UCRÂNIA

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Re: UCRÂNIA

#1876 Mensagem por EDSON » Seg Mar 12, 2018 10:25 pm

A artilharia ucraniana e seus materiais.

Hoje 25 anos depois de ter herdado uma quantidade de material capaz de colocar o Exército Ucraniano entre os mais poderosos do mundo observamos que o fim URSS foi péssimo para Ucrânia.

A tempestade surgiu e varreu a estrutura do país que se aguenta cambaleante e que em um futuro não muito distante pode se fragmentar.

Mas não percamos tempo na estrutura e capacidade de gerir a Ucrânia que seus governantes foram incapazes de governar.

Quem pensa que a arma blindada é que rege a estrutura militar russa está enganado, a artilharia é o poder devastador do campo de batalha convencional dos militares russos tradição que vem desde, a Rússia Imperial, a URSS e depois a Federação Russa. Nós entusiastas da Segunda Guerra Mundial pensamos na Operação Cidadela, African Korps , Operação Bragation e etc.
Os canhões faziam tremer a terra e os corações de seus inimigos trazendo devastação no campo de batalha. O Exército Vermelho é único que possuía unidades divisionárias de artilharia o que doutrinariamente não era acompanhado por nenhum país do mundo pois a doutrina de tal empreendimento era complexa e esta era unidade de um Exército de Campanha.
E foi uma quantidade absurda destes materiais herdados pela Ucrânia da URSS é que discutiremos a seguir.
Sem mais delongas e começamos pelo canhão D-20 de 152mm.
Desenvolvido logo após a segunda Guerra Mundial, a arma absorveu toda a enorme experiência acumulada no conflito e ganhou o devido respeito. Nenhum operador de países que herdaram ainda o removeu de seu arsenal (a única exceção foram as armas deixadas pela Alemanha após a anexação da RDA e não se encaixavam no padrão da OTAN para calibre e munição e foram vendidas para a Finlândia).

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Foi a base para o autopropulsado 2S3 “Acacia” que foi produzido em massa e é agora a base autopropulsada de muitos países.
Em geral um sistema bélico muito bem sucedido com uma enorme demanda.
De acordo com o livro "The Military Balance" para 2013 (página 239), deve haver pelo menos 215 unidades em estoque - um montante muito impressionante.

Farei uma pequena digressão histórica. Grandes reduções, subfinanciamento e outros "sucessos" do recém-criado exército do futuro por sorte quase não tocaram na artilharia rebocada. O estoque de armas e munições da URSS manteve-se significativo, o que permitiu o treinamento constante de unidades de artilharia, os custos só eram necessários para combustível e manutenção da frota de rebocadores. Essa condução levou ao fato de que as armas gradualmente esgotaram os estoques de munição, mas a manutenção do material e a aquisição de novos suportes das peças não foram realizadas.
Seria possível simplesmente mudar as peças para material que estava em estoque devido as unidades dissolvidas. Mas não havia mais nada. Todos os "excedentes" foram vendidos, porque a arma ainda é procurada no mercado secundário de armas.

Com o início da Guerra no Donbass uma bateria com quatro peças foi enviada.

Na foto, toda a bateria:

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É difícil de acreditar mais o autor não encontrou mais dados.

Nesta foto há uma bateria de seis armas da 55ª brigada de artilharia tirada em 2013:

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Vídeo de treinamento da bateria:



Foto de uma rede social de 3 de dezembro de 2013.

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Foto do batalhão de artilharia autopropulsada da 72ª brigada mecanizada em Belaya Tserkov, região de Kiev:

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Com os preparativos para a Guerra a bateria apareceu de novo desta vez com 4 peças: (foto)

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No início da primavera 2014, com a mobilização para a linha de frente parte significativa de uma bateria incompleta foi encontrada, mas de alguma forma estava integrada 93ª Brigada Mecanizada, na cidade de Cherkassy, em Dnepropetrovsk. Todas as quatro armas tinham uma aparência ruim não recebiam pinturas desde a queda da URSS. Os corpos estavam enferrujados. (Fotos)

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Após começo da campanha entre maio e junho, a referida bateria acima participou da tentativa de cortar as Republicas separatistas com a fronteira russa. As fotos foram tiradas dos artilheiros em plena campanha.
Na primeira foto a bateria em deslocamento no sul de Donbass:

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Restantes das fotos em Sverdlovsk do LC:

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Posição da bateria no mapa:

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Depois da derrota da unidade todo o material foi capturado pelos separatistas:

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Durante esforços para transferir material para linha de frente observa-se na foto abaixo treinamento com duas peças do D30. Mas é um treinamento estranho como se pode ver pois parece que estão para ser transferidos para Indochiona onde lutarão em uma plantação de arroz.

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Uma confirmação indireta é que a falta destas peças, os artilheiros começaram a receber peças de 2A65 "MSTA-B":

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A alguns monumentos na Ucrânia com estas peças mas eu vou apenas citar a quantidade que corresponde a 8 peças.

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Conclusão:

O que aconteceu na Ucrânia e não precisa ser repetido foi uma degradação de seu Exército em curto espaço de tempo. O D20 sumiu dos estoques ucranianos enriquecendo sabe lá Deus quem?! E quase não apareceu no campo de batalha.

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Re: UCRÂNIA

#1877 Mensagem por EDSON » Dom Mar 18, 2018 8:10 pm

Continuação sobre a epopeia do D20 no Exército Ucraniano.
Narramos a aventura de uma bateria da 55º Brigada de Artilharia na primeira parte agora reuniremos materiais para mostrar como está distribuído em outras unidades. É preciso notar que pela falta de aviação de ataque ou restrição do uso da mesma o emprego de artilharia foi largamente usado no conflito.


Canhões como monumentos.
1.No Memorial da Defesa Heroica de Odessa, foto de março de 2015:
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2. Khmelnitsky, onde havia uma escola de artilharia. Aparentemente, o que resta dela é o D20:
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3. A 26ª Brigada de Artilharia a peça está posta em frente ao 6º Regimento no distrito s.Devichki Pereyaslav-Khmelnitsky, região Kyiv:
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4. Outro obus é armazenado em um batalhão de engenharia "Tisa" na região Zakarpattia Vinogradov:
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5. Outro na Academia das forças terrestres em Lviv:
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6. Unidade militar A-2920 (3623º arsenal central de munições e armas), Voznesensk, região de Mykolayiv.
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7. Este na cidade de Perevalsk (Lugansk People's Republic).
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8. O memorial "Janovskaya Hill", distrito de Obukhov, na região de Kiev. Inaugurado em 2012:
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9. Na praça central em Odessa:
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10. Unidade de percursores SA. Kovpak na floresta de Spadshchansky, distrito de Putivl da região de Sumy.
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Pouco antes do conflito começar e as unidades de artilharia do Exército Ucraniano.
Vamos colocar o padrão da artilharia nas Brigadas Mecanizadas e Brigadas de Artilharia o cálculo foi baseado no uso do equipamento padrão disponível por unidades. De acordo com informações bastante confiáveis, esta é realidade das unidades antes da guerra começar:

- quatro batalhões de obuses rebocados D30 com duas baterias por batalhão ( pertencentes a 55ª Brigada de Artilharia);
- quatro batalhões de 2A65 Msta-B com três baterias por batalhão (pertencente a 26ª brigada de artilharia);
- um batalhão de SAU 2C5 Jacinto -S com 12 unidades (pertencente a 26ª brigada de artilharia);
- um batalhão com Nona não inferior a 23 unidades (25º grupo de artilharia de paraquedistas);
- 10 baterias de ACS 2C3 "Acácia" com 117 unidades;
- 11 baterias de SAU 2C1 "Cravos" – com 100 unidades.

A artilharia autopropulsada pode estar superestimada aqui pois são números de peças levando em consideração que estavam 100% disponíveis.
Tendo sofrido perdas consideráveis principalmente pelo fogo de contra bateria, avarias mecânicas do sistema de controle e desgaste pela quantidade exorbitante de disparos, não teve outra alternativa além de buscar as reservas o mais breve possível. Foram restaurados D-30, BS-3, D-44/48, armas "Hyacinth-B" e "Peony" - tudo o que estava nos depósitos. Mas no componente mais importante os obuses no calibre 152mm, ocorreu um problema insolúvel. A recuperação dos 2A65, 2S19 e 2C3 não seria possível, pois a Rússia embargou as peças sobressalentes para estes obuses. A única saída foi a recuperação acelerada dos veteranos - howitzer D-20 no calibre de 152mm pois esta granada era imprescindível para operações de combate.

Verificamos o material que estava nas Brigadas.
Na primavera de 2014, esta foto foi apresentada por um soldado-apontador da 72ª Brigada Mecanizada preparando-se para o transporte, claramente linha de frente:

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Fotos foram tiradas na primavera de 2015, tudo sem mudanças:

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A 55ª Brigada de Artilharia (Zaporozhye)

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Na foto de fevereiro e abril de 2014, a condição técnica não é satisfatória:

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Em 12 de agosto de 2014 os obuses precisam ser recuperados:

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Obuses em condições foram reunidos e foram mandados a linha de frente:

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Como já mencionado acima, a 55ªBrigada de Artilharia sofreu perdas significativas e, de acordo com alguns relatórios, apenas duas baterias de quatro obuses 2A65 permaneceram na linha de frente. Houve uma transição natural de 2A36 "jacinto-B" para o obus D-20:

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Ocorreu a mesma coisa com a 26ª Brigada de Artilharia e este é seu novo material:

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Com a criação acelerada de brigadas mecanizadas a partir de batalhões de defesa territorial, houve um problema grave com a disposição de artilharia pois estas unidades ficaram sub armadas, levando nominalmente brigadas mecanizadas mas que não passavam de regimentos de infantaria a pé levemente armados. Com BTR60/70 BRDM sem apoio de tanques e principalmente de artilharia, mostravam incapacidade de se pôr a um simples avanço de um elementos de tanques (2 unidades).Este problema foi parcialmente resolvido com a integração de pelo menos um pelotão de tanques, uma bateria antitanque composta por canhões de 100mm e a criação de grupamentos por brigada.


Vamos numerar o números de obuses D 20 herdados da URSS:

- 20 em monumentos e museus miltares;

- 36 desapareceram da Criméia;
- aproximadamente um batalhão (18 obuses): no local de teste de Novomoskovsk
- 36 na base de armazenamento Rovno (na foto de março de 2014 em duas filas, foram para reparos);
- 36 na base de armazenamento Volyn
- cerca de 70 na artilharia de campanha distribuída nas brigadas;

O total é muito próximo da figura do "Saldo militar" de 215 unidades.

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Dezenas de obuses D20 sob o céu aberto, observa-se que não houve cuidados para preservação:

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Cerca de dez armas foram removidos do armazenamento em 2014:

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Processo de recuperação de material durante o conflito:



A partir de 5 de fevereiro de 2015, em Rovno começou a restaurar o D-20, sua condição pode ser claramente vista nas fotos. Cinco obuses podem ser vistos:

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24 de abril de 2015 a partir destas fotos pode ver mais peças recuperadas em testes:

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Mais peças em processo de recuperação:

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Carregando nas plataformas ferroviárias e seguindo para suas futuras unidades:

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Primavera-Verão 2015 armas combinadas ( 55ª brigada com outras unidades desdobradas no campo próximo a cidade de Mariopol):

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56ª Brigada de Infantaria Motorizada em uma tranquila aldeia do distrito de Melitopol da região Zaporozhye:

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59ª Brigada de Infantaria Motorizada (w / h V4050, região Vinnytsia, Gysin):

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92ª Brigada Mecanizada em Chuguev:

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Continuação D20

93º Brigada Mecanizada

Esta Brigada possui 15 unidades em seu Batalhão de Artilharia orgânico.

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Nas Brigadas de Artilharia aqui dispostas podemos ver que nenhuma peça de obus D20 estão disponíveis atualmente. Percebe-se o esforço que houve para montar novas unidades ucranianas de artilharia.

26º Brigada de Artilharia
- um Batalhão de Artilharia autopropulsado mixado com unidades de 2S19 e 2S5;
- uma Bateria antitanque com MT-12 de 100mm;
- um Batalhão de obuses rebocados com obuses 2A 65;
- um Bateria de autopropulsados 2S7;

55º Brigada de Artilharia
- dois Batalhões de Artilharia rebocada com obuses 2 A65;
- dois Batalhões de Artilharia rebocada com obuses 2 A36;
- uma Bateria antitanque com MT-12 de 100mm;

40º Brigada de Artilharia
- dois Batalhões de Artilharia rebocada com obuses 2 A65;
- dois Batalhões de Artilharia rebocada com obuses 2 A36;
- uma Bateria antitanque com MT-12 de 100mm;

43º Brigada de Artilharia
- duas baterias de autopropulsados 2C7;
- uma Bateria antitanque com MT-12 de 100mm;

44º Brigada de Artilharia
- um Batalhão de obuses rebocados com obuses 2A 65;
- dois Batalhões de Artilharia rebocada com obuses 2 A36;
- uma Bateria antitanque com MT-12 de 100mm;

Existe 5 baterias de Obus D20 mas estão dissolvidas nas Brigadas Mecanizadas e Motorizadas.
Nas brigada recém criada 53º e 54º Brigadas Mecanizadas não estão incluídas. Sabe-se que na 54º Brigada Mecanizada possui os 2C3;


Hoje estão distribuídas nas 56º, 57º, 58º e 59º Brigadas Motorizadas, na 92ºe 93º Brigada Mecanizada e 128º Brigada Mecanizada de Infantaria de Montanha.

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Editado pela última vez por EDSON em Sáb Mar 24, 2018 9:59 am, em um total de 1 vez.
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Re: UCRÂNIA

#1878 Mensagem por FCarvalho » Seg Mar 19, 2018 1:27 am

É lamentável constar que a situação ucraniana também nesse aspecto é basicamente homóloga a nossa.

Equipamentos defasados, baixos estoques, manutenção em baixa, nível de disponibilidade operacional abaixo do necessário, treinamento fora dos padrões aceitáveis,... e por aí vai. Aqui é só trocar os D-20 pelos nossos M-114 e M-101.

Embora tenhamos ainda quantidades apreciáveis destes obuseiros, e a bem da renovação da art AP na forma dos M-109A3 e M-109A5, ainda vai demorar para surtir efeito até sua plena operacionalização nos GAC-AP, enquanto os M114/M101 não tem qualquer sinal de substituição, ou mesmo uma eventual atualização.

A maioria dos GAC-AR ainda é munida com aqueles obuseiros da GM II. e até onde se sabe, sua vida útil já está mais que ultrapassada, e não se tem exatamente ciência qual a real condição de prontificação e disponibilidade dos mesmos. Peças e partes dos mesmos há muito não são mais fabricadas, o que gera uma insegurança logística e de custos quase que insuportável, o que leva à baixa disponibilidade para operação, e por conseguinte, do treinamento dos efetivos ligados eles.

Ou seja, em resumo, nossa artilharia compactua hoje de uma situação semelhante ao que se encontra o exército ucraniano. A diferença é que eles ainda tem a sorte de manter enormes estoques daqueles obuseiros, que apesar de antigos, vários estão conseguindo ser reaproveitados na medida do possível e das condições fabris disponíveis.

E esse é um ponto muito importante. A dependência ucraniana de insumos russos para vários de seus sistemas de defesa, levou o pais a ter de investir em material que há muto não tinha mais serventia a não ser treinamento e monumentos. Mas graças a sua capacidade industrial, o governo ucraniano vem ainda que aos trancos e barrancos conseguindo reorganizar a sua arma da artilharia com o que tem e do jeito que dá.

Algo que deveríamos pensar a sério aqui. Artilharia não é um negócio de luxo, e sua ausência no campo de batalha é algo praticamente inadimissível em qualquer exercito que se preze. Para mantê-la é necessário não somente a aquisição e frequente modernização dos meios, mas sobretudo a capacidade do país de fomentá-la a partir de suas próprias capacidades internas.

O Brasil tem um parque fabril muitas vezes maior em comparação ao ucraniano. Mas isso por si só não é exatamente uma vantagem posto que a qualificação em termos fabris bélicos daquele país é muito maior e mais bem aquinhoada tecnologicamente que o nosso.

E isso inclui uma capacidade de não apenas produzir insumos bélicos novos, como e principalmente a de recuperar o que ainda possui em termos de recursos herdados da ex-URSS. Mas isso não tem sido suficiente atá agora.

Gestão responsável e equilibrada da defesa é uma condição sine quanon para que estes fatores acima realmente funcionem a contento.

Tomara que estejamos aprendendo a lição.

abs.




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Re: UCRÂNIA

#1879 Mensagem por EDSON » Sáb Mar 24, 2018 9:59 am

Antes de reiniciar tive que complementar minha ultima postagem.




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Re: UCRÂNIA

#1880 Mensagem por EDSON » Sáb Mar 24, 2018 12:59 pm

O obus 2A65 MSTA-B no Exército Ucraniano.

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Havia 185 obuses 2A65 MSTA-B no Exército Ucraniano antes da Guerra começar pelo "Militaryians Balance-2013". Mas se assumirmos que havia 3 distritos militares soviéticos, então, em 1992, deveria haver 234 unidades. Muito provavelmente a diferença está relacionada com a Divisão de Defesa Costeira que possuía 70 peças.

Antes das Hostilidades.

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No início de 2014 está arma estava em serviço somente na 55ª Brigada de Artilharia de Zaporozhye. Com em outros lugares o efetivo na Brigada era muito baixo, na verdade, havia uma bateria de obus nos batalhões.

O material da Brigada era o seguinte;
- duas baterias de 2A65 (12 canhões). Sobre as armass da terceira bateria, não há informações exatas;

- Uma bateria D-20 (6 armas), freelancer. A quantidade de obuses D-20 estava na faixa militar 239 na região Novomoskovskiy Dnipropetrovsk, parcialmente era sucata e servia como unidades escola:

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Os 12 obuses a céu aberto;

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Duas formações de 18 peças estão nas fotos em armazenamento;

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11ª Brigada de Artilharia de Ternopolpara diferenciar com a 55º os canhões eram camuflados com dois tons:

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Cerca de 90 unidades estavam estacionadas nesta unidade;

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Em outros lugares:

1. Academia Militar de Lviv como unidade de instrução pelo menos 6 unidades:

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Mais tarde foram levados para linha de frente:

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2. Uma bateria com 8 obuses para participar de desfiles - no 6º Regimento de Artilharia Escola em Devicky:

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3. Duas armas na sala de aula ASV e Odessa VA:

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4. Três ex monumentos na região de Rivne:

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5. 19 armas no armazenamento em Orzhiv:

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6. Sabe-se da venda de 6 armas ao Turquemenistão em 2010:

7. Dois monumentos em Yavoriv :

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Guerra de 2014.

Desde o início das hostilidades no Donbass a 55º Brigada estava desdobrada em campo em dois lugares.
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Nos arredores de Slavianski onde o descuido na manipulação de uma munição de um morteiro de 82mm deu ignição nos estoques da bateria que explodiu colocando 6 peças fora de ação.

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Uma bateria de D20 e outra de 2A65 forma distribuídas a unidades que deveriam cortar a fronteira russa com os separatistas (já descrito aqui) mas que após a derrota destas unidades todo o material foi capturado.

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Logo depois está unidades foram recriadas com o 2 A65 com duas baterias, mas em Starobeshevo, as duas unidades foram destruídas por fogo de contra bateria:

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Outono de 2014.

Após perdas significativas das unidades da 55º Brigada de Artilharia o auto comando de artilharia do Exército Ucraniano retirou material da 11º Brigada de Artilharia (dissolvida posteriormente) para restaurar a capacidade de combate da 55º formando 1ª 2ª, 3ª e 4ª Batalões formados por seis baterias de 6 peças.

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Em seguida a 55º foi envolvida em diferentes setores chave da na linha de frente;

1ª Batalhão sob Debaltsevo, onde, pela terceira vez em fevereiro 2015 perdeu todos os obuses:

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Uma das baterias do 1º Batalhão em julho 2014 foi implantado em Popasnaya:

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2º Batalhão recuperado onde a 3ª e 4ª bateria desta unidade por um longo tempo estava estacionada perto de Donetsk, bombardeando o Aeroporto e proximidades. De qualquer modo, a artilharia separatista foi capaz de silencia-las durante o assalto ao aeroporto de Donetsk:

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6ª bateria do 2º Batalhão estava perto Artiomovskiy:

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3º Batalhão agiu em Mariopol, em setembro 2014 perdeu três armas em Shirokino:

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Uma bateria do 4º Batalhão no inverno estacionados na área Popasnaya:

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Duas outras do mesmo 4º em Volnovaha:

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Assim a unidade foi desdobrada em uma enorme frente e estava envolvida em todas as operações de combate. A unidade sempre esteve em plena capacidade com todo as suas unidades cheias mesmo após as perdas. Estas eram devidamente repostas com material recuperado ou retirado da 11º brigada de Artilharia dissolvida. Aqui pode se ver uma unidade em deslocamento em plena campanha em janeiro de 2015.
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Mesmo assim com o tempo começou a sentir falta de obuses MSTBA por causa de continuas perdas e o número de armas começou a ficar crítico.

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26ª brigada de artilharia autopropulsada.

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Perdas em combate e quebras de armas ACS 2S19 "MSTA-S" e 2S5 "jacinto-C" desde setembro de 2014 levou à formação na parte de um batalhão de obus de artilharia rebocada:


Peça pertencente ao batalhão formado pelo obus 2A65 e o artilheiro segura aa flamula de sua unidade:

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Não está muito claro com a unidade foi disposta durante a Guerra, o aeródromo ocupado de Severodonetsk serve como base em 9 de Maio de 2015:

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As principais batalhas foram travadas em Bahmutovskoy onde se camuflam na vasta floresta que existe na região:

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24 de agosto de 2015 em Chuguev

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44º Brigada de Artilharia foi novamente formado no outono de 2014 em Yavorov. Sabe-se sobre duas baterias com obuses "MSTA-B, provenientes da 11ª Brigada:

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Envolvida em combates na região de Debaltsevo:

40ª Brigada de Artilharia foi obtida por remoção de 3ª e 4ª Batalhões de 2A65 da 55ª Brigada.

O quadro abaixo mostra que foram utilizadas todas as peça para cobrir perdas e formar novas unidades. O valor resultante de 182 armas refletem totalmente a situação real, em vermelho destaca-se as perdas:(Nota: Apesar do quadro estar em russo observa-se o número total de obuses)

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Envio de 8 armas após a reparação em 2015:

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Conclusão

- apesar de uma grande quantidade de munição devido a dispersão da linha de frente não foi possível concentrar o poder de fogo proporcionado por estes obuses;
- todo material em condições foi levado a linha de frente;
- oi número de batalhões operacionais é seis, o número de peças neles varia de 12 a 18;
-as armas dispararam sem a devida manutenção e também levaram a perda;

Pode-se dizer que ainda a um número formidável desta arma.

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Re: UCRÂNIA

#1881 Mensagem por EDSON » Sáb Mar 24, 2018 11:35 pm

O 2 A36 Jacinto B

É complexo obter uma informação digna no que tange este obus e sua composição qualitativa e quantitativa no Exército Ucraniano e como se saiu no campo de batalha, mas vamos tentar passar melhor que puder esta informação.

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A própria aparência deles, ou melhor, o retorno as baterias de combate causou muitas perguntas, principalmente o porquê? Afinal de contas uma enorme quantidade de artilharia rebocada foi herdada da URSS. Após as derrotas de várias unidades no verão de 2014, exatamente depois das unidades cercadas na fronteira próxima da Rússia acelerou a demanda de peças nas unidades da linha de frente. A conclusão básica é a seguinte: os obuses para manter as tropas operacionais com satisfação não são suficientes. Isto é confirmado pela quantidade de 2C3 “Acácias” removidos dos depósitos em grandes quantidades. Com a situação do 2C1 “Cravo” a situação é mais confusa, antes que a guerra começasse o processo de dispersão de suas brigadas mecanizadas e de tanques dificultou a localização de quantidades de peças utilizadas. Além disso parte da artilharia foi removida do armazenamento para exportação. Há um certa suspeita que parte destas armas foram para Bulgária. Mas no geral os “Cravos” tem uma composição na linha de frente como 120, 20-30 restaurado, 30-40 exportado.
Observou-se que a lógica na utilização dos batalhões de artilharia das brigadas mecanizadas que em posição defensiva utilizava a concentração de artilharia quando estas equipes eram separadas de suas unidades de comando conforme a necessidade da frente de batalha. Este momento foi observado em loco no bolsão de Debalseteve, quando os batalhões de artilharia de obuses autopropulsados se submeteram diretamente ao comandante do setor, e não ao comando da Brigada a que pertenciam. A Brigada Mecanizada que é formada por três batalhões mecanizados, um batalhão de tanques e um batalhão de artilharia que possuem 2C1, 2C3 e BM21 deve ser um hábil inimigo na ofensiva? Surpreende na brigas pela ausência de material reserva para formação das baterias com 8 peças. Na 28º Brigada Mecanizada tinha um único 2C1 “Cravo” o que é ruim para mobilidade de apoio de fogo da Brigada.

O lideres ucranianos então nomearam o “Jacinto B” como a arma milagrosa que salvaria a situação.
Do ponto de vista técnico militar isto é um disparate e aqui as explicações o do porquê.
- Simplesmente não há alvos para sistemas de artilharia tão poderosos. A defesa não tem uma linha sólida, tudo são pontos de defesa pontuais em dispersos em diferentes direções. Isto quer dizer que não há concentração de tropas e equipamentos. Ao disparar em pontos fortes, no entanto, são necessários ajustes constantes e com equipes bem preparadas para que os inimigos ocorram em grandes perdas.
- A geografia de Donetsk não contribui para fortalecimento de posições defensivas pelos separatistas tendo apenas pequenas elevações para observação. Ventos fortes e correntes de ar ascendente. O que torna a operação de disparo destas armas em uma operação muito complexa.
- Em uma Guerra moderna de satélites, drones e sistemas de transmissão e informação. Uma arma de 10 toneladas terá que ser acompanhada por uma grande equipe. A ocultação desta peça se torna uma questão quando o verão chega ao fim pois logo os cinturões florestais deixarão de ser abrigos. E no lamaçal não é possível transportar através dos campos somente pelo asfalto.
Há vantagens é claro. É uma visão impressionante e mitológica, provoca um grande estrondo e possui uma bela silhueta. Tal instrumento é difícil de não se notar e ficar impressionado quando atravessa uma cidade ou vila. É intimidador sobre todos os aspectos.

1. O que está disponível nos arsenais

Os dados de fontes abertas, mesmo no Wikipédia que ficou um pouco diferente. Concordou com o Balance Militar 2013:

Exército possui 287 obuses 2 A36;
Corpo de Fuzileiros navais possui 18 obuses 2ª36;
Os dados oficiais ucranianos apontam para 306 peças;

Então se reduzirmos 306-18 teremos 284 peças. Os georgianos desfilam 3 unidades em seu Exército então sabemos de onde vieram.

2. Em monumentos e museus

Duas no memorial em Odessa;

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Uma arma na Academia do Exército em Lviv;

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Uma em Sumy;

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Exposição de equipamento militar em Yuzhnoukrainsk, região de Mykolayiv;

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Memorial da unidade de guerrilha SA. Kovpaka na região Putivl Spadschaskom floresta, região Sumy:

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Memorial da 55ª Brigada de Artilharia, Zaporozhye;

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Exposição de equipamento militar fora Charivna, Zaporozhye;

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Um no museu Técnico Miltar;

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Duas armas na praça central do 6º regimento de artilharia, p. região Devicky Pereyaslav-Khmelnitsky Kiev região;

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Um na região de Kremenchuk, Poltava;

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Severodonetsk ocupado em 9 de maio de 2015;

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Um em agosto de 2015 da cidade de Dimitrov (DNR);

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Mais uma exposição no museu militar "Skala", Korosten, região de Zhytomyr;

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Uma arma, localizada no campo de treinamento "Starichi" na região de Lviv;

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Re: UCRÂNIA

#1882 Mensagem por EDSON » Dom Mar 25, 2018 6:50 pm

122 mm howitzer 2A18 (D-30)



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Em matéria de artilharia este foi a estrela da Guerra e não só na Ucrânia mas em vários conflitos pelo mundo afora. Mas no caso ucraniano foi usado intensamente sendo a principal arma dos separatistas e por eles usada de forma mais eficaz.

Desde as Guerras Napoleônicas eu tinha um interesse fascinante pela artilharia mais leve que era transportada por cavalos o mais rapidamente possível, mudando de posição na medida que o exército em deslocamento tático se desdobrava no campo de batalha. Se naquela época a mudança de posição era fundamental para evitar o fogo de contra bateria hoje com os recursos de vigilância ela é de suma importância pois a demora em uma posição pode significar a destruição de toda a unidade. O interessante também foi uso como isca já que a contraparte ucraniana acionava para efetivar o fogo de contra bateria esta revelava sua posição sendo assim que no deslocamento da unidade para sua próxima posição esta recebia a localização da unidade ucraniana e logo ela estava recebendo impacto direto. Este tipo de duelo não era o único nestas batalhas. Outra coisa interessante era que unidades isoladas na retaguarda eram alvejadas por uma única bateria em deslocamento constante fazendo com que o seu inimigo achasse que estava sendo alvejado por uma brigada de artilharia inteira e não uma única bateria. Nos moldes da guerra atual em que os drones fazem as vezes do observador dos artilheiros a velocidade é a única maneira de sobreviver pois mesmo nos deslocamentos a unidade pode receber disparos e não houve casos isolados.

As baterias de D30 tinham que se aproximar demais das posições inimigas pois seu menor alcance fazia com que tomar posições fixas só era recomendado quando uma excelente camuflagem fosse aplicada. Ela foi a principal inimiga da infantaria inimiga principalmente no que diz respeito a pequenas unidades tentando se esgueirar até as linhas inimigas ou mesmo bombardeando trincheiras, fazia com que a unidade mantivesse fogo sobre a posição inimiga durante um bom tempo mantendo a cabeça dos oponentes baixa, influenciado por causa da logística simples pois sua leve munição permitia um translado mais rápido para abastecer suas unidades. E uma manutenção mais simples nos obuses permitia que a unidade com esta arma tivesse uma operacionalidade muito alta.
E é por isto que o D30 é olhado com antipatia pela infantaria ucraniana pois este lhe cobrou um alto preço. Nas unidades de artilharia ucraniana ela foi usada em posições fixas e esta não é a melhor doutrina para este tipo de equipamento. O D30 exige agilidade e muita força física pois ao contraio dos autopropulsados as unidades tem que desmontar preparar o obus para disparo e depois o mais rapidamente possível engata-lo em um rebocador e abandonar a posição. Posição ucraniana (foto) percebe-se que unidade está posicionada em uma pequena área urbana onde talvez as edificações não permitam que sejam localizados.

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Antes da Guerra

De acordo com fontes bem conhecidas os Exército Ucraniano herdou 531 peças da URSS 2 A18/2 A18M.
1. Uma parte delas veio da unidade de fuzileiros navais do mar Negro 36 peças
2. Nas tropas aerotransportadas locado em três brigadas deveria ter um batalhão completo (18 canhões) e mais oito em uma bateria separada dano um total de 26 canhões
3. 17 armas foram registradas nos centros de treinamentos das forças terrestres, mais 36 nas escola militares, que podem ser atribuídas a reserva operacional.
4. Na venda para diversos países foram registradas 127 armas seno que, para o Azerbaijão (2002 e 2007 - 127), Congo (2010-36 unidades), Iêmen (2013 – 6 unidades), Sudão (2011 - 5 unidades). Vale ressaltar que durante o conflito foram vendidas para Nigéria (2014 – 6 unidades, 2015 – 12 unidades). Um total de 192 obuses foram vendidos.
5. Na Criméia 18 armas estavam com a 36 Brigada de defesa costeira e nada se sabe sobre seu retorno.
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6. Sabe-se que havia nos armazenamento 71 peças de quarta categoria (sucata).
7. Pelo mesmos 13 foram deixadas com monumentos permanentes.
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Assim por adição e subtração teremos:
531 - (31 + 36 + 192 + 18 + 71 13) = 170 armas para serem usadas nas unidades do Exército.

Na distribuição da unidades no pré-guerra:
Antes da Guerra o D30 era encontrado apenas nas unidades aerotransportadas que correspondiam 25º, 79º, 80º e 95º Brigadas paraquedistas, que correspondia a um total de 72 obuses.

Material para treinamento:

Alguns dos D30 encontram-se em unidades de formação como no 6ª regimento de artilharia (região Devicky Pereyaslav-Khmelnitsky aldeia região Kiev), eo centro de formação na Academia Lviv do Exército (Sycamores polígonos stariche, Nemiroff), no local "Wide Lan" na região de Kherson:
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Bateria recém formada na 72º Brigada Mecanizada em Kiev:
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Centro de Formação 233 na região Rivne:
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Uma arma estava na sala de aula do 55º Brigada de Artilharia:
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Odessa Academia Militar:
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É possível estimar o peças para treinamento entre 10 e 15 armas.


Na linha de frente

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A artilharia regular foi uma das primeiras a chegar ao teatro de operações militar, onde sua primeira ação foi bombardear Slavyansk a partir do Monte Karachun:
Infelizmente foto de D 30 na linha de frente são raras pois talvez não impressione tanto em imagens.
Mas a unidade no aeroporto de Lugansk foi aniquilada no verão de 2014 (foto):
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Em ação em Shakhtorsk:
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No Exército ucraniano eles não fizeram nada digno de nota do ponto de vista militar. As perdas confirmadas totalizaram 8 aramas capturadas e 11 destruídas.
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De qualquer forma, a 79ª Brigada conseguiu trazer apenas dois morteiros "mortos" da linha de frente:
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Além de compensar as perdas os D30 se espalharam pelas novas baterias. A primeira apareceu na equipe combinada do grupo tático do 169º centro de treinamento das forças terrestres de “Desna". Utilizadas em na tentativa de quebra de cerco de Debalsetv:
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O material de treinamento no 6º regimento em 2015:
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Baterias formadas no Batalhões Ultra Nacionalistas:
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O 46º "Donbass":
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24 "Aydar":
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Agora eles são parte da 10º Brigada Mecanizada recém criada, e agora as duas baterias formam um batalhão operacional da brigada.
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Na Guarda nacional forma vistas 12 D30:
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Atualmente como esta formada as unidades com D30:


A 25º Brigada Aerotransportada teve sempre seu batalhão e principalmente a unidades armada com D30 envolvidos em toda a Guerra:
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Assim bem como a 95º Brigada Aerotransportada:
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A 80º Brigada Aerotransportada:
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A 79º Brigada Aerotransportada mas com uma curiosidade como veículo transportador as MTBL:
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Mas a recém criada e mal armada 81º Brigada da Aerotransportada estão armadas com apenas uma bateria:
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A 406 ª Brigada tem um grupamento de artilharia de defesa costeira.
Deve ser dito que, neste grupamento de artilharia exótico ha- 2A36 "jacinto-B", D-20, 9P149 "Sturm-C" MT / T-12, 2C1 e agora D-30:
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Conclusão

1. O cálculo da força de combate deve levar em consideração os seguintes números:
- sobre a reposição de perdas que levou pelo menos 30 armas (todo o batalhão da 79º)
- para as novas baterias da Guarda Nacional, 81º Brigada Aerotransportada, Brigada de defesa Costeira, a 24º e 46º Batalhões num total de 7 unidades (6+6+6+12+6+6+6) teve que colocar pelo menos 48 armas em operação.

2. A força total de combate é de 110 armas:

"Military Balance-2016" relata 54 unidades em unidades altamente móveis e 75 unidades nas forças terrestres, mas há alguma contradição com os dados disponíveis. O número geral está próximo, se eles somarem as unidades escolas.


3. Todo o material em armazenamento consertável foi aproveitado mesmo os de 4º categoria se eles poderia ser consertados.
4. Não é mais possível exportar está arma já que não tem mais em estoques.
5. O Exército ucraniano não tem apreciação por esta arma sendo mais requerido os “Cravos” autopropulsados devido a motorização e a facilidade que ela proporciona. Outro fator seria o treinamento especifico pra está arma que requeria um tempo e doutrina que o Exército Ucraniano não está disposto a demandar.

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Editado pela última vez por EDSON em Seg Mar 26, 2018 2:39 pm, em um total de 1 vez.
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Re: UCRÂNIA

#1883 Mensagem por FCarvalho » Dom Mar 25, 2018 9:32 pm

Mais uma sequencia de post muitíssimos bons. Gerando também muitas reflexões sobre a nossa artilharia.
Parabéns Edson, e muito obrigado pelas postagens.
Esta é uma guerra da qual temos muito a aprender, e não somente sobre o aspecto puramente militar.

abs.




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Re: UCRÂNIA

#1884 Mensagem por EDSON » Qui Mar 29, 2018 12:46 pm

2S19 "Msta-S"




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Estas peças fazem parte hoje da 26º Brigada de Artilharia. Esta unidade tem dois batalhões completos com esta arma e claro que os separatistas estão sempre monitorando seus movimentos pois a unidade pode proporcionar um grande volume de fogo com munição assistida e tem uma grande mobilidade podendo influenciar na zona de operações onde está envolvida. Claro que no começo desta Guerra não foi capaz de trazer os resultados esperados pois seu desdobramento no campo de batalha com objetivos pouco claros e dissolvida por toda a frente onde era necessária com caráter de urgência.
A Brigada possuía dois batalhões com 18 peças e destas 3 baterias com 6 peças relacionadas antes de a guerra começar em 2014:


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1º Batalhão

1º Bateria
111, 112, 113 ,114, 115 e 116 autopropulsados
2º Bateira
121, 122, 123, 124, 125, e 126 autopropulsados
3°Bateria
131, 132, 133, 134 ,135, e 136 autopropulsados

2º Batalhão

1º Bateria
211, 212, 213, 214, 215 e 216 autopropulsados
2º Bateria
221, 222, 223, 224, 225 e 226 autopropulsados
3º Bateria
231, 232, 233,234, 235, e 236 autopropulsados

Conclusão

Perdas durante a guerra se contabilizam 2 destruídas, duas capturada pelos separatistas, três estão sendo consertadas em Shepetivka, uma é colocada com fonte de peças na região de Zhytomyr e uma incapacitada na escola de Lembergsky totalizando dez boxas e tendo 28 em operação na zona de conflito.


Disposição de uma bateria em Slavyansk:

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Na região de Kiev:
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Re: UCRÂNIA

#1885 Mensagem por EDSON » Qui Mar 29, 2018 12:47 pm

erro.




Editado pela última vez por EDSON em Qui Mar 29, 2018 4:30 pm, em um total de 1 vez.
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Re: UCRÂNIA

#1886 Mensagem por EDSON » Qui Mar 29, 2018 4:25 pm

2S5 Giatsint-S

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É um autopropulsado Soviético / Russa de 152 mm. "2S5" é sua designação GRAU. Tem proteção contra guerra NBQ. O 2S5 é capaz de acertar alvos a uma distância mais longa e em uma taxa de tiro maior do que o autopropulsado 2S3 Akatsiya 152mmque foi mais amplamente produzido, e é capaz de disparar projéteis nucleares.

O Exército Ucraniano herdou 24 2S5 da URSS sendo que um foi destruído nos combatesse outro foi capturado pelos separatistas.

Estes autopropulsados pertencem a 26º Brigada de Artilharia e estão distribuídos em um Batalhão com 4 baterias. Mas é difícil dizer quantas peças eles possuem operacionalmente , na minha opinião pelo menos 4 obuses por bateria.

Abaixo no vídeo uma bateria em ação:





Este foi destruído no combates:
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10 de março de 2013
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06 de abril de 2014
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Conclusões

1. A artilharia é único poder significante no Exército Ucraniano mas o baixo nível de treinamento no inicio da Guerra não foram capazes de ser um valor determinante na Guerra. O número padrão por bateria é de 6 peças mas nunca chegou a ter mais do que três peças por causa de dificuldades técnicas relacionadas a diversos fatores.

2. Não ha pessoal suficiente por bateria. Falta artilheiros e até comandantes e estes não possuem treinamento suficiente para estas armas levando a um número não determinado de tiros fora do alvo.

3. Nos tempos soviético o padrão de tempo normativo para disparo destas armas era de 12 segundos no exército ucraniano leva o absurdo de 97 segundos. Isto leva sem sombra de duvidas a conclusão que o nível do artilheiro é baixo.

4. No vídeo colocado acima observa-se que não ha comunicação com algum observador na frente o que leva crer que seu comandante não esta preocupado com o destino de seu tiro. Também de acordo com regulamentos o artilheiro deve observar os pontos de referência depois de cada disparo. O artilheiro nem sequer pensou em olhar para o panorama e se certificar de que com o tiro anterior, o canhão não se moveu do lugar mudando os parâmetros do próximo tiro.

5. Como observado em outras unidades a unidade não possui abrigos e disposição segura da munição isto vai levar a um desastre em caso de fogo de contra bateria.




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Re: UCRÂNIA

#1887 Mensagem por EDSON » Qui Mar 29, 2018 8:28 pm

2S3 Acácia
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SO -152 (CO -152) é um autopropulsado soviético de 152,4 mm desenvolvida em 1968.. Foi uma resposta ao americano M109 de 155 mm . O desenvolvimento começou em 1967, de acordo com a Resolução do Conselho de Ministros da União Soviética, de 4 de julho de 1967. Em 1968, o SO-152 foi concluído e em 1971 entrou em 1967, de acordo com a Resolução do Conselho de Ministros da União Soviética, de 4 de julho de 1967. Em 1968, o SO-152 foi concluído e em 1971 entrou em serviço. Sua designação GRAU 2S3 (2C3). O veículo de combate também recebeu a designação adicional Akatsiya, que é russa para acácia.

Esta arma é o cavalo de batalha nas unidades mecanizadas, pelo menos assim se pensa pois a quantidade herdada da URSS foi enorme mas as condições de armazenamento não foram satisfatórias tendo muito trabalho para recuperar as armas.
De acordo com a Wikipédia havia 501 2S3 herdados da URSS. Segundo outros dados, havia 419 espalhados nos três distritos militares soviéticos (Odessa, Kiev e Cárpatos) a diferença é significativa mas sem explicações aparentes. "Military Balance - 2013"
relata 463 peças de artilharia que, na minha opinião, estão superestimadas.

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Peças que estão em museus e outros lugares como: - Kiev Academy, a exposição na aldeia Pilyava e Spadshchansky Forest, em uma exposição de veículos blindados Yavoriv aterro e nas cidades de Nikolaev, Zaporozhye, Sumy e Lutsk.


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Nas escolas de Artilharia:



- No 6º Regimento de Artilharia Escola Devichek tem duas baterias completas (12 armas) e quatro chassis sem torres:

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- No outono de 2014, em armazenamento duas armas na região de Rivne, estão com baixo nível de manutenção aparentemente:

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- Na Academia Militar de Odessa possui dois:

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- Na Academia Militar de Lviv tem um em exposição:

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- Mais seis para treinamento de campo também em Lviv:

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Como reserva do Auto Comando em bases de armazenamento:

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h A4559, cidade Orzhev - 43
h A2365, cidade Vakulenchuk - 4
"planta reparo Shepetivsky" - 10
h A1877, Yarmolyntsi - 18
h A2007, Shepetivka - 16

Com 91 peças no total mas sua recuperação será custosa:

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Muitas peças foram exportadas mas ao que parece clandestinamente pois não aparecem em números oficiais.

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Como é a principal força de artilharia do Exército ucraniano, a composição de combate 2S3 acabou seno uma decepção mas ainda assim é indispensável para qualquer operação futura de Guerra.

Nas unidades:


1º Brigada de Tanques

Aqui visto na linha de frente e parecem bem conservadas:

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Na prima vera de 2014 em Lugansk foi posta em ação 13 peças. Houve uma destruída norte de Lugansk e outra em Perevalsk:

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Arma nº 424 da brigada mecanizada 51º brigada dissolvida:

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Em fevereiro de 2015, eles foram retirados da linha de contato:

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17ª Brigada de Tanques Krivorogaya
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A primeira bateria foi para a linha de frente no final de abril de 2014, primeiro sob Slavyansk, mais tarde na frente Debaltsevsky. Quatro peças havia operacionais nesta unidade, um incidente ocorreu em 16 de setembro de 2014, um incidente que despertou grande interesse em todo o mundo:



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Mesma unidade em Popasnaya:
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Terceira bateria também foi enviada para lá:




Havia cerca de 8 armas nesta bateria onde 4 forram perdidas:
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No vídeo de fevereiro foram registradas as 4 armas restantes da bateria:



Aqui escondidos na floresta pertencentes ao Exército M:

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Na foto de abril peças com defeitos mecânicos aguardando manutenção pertencentes a todas as três baterias:

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24 Brigada Mecanizada
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1ºBateria da unidade tomando posição:
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2º Bateria foi vista pela primeira vez durante o bombardeio de Lisichansk:
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Aqui a 2º bateria já em Lugotino:
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Para aumentar o poder de fogo do Batalhão de Artilharia da 24º brigada eles receberam 5 peças da 51º brigada Mecanizada que havia sido dissolvida:
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Aqui a 24º Brigada sede uma peça para 28º Brigada Mecanizada e isto torna confuso a contagem final:
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Uma peça da brigada tomada pelos separatistas:
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28ª brigada mecanizada
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As três baterias do batalhão pertencente a esta Brigada estavam completas:
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Em setembro de 2015 a unidade foi retirada da linha de frente:
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Na retaguarda:
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20 peças foram contadas no mesmo período:
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30 Brigada Mecanizada
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Sua 1º bateria foi mandada para fronteira com a Criméia cobrindo um ataque proveniente daquela direção:
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Outra bateria desta unidade foi aniquilada no verão de 2014:
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Durante a operação na tentativa de socorrer as unidades cercadas em Debalsetev as unidade foi reunida e assim permanece até hoje:
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Estas duas armas estão para ser removidas para alguma planta onde serão reparadas após longo período na linha de frente o local é a estação ferroviária em Artemovsk na primavera de 2015:
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51ª brigada mecanizada

No início da guerra possuía quatro batalhões completos, mas como é o caso, nem todas as armas estavam em boas condições. Esta arma está sendo montada na base em Orzhev:
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O batalhão de artilharia da Brigada foi montado as pressas com aramas em diferentes condições e foi enviada a frente com pessoal sem muito treinamento militar:
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Em Ilovajskij a unidade foi quase toda destruída, mas um número de 14 armas puderam ser salvas na hecatombe:
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Logo depois as 51º brigada foi dissolvida e seus materiais e pessoal foram transferidos para outras unidades com a 24º brigada Mecanizada na foto:
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72 Brigada Mecanizada

Além do material normal - duas baterias muito bem cuidadas:
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No início de 2014, a brigada era a unidade mais operacional na linha de frente sendo a primeira a chegar a área de operações:

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Foi transferida para Mariopol e depois para ao sul de Donbass onde no verão de 2014 foi destroçada junto com outas unidades onde deixou todo seu material.
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Após o desastre em Ilovaiskaya conseguiram salvar uma aram que foi estacionada no aeroporto de Melitopol:
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Depois a unidade começou a ser complementada novamente:
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Ela possuía 16 armas e perdeu quase sua totalidade no desastre sobrando apenas esta como foi explicado anteriormente:
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A 92ª brigada mecanizada

No início da guerra foi envaida uma bateria com 5 armas:
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Não há relatos do que aconteceu com a unidade em Ilovaysk em agosto de 2014.Houve perdas e posteriormente nenhuma imagem foi registrada deste grupo. Talvez todos eles tenham fertilizados a terra de Donbass, não deixando rastros na História. Sobre o que aconteceu lá, você pode adivinhar, considerando os resto de equipamentos queimados:
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Mais tarde foram retirados 2S3 da 93ºbrigada mecanizada para compensar as perdas:
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Na primavera de 2015 decidiu reviver a bateria com peças recuperadas nas fábricas:
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A 93ª brigada mecanizada


Estes rolou para a frente com o batalhão de artilharia completo, quase todo o tempo estavam em uma área perto de Donetsk:
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No inverno nos campos de Donbass:
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No momento eles são a reserva da linha de frente mais algumas peças retornaram a fábrica para manutenção:
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128ª brigada de montanha

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Esta unidade possui 16 armas e duas foram perdidas, em relatos oficiais. Sua aparição foi em julho de 2014 em Slaviansk já ocupada ou recuperada dependendo do ponto de vista, e eles chegaram 2 meses antes das forças principais da Brigada:
Imagem

A unidade esteve presa no cerco de Debalsetev e foi completamente perdida devido a destruição e problemas mecânicos:
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Depois irrevogavelmente foi reformada com obuses rebocados:
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O aparecimento de 2S3 em unidades Aerotransportas à custas de unidades mecanizadas para qual são estreitamente necessárias deixa-nos perplexos - mas porquê?
Simples! Os esquizoides apostam na elite e de forma errada superestimam as tropas e, ou, subestimam o que causa um desconforto entre as unidades e não resolve o problema da falta de treinamento. A analogia do alto comando ucraniano está aquém de oficiais que são responsáveis pela condução das operações complexas da Guerra Mecanizada levando a crer que é uma decisão política mais do que um conceito militar válido.
As brigadas mecanizadas descem gradualmente ao nível de bucha de canhão, enchem-se de terceira classe mobilizada. O que gera um perigo quando as hostilidades começarem pois os separatistas podem usar a baixa moral de certas unidades ucranianas devido à desvalorização que seu alto comando botou nelas e penetrar na linha defendida por estes infelizes, sofrendo a sobrecarga da força blindada dos separatistas e levando problemas para retaguarda do Exército Ucraniano.

Tem duas baterias completas de 2S3 nas tropas Aerotransportadas:

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Concluisão

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Analisando a estrutura dos Batalhões de Artilharia mobiliado com 2S3 observa-se que mesmo tendo reservas os ucranianos não conseguem repor as perdas de forma satisfatória pois o parque fabril bélico como já foi dito antes não está tendo a capacidade de replicar peças sobressalentes para as armas em reservas ou mesmo reparar as já existentes nas unidades desdobradas na linha de frente. No total foram deslocadas por volta d 170 armas para linha de frente com 30 destruídas ou capturadas pelos separatistas o que leva a crer que há pelo menos mais de 100 peças operacionais descontando as que devem estar passando por manutenção.
Inúmeras razões levam a este fatos das coisas e todos já estão bem conhecidos.
Se a indústria ucraniana não for capaz de reformar estas peças logo todas estarão fora de ação pois o desgaste natural das operações não pode ser negligenciado.
O uso no combate de armas tão poderosas não trouxe vantagens significativas. No início da guerra tinha uma vantagem esmagadora, mas bombardeiro sem rumo para intimidar a população não surtiu efeito. Pelo contrário, eles apenas fortaleceram os espíritos dos defensores. A desastrosa derrota em Debalsetev pode ser chamado de o canto dos cisnes dos 2S3. Os fogos de contra bateria dos separatistas varreu as unidades de artilharia do Exército Ucraniano causando um número de vítimas e destruição que não foram revelados até hoje.
Há também uma crítica que não pode ser esquecida sobre as unidades com 2S3, durante anos de negligência, nada de novo foi introduzido no gerenciamento das unidades. O mundo inteiro seguiu o caminho de automatizar o uso de artilharia sobre projetos antigos, que aumentaram sua efetividade e precisão. Mas o mais comum para eles foi o fogo dos obuses a distâncias máximas.


Tabela com a distribuição na unidades:
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- em negrito, identificou-se a força de combate identificada;
- o sinal "xxx" está marcado com armas não identificadas;
- b / n - carros sem números;
- nos parênteses após o número é indicado o movimento posterior do ACS.




Editado pela última vez por EDSON em Sáb Mar 31, 2018 9:36 am, em um total de 4 vezes.
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Re: UCRÂNIA

#1888 Mensagem por FCarvalho » Qui Mar 29, 2018 8:43 pm

Esse vídeo é um exemplo de tudo o que não se deve fazer em uma unidade de artilharia.
Os caras praticamente agem como se estivesses em um piquenique no parque.
Coisa de louco.

abs.




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Re: UCRÂNIA

#1889 Mensagem por EDSON » Dom Abr 01, 2018 2:46 pm

2S7 "Peony"

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O 2S7 "Peony" (" peônia ") ou Malka é uma arma autopropulsada soviética . "2S7" é sua designação GRAU .
Foi identificado pela primeira vez em 1975 no Exército Soviético e assim foi chamado M-1975 pela OTAN (o 2S4 Tyulpan também recebeu a designação M-1975), enquanto sua designação oficial é SO-203 (2S7). Ele é baseado em um chassi T-80 que transporta o 2A44 canhão de 203 mm montado externamente na traseira do chassi.
A tripulação de sete homens leva de 5 a 6 minutos para entrar em posição e de 3 a 5 minutos para sair. Ele carrega quatro projéteis de 203 mm para uso imediato. É capaz de disparar munições nucleares. A arma tem um alcance de 37.500 m, mas isso pode ser estendido para 55.500 m usando RAPs (Rocket Assisted Projectiles). O "Peony" é a peça de artilharia convencional mais poderosa existente desde que entrou em serviço em 1983. Uma característica interessante do "Peony"é o alarme de disparo. Como a explosão do disparo da arma é muito poderosa - pode incapacitar fisicamente um soldado desprevenido ou um membro da tripulação próximo da força de choque - o "Peony" está equipado com um alarme de disparo audível que emite uma série de pequenos sinais de aviso por aproximadamente cinco segundos antes a carga ser disparada.
O 2S7 transporta uma tripulação de quatorze; sete são levados pelo "Peony" e sete estão com um veículo auxiliar. O sistema carrega quatro rodadas de munição; mais quatro rodadas são realizadas pelo veículo de apoio. Devido ao longo alcance, a tripulação pode disparar uma ou duas rodadas e sair da posição antes que a primeira rodada atinja a posição do inimigo a 40 km de distância. Isso torna o 2S7 menos suscetível a fogo de contra bateria de um inimigo com um sistema anti-artilharia como o ARTHUR .( ARTHUR é um acrônimo para " Art illery Hu NTING R adar ", é um radar Contra-bateria sistema originalmente desenvolvido em conjunto para e em cooperação estreita com os noruegueses e suecos a Microwave e a Systems Ericsson na Suécia e na Noruega.)

De acordo com Militari Balance 2013 Ucrânia possui 99 peças do autopropulsado Peony o que torna hoje a Ucrânia como o maior operador desta criança. A maioria destas peças antes da guerra estava em armazenamento na cidade de Rovno na região Rivne.

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No início conseguiu armar uma bateria com 4 peças que fazia parte da 46º Brigada de Artilharia.

[img]ahttps://ic.pics.livejournal.com/kloch4/71168306/1393282/1393282_original.jpg[/img]


Com a numeração 113, em 2015:

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Outro automotor em 2010 foi no museu militar na cidade de área Shostka Bag:

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Mais 5 em 2007 foram vendidos para a Geórgia, onde foram destruídos pela aviação russa na guerra da Ossétia do Sul com prioridade elas foram caçadas em campo e você deve imaginar o porquê:

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Imagens de satélite no pré-guerra mostraram 92 carros em Orzhev, que no total dão 99 carros. De acordo com todas as fontes, o legado da URSS, o Exército da Ucrânia conseguiu exatamente tal quantidade.

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Na planta de recuperação eles conseguem recuperar 6 unidades por ano o que na realidade é perfeito já que uma arma de caráter estratégico não pode ser levada as unidades de qualquer forma sem o devido treinamento e manutenção e ainda fabricar sua complicada munição.


Imagens e vídeo:

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[Youtube]https://www.youtube.com/watch?v=icyiD4f ... e=youtu.be[/Youtube]
[Youtube]https://www.youtube.com/watch?v=KqueD5bXBcU[/Youtube]


Registrado no outono de 2014 foi formado uma nova bateria e realocada na 26º Brigada de Artilharia, esta foi a 5º bateria reconstituída com estas máquinas:

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Posição de uma unidade ao norte de Donetsk:
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É preciso dizer que a baixas mecânicas nas baterias:
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Adicionado dia 12/03/2015 percebe-se que foram enviadas constantemente a linha de frente:
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Peças recém reformadas:
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Temos baixas com munições que danificam o canhão:
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Nesta tabela observa-se que a três batalhões com três baterias sendo 2 batalhões completos e um terceiro com a 3 bateria incompleta:
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Quatro canhões autopropulsados foram entregues ao exército em 5 de janeiro de 2015 no aeroporto Lakeside na região Zhytomyr:
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Cinco armas foram entregues ao exército em agosto de 2015, o aeroporto "Chuguyiv":
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Em 2016 no desfile na capital foram expostas 6 armas no "xadrez" camuflada com números de casco do 801-806:
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No inverno do mesmo ano foi realocada em alguma unidade:
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No verão de 2017, houve a aparição da última peça registrada saída da reparação, pertencente a 3º bateria do 3º batalhão:
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Assim sendo, o número de armas retiradas e levantadas para operação no Donbass é de (36 + 1 +2) = 39 unidades.

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Então no armazenamento teremos 56 2S7 removidos onde mais 17 peças foram canibalizadas. Não temos imagens de satélites atualizadas do local então vamos supor que ainda temos lá umas 28 unidades.

Aqui vou fazer uma observação e o fato é que estas armas são hibridas, isto é, o chassi é o T80 e o motor é o do T72. Então os motores são estreitamente necessários para frota de T72 o que leva ao gargalo logístico também nestas unidades.

São necessários rolamentos para a produção do T84, amortecedores para suspenção e notamos que o contrato tailandês não foi realizado a contento. Não há uma única foto com uma linha de produção continua de T80/84. Então conclui-se que não há ferramental necessário ou mesmo técnicos para produção de peças sobressalentes para inúmeras máquinas herdadas da URSS.




Comentário de um separatista sobre o 2S7 sendo utilizado pelo Exército da Ucrânia:

O Peony está sendo utilizado pelos ucry com disparos do projétil ZVO-F-35 que alcança 40 Km por causa da RAPs, isto tem nos deixado menos preocupados pois pode significar que nossos inimigos tenham gasto toda munição convencional o que seria um alivio pois as cidades estão a seu alcance.


A preocupação do combatente não é de ignorar. Esta peça podem ser usadas em batalhas pela posse de cidades onde edificações podem ser trituradas com esta arma. Se os ucranianos decidirem usa-las em Donetsk ou Lugansk então, os separatistas não terão alternativa a não ser iniciar uma guerra para afastar linha para pelo menos 50 Km, ou seja, o uso delas deflagra as hostilidades novamente.




Editado pela última vez por EDSON em Dom Abr 01, 2018 7:54 pm, em um total de 3 vezes.
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Re: UCRÂNIA

#1890 Mensagem por EDSON » Dom Abr 01, 2018 2:47 pm

2S1 Gvozdika


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O 2S1 Gvozdika é um obus autopropulsado soviético baseado no chassi MT-LB APC, possui um obus de 122 mm . Uma designação russa alternativa ao SAU-122, mas no exército russo é comumente conhecida como Gvozdika . O 2S1 é totalmente anfíbio com muito pouca proteção balística e, uma vez flutuando, é impulsionado por seus trilhos. Uma variedade de larguras de esteiras estão disponíveis para permitir que o 2S1 opere em condições de neve ou pântano. É protegido para Guerra NBQ e tem capacidade de visão noturna. (Wikipédia)


Os 2S1 se tronaram o principal obus autopropulsado da Guerra em ambos lados da frente. Sua mecânica simples e dominada pelos contendores fizeram dele uma das estrelas da Guerra.


O potencial inerente de qualidades de combate, confiabilidade e durabilidade acima dos poderosos autopropulsados “Acácia, Jacinto-C e Msta-S” fazem dele o bombeiro das linhas. Todo 2S1 capturado pelos separatistas foi facilmente restaurado e contribuiu eficazmente quando eles precisavam de apoio imediato durante as batalhas. Os separatistas tem dificuldades de recuperar material mais atualizado e de mecânica mais complexa o 2S1 se mostrou “dócil” para as equipes de manutenção reunias às pressas durante a Guerra.

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O exército ucraniano em um esforço para manter a artilharia de grande calibre, em 2013 retirou oficialmente o 2S1 de serviço, embora não colocando nada de novo em substituição. Podemos dizer que em muitos aspectos foi uma decisão errada. Embora não tivesse peças em condições de pronto emprego e a fábrica reparadora de Shepetovka tivesse desativada além de muitas plantas de reparação vendidas o obus não apresenta muitos problemas para que possa ser colocado em condições de combate. Mais tarde durante a Guerra eles foram aos poucos sendo conduzidos as unidades.

1. Antes de Guerra começar vamos dar uma olhada nos números:

Se acordo com fontes oficiais em 1992 estava disponíveis 563 unidades de 2S1. Vinte anos depois houve uma mudança significativa nos números e segundo ao, «Military Balance - 2014" , afirma:
O Exército da Ucrânia- 300 unidades.
Os Fuzileiros Navais- 12 unidades.
Os 12 certamente pertenciam a 36º Divisão de defesa Costeira:(foto)

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Mais 8 transformados em monumento:

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E 2 em alvos:

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Presumimos que a força de combate foi reduzida em 43% além é claro de vendas para o exterior.

Foto de um 2S1 em Shepetivka que seguiu para um país estrangeiro:

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Nas bases de armazenamento:

A4558, Nizhyn - 19 unidades;
A2365, aldeia Vakulenchuk - - 6 unidades;
"Planta de Reparação Shepetivka" - 57 unidades;
A4559, Ortsev - 26 unidades;
A1877, a cidade de Yarmolins - 51 unidades.

Tendo um total de 159 peças das quais a grande maioria delas foi restaurada e realocada nas unidades:

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2. Em instituição de instrução

Academia Lvov de Forças Terrestres:
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Academia Militar Odessa:
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Outra vindo da Criméia:
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Outra na Brigada de Artilharia 55 perto de Zaporozhye:
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5 2S1 no 6º Regimento de formação de artilharia:
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Durante a Guerra foram recebidos em outros centros de instrução como:

3 2S1 no centro de treinamento 233º, todos vieram de alguma base de armazenamento:
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Mais 10 para outro centro não identificado:
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Mais 4 para o 37º centro de instrução de tropas aerotransportadas:
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3. Seguindo após o início da Guerra.

Os Cravos foram alocados em unidades que tinham um melhor pronto emprego. Neste processo as unidades que primeiro receberam foram as 51º e 128º Brigadas Mecanizadas e as peças que estavam em melhores condições apareceram na época.

Posteriormente começaram a restaurar e enviar o mais rapidamente possível para linha de frente. Neste processo os equipamentos não estavam registrados nas brigadas regulares e então a numeração que aparecia condizia a unidades extintas e desta forma foi impossível dar 100% nas identificações das peças e qual unidade pertenciam realmente. O que leva ao fato que as peças eram distribuídas aleatoriamente de acordo com a necessidade vigente. E em grande confusão os materiais marcados apareceram na linha de frente pois as exportações não eram definas por lotes mas por obus que estava em melhor estado.
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4. Nas Brigadas Mecanizadas e Blindadas (Tanques):

1º Brigada de Tanques, aldeia de Goncharovskoye, região de Chernihiv.

Tem 15 peças existentes, mas é bom dizer que em armazenamento. No início das hostilidades apenas 12 foram enviadas para a linha de frente, neste caso é certo dizer que talvez não houvesse pessoal disponível para o manuseio dos autopropulsados:
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No verão de 2015 na frente de Lugansk:
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Continuação 2S1 Cravo

17º Brigada de Tanques, Krivoy Rog, região de Dnepropetrovsk

Com esta um padrão semelhante e na linha de frente apareceram no início de dezembro de 2014 com apenas 9 obuses:.
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Os documentos capturados de Debaltsevo já mencionado a unidade com 12 com 8 perdidos:
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Na primavera de 2015 não foram vistos na frente como parte integrante desta unidade. Mas logo após foi registrado o aparecimento como integrantes da bateria recuperada:
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24º Brigada Mecanizada, região de Yavoriv Lviv

Uma bateria formada a partir de peças em armazenamento:
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Duas unidades (b / n 331 e 335), foram cedidas da 92 ª Brigada:
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28º Brigada Mecanizada, na região de Odessa

Parte do material veio da 36º Divisão de Defesa Costeira, das 16 peças existentes 10 chegaram a linha de frente as outras possivelmente em processo de recuperação vieram mais tarde:
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Nesta sessão de fotos podem ser vistos 13 mas possivelmente os 15 obus estão com a unidade:
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Estão distribuídos em três baterias de 5 unidades. A Brigada chegou no conflito depois da trégua e por isto não registra perdas.



30º Brigada Mecanizada Novograd Volyn (região Zhytomyr)

Sua estrutura de pré-guerra esta unidade contava com 4 peças com nº 115,116,132 e 135pareceu pela primeira vez com parte de uma bateria de treinamento em Yavorov. Sendo que o 135 era um monumento como mostra a foto:
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A Brigada veio receber 2S1 apenas em novembro de 2014, inicialmente formando uma bateria completa perto de Pospanaya:
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Em maio de 2015 foi bateria foi reposta na aldeia Vasyukivka (a parte ocupada de LNR) com cerca de 12 armas:
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51º Brigada Mecanizada (posteriormente dissolvida) cidade de Vladimir-Volyn

Como se sabe esta unidade foi formada às pressas e portanto foi a unidade que mais recebeu 2S1 recuperados e um total de 17 peças. Ela também sofreu as maiores perdas, documentados 4 destruídos e 5 capturados pelos separatistas:
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Imagem de uma peça da unidade:
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Motorista deste carro comando foi fatalmente ferido em Volnovaha em agosto de 2015:
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E o que estava fazendo la?


72º Brigada Mecanizada, Belaya Tserkov, região de Kiev

Para fortalecer a equipe da 72º durante a Guerra ela recebeu 2S1 da 51º Brigada que foi dissolvida:
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Com os nº de 214, 216, 233 e 236 foram herdadas da 51º o que leva ao fato que a perda de material foi avassaladora durante aquele período de 2014:
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Um tempo depois ela recebeu peças 2S1 provenientes da Crimeia da antiga 36º Divisão de defesa costeira em um total de 6-7 unidades:
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72º Brigada Mecanizada foi capaz de puxar do cerco de Ilovaisky apenas o autopropulsado 2S3 nº 136, como dito anteriormente estacionado no aeroporto de Melitopol o que leva a crer que todas as peças 2S1 ou foram perdidas, ou transferidas para outra unidade:
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92º Brigada Mecanizada aldeia de Clugin-Bashkirovka região de Kharkov

Foram registrada 5 armas nesta unidade naquele período as outras 7 armas pertencentes a esta unidade foram transferidas a outras unidades.
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Mas nada digno de glória pode ser dito sobre esta unidade pois ao que parece estava esquiva ou usada como reserva na linha de frente ou pior ainda, a unidade não era de confiança já que provinha do Leste ucraniano:
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93ºBrigada Mecanizada, assentamento Cherkassy na região de Dnepropetrovsk

Na linha de frente teve baterias completas de 2S3 e BM21, mas no caso o 2S1 não houve peças naquele período para formação de uma bateria:
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Apenas no início de Novembro de 2015, a brigada foi registrada com uma bateria incompleta de canhões autopropulsados 2S1 em condições na qual você pode ver na própria foto (pobre tipo):
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128º Brigada de Montanha região Transcarpathian


Com a derrota e no caldeirão de Debalsetev esta unidade foi a que mais sofreu, mais tarde explicarei a conduta do auto comando ucraniano nesta batalha e o porquê de se sacrificar esta unidade (conclusões nada boas) mas neste período não foi registrado se os 2S1 nesta unidade conseguiram escapar apenas os 2S3 que escaparam desta batalha:
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Hoje talvez suas peças façam parte das Brigadas separatistas:
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5. Houve registro de peças mas sem ter com saber a que unidades pertenciam:
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Toda uma bateria aparece no vídeo em Konstantinovka (Publicado em: 25 de setembro de 2015):


Destino de muitos obus 2S1:
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6. Mudanças na ordem de Batalha


A unidade da 25º brigada Aerotransportada teve todos seus 2S9 "Nona" perdidos nos combates:
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E como surpresa esta unidade recebeu 2S1 como reposição em detrimento as unidades mecanizadas onde eram necessárias. A 25º perdeu seu papel de unidade de Infantaria Leve e se tornou uma unidade Aerotransportada “Mecanizada” se é assim que se pode dizer:
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Com a 80º brigada foi a mesma coisa e está herdou o material da 24º Brigada:
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No verão de 2015 apareceu a bateria quase completa, há ao menos de 15 obus na 80º Brigada Aerotransportada:
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Na 79º Brigada Aerotransportada a 1º bateria estava estacionada perto de Slavyansk nas hostilidades não foram vistas:
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As outras duas Baterias foram vistas em vários lugares durantes as hostilidades:
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Quatro obus pareceram na unidade de fuzileiros navais:
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7. Como foram recuperadas os obus em depósitos:


O aparecimento na linha de frente foi gradual como veremos a seguir.



- 18 unidades - em dezembro de 2014, e segue:
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- em agosto de 2015 - 7 unidades as unidades que seriam exportadas para o Con:
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Também foi confirmado sobre a restauração de canhões autopropulsados na base de artilharia em Orzhev, estes foram para a linha de frente repintados:
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Em grande atividade para repintar e manutenir os 2S1 no 145º regimento de reparação e remodelação (Nikolaev):
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A planta Kharkov, também participou da recuperação e nesta época ela foi a unidade mais capaz de recuperação e a que mais enviou os 2S1 para linha de frente:
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8. Conclusão


O cálculo de material recuperado que foi enviado a linha de frente foi de 180 unidades (contando os capturados e os destruídos). Tendo em vista um grande número de não identificados e localizadas em unidades de treinamento somam 29 unidades, mas o número alto pode ser pensado em 250 peças deste sistema.
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Apêndice. Informação sumária sobre a parte material dos batalhões de artilharia autopropulsados 2C1:
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Notas:
- negrito, o pessoal de combate foi alocado;
- sinal "b / n" é marcado por inúmeros obuses, o sinal xxx não identificado;
- na 24º brigada mecanizada, os números das armas da divisão desmantelada foram considerados separadamente;
- o movimento posterior do sistema de controlo automático é indicado entre parêntesis após o número;
- para alguns nomes de armas são dados no lugar de números por causa de as peças não estarem marcadas;
- para as 72 e 128 brigadas, duplicam os números, a correspondência é desconhecida.




Editado pela última vez por EDSON em Dom Abr 01, 2018 3:34 pm, em um total de 2 vezes.
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