Também, tirando a parte que falei, o terreno aqui em NE é totalmente propício para o uso de blindados, melhor do que nos pampas. Séria tão estratégico quanto didático.knigh7 escreveu:Eu até torcia Gabriel para o EB transferir uma Brigada de Cavalaria Mecanizada do Sul para lá.
Seja por questão de desconcentração no RS, da necessidade de redução efetivo e o fato do EB ter de manter alguma tropa no NE de um jeito ou de outro.
Mas ainda acham que vamos tomar uma Blitzkrieg de dois países que não possuem força aérea o suficiente pra combater com a nossa, sem falar nos próprios CC's deles que não possuem capacidade de operar á noite.
Não creio que isso seria a solução, tropas no interior ainda se fazem necessárias de várias formas, principalmente manter fora do alcance seus quartéis e centros de comandos da artilharia inimiga. O jeito seria espalhar um novo formato de Plt Fronteira, que possa tanto fazer o papel de vigilância quanto de combate, equipado com sensores e até mísseis anticarro (para uma manobra defensiva em caso de invasão repentina).FCarvalho escreveu:O referencia de distribuição do EB deveria ser a fronteira. E em consequência, da avaliação das HE a partir das vizinhanças que temos. Horas, qualquer um pode perceber que os maiores problemas que temos nas fronteiras são do Paraguai até a Guiana. E é justamente nesta faixa que temos menos tropas e a menor presença do Estado brasileiro.
Então, eu penso que já mais que passou da hora de atualizar a doutrina e sair do sec XIX e começar a tratar nossos problema reais. E eles estão aí bem na nossa cara todos os dias, sem que nenhuma ação efetiva seja tomada.
abs.
Há muito tempo, eu e uns amigos, alguns militares, ficamos estudando essa parte e achamos 66 áreas de interesse em que o EB deveria focar e a maior parte dessas áreas é na fronteira Oeste (Paraguai e Bolívia). Seria mais fácil colocar bases nos locais, com os tais Pelotões que mencionei, cuidado de áreas chaves (subordinados ás brigadas das regiões) do que trazer brigadas inteiras para a fronteira.
A fronteira do Norte na grande maioria dos locais são intransitáveis, exceto por aeronaves que são bem mais fáceis de detectar. O foco maior seria próximo ao Acre, Vila Bittencourt (e arredores) e Boa Vista.