tanques e blindados

[gabriel219]

Mas a diferença é que o Leclerc continua com um preço alto por tanto. Não justifica o seu preço.

Sobre ser um "Leopard 2A7 Turco" é relativo ao seu chassi e composto de blindagem. Ele continua caro e possui blindagem de geração já ultrapassada.

Se quer chegaram a citar nanocompostos para a blindagem do mesmo, que já é realidade no Type 10.

Não é um carro de combate ruim, muitíssimo pelo contrário, melhor que quase todos os ocidentais, mas o preço...

Falando em blindagem, nanocompostos e a liga Al-TiB2 bem com tudo.

[FCarvalho]

Agora imagina quanto não custaria um novo MBT tupiniquim...

Abs

[gabriel219]

Agora imagina quanto não custaria um novo MBT tupiniquim...

Abs

Eu já acho que ficaria mais barato que o Altay, já temos as industrias aqui (KMW e MTU), matéria prima e pesquinas na área de nanocompostos em Universidades.

Algumas Universidades até produzem pequenas quantidades de nanotubos de carbono. Temos o Nióbio para fortalecimento de uma liga de aço nanométrico.

A liga Al-TiB2 também é fácil se fazer, essa liga é utilizada no AMAP.

Por isso que defendo a aquisição do Leopard Revolution e desenvolver esse nosso MBT lá pra 2035-2040, principalmente devido a novas tecnologias.

Só falta um Rail gun, mas ai é sonhar demais. Nada fora de nossa realidade, há pesquisas também nessa área.

[cabeça de martelo]

Indonesia - Tiger medium tank to be mass-produced soon

The Indonesian Tiger medium tank is a joint project associating the Indonesian company PT Pindad and the Turkish FNSS company. The second prototype will undergo a series of tests in view of obtaining its certification next June.



According to President Director of PT Pindad, Abraham Mose, the testing step will be the opening door before the medium tank is mass produced. "Having proven successful in the test, we directly production," he said on 29 April. Orders for the medium tank are already rolling: TNI (the Indonesian army), through the Defense Minister, will order 100 units. Another of the Asean countries has already shown interest.

A series of tests carried on with the medium tank’s the second prototype include static tests, mechanical tests, dynamic tests, and firing tests to check the reliability of the weaponry, a 105mm caliber gun. The gun has an autoloader mechanism with 12 shells in the turret and 26 additional ones in the hull. The tank that can drive up to 70 km/h. It is manned by three crew members (driver, commander, gunner).

In addition to the cannon, the 32-ton tank is also equipped with the latest technological devices concerning hunter-killer system, passive protection, battle management system, and level 5 protection.

http://www.armyrecognition.com/may_2018 ... _soon.html

[gabriel219]

38 toneladas de puro SONHO!!!

Com uma UT-30 + Spike, seria perfeito para aposentar muitos M113 e ter verdadeiros VBCI's, carrega um GC completo sem essa torre, suporta disparos de 40 mm APFSDS...

Teríamos um baita VBCI.

[cabeça de martelo]

Esqueces-te de colocar o link:

IFV:



APC:



http://www.military-today.com/apc/marder_evolution.htm

[gabriel219]

Colocar o link me faz ter mais ódio de termos pago vários milhões de dólares pra não agregar em quase nada ao M113, podendo ter isso dai.

USD 42 + USD 54 milhões gastos em uma viatura que teve que ser retirada de combate contra traficantes, enquanto muitos países compravam Marder 1A3 por USD 200 mil (Polônia).

O contrato poderia ser igual ao da Jordânia, quando a Bundeswerh doou os Marder's atrelado a modernização.

Só gastarm em modernização, treinamento e munição, além do suporte logístico (incluindo fornecimento de peças).

[FCarvalho]

Olá Gabriel.

O ponto do conceito de um novo MBT para o exercito passa pela questão fulcral preço e custo. Como não se espera que venhamos a dispor de mais do que 500 CC's, isso tem se se levado em conta, pois os turcos mesmo pretendendo mais de mil undes estão pagando muito alto por isso. Já nós aqui não temos essa disposição, diga-se, verba.

Olhando os valores dos CC modernos hoje, não se encontra nada por menos de 5 milhões, ou melhor dizendo, os valores giram na casa dos 7 a 11 milhões de dólares por carro. Isso seria como um F-X do exército. Precisa de bem mais do que diz, mas não tem peito e decisão para cobrar mais do que metade do que precisa. Igualzinho a FAB.

Neste caso também tem de se levar em consideração que a BID por aqui não tem condições de apoiar um projeto como esse, pois não suportamos hoje nem os Leo 1. O máximo que fazemos é tentar encontrar soluções meia boca para problemas pontuais e de baixo teor tecnológico.

Os alemães já disseram que levam 10 anos para aprontar um novo CC para o exercito. Neste meio tempo, entre projeto e pesquisa, seria necessário capacitar toda a cadeia logística e industrial para que esse novo bldo possa operar de fato sob as nossas condições de apoio. Isso é um trabalho em paralelo e que também iria custar caro. Quanto as IES que pesquisam materiais diversos para uso em bldos, vou te contar meu amigo, vai ser muito difícil convencer o pessoal a ajudar a fazer algo assim. Mesmo dizendo que é para uso civil e militar, e tal. Mas não é impossível. Se outros ministérios como C&T, comunicações, MIDC, MEC e MD fizerem o seu papel cada um, sem proselitismos vesgos e tacanhos., podemos ter algo muito bom aí nessa parceria.

Então, a nossa conta vai sair tão ou mais salgada quanto a dos turcos, pois não vamos apenas projetar o CC, mas temos de fomentar toda uma cadeia ao seu redor, hoje praticamente inexistente no país. Se vamos ter vontade e verba para isso, o tempo vai dizer.

abs.

[FCarvalho]

Antes de mais nada, acho somente possível uma nova família de VBTP-SL e de CC se, e somente se, conseguirmos uma boa parceria para co-desenvolver e construir aqui um projeto já existente. Sair do zero, no nosso caso, seria novamente insistir nos mesmos erros.

Na verdade seria um erro crasso.

abs.

[Túlio]

Eu botava T-90MS e esquecia MBT até a próxima metade do século...

[FCarvalho]

Quando falei em projeto não me referia a algo pronto, mas em vias de proposição, a fim de nos possibilitar mexer em alguma coisa nele.

Mas do jeito que as coisas são por aqui, o T-90MS já seria um baita MBT para tudo que precisamos. e ainda sobra.

Pena ser "soviético".

abs

[Bolovo]

Pois é, o T-90MS seria um sonho. Sempre achei os carros de combate soviéticos e russos como os ideais para um país com o Brasil, pois são mais baratos, robustos e simples em relação aos ocidentais. Qualquer dúvida, só perguntar para os iraquianos sobre a diferença de operar um M1 Abrams e um T-72 ou T-90. Mas enfim, isso não vai acontecer, pois o maior "defeito" é justamente a origem, uma pena, quem mais perde somos nós. Me vejo obrigado a concordar com o Gabriel, que advoga pela solução alemã de Leopard 2A4 e Marder modernizados. Parafraseando o Túlio, para mim isso seria mais do que o suficiente para até a metade do século, sobretudo porque temos a KMW para apoiar esses blindados por aqui, o que conta bastante. E não seria apenas uma solução para o EB, eu contemplaria o CFN também:

[knigh7]

Eu queria o Abrams, mas diante das CNTPs (que aliás são sempre...) vou ficar feliz com Leo2A4.

E ficaria preocupadíssimo se o EB tentasse embarcar numa família sobre lagartas nacional (com as recentes encomendas da família M113 em fins de 2017, vindas do EDA do EUA, acho que o EB se tocou que não tem condições executar em paralelo com o projeto Guarani o desenvolvimento de uma outra família, no caso SL)

[gabriel219]

Eu botava T-90MS e esquecia MBT até a próxima metade do século...

T-90 também é um sonho e nem haveria quaisquer desculpas sobre ele ser pesado, já que pesa cerca de 48 toneladas. É barato, robusto e muito bem protegido, nem preciso falar do Canhão! Está muito a frente do M1, esse eu só considero se não houver 2A4 o suficiente se demorarmos (hoje há mais que o suficiente, mas precisamos ser rápidos) via FMS.

Mas ainda sim o Leopard Revo está a frente dele em blindagem, é imune as munições do T-90 há qualquer distância, enquanto esse chega a ser imune até certa distância do 120 mm KE do mesmo. Seu ADS também não protege contra munições Top-Attack de alto ângulo, como Spike, também não detém municões KE. Também há vantagens que teríamos justamente por já ter uma estrutura compativel, somente adequando os quartéis.

Opções de cavalos-mecânicos nacionais há, principalmente o Actros, tendo PBTC de até 74 toneladas (o Leopard Revo pesa 60 toneladas).

Há o dobro de nossa necessidade da Europa, só conseguir um contrato baseado na doação de 2A4 + Marder atrelado a modernização completa. Ainda pode colocar o futuro projeto da família SL pra KMW. É bom para todos e, com grandes quantidades, ficaria há um preço bom, pagando em parcelas.

É totalmente factível pra quem pagou USD 100 milhões para modernizar pouco mais de 300 M113 e não melhorou quase nada.


Deixo uma pergunta aos senhores: quantos Marder seriam necessários apenas para substituir M113 como VBTP, assim adotando VBCI?

Eu ainda adquiria um pacote de blindagem e algumas REMAX para equipar Pel's Fz Blind para manter o M113 somente para transpor rios. Além de servirem como Viatura Porta-Morteiro, Missile Carrier (Spike NLOS) e demais viaturas especializadas, deixando Marder somente como VBCI.

Leopard REVO + Marder CCV (UT-30BR + Spike LR2 no lugar da LANCE) + M113 Spike NLOS é o trio de combate perfeito para nós, sobre um custo que valeria muito a pena.

Bolovo me resumiu muito bem, sou advogado mesmo do Leo Revo .

Mas tudo em relação ao custo, pois é a opção com o melhor custo x benefício de todas, como também utilizar as tecnologias embarcadas nele - PRINCIPALMENTE SEU FO%#$% ADS - para desenvolvermos as tecnologias para seu substituto.

[gabriel219]

Olá Gabriel.

O ponto do conceito de um novo MBT para o exercito passa pela questão fulcral preço e custo. Como não se espera que venhamos a dispor de mais do que 500 CC's, isso tem se se levado em conta, pois os turcos mesmo pretendendo mais de mil undes estão pagando muito alto por isso. Já nós aqui não temos essa disposição, diga-se, verba.

Olhando os valores dos CC modernos hoje, não se encontra nada por menos de 5 milhões, ou melhor dizendo, os valores giram na casa dos 7 a 11 milhões de dólares por carro. Isso seria como um F-X do exército. Precisa de bem mais do que diz, mas não tem peito e decisão para cobrar mais do que metade do que precisa. Igualzinho a FAB.

Neste caso também tem de se levar em consideração que a BID por aqui não tem condições de apoiar um projeto como esse, pois não suportamos hoje nem os Leo 1. O máximo que fazemos é tentar encontrar soluções meia boca para problemas pontuais e de baixo teor tecnológico.

Os alemães já disseram que levam 10 anos para aprontar um novo CC para o exercito. Neste meio tempo, entre projeto e pesquisa, seria necessário capacitar toda a cadeia logística e industrial para que esse novo bldo possa operar de fato sob as nossas condições de apoio. Isso é um trabalho em paralelo e que também iria custar caro. Quanto as IES que pesquisam materiais diversos para uso em bldos, vou te contar meu amigo, vai ser muito difícil convencer o pessoal a ajudar a fazer algo assim. Mesmo dizendo que é para uso civil e militar, e tal. Mas não é impossível. Se outros ministérios como C&T, comunicações, MIDC, MEC e MD fizerem o seu papel cada um, sem proselitismos vesgos e tacanhos., podemos ter algo muito bom aí nessa parceria.

Então, a nossa conta vai sair tão ou mais salgada quanto a dos turcos, pois não vamos apenas projetar o CC, mas temos de fomentar toda uma cadeia ao seu redor, hoje praticamente inexistente no país. Se vamos ter vontade e verba para isso, o tempo vai dizer.

abs.

Flávio,

Vou dizer meus motivos para não concordar com o desenvolvimento em conjunto de um novo CC:

Iríamos entrar no desenvolvimento de um CC com requisitos de outro país e seria incompatível possuir variantes do mesmo (VBCI, VBAAp...). Por exemplo o Leopard 3, Alemanha já possui esses derivados (Pzh 2000 e Puma), França também (abandonaram VBCI sib lagartas e o CAESAR 8x8), idem para Turquia.

É mais seguro esperar um pouco mais e levar em conta o conceito do Armata, poderíamos aperfeiçoar o conceito.

Carros de combate no futuro terão, na sua blindagem, sistemas ADS avançados (ADS que utilize HE-frag devem ser aposentados), nanocompostos para aumentar sua proteção passiva sem aumentar seu peso, jammers, radares de busca e até drones quadrirrotor para ajudar na conciência situacional. Correndo por fora um conjunto ERA, que deve ser substituídos, no futuro, por ADS mais avançados ou mesmo um novo tipo de ERA, como os eletromagnéticos ainda em testes.

Hoje os MBT mais avançados são Armata, K2 Black Panther, Type 10 e Leopard REVO. No que diz a blindagem passiva, são esses dois últimos, já que não sei o composto da blindagem passiva do Armata e nem do K2, mas tenho quase certeza que este último utiliza nanocompostos + ERA (terá NxRA no futuro), pela capacidade de deter munição 120 mm KE de um L/55 frontalmente, pesando somente 55 toneladas.

No Type 10, até onde achei, é um conjunto de Nanocristais com CNT-MMC. Já o AMAP-B é um conjunto de CNT-MMC (nanotubos de carbono de múltiplas paredes + aço nanométrico reforçado com carbeto de nióbio), Nanocerâmicas e Liga de Al-TiB2 (Alumímio e Diboreto de Titânio). Só isso já é o suficiente pra deter qualquer munição moderna há 2 km.

Já o ADS, nem precisa falar (no caso, Leopard REVO).

Com o Leopard REVO, nós teríamos acesso a todas essas tecnologias, além de ter tempo para amadurece-las nacionamente e terminar os demais programas, como o de artilharia, Guarani e helicópteros.

O que eu penso sobre uma família sob lagartas Brasileira:

Começar o desenvolvimento pelo MBT, que seria equipado com blindagem passiva de nanocompostos e um ADS, com opção de um ERA avançado para cobrir lacunas. Deverá pesar até 55 toneladas e seria armado, com um canhão Eletromagnético ou Eletrotérmico-químico. Teria uma torre remotamente controlada, com toda a tripulação dentro de um casulo, contando também com um drone quadrirrotor, que teria pouso e decolagem automático, ficando logo acima da torre.

A partir dele, seria derivado um VBCI pesado, para servir nos RCC's e RCB's, somente recolando o motor para frente, trocando a torre e colocando 8 assentos a mais (+3 de tripulantes).

Utilizando o mesmo chassi, seria derivado as demais versões (VBTP, VBAAp, VBAAe, VBPC...).

Se levarmos em conta nossas necessidades hoje, são mais de 1,000 blindados. É um programa muito maior (não em números, mas o que seria necessário) do que o Guarani. Maior até que o Leopard 3!

A KMW iria babar pra ter esse programa e não faria a mínima resistência pra conseguir a doação de Leo 2A4 e Marder, abaixar o custo da modernização REVO e CCV, para ter esse programa.