Noticias de Portugal

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Re: Noticias de Portugal

#8836 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Abr 07, 2018 8:30 am

Os três dias em que Portugal só usou eletricidade de origem renovável estão a ser usados como exemplo internacional

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No mês passado, Portugal esteve quase 70 horas seguidas a utilizar eletricidade produzida apenas por energias renováveis e o caso continua a ser dado como exemplo além fronteiras

"Um debate internacional sobre se é possível ter 100% de energia renovável nos países está a ganhar força. O feito de Portugal, resultado de décadas de investimento em tecnologia de baixo carbono, mostra que isso é possível", escreveu esta semana o site de notícias americano Quartz, relativamente aos resultados obtidos no mês passado.

Entre os dias 9 e 12 de março, o consumo de eletricidade no País foi assegurado na íntegra por fontes renováveis, sobretudo energia eólica. A eletricidade de origem renovável produzida entre as 16 horas dessa sexta-feira e as 13 horas de segunda-feira foi de 521 Giga Watts por hora (GWh), enquanto o consumo elétrico nacional foi de 408 GWh, disse a APREN - Associação Portuguesa de Energias Renováveis - em comunicado, acrescentando que as centrais eólicas nacionais só por si abasteceram o consumo elétrico em 65% daquele período.

"Durante a mesma altura do ano anterior, as energias renováveis forneceram apenas 6% da electricidade de Portugal (graças, em parte, a uma seca que reduziu a sua capacidade hídrica)", lê-se no artigo do Quartz.

Em Portugal, as centrais de energia renovável (hídricas, eólicas, solares, geotérmicas e de biomassa) produzem anualmente, em média, 54% das necessidades elétricas nacionais, o que permite reduzir as importações de combustíveis fósseis em perto de 750 milhões de euros por ano, afirmou a APREN no comunicado, citando dados da REN - Redes Energéticas Nacionais.

"As condições meteorológicas em Portugal foram uma ajuda para a produção de eletricidade a partir de fontes renováveis, já que o tempo húmido e ventoso significaram maior criação de energia a partir das turbinas eólicas e barragens", escreveu o site inglês The Independent, também esta semana.

O popular site "I Fucking Love Science", que tem 25 milhões de seguidores no Facebook, também destaca os resultados de Portugal como "impressionantes", considerando que o País já tem, por si só, "uma pegada de carbono relativamente pequena e uma situação única de fornecimento de energia". A partilha do artigo recebeu mais de 18 mil reações e já foi partilhada, até agora, mais de 3500 vezes.

http://visao.sapo.pt/actualidade/socied ... ernacional




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Re: Noticias de Portugal

#8837 Mensagem por P44 » Sáb Abr 07, 2018 3:18 pm

É tao bom, até deixámos de pagar a eletricidade mais cara da Europa!!!!


OH WAIT....




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Re: Noticias de Portugal

#8838 Mensagem por cabeça de martelo » Seg Abr 09, 2018 7:06 am

[003]

Querias... mas é cara na produção, ou por causa da taxação?! 8-]

Ambos sabemos a resposta...

Já agora e porque estava a ver este episódio:





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Re: Noticias de Portugal

#8839 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Abr 10, 2018 10:55 am

Portugal e Espanha assinam acordo para 5G em "corredores" europeus


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Vigo e Porto e Évora e Mérida são os dois "corredores" onde vai ser testada a tecnologia de carros autónomos europeus baseados na rede 5G. O acordo foi assinado hoje no Digital Day.

O projeto de desenvolver corredores entre vários países europeus está em marcha e a assinatura do acordo entre Portugal e Espanha, hoje durante a conferência Digital Day que está a decorrer em Bruxelas, é mais um passo para a criação de uma rede de autoestradas prioritárias para o desenvolvimento da tecnologia de condução autónoma, baseada em redes 5G.

Portugal já estava na lista anunciada em setembro com a divulgação da iniciativa, juntando-se a uma série de países que vão avançar nesta primeira fase de testes.

O acordo conta com o compromisso dos estados membros e da indústria para iniciar os testes em várias estradas, incluindo os corredores Portugal-Espanha já referidos, mas também Metz-Merzig-Luxemburgo; Roterdão-Antuérpia-Eindhoven; o corredor entre a Noruega e a Finlândia, conhecido como a E8 Aurora Borealis que passa entre Tromsø e Oulu; e ainda a Nordic Way, entre a Suécia, Finlândia e Noruega.

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A ideia é testar a tecnologia de condução autónoma de terceiro nível (com um condutor presente) em estradas que liguem dois países europeus e também as redes 5G que começam a tornar-se realidade já em 2019 em algumas cidades europeias.

Alguns países já estão mais avançados neste projeto de criação de uma rede de testes de carros autónomos, nomeadamente a França, Alemanha e Luxemburgo, que já anunciaram a criação de um corredor conjunto entre o Luxemburgo, Metz e Merzig. A Noruega, Finlândia e Suécia também já estão avançar com os corredores entre Tromsø (Noruega) e Oulu (Finlândia) e o corredor E18 entre Helsínquia, Estocolmo e Oslo, enquanto a Holanda e a Bélgica se centram no corredor Roterdão- Antuérpia- Eindhoven.

A Bulgária está a trabalhar com a Grécia e a Sérvia no corredor Thessaloniki – Sophia – Belgrado e a Itália já revelou a intenção de avançar com três regiões do tirol num corredor que passa pela autoestrada de Brenner, que recebe mais de 60 milhões de veículos todos os anos.


>>>>>>>>>> https://tek.sapo.pt/noticias/computador ... s-europeus




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Re: Noticias de Portugal

#8840 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Abr 10, 2018 11:59 am

Marcelo e Macron lembram batalha de La Lys




Soldados portugueses da I Guerra Mundial homenageados em Inglaterra





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Re: Noticias de Portugal

#8841 Mensagem por Túlio » Ter Abr 10, 2018 3:00 pm

Não entendi direito isso de "carros autónomos": é tipo o carro ser conduzido por alguma central electrónica?

Tá, mas...e se HACKEAREM? Até hoje ninguém inventou um sistema - ainda mais para uso massivo - que seja de todo impossível de hackear...




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Re: Noticias de Portugal

#8842 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Abr 11, 2018 7:52 am

Túlio escreveu:Não entendi direito isso de "carros autónomos": é tipo o carro ser conduzido por alguma central electrónica?

Tá, mas...e se HACKEAREM? Até hoje ninguém inventou um sistema - ainda mais para uso massivo - que seja de todo impossível de hackear...
Nível 3

O veículo assume maior maturidade no capítulo da autonomia. Aqui o condutor já é capaz de se alhear da estrada e realizar outras tarefas, com o carro a seguir ‘sozinho’, podendo mudar de faixa, acelerar ou travar, sendo que o condutor poderá ser chamado a intervir a qualquer momento. Por exemplo, a Audi anuncia que o A8, que será apresentado no próximo mês, irá incorporar o nível 3 da condução autónoma, que irá funcionar abaixo dos 60 km/h e irá permitir ações como a de ler o jornal ou responder a e-mails enquanto o A8 se conduz sozinho. Este nível requer a utilização de sensores altamente avançados, como scanners laser, sensores ultra-sónicos e sistemas de radares que fazem uma leitura de 360º de tudo o que se passa em torno do veículo.
Fonte: https://www.sapo.pt/noticias/motores/co ... af7eb7067c




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Re: Noticias de Portugal

#8843 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Abr 11, 2018 7:54 am

Polícias com luz verde para recorrer a militares no combate ao terrorismo

Estão concluídos quatro dos sete planos previstos na Estratégia de Combate, aprovada em 2015. Um deles é da cooperação entre militares e polícias

Reforço de patrulhas policiais para proteger pontos sensíveis, partilha de informação e apoio com meios - comunicações, instalações, transportes e sanitários - são algumas das ações em que as Forças Armadas (FA) vão poder participar em operações de segurança interna, em casos de ameaças ou incidentes graves, como o terrorismo. Regras sem exceção: os militares atuam sempre sob o controlo operacional do responsável das polícias que está a comandar a operação, estão desarmados e a sua ação tem um prazo definido no tempo.

O DN sabe que estão concluídos quatro dos sete planos previstos na ENCT, cuja responsabilidade de preparar é do gabinete da secretária-geral do Sistema de Segurança Interna (SSI). Estão terminados o planos que definem a intervenção dos militares em solo nacional: proteção de infraestruturas, comunicação com os media e prevenção da radicalização. Falta concluir três planos: contra ataques nucleares, biológicos, químicos e radiológicos, proteção das comunidades portuguesas no exterior e cibersegurança. O atraso na elaboração destes programas deve-se ao facto de envolverem várias forças de segurança, com formas de atuar muito diferentes e que são difíceis de compatibilizar.

Os cenários, as condições e os limites da intervenção dos militares em solo nacional estão definidos e enquadrados nas Orientações para os Mecanismos de Cooperação entre as Forças Armadas e Forças e Serviços de Segurança (FSS). As condições e os limites definidos são, no entendimento da secretária-geral, a única forma de garantir a atuação dos militares dentro da legalidade constitucional. A Constituição da República Portuguesa condiciona a utilização das Forças Armadas na segurança interna apenas nos casos de estado de sítio ou de emergência, os quais são declarados em situações de "agressão efetiva ou iminente por forças estrangeiras, de grave ameaça ou perturbação da ordem constitucionalmente democrática ou de calamidade pública".

O plano será apresentado oficialmente, nos próximos dias, por Helena Fazenda ao chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA), soube o DN por fontes próximas destes dirigentes máximos. A secretária-geral sabe, à partida, que conta com o apoio do CEMGFA, António Silva Ribeiro, que, ao contrário de anteriores chefes militares, que se opuseram sempre a colocar a tropa sob comando da polícia e travaram a aprovação deste plano de cooperação, defende que as FA atuam em território nacional em apoio das FSS, estando às suas ordens.

Questionado pelos jornalistas, à margem de um almoço-conferência organizado pela revista Segurança & Defesa, no dia 4 de abril, o almirante salientou que "o papel das Forças Armadas é de apoio às forças e aos serviços de segurança", estando fora de questão terem poder para usar armas ou disparar no espaço público. "É assim que vai ser em Portugal", sublinhou Silva Ribeiro.

Um plano com estes objetivos já tinha estado em cima da mesa em 2010, desenvolvido pelo gabinete do então secretário-geral do SSI, Mário Mendes (atualmente juiz conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça), mas a oposição dos chefes militares e até do então ministro da Defesa, Augusto Santos Silva (atual titular dos Negócios Estrangeiros), atirou o projeto para a gaveta. Mário Mendes defendia também que para esta articulação não seria necessário mudar a Constituição, porque "o que está em causa é utilizar os militares em complemento das polícias, apenas quando estas não tiverem capacidade para tal e sempre sob o comando da força de segurança competente na operação".

A Estratégia Nacional de Combate ao Terrorismo, aprovada em 2015, veio apressar essa necessidade, concretizada três anos depois. "A cooperação entre as Forças Armadas e as forças e serviços de segurança é aprofundada, no quadro constitucional e legal", nos seguintes casos: "Em permanência, relativamente aos mecanismos de cooperação no âmbito da segurança interna, no quadro das competências do secretário-geral do SSI e do CEMGFA" e "em situações de intervenção perante agressões terroristas, de acordo com o Plano de Articulação Operacional, que contempla medidas de coordenação e a interoperabilidade de sistemas e de equipamentos, serviços de proteção civil, emergência médica e Forças Armadas", é escrito.

A segurança nacional vai também contar com os militares no Programa Nacional de Proteção de Infraestruturas Críticas, também em "reforço" das patrulhas policiais, outro dos planos já concluídos pelo SSI, "atribuindo especial atenção à vigilância e ao controlo das acessibilidades marítima, aérea e terrestre ao território nacional".

:arrow: https://www.dn.pt/portugal/interior/pol ... 49294.html




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Re: Noticias de Portugal

#8844 Mensagem por Marechal-do-ar » Qua Abr 11, 2018 3:46 pm

Túlio escreveu:Tá, mas...e se HACKEAREM? Até hoje ninguém inventou um sistema - ainda mais para uso massivo - que seja de todo impossível de hackear...
:roll:
Para Hollywood talvez, mas no mundo real as coisas são um pouco diferente.

Se fosse como em Hollywood onde um hacker fodão em 5 minutos entra em qualquer sistema olha o problema que teríamos: ICBMs, aeronaves, satélites, usinas nucleares além de toda a comunicação do mundo são baseadas em computadores, quase todos ligados a algum tipo de rede externa, ou até à internet, ou seja, para um hacker hollywoodiano todos seriam hackeáveis, seria perfeitamente possível invadir um caça pelo datalink assumir o controle pelo FBW e atacar um prédio, ou então, sabotar uma usina nuclear, ou lançar um ICBM! Mas claro, a maior parte desses equipamentos nunca foi hackeado, talvez, eles não tenham furos na segurança que permitam um hacker no mundo real assumir o controle como em Hollywood.

Mas as vezes eles tem esses furos, eu diria que é mais excessão, mas as vezes eles são hackeados, como por exemplo quando a CIA invadiu e plantou um malware sabotando as ultracentrífugas iranianas, ou quando o Irã capturou um drone americano.

Será que carros há um risco tão maior assim?




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Re: Noticias de Portugal

#8845 Mensagem por Túlio » Qua Abr 11, 2018 4:06 pm

Bueno, há muito mais donos de carros relapsos por aí do que centrais nucleares e drones espiões, ambos supervigiados (e mesmo assim há hacking). Mas tá tri, entendi teu ponto. Até ter isso no Brasil já vai haver uma porção de Guarani à venda no mercado dos carros usados, basta comprar um e podem "não-hackear" tudo quanto é carro à minha volta que vou estar de boa, quem bater em mim é que se ferra... :lol: :lol: :lol: :lol:




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Re: Noticias de Portugal

#8846 Mensagem por Marechal-do-ar » Qua Abr 11, 2018 5:00 pm

O que eu quero dizer Túlio, é que se fosse essa moleza toda já existem opções de causar muito mais estragos do que hackeando carros, e nem por isso está chovendo ataques hacker-terroristas.

A propósito, o fato de haver muito mais carros (de cada modelo) do que de centrais nucleares e drones espiões apenas aumenta a segurança dos carros, não diminui.




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Re: Noticias de Portugal

#8847 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Abr 12, 2018 8:24 am

Anunciada nova ponte entre Porto e Gaia

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Os presidentes das câmaras do Porto e de Gaia anunciaram, na manhã desta quinta-feira, a construção de uma nova ponte rodoviária sobre o Douro, que vai unir os dois concelhos.

A nova travessia será construída a montante da ponte S. João (ferroviária), amarrando, em Gaia, na zona de Oliveira do Douro.

Projetada para a cota baixa, vai ser construída entre a zona Campanhã, no Porto, e o cais de Quebrantões, em Vila Nova de Gaia. Destinada ao trânsito automóvel, contemplará a travessia de peões e bicicletas e permitirá, também, novas ligações de transportes públicos rodoviários.

A ponte vai chamar-se D. António Francisco dos Santos, antigo bispo do Porto. Será paga pelos municípios, não dependendo de financiamento externo.

Orçada em 12 milhões de euros, deverá estar concluída no prazo de quatro anos




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Re: Noticias de Portugal

#8848 Mensagem por P44 » Sex Abr 13, 2018 4:07 pm

Centeno mantém tudo. Défice cai para 0,7% este ano e 0,2% em 2019

Centeno quer aproveitar o embalo e continuar a reduzir o défice, alegando que as regras europeias são para respeitar.

O défice público nominal medido em percentagem do produto interno bruto (PIB) terá mesmo de descer para 0,7% este ano e 0,2% em 2019, ano de eleições legislativas, chegando depois a um excedente de 0,7% em 2020, indica o novo Programa de Estabilidade (PE), revelado esta sexta-feira.

https://www.dn.pt/dinheiro/interior/cen ... 57976.html




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Re: Noticias de Portugal

#8849 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Abr 14, 2018 8:37 am

Incêndio no Pinhal de Leiria foi planeado um mês antes da tragédia
"A Máfia do Pinhal" é uma grande reportagem da jornalista Ana Leal, com imagem de Romeu Carvalho e montagem de João Ferreira, para ver esta noite, na íntegra, no Jornal das 8 da TVI

A TVI recolheu provas de que o incêndio que devastou o Pinhal de Leiria teve mão criminosa e que terá sido planeado um mês antes da tragédia.

Vários madeireiros, entre donos de grandes empresas e donos de fábricas que compram e vendem madeira, estiveram reunidos numa cave de um restaurante, para planearem o incêndio. As reuniões secretas serviram também para acordar os preços da madeira.

A TVI sabe também que usaram como engenho incendiário vasos de resina com caruma lá dentro.

Um madeireiro, sob anonimato, admitiu à TVI que “se não houvesse este incêndio, a madeira nesta altura estava a 80 euros e não havia para cortar porque o pessoal não disponibilizava a venda”.

Isso são milhões! Você sabe quantos milhões de toneladas aí estão de madeira queimada? O Estado nem sabe quanto é que está lá!"

Nos encontros, um mês antes, terão estado os donos de pelo menos quatro empresas de madeiras da região, mas também os donos de fábricas que compram e vendem madeira. Numa segunda reunião, oito dias antes do incêndio, acordaram os preços da madeira.

O testemunho é de quem terá sido convidado para o encontro, mas que não gostou do que ouviu.

Houve uma reunião para combinarem o preço da madeira antes de arder. Para combinar para não oferecerem nada pelos lotes do Estado porque a madeira está a sair muito cara. E agora, todos os grandes estão feitos. A ideia deles é assim: não se compra, a madeira fica ali assim e o Estado um dia para limpar aquilo tem que dar aquilo quase dado!"



“Escolheram a tarde e muita quantidade (de fogos) e os aviões não podiam atuar de noite. Aquilo ardeu quase tudo de noite.”

O restaurante onde terão decorrido as reuniões está atualmente fechado e encontra-se à venda. Mas confirma-se a existência de uma cave com entrada discreta pelas traseiras.

A investigação da TVI está em condições de garantir que o primeiro incêndio, o da Légua, teve mão criminosa e terá começado a ser planeado no dia 12. Aqui mesmo terão sido encontrados vasos de resina que terão servido como engenho incendiário, como mostram fotografias que já estão nas mãos da Polícia Judiciária.


Noutras zonas fomos encontrar os mesmos engenhos, colocados estrategicamente, para que o incêndio acabasse por ter as proporções que conhecemos.

Garrafas embrulhadas em papel prata também poderão ter sido outro dos engenhos utilizados.

Todas as pessoas com alguma dimensão vão ganhar milhões com isto e todo o pequenino vai ser derretido! Não é já! É daqui a alguns tempos! Essa gente vai morrer toda, porquê? Porque, com a falta de matéria-prima que vai haver, vão ficar completamente trucidados e não têm hipótese nenhuma de entrar no mercado. A maior parte deles têm medo!”

O dia 15 de outubro de 2017 foi considerado o pior dia do ano. Mais de 440 incêndios ativos no norte e centro do país. Ao todo, 45 mortos e cerca de 500 empresas destruídas. Em Leiria, 86% da mata nacional ardeu.

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/a-maf ... a-tragedia




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Re: Noticias de Portugal

#8850 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Abr 14, 2018 8:39 am

Social democracy is floundering everywhere in Europe, except Portugal
A small miracle on the Atlantic

Imagem

ANTONIO COSTA, Portugal’s affable prime minister, greets your columnist with a broad grin as he settles his hefty frame into a sofa in his official residence. He has a lot to smile about. Lisbon, among Europe’s hottest tourist destinations, is enjoying a mini startup boom. Portugal’s footballers are the European champions, and its politicians have nabbed a clutch of senior international jobs. And above all, he is the winner of a high-stakes political gamble.

When Mr Costa’s Socialist Party lost an election in 2015 to the centre-right (and confusingly named) Social Democrats, who had overseen a harsh EU-imposed austerity programme during a three-year €78bn ($107bn) bail-out, most observers expected the Socialists to prop them up in a left-right “grand coalition” of the sort now common across Europe. Instead Mr Costa, the son of a communist intellectual from Goa, Portugal’s old colony in India, convinced two hard-left parties—the old-school Communists and the modish Left Bloc—to support a minority Socialist government in exchange for modest policy concessions.

Nothing like this had been tried before in Portugal. Mr Costa’s new friends wanted, variously, to write off debt, leave the euro zone, renationalise vast swathes of industry and quit NATO. The fury was swift, deep and near-universal. Foes nicknamed Mr Costa’s experiment the geringonça (“contraption”), and gave it six months at most. Portugal’s president threatened to reject the proposed government outright. Creditors feared a free-spending leftist government would send investors packing.

Yet over two years later the contraption is grinding along and the sky has failed to fall in. Some wage and pension cuts have been reversed, firms are creating jobs at a neat clip, foreign investors are eagerly sniffing around and the public finances are in rude health; the government hopes to balance the books next year. Portugal has become a bond-market darling while claiming to stand in the vanguard of the battle against austerity. “We showed that there is an alternative to ‘There is no alternative,’” says Mr Costa. He enjoys approval ratings most leaders would kill for. Little wonder Europe’s beleaguered social democrats are beating down his door.

Does Portugal have anything to teach them? Mr Costa notes modestly that “every country is specific.” Still, he has one or two ideas. Grand coalitions play into the hands of populists, he suggests, because they signal to voters that political contests are redundant. He cites Germany, the Netherlands and Austria as cautionary tales; social democratic parties in all three are floundering after governing with the right. An aide says that “civilised conflict” helps keep politics, and parties, alive. That is a bracing message in an era of cosy political pacts.

Pedro Magalhães, a political scientist at the University of Lisbon, points out that Portugal’s Socialists differ from many of their counterparts in Europe. The party sprang not from trade unions but from elites desperate to establish a bulwark against communism after the end of military rule in the mid-1970s. The party thus seeks power, not purity, and the election result gave a united left the chance to block a right-wing minority government. No one likes grand coalitions, but in many countries parliamentary arithmetic leaves centrist parties no choice but to team up against the extremes. Mr Costa’s gambit was bold, but also opportune.

The Left Bloc and the Communists hammer the Socialists on matters like foreign policy but hold fire when it matters, notably on the budget. Neither is fully comfortable with the deal, but both know they would find the centre-right alternative less palatable, and they can take credit for policies like raising the minimum wage or halting transport privatisations. Helpfully, the growth in Socialist support since 2015 has come largely at the expense of the right, soothing the leftists’ fear that the contraption would turn out to be their death warrant. Mr Costa says the arrangement will survive until next year’s election. And beyond? “Why not?”

Not a panacea

Even Mr Costa’s opponents concede that he is a canny operator. But his success has been oiled by a healthy squirt of good luck. The Socialists assumed office as Portugal’s recovery took off, aided by growth in the European markets that take 70% of its exports, and built on the measures taken by the previous government. The European Central Bank’s bond-buying had calmed markets. Tourism has boomed, thanks to instability in other warm countries. Perhaps most importantly immigration, the issue tearing apart so many European parties of the left, does not animate Portuguese voters. It is the departure of people that causes a bigger headache: during the crisis 250,000 Portuguese, disproportionately of working age, upped sticks in four years.

Portugal’s squeeze on spending had to be financed from somewhere. The axe has fallen on public investment, which was slashed in 2016 to the lowest level in the EU. Mario Centeno, the finance minister, says this was largely the result of a temporary drop in EU subsidies, and chuckles at the sight of “so-called neoliberals” who now consider Keynes their “god”. He prefers to draw attention to Portugal’s healthier banks and buzzing universities, though he adds that investment is climbing again. Another fear surrounds Portugal’s huge debt, which explains Mr Centeno’s relentless focus on the deficit.

As this suggests, Portugal’s left-wing government is thriving partly because it is not especially left-wing. For now it is fixated on deficits and debt rather than investment and public services. A centre-right government would be doing much the same. And so, despite Mr Costa’s warm words, the contraption will surely prove to be a temporary marriage of convenience; his party is already said quietly to be putting out feelers to the Social Democrats. European leftists may find inspiration in Portugal. But they will have to seek ideas elsewhere.

This article appeared in the Europe section of the print edition under the headline "The perky Portuguese"

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"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

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