543M 8 × 8 no qual é montado um lançador de 12 tubos. O veículo é fabricado pela Minsk Auto Zavod (MAZ). Os tubos são organizados como dois blocos de quatro com uma única linha de quatro acima. O lançador tem uma tripulação de quatro pessoas e é capaz desisparos intermitentes ou uma salva completa.
Uma unidade Smerch é normalmente composta por seis lançadores e seis transportadores.
Transportador
O transportador é baseado no chassi de caminhão com rodas 8 × 8 MAZ-543A, que carrega mais 12 foguetes. Transportador permite o carregamento mecanizado do veículo de lançamento, por meio de um guindaste hidráulico montado no veículo.
Características gerais
• Chassi: MAZ-543M ou MAZ-79111
• Tempo de Colocação: 3 min
• Tempo de Deslocamento: 2 min
• Taxa de lançamento
Tempo Salvo: 12 rodadas em 38 segundos
• Tempo de recarga: 20 min
Foguetes SRSR MLRS
Smerch dispara o foguete 9M55K de 300 mm. O motor do foguete é de propelente sólido. O alcance de tiro é de 20 km a 70 km. O foguete 9M55K tem 7,5 m de comprimento e pesa mais de 800 kg. É equipado com uma ogiva contendo 72 submunições HE-FRAG (Fragmentação de Alto Explosivo) ou ogiva unitária separável HE-FRAG. Também pode ser equipado com uma ogiva contendo cinco submunições anti-blindagem Bazalt MOTIV-3F.
As submunições "inteligentes" têm sensores infravermelhos de duas cores para orientação terminal e ogivas de fragmentos de energia cinética que são capazes de penetrar 70 mm de blindagem em um ângulo de 30 ° em relação ao normal. A Splav também desenvolveu um novo projétil 9M528 que usa um propelente composto de alta energia que dará um alcance maior de 90 km e uma nova ogiva que espalha 25 minas antitanques.
Controle dedisparo
O sistema de controle de disparos do Smerch é o Vivari FCS, que pode funcionar automaticamente ou sob controle manual.
Um sistema Vivari controla os seis lançadores Smerch em uma unidade e é alojado em um veículo de comando separado. Ele tem um ou dois computadores E-175 para calcular dados balísticos e de segmentação para cada lançador. O veículo de comando possui sistemas de comunicação por satélite e rádio para conectar-se a unidades subordinadas e ou ao comando da unidades.
Reconhecimento
Foi relatado que um veículo aéreo miniatura, o R-90, contendo uma câmera estabilizada, está sendo desenvolvido e pode ser os olhos do lançador Smerch, permitindo que dados de vigilância em tempo real sejam enviados ao comandante do Smerch.
O veículo aéreo, que usa GPS (Global Positioning System), tem a mesma faixa de 70 km do foguete 9M55K e pode transmitir dados por até 30 minutos.
Fotos na linha de batalha:
abril de 2014
Novembro de 2014
Janeiro de 2015
fevereiro de 2015
24 de outubro de 2015
Foguetes não detonados:
Condições dos misseis:
Perdas por acidentes
Emblema da unidade ucraniana que opera o sistema 15º Regimento MRLS
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Re: UCRÂNIA
Quando eu confeccionava o artigo acima veja o que os ucranianos conseguiram.
Os testes do estado do complexo de mísseis Vylkha foram concluídos na Ucrânia
27 de abril, 13:47
Como disse o secretário do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia, Oleksandr Turchynov , em 25 de abril de 2018, testes estaduais do complexo de mísseis Vylkha (Alder) foram concluídos no campo de testes na região de Kherson, na Ucrânia. No tiroteio final, no âmbito dos testes estatais, o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, e adidos militares e especialistas de sete países compareceram.
Lembre-se que Vilha é um foguete ajustável de 300 mm para o Smerch MLRS, desenvolvido pela cooperação de empresas ucranianas com SE "Estado Kyiv Design Bureau" Luch "como integrador. GKKB Luch desenvolveu um sistema de controle de mísseis, aparentemente combinando orientação inercial com a correção do GPS. O primeiro teste do foguete Vilha foi realizado em 22 de março de 2016. O alcance máximo de disparo do míssil é estimado em cerca de 90 km.
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Re: UCRÂNIA
BRDM-2
O BRDM-2 é um carro-patrulha blindado anfíbio usado pela Rússia e pela antiga União Soviética . Também era conhecido sob as designações BTR-40PB , BTR-40P-2 e GAZ 41-08 . Este veículo, como muitos outros projetos soviéticos, foi exportado extensivamente e está em uso em pelo menos 38 países.
Na Ucrânia podemos ver sua designação e modificação cerca de 503 veículos estavam com os ucranianos em 1992.
Temos três tipos de veículos:
BRDM-2DI "Khazar" com 50 unidades que inclui ótica aprimorada, equipamentos de navegação e comunicações.
BRDM-2 com 433 unidades.
BRDM-2 Konkurs com 20 unidades.
Mas também podemos indicar exportações destes veículos mesmo em época de Guerra onde para o governo de Tobruk foram entregues 108 unidades adquiridos com dinheiro do EAU o que é de se admirar já que a Ucrânia tem um déficit destes tipos de veículos junto a suas tropas. Mas antes da Guerra os lucros.
Algumas considerações:
“Vamos enviar tudo para linha de frente.” Com este slogan o governo de Kiev luta contra as forças de Donbass. Com o equipamento sendo consumido durante os combates o governo recorreu as praças de armazenamento incluso veículos usados em missões de paz como de Kosovo. Esta modificação modernizada recebeu a designação BRDM-2DI.
O veterano soviético recebeu modificações para missão de paz. Foi instalado motor diesel da marca SMD (fábrica de Kharkov "Hammer and Sickle, agora falida, em outubro de 2015, a antiga fábrica foi desmantelada mais um caso da destruição nacional da indústria ucraniana). Esta versão ficou conhecida como BRDM-2DI.
Conseguiu-se identificar 8 nas hostilidades os outros devem ter ido para reparação:
Como podemos ver em algumas fotos os veículos não foram nem ao menos repintados e enviados a frente. É um crítica que tem razão de ser pois os Exército Ucraniano não estava em 5 anos de guerra ou mais ainda, toda esta desorganização refletiu no preparo e moral da tropa. O péssimo suporte de logística levou unidades pararem suas operações em plena campanha.
Na bagunça desta guerra não havia motivos para elogios. Não foram vistos os defeitos graves do veículo na condução das operações como visão noturna o que limitava o uso apenas a luz do dia e outros dissabores que vamos enumerar aqui.
- as escotilhas superiores estreitas que são apenas duas, não permite que você suba e sai do blindado com rapidez, especialmente sob fogo;
- é impossível entrar pelas escotilhas equipado;
- uma blindagem fraca não inspira os combatentes a acreditar em sua segurança. Nas condições de guerra com emprego massivo de artilharia e forte saturação de metralhadoras de grosso calibre a falta de uma blindagem adequada limita os veículos apenas para missões de patrulhamento na retaguarda mas foi empregado na linha de contato;
- o pequeno espaço interior não é muito útil. Com a urgência e foco nas operações de combate, as unidades são forçadas a carregar com elas muito do que é estreitamente necessário. No caso de um veículo de combate de infantaria / porta-tropas blindadas, os compartimentos internos e "saias" externas são usados para isso, e a tripulação fica "no interior protegido” e abaixo vemos o uso inverso;
- mesmo com tração 4x4 não é suficiente para operar em qualquer terreno plenamente carregado a distribuição de mais eixos como em uma BTR é preferível;
Tudo isto levou ao fato que no exército separatista, eles saíram de uso. N exército ucraniano, no entanto, eles arrastaram para frente, pois havia falta crônica de veículos minimamente blindados. O emprego do BRDM-2 é usado em situações muito especificas apesar de sua poderosa metralhadora KPVT-14.5 se vamos enumerar seu possível emprego.
- empregado na retaguarda como posto de tiro estacionário em bloqueios de verificação;
- transportando militares administrativos de comando das unidades empregadas na linha de frente;
- escolta de comboios;
-guardar unidades tiradas fora de ação para que não sejam recuperados pelo inimigo ou sabotadas;
Aqui podemos ver outro emprego na 72º Brigada Mecanizada na sua unidade de reconhecimento e um pouco exótico ficou o veículo:
Apesar de existir BRDM-2RKB modernizado as unidades ucranianas são forçadas e empregar massivamente veículos mais antigos:
Os ucranianos esperam entregar massivamente SUV blindadas para que a falta crônica destes equipamento seja devidamente suprida nas unidades de linha de frente. A substituição destes veículos requer mais pressa ao qual o s recursos ainda não são suficientes:
A modernização da máquina soviética:
Aqui estão eles na fábrica de reparos de carros blindados Zhytomir onde podemos ver uma quantidade grande de BMP-2:
Na fábrica de reparos em Nikolev:
Acredita-se que quase todos os veículos foram reparados e levados para unidades ucranianas.
Mas modernização não foi profunda pelo que pode ser visto:
Mais fotos mas sem numeração onde é difícil dizer a que unidades pertencem:
O 363º Batalhão da Guarda Nacional é um de seus maiores detentores:
Veículos operacionais nos anos de 2014-2015 em batalhões territoriais, por isto o mal estado de conservação e não foram “modernizados”:
Na sua modernização foram feitas escotilhas para melhor atender a saída e entrada dos infantes. Mas para surpresa ou nem tanto foi usado escotilhas retiradas dos BTR-60 e costuradas no BRDM-2.
Em 2017, Khreshchatyk este carro pode ser visto que a escotilha lateral incorporada:
Muito parecido com a versão polonesa:
E esta a versão russa:
No verão de 2017 eles saíram da fábrica de reparação de Nikolev:
Prontos para entrega no aeroporto de Kiev:
Houve mais saindo das fabricas:
A venda em 2016 nos Emirados Árabes Unidos de uma só vez 108 unidades do BRDM-2 foi discreta, sem muita pompa:
Transportadas:
Esperando embarque:
Em um recente escanda-lo de corrupção forma adquiridos 59 unidades destes veículos junto a Polônia mais 51 chegaram a seu destino. Em qualquer caso, dois anos de remessas de fábrica sérias de BRDM-2 "modernizado" para o Reino Unido não foram observados.
Fotos de 2015 e 2016 do BRDM-2 renovado, mas sem alterações:
Em Kherson em 2016 com escotilha:
Em instrução:
54º Brigada Mecanizada:
56º Brigada Mecanizada no verão de 2017:
Com grades e foto de 2014:
A modernização plausível mas apenas um protótipo:
Com escudo protetor para o atirador:
Outro conceito para modernização:
Conclusão:
1. Apesar da não indicação do emprego dos BRMD-2 não modernizados na linha de contato os ucranianos continuaram a empregá-los até não ser mais possível.
2. Modernização com partes de BTR 60 búlgaros não são indicadas por encaixes mal ajustados.
3. Na foto a seguir uma alteração da BRMD-2 para sete lugares vemos que também não se encaixa adequadamente.
4. Nenhum avanço de engenharia no que tange a modernização do BRDM-2 foi realizado massivamente Limitado a alguns caos como à substituição do motor e outros com a adição de escotilhas da BTR-60.
5. Junto com o T72 e o ACS 2S1 o BRDM-2 abastece com muito pouco a linha de frente simplesmente pela falta de ter em grandes estoques. Apesar do fato de serem facilmente reparáveis até com partes de outros veículos transformando em um Frankstain.
6. O Exército Ucraniano é o único do mundo que vai aplicar de forma irremediável o obsoleto veículo em suas unidades de reconhecimento.
7. Um monte de BRMD-2 estão em unidades auxiliares na retaguarda como batalhões de Policia Militar.
O BRDM-2 é um carro-patrulha blindado anfíbio usado pela Rússia e pela antiga União Soviética . Também era conhecido sob as designações BTR-40PB , BTR-40P-2 e GAZ 41-08 . Este veículo, como muitos outros projetos soviéticos, foi exportado extensivamente e está em uso em pelo menos 38 países.
Na Ucrânia podemos ver sua designação e modificação cerca de 503 veículos estavam com os ucranianos em 1992.
Temos três tipos de veículos:
BRDM-2DI "Khazar" com 50 unidades que inclui ótica aprimorada, equipamentos de navegação e comunicações.
BRDM-2 com 433 unidades.
BRDM-2 Konkurs com 20 unidades.
Mas também podemos indicar exportações destes veículos mesmo em época de Guerra onde para o governo de Tobruk foram entregues 108 unidades adquiridos com dinheiro do EAU o que é de se admirar já que a Ucrânia tem um déficit destes tipos de veículos junto a suas tropas. Mas antes da Guerra os lucros.
Algumas considerações:
“Vamos enviar tudo para linha de frente.” Com este slogan o governo de Kiev luta contra as forças de Donbass. Com o equipamento sendo consumido durante os combates o governo recorreu as praças de armazenamento incluso veículos usados em missões de paz como de Kosovo. Esta modificação modernizada recebeu a designação BRDM-2DI.
O veterano soviético recebeu modificações para missão de paz. Foi instalado motor diesel da marca SMD (fábrica de Kharkov "Hammer and Sickle, agora falida, em outubro de 2015, a antiga fábrica foi desmantelada mais um caso da destruição nacional da indústria ucraniana). Esta versão ficou conhecida como BRDM-2DI.
Conseguiu-se identificar 8 nas hostilidades os outros devem ter ido para reparação:
Como podemos ver em algumas fotos os veículos não foram nem ao menos repintados e enviados a frente. É um crítica que tem razão de ser pois os Exército Ucraniano não estava em 5 anos de guerra ou mais ainda, toda esta desorganização refletiu no preparo e moral da tropa. O péssimo suporte de logística levou unidades pararem suas operações em plena campanha.
Na bagunça desta guerra não havia motivos para elogios. Não foram vistos os defeitos graves do veículo na condução das operações como visão noturna o que limitava o uso apenas a luz do dia e outros dissabores que vamos enumerar aqui.
- as escotilhas superiores estreitas que são apenas duas, não permite que você suba e sai do blindado com rapidez, especialmente sob fogo;
- é impossível entrar pelas escotilhas equipado;
- uma blindagem fraca não inspira os combatentes a acreditar em sua segurança. Nas condições de guerra com emprego massivo de artilharia e forte saturação de metralhadoras de grosso calibre a falta de uma blindagem adequada limita os veículos apenas para missões de patrulhamento na retaguarda mas foi empregado na linha de contato;
- o pequeno espaço interior não é muito útil. Com a urgência e foco nas operações de combate, as unidades são forçadas a carregar com elas muito do que é estreitamente necessário. No caso de um veículo de combate de infantaria / porta-tropas blindadas, os compartimentos internos e "saias" externas são usados para isso, e a tripulação fica "no interior protegido” e abaixo vemos o uso inverso;
- mesmo com tração 4x4 não é suficiente para operar em qualquer terreno plenamente carregado a distribuição de mais eixos como em uma BTR é preferível;
Tudo isto levou ao fato que no exército separatista, eles saíram de uso. N exército ucraniano, no entanto, eles arrastaram para frente, pois havia falta crônica de veículos minimamente blindados. O emprego do BRDM-2 é usado em situações muito especificas apesar de sua poderosa metralhadora KPVT-14.5 se vamos enumerar seu possível emprego.
- empregado na retaguarda como posto de tiro estacionário em bloqueios de verificação;
- transportando militares administrativos de comando das unidades empregadas na linha de frente;
- escolta de comboios;
-guardar unidades tiradas fora de ação para que não sejam recuperados pelo inimigo ou sabotadas;
Aqui podemos ver outro emprego na 72º Brigada Mecanizada na sua unidade de reconhecimento e um pouco exótico ficou o veículo:
Apesar de existir BRDM-2RKB modernizado as unidades ucranianas são forçadas e empregar massivamente veículos mais antigos:
Os ucranianos esperam entregar massivamente SUV blindadas para que a falta crônica destes equipamento seja devidamente suprida nas unidades de linha de frente. A substituição destes veículos requer mais pressa ao qual o s recursos ainda não são suficientes:
A modernização da máquina soviética:
Aqui estão eles na fábrica de reparos de carros blindados Zhytomir onde podemos ver uma quantidade grande de BMP-2:
Na fábrica de reparos em Nikolev:
Acredita-se que quase todos os veículos foram reparados e levados para unidades ucranianas.
Mas modernização não foi profunda pelo que pode ser visto:
Mais fotos mas sem numeração onde é difícil dizer a que unidades pertencem:
O 363º Batalhão da Guarda Nacional é um de seus maiores detentores:
Veículos operacionais nos anos de 2014-2015 em batalhões territoriais, por isto o mal estado de conservação e não foram “modernizados”:
Na sua modernização foram feitas escotilhas para melhor atender a saída e entrada dos infantes. Mas para surpresa ou nem tanto foi usado escotilhas retiradas dos BTR-60 e costuradas no BRDM-2.
Em 2017, Khreshchatyk este carro pode ser visto que a escotilha lateral incorporada:
Muito parecido com a versão polonesa:
E esta a versão russa:
No verão de 2017 eles saíram da fábrica de reparação de Nikolev:
Prontos para entrega no aeroporto de Kiev:
Houve mais saindo das fabricas:
A venda em 2016 nos Emirados Árabes Unidos de uma só vez 108 unidades do BRDM-2 foi discreta, sem muita pompa:
Transportadas:
Esperando embarque:
Em um recente escanda-lo de corrupção forma adquiridos 59 unidades destes veículos junto a Polônia mais 51 chegaram a seu destino. Em qualquer caso, dois anos de remessas de fábrica sérias de BRDM-2 "modernizado" para o Reino Unido não foram observados.
Fotos de 2015 e 2016 do BRDM-2 renovado, mas sem alterações:
Em Kherson em 2016 com escotilha:
Em instrução:
54º Brigada Mecanizada:
56º Brigada Mecanizada no verão de 2017:
Com grades e foto de 2014:
A modernização plausível mas apenas um protótipo:
Com escudo protetor para o atirador:
Outro conceito para modernização:
Conclusão:
1. Apesar da não indicação do emprego dos BRMD-2 não modernizados na linha de contato os ucranianos continuaram a empregá-los até não ser mais possível.
2. Modernização com partes de BTR 60 búlgaros não são indicadas por encaixes mal ajustados.
3. Na foto a seguir uma alteração da BRMD-2 para sete lugares vemos que também não se encaixa adequadamente.
4. Nenhum avanço de engenharia no que tange a modernização do BRDM-2 foi realizado massivamente Limitado a alguns caos como à substituição do motor e outros com a adição de escotilhas da BTR-60.
5. Junto com o T72 e o ACS 2S1 o BRDM-2 abastece com muito pouco a linha de frente simplesmente pela falta de ter em grandes estoques. Apesar do fato de serem facilmente reparáveis até com partes de outros veículos transformando em um Frankstain.
6. O Exército Ucraniano é o único do mundo que vai aplicar de forma irremediável o obsoleto veículo em suas unidades de reconhecimento.
7. Um monte de BRMD-2 estão em unidades auxiliares na retaguarda como batalhões de Policia Militar.
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Re: UCRÂNIA
Este é o tipo de veículo para o qual os ucranianos não tem uma solução plausível em relação a um novo bldo. Isso apesar de na teoria a industria deles ser capaz de fazê-lo, e até mesmo ter apresentado recentemente um projeto que talvez pudesse substituir os BRDM.
Infelizmente é mais um exemplo de má gestão de recursos. Pior que eles sequer tem recursos para comprar bldos novos importados, ou sequer arrumar algo melhor no próprio país.
Situação muito difícil. O que fazer quando os estoques acabarem?
abs.
Infelizmente é mais um exemplo de má gestão de recursos. Pior que eles sequer tem recursos para comprar bldos novos importados, ou sequer arrumar algo melhor no próprio país.
Situação muito difícil. O que fazer quando os estoques acabarem?
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Carpe Diem
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Re: UCRÂNIA
Talvez muitos aqui do fórum já estejam sabendo, porque hoje em dia as notícias se propagam de forma velocíssima, mas como nada foi postado a respeito resolvi fazê-lo. O fato é que aquele brasileiro que luta no exército separatista no conflito ucraniano foi capturado por nacionalistas ucranianos.
https://g1.globo.com/mundo/noticia/naci ... stas.ghtml
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“Acho que é da minha conta como vivo e o que faço fora das pistas. Não me importo com o que pensam sobre mim como pessoa. Não acho que eu seja um cara mau, sou apenas um piloto de corridas tentando pilotar o melhor que posso.”
Kimi Räikkönen
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Re: UCRÂNIA
O maluco é brabo, irmão.
O cara levou a visão hipster do mundo ao extremo. É tipo um hipster da federal com sangue nos zoio.
O cara levou a visão hipster do mundo ao extremo. É tipo um hipster da federal com sangue nos zoio.
“Matei quatro soldados e precisei comer cachorro”, diz brasileiro que luta na Guerra da Ucrânia
Rafael Lusvargui, preso acusado de ser Black Bloc em São Paulo, se juntou ao exército separatista pró-Rússia e agora é combatente na guerra que já matou mais de 5 mil pessoas
No último fim de semana, o ex-policial militar paulista Rafael Lusvargui participou do sangrento cerco à pequena cidade de Dubaltseva, na província de Donetsk, no Leste da Ucrânia. A bordo de um caminhão russo equipado com lançadores de mísseis, Lusvargui ajudou a bombardear a cidade de nove mil habitantes nesta região de fronteira entre a Rússia e a Ucrânia. Nas ruínas de Dubaltseva estão unidades do Exército Ucraniano, que resistem à ofensiva das forças separatistas. “É um confronto duro, tomamos uma trincheira em que os ucranianos lutaram até o último homem”, conta ele, que afirma ter assumido o posto de primeiro-sargento.
Rafael se alistou como voluntário no Exército Separatista do Leste da Ucrânia em setembro de 2014, logo após ter passado 45 dias na penitenciária de Tremembé (SP). Ele havia sido preso junto com o estudante de Jornalismo da USP Fábio Hideki durante uma manifestação contra a Copa do Mundo, na Avenida Paulista, em julho. Na época, ele e Hideki foram acusados de serem Black Blocs e estarem portando explosivos. Os dois foram soltos pela Justiça após a perícia da polícia paulista confirmar que eles carregavam apenas embalagens vazias de um achocolatado e um iogurte. Dias antes, na abertura do Mundial, Rafael havia sido detido depois de se postar diante do Batalhão de Choque da Polícia Militar. Foi alvejado por vários tiros de borracha, mas resistiu e só foi contido por um grupo de ao menos cinco policiais.
Com 30 anos de idade, Rafael acumula uma série de experiências pouco usuais para um jovem de classe média do interior de São Paulo. Foi soldado da Legião Estrangeira por três anos, policial militar em São Paulo, oficial da Polícia Militar do Pará e tentou, de forma frustrada, se alistar no Exército Russo. Rafael parece tem uma relação quase obsessiva com a Rússia. “Acompanho tudo ligado à Rússia desde criança”, conta ele, que se classifica como de esquerda e stanilista. O ex-PM viveu na Rússia por três anos e aprendeu o idioma. Rafael pretendia ficar no país, mas desistiu após não ter sido aceito no Exército. De volta ao Brasil, ele passou toda a primeira metade de 2014 como professor de inglês e realizou um dos seus sonhos: conhecer o ex-governador Luiz Antônio Fleury. “Um verdadeiro nacionalista”, em suas palavras.
Durante seus quatro meses junto ao Exército Separatista no Leste da Ucrânia, Rafael afirma ter participado de inúmeros combates e atuado diretamente da morte de ao menos quatro soldados ucranianos. Nesta semana, durante a folga de um dia que teve, Rafael respondeu, por email, às perguntas de IstoÉ sobre seu dia-a-dia na frente de batalha de uma guerra que ele diz travar em respeito a seus antepassados. “Luto pela Grande e Sagrada Mãe Rússia, terra dos meus antepassados”, disse ele, pouco antes de voltar à batalha por Dubaltseva.
Istoé – Quando você chegou ao Leste da Ucrânia?
Rafael Lusvarghi – Estou na Novorossiya desde 20 de Setembro de 2014.
Istoé – Por que você decidiu se alistar como voluntário no exército que defende a independência dessa região da Ucrânia?
Lusvarghi – Por uma razão muito simples: luto aqui exclusivamente pela Grande e Sagrada Mãe Rússia, a terra dos meus ancestrais, pois o sangue que corre na minha veia é o mesmo do povo daqui. Politicamente sou totalmente contra o liberalismo, a política atual da União Europeia e dos EUA. Mas minha luta, acima de tudo, é pela independência do povo russo e pela união desse povo sob um só país e uma só liderança.
Istoé – Qual sua função dentro do exército?
Lusvarghi – Atualmente sou artilheiro, comandante de carro de combate BM-21, lança mísseis de 122 mm.
Istoé – Há uma forte ofensiva dos separatistas neste momento. Como estão sendo esses dias para você?
Lusvarghi – Corridos. Minhas funções como sargento me ocupam muito, tanto no front, como burocraticamente. Tenho que prestar contas não só do que eu faço, mas de toda minha unidade.
Istoé – Você está participando ativamente dos combates nas frentes de batalha?
Lusvarghi – Já participei de incontáveis combates. Estive sob fogo inimigo de artilharia, infantaria e de canhões de curta distância. Fui ferido levemente duas vezes, uma em duelo de artilharia, em que fiquei ferido nas costas, e outra em um ataque surpresa a um ponto de controle ucraniano, em que machuquei minha mão esquerda. Por uma questão de falta de tempo, por ora não entro em detalhes. Mas será um prazer entrar em detalhes dentro de um mês, quando está previsto que receberei condecoração por meu desempenho em combate.
Istoé – Você chegou a entrar em conflito com algum inimigo diretamente? Entrou em confronto direto com algum soldado ucraniano?
Lusvarghi – Sim, mas não tenho autorização ainda para falar sobre isso. O que posso dizer é que, durante esses 42 dias em que servi diretamente no front, eu fui responsável direto pela morte de quatro soldados ucranianos. Na ofensiva em que estamos atuando agora, nesta última semana, tomamos uma trincheira na qual todos eles lutaram até o ultimo homem. Os ucranianos são bons soldados, determinados. Eu os respeito por sua coragem e disciplina.
Istoé – Em algum momento você se viu em uma situação de perigo em que imaginou que poderia não sair vivo?
Lusvarghi – Sim, no último combate de que participei. Me voluntariei pra resgatar dois feridos no front, sob fogo de artilharia inimiga e durante uma retirada. Mas deixar dois amigos, ainda mais íntimos, como no caso, feridos, pra trás… simplesmente não poderia viver com isso depois. O medo do peso na consciência e o medo da vergonha foram maiores que o medo pela própria vida. Como estou falando sobre isso agora, está claro que tudo saiu bem para os três envolvidos. Acontece que apenas um deles estava ferido, enquanto o segundo tomava conta dele, e nesse meio tempo eu fui capaz de buscar ajuda de um BMP (carro blindado de transporte pessoal).
Istoé – Qual é a sua rotina? De quanto em quanto tempo você vai para o front?
Lusvarghi – Bom, nos quase cinco meses em que estou aqui, não é possível falar em rotina. Em setembro não fui ao front nenhuma vez, fiquei como instrutor na unidade Prizrak. Ainda na Prizrak, fiquei as três primeiras semanas de outubro em uma unidade de comando de apoio e reconhecimento, realizando missões de sabotagem e passando alvo pra artilharia. No fim de outubro fui transferido para uma unidade Cossaca, Grande Exército do Don, unidade Paltinik, de artilharia, onde me encontro agora novamente. Na época fazíamos turnos de dois dias no front direto e um na base. Basicamente, era plantão de artilheiro, quando as unidades ucranianas abriam fogo, nós triangulávamos sua posição e respondíamos com fogo. Em 30 de novembro pedi transferência para a unidade especial de reconhecimento de Babay. Lá foram 42 dias diretos no front, sem qualquer contato com o mundo exterior. Entre missões de reconhecimento para passar alvos para a artilharia, fizemos vários ataques de guerrilha em posições avançadas do exército ucraniano. Em 9 de janeiro de 2015, fui promovido a ??????? ???????/Starshi Sergant – (Primeiro Sargento, no Brasil) e convidado a retornar a artilharia de Paltinik como comandante de Grad, Maquina de Guerra lança mísseis BM-21.
Lusvargui se diz um amante da Rússia e de toda a cultura eslava, região, segundo ele, de onde vieram seus antepassados
Istoé – Em algumas fotos é possível ver que você escreve mensagens nas bombas que serão disparadas contra os ucranianos. O que são essas mensagens e o que elas significam para você?
Lusvarghi – Bom, na maioria as mensagens são dedicatórias a pessoas por quem tenho grande consideração no Brasil e que me apoiam no que faço aqui. Também são um momento de descontração e sátira, com mensagens como ”tenha um bom dia” ou ”lembranças do Brasil”.
O brasileiro gosta de escrever mensagens em português nos projéteis que serão lançados contra os soldados ucranianos
Istoé – Como está sendo enfrentar o inverno? Quais as condições de alimentação e as acomodações?
Lusvarghi – Já foram pelo menos três vezes em que tivemos que nos virar quando não tínhamos alimentos. Nas três vezes comemos cachorros. Normalmente não há problemas quanto à alimentação e armamentos, mas quando se esta na linha de frente simplesmente se está entregue à boa vontade dos deuses. Ficamos ou em trincheiras cavadas por nós mesmos ou em casas cedidas pela população local, que tem muito boa vontade em nos ajudar. Quando estamos no turno de descanso, dormimos em caserna (barracas).
Istoé – Existem outros voluntários estrangeiros lutando com você?
Lusvarghi – Sim, franceses, sérvios, colombianos, espanhóis, italianos, poloneses, e na minha unidade, também há um macedônio. Há mais dois brasileiros lutando conosco. Um deles, infelizmente, está hospitalizado em Donetsk após ter sido ferido em batalha.
Istoé – O que um soldado na frente de batalha no Leste da Ucrânia faz nos momentos de folga?
Lusvarghi – Nos momentos de folga, em primeiro lugar, limpamos as armas, roupas e cuidamos de nós mesmos. Como bom brazuca, que quem quer consegue, eu também arrumo tempo, para, digamos, confraternizar com a população local. Afinal, nós homens, ainda mais cercados dessas lindas russas, temos necessidades, não é mesmo? Então, quando tenho tempo, xaveco as meninas aqui. Além, claro, de acalmar minha família e amigos que constantemente querem noticias minhas.
“Como bom brazuca, uso meu tempo livre para xavecar as lindas russas que tem por aqui”
Istoé – Como seus colegas soldados o recebem quando descobrem que você é brasileiro? Qual a reação deles?
Lusvarghi – Os russos são um povo tão ou mais curioso que o brasileiro, e nos adoram. Perguntam de futebol, no que eu os desaponto, Carnaval, e nossa história. Tanto os russos quanto os ucranianos nos recebem bem e se interessam por nós. Percebo isso no contato que tenho com os prisioneiros ucranianos que temos feito. Em resumo, os russos gostam muito de brasileiros, e adoram saber que o Brasil, além de honrar seus acordos com o BRICS, também tem cidadãos que estão prontos a dar a vida pela amizade russo-brasileira.
Istoé – Você fala russo. Como aprendeu a língua, qual sua ligação com a Rússia?
Lusvarghi – Além de também descender de povos do Leste, meu interesse vem de infância, por tudo que é relacionado à Rússia, história, cultura, a mentalidade do povo. Servindo na Legião Estrangeira , tive mais contato ainda com eles. É grande o numero de russos na Legião. De 2011 até o começo de 2013 estudei e trabalhei na Rússia. Daí minha ligação e como aprendi o Idioma.
Istoé – Por que você acredita que essa região da Ucrânia tem o direito de se separar e se tornar independente?
Lusvarghi – Por um motivo histórico. Vou tentar resumir. Há muitos séculos, o Império Russo liberou esta região, que já tinha pertencido a Kiev-Rus (Rússia) de um dos últimos Khanatos Mongóis. Essa região, em torno de 1600, já se chamou então Novorossiya, que é como a chamamos hoje. Durante os tempos da União Soviética, foram passadas ao controle da então recém criada Ucrânia as repúblicas do Donbass (Novorossiya) e da Crimeia. Mas aqui sempre viveu e vive apenas o povo russo, e de língua russa. Durante os acontecimentos recentes da Ucrânia, eles decidiram que não queriam estar sob o jugo da Junta de Kiev, e declaram sua independência. Exatamente como fez o Brasil em 1821, e os EUA antes e Kosovo em 2008. Segundo as leis internacionais, qualquer povo tem o direito de autodeterminação, mesmo se for ao encontro das leis do governo central ao qual serve. No caso de Kosovo, o país foi imediatamente apoiado pelas potências do Oeste. Mas no nosso caso, por nossa ligação com a Rússia, acredito, nós não só não fomos apoiados, como abertamente combatidos.
Istoé – Os EUA estão afirmando que irão armar e treinar os soldados ucranianos. Como você vê a posição americana neste conflito?
Lusvarghi – Mais inimigos para combatermos. É o funeral deles, eles que se preparem. A vitória e os deuses estão claramente do nosso lado. Russos nunca se entregam, russos nunca desistem. Até o fim, a qualquer preço.
Istoé – Você mantém comunicação com seus familiares no Brasil? Como sua mãe tem reagido às notícias que recebe daí?
Lusvarghi – Tenho mantido comunicações, sim. Minha mãe já se acostumou com o filho que tem. Ela, gostando tanto de história quanto eu, me disse: ”Moleque, volte pra casa com esse escudo, ou sobre ele”.
Segundo o brasileiro, em seis meses ele foi promovido a um posto equivalente a primeiro-sargento no Exército Brasileiro
Istoé – Tem planos de voltar ao Brasil?
Lusvarghi – Só depois da guerra, e dependendo das condições. Com certeza para visitar minha família e amigos, mas por ora simplesmente não sei e não penso em nada que não seja meu serviço.
Istoé – Nunca teve medo de morrer?
Lusvarghi – Não. Na minha religião, o odinismo/asatru (religião pagã nórdica), se morrer em combate irei para Valhalla. Em poucas palavras, Valhalla é o melhor dos paraísos disponíveis ao guerreiro honrado e corajoso.
https://istoe.com.br/403252_MATEI+QUATR ... A+UCRANIA/
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Re: UCRÂNIA
Legal que o cara foi solto pela própria justiça ucraniana, os caras da Azov querem o que? É bom esses neonazistinhas se preparam para os russos que virão com tudo após a copa.Iceman Brasil escreveu: ↑Sáb Mai 05, 2018 11:17 am Talvez muitos aqui do fórum já estejam sabendo, porque hoje em dia as notícias se propagam de forma velocíssima, mas como nada foi postado a respeito resolvi fazê-lo. O fato é que aquele brasileiro que luta no exército separatista no conflito ucraniano foi capturado por nacionalistas ucranianos.
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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: UCRÂNIA
Bom, não tenho nada a ver com o que os outros fazem ou deixam de fazer em suas vidas, mas tem umas coisas que fiquei confuso ao ler a entrevista dele, postada pelo colega Bourne.
1 - Ele diz ser descendente de Russos.Contudo, Lusvarghi, creio eu, é um sobrenome italiano. A não ser que o antepassado russo dele tenha sido mais lá atrás e o sobrenome tenha ficado perdido após algum casamento.
2 - Outra coisa é que ele fala de uma tal amizade russo-brasileira... creio que muitos brasucas vão surtar se ouvirem falar desta amizade, já que por essas bandas de cá a Rússia ainda é (imbecilmente) muito associada ao comunismo.
3 - Pra encerrar, me pergunto por que diabos ele ostenta um bandeira brasileira em uma das fotos. Oras, acho que ele deveria ostentar a bandeira da organização, pátria, causa ou sei lá o que pela qual está lutando.
Confesso que não entendi muito bem essas três coisas que listei
1 - Ele diz ser descendente de Russos.Contudo, Lusvarghi, creio eu, é um sobrenome italiano. A não ser que o antepassado russo dele tenha sido mais lá atrás e o sobrenome tenha ficado perdido após algum casamento.
2 - Outra coisa é que ele fala de uma tal amizade russo-brasileira... creio que muitos brasucas vão surtar se ouvirem falar desta amizade, já que por essas bandas de cá a Rússia ainda é (imbecilmente) muito associada ao comunismo.
3 - Pra encerrar, me pergunto por que diabos ele ostenta um bandeira brasileira em uma das fotos. Oras, acho que ele deveria ostentar a bandeira da organização, pátria, causa ou sei lá o que pela qual está lutando.
Confesso que não entendi muito bem essas três coisas que listei
“Acho que é da minha conta como vivo e o que faço fora das pistas. Não me importo com o que pensam sobre mim como pessoa. Não acho que eu seja um cara mau, sou apenas um piloto de corridas tentando pilotar o melhor que posso.”
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Re: UCRÂNIA
A relação entre estado, nacionalismo e militares é coisa do século XIX. Especialmente do meio para o fim do século XIX, quando havia a necessidade de forças armadas modernas, com capacidade de combate e com lealdade ao estado e estrutura institucional que defendem. Ou seja, se muda o estado e a estrutura institutional, a interpretação do nacionalismo e defesa muda. Por exemplo, a França na Segunda Guerra Mundial tinha soldados dos dois lados e, no fim das contas, os bandidos foram quem perderam. Assim como boa parte dos países da Europa. Na Grã-Bretanha, o papai do Mosley foi posto na cadeia por traição ao tentar negociar com Alemanha e ser tornar aliado. Quem estava errado? Quem perdeu.
O uso de soldados estrangeiros como mercenários ou simpatizando continua muito comum. Muitos desses não tem vinculação necessariamente nacionalista. Ao contrário. estão defendendo algum elementos moral-ideológico. Os mercenários não são bem visto porque eles querem dinheiro. Não há o comprometimento tão grande. Assim recria o problema da idade média de ter que confiar em não comprometidos.
Os conflitos em geral tem uma parte formal das forças militares formadas por nacionais e outra formada pelos simpatizantes ou mercenários. Existem soluções intermediárias como permitir que estrangeiro com cidadania ou descendentes de primeira geração engessem nas forças armadas nacionais. Algo como "se quer a cidadania, vai ter que lutar com a gente". Ou, como alternativa, ter mercenários que na verdade são forças militares auxiliares sob o comando do governo local ou que não prestam contas para as forças armadas oficiais. Exemplo atual é síria que tem gente do mundo todo. A simpatia é subjetivo. As forças que estão em conflito vão se aproveitar desse pessoal simpático e disposto a lutar.
Outro ponto, mais importante que nacionalismo são os laços culturais e de sangue. A Yugoslavia juntou povos muito diferentes que lutavam entre si por séculos e a última guerra foi década de 1990/2000. No entanto, quando muitos deles migraram mundo afora e formaram comunidades desses de imigrantes, mas continuaram com a rivalidade. Na Austrália um tempo atrás no campeonato de futebol da terceira ou quarta divisão, tinham dois times que representavam a comunidade macedônia e outra búlgara ou servia, eles quebraram o pau. Boa parte da Europa, oriente Médio e Ásia tem conflitos desse tipo que hora ou outra viram guerras e conflitos armados.
O cara acima é aquele perfil que busca aventura. Quer combater não importa o que. Não se importa em morrer. Ele poderia estar nas forças pró-russia, quando na Síria ou África. Ele não para as consequências. Pode ser doidão, sim. Ou pode ser as preferências dele. Na década de 1930 estaria na guerra civil espanhola, se meter na revolução constitucionalista de 1932, arranjar algum combate do leste da Europa ou América Latina. Esse tipo de perfil sempre existiu e sempre existirá.
O uso de soldados estrangeiros como mercenários ou simpatizando continua muito comum. Muitos desses não tem vinculação necessariamente nacionalista. Ao contrário. estão defendendo algum elementos moral-ideológico. Os mercenários não são bem visto porque eles querem dinheiro. Não há o comprometimento tão grande. Assim recria o problema da idade média de ter que confiar em não comprometidos.
Os conflitos em geral tem uma parte formal das forças militares formadas por nacionais e outra formada pelos simpatizantes ou mercenários. Existem soluções intermediárias como permitir que estrangeiro com cidadania ou descendentes de primeira geração engessem nas forças armadas nacionais. Algo como "se quer a cidadania, vai ter que lutar com a gente". Ou, como alternativa, ter mercenários que na verdade são forças militares auxiliares sob o comando do governo local ou que não prestam contas para as forças armadas oficiais. Exemplo atual é síria que tem gente do mundo todo. A simpatia é subjetivo. As forças que estão em conflito vão se aproveitar desse pessoal simpático e disposto a lutar.
Outro ponto, mais importante que nacionalismo são os laços culturais e de sangue. A Yugoslavia juntou povos muito diferentes que lutavam entre si por séculos e a última guerra foi década de 1990/2000. No entanto, quando muitos deles migraram mundo afora e formaram comunidades desses de imigrantes, mas continuaram com a rivalidade. Na Austrália um tempo atrás no campeonato de futebol da terceira ou quarta divisão, tinham dois times que representavam a comunidade macedônia e outra búlgara ou servia, eles quebraram o pau. Boa parte da Europa, oriente Médio e Ásia tem conflitos desse tipo que hora ou outra viram guerras e conflitos armados.
O cara acima é aquele perfil que busca aventura. Quer combater não importa o que. Não se importa em morrer. Ele poderia estar nas forças pró-russia, quando na Síria ou África. Ele não para as consequências. Pode ser doidão, sim. Ou pode ser as preferências dele. Na década de 1930 estaria na guerra civil espanhola, se meter na revolução constitucionalista de 1932, arranjar algum combate do leste da Europa ou América Latina. Esse tipo de perfil sempre existiu e sempre existirá.
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Re: UCRÂNIA
Uai, ele não tava preso?Iceman Brasil escreveu: ↑Sáb Mai 05, 2018 11:17 am Talvez muitos aqui do fórum já estejam sabendo, porque hoje em dia as notícias se propagam de forma velocíssima, mas como nada foi postado a respeito resolvi fazê-lo. O fato é que aquele brasileiro que luta no exército separatista no conflito ucraniano foi capturado por nacionalistas ucranianos.
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Re: UCRÂNIA
A condenação foi anulada porque a justiça ucraniana encontrou irregularidades no processo. Ganhou uma liberdade provisória, porém teve o passaporte confiscado, por isso ainda está na Ucrânia.Viktor Reznov escreveu: ↑Dom Mai 06, 2018 3:32 pmUai, ele não tava preso?Iceman Brasil escreveu: ↑Sáb Mai 05, 2018 11:17 am Talvez muitos aqui do fórum já estejam sabendo, porque hoje em dia as notícias se propagam de forma velocíssima, mas como nada foi postado a respeito resolvi fazê-lo. O fato é que aquele brasileiro que luta no exército separatista no conflito ucraniano foi capturado por nacionalistas ucranianos.
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Re: UCRÂNIA
Que eu saiba o doidinho voltou pro xilindró, depois de levar uma sarabanda de laço dos nazis no meio da rua; tinha virado padre ou algo assim. Doido de atar...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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