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Mensagem
por gabriel219 » Dom Abr 01, 2018 3:21 am
Comecei a ler o tópico e sobre a guerra Brasil vs Venezuela e li cada bobagem...
Vou dar minha opinião por partes, primeiro... GUERRA PELO AR.
A começar pelos Su-30... guerra não é simplesmente um batendo de frente com o outro, medindo quem tem o pau maior, se o inimigo conseguir ter vantagens sob o terreno, ele vai usar. Guerra aérea não diverge disso.
Temos uma coisa muito importante que a Venezuela não possui: AEW&C, com radares mais potentes e modernos que os embarcados em seus caças e temos CINCO deles! Não podemos colocar F-5 + Derby para bater de frente com Su-30 + R-27, mas podemos contorna-los:
Sabemos que os Su-30 estão baseados em dois lugares: Base Aérea El Libertador (Palo Negro, junto com os F-16) e Base Aérea Teniente Luis del Valle García (Barcelona). Estão todos na costa. Usando o território Colombiano, o jeito é forçar uma interceptação onde ficam as principais bases do Exército e bases onde ficam sua força Ar-solo, em Macaraibo, Barquisimeto e San Cristobál. São regiões altas, cobertas por algumas montanhas, seria fácil colocar F-5 por lá, sobrevoando á baixa velocidade e chegando até um ponto cego ou esperar os Su-30 chegar até seu alcance.
O mesmo pode ser feito nos arredores de La Esmeralda e em Cabeludo, já do nosso lado da fronteira.
Caso não quisermos correr riscos? Simples, que seja feito leasing de caças Gripen C\D. A Suécia possuem algumas dezenas na reserva, totalmente operacionais. Temos alguns pilotos adestrados com eles, seria só questão de tempo para adestrar outros. Os mesmos "conversam" com o Ireye. Junto com os Gripen, AIM-120C-5 ou C-7 (seria moleza comprar do próprio EUA, já que não possuem relações boas com a Venezuela), KEPD 350 e AGM-65 para resolver o problema dos T-72 (também junto com outros meios que explico depois).
Nesse caso, teríamos mísseis tem total superioridade aos R-27 Venezuelanos, também teríamos mísseis de cruzeiro capazes de atacar as bases Venezuelanas sem ter que entrar em território Venezuelano (exceto se for atacar Barcelona) e mísseis ar-solo capazes de transformar o T-72 em uma pilha de escombros com ERA e tudo.
GUERRA POR TERRA
Antes de mais nada, precisamos ter armas que atualmente não temos, a começar por mísseis anticarro. Nesse quesito só recorrer aos Israelenses, adquirindo Spike para equipar as UT-30 dos Guaranis (praticamente plug-and-play, já são homologadas de nascença), munição APFSDS 30 mm e o MAPATS, possui basicamente o mesmo funcionamento do MSS porém tem 4x a penetração e ogiva dupla.
Sobre utilizar Leopard 1A5, não é necessário. Só precisaremos mover para região Guaranis com UT-30 e blindagem adicional, junto com Astros 2020.
Agora a ação:
Aqui temos uma vantagem crucial: as principais armas blindadas da Venezuela são o T-72 e o BMP, superiores a qualquer coisa que temos, porém estão baseados em Valencia, perto da costa, com a 41 Brigada Blindada. As armas blindadas mais próximas de nós são os da 44 Brigada Blindada Ligera. Qual a vantagem nisso? Estão longe, precisam passar por uma série de pontes e rios até chegar onde precisariam estar.
Além disso, a Venezuela não pode levar a guerra terrestre até nós, é praticamente insustentável. Nossas distâncias são grandes demais para causar algum golpe forte, até mesmo se falarmos de Boa Vista. Mas nós podemos fazer o contrário.
Segundo informações essa Brigada Blindada Leve possui AMX-13 (talvez alguns AMX-30) e Scorpion. Em todos os casos, não possuem capacidade significativa de operar á noite.
Já perto de nossa fronteira, há alguns Esquadrões Motorizados com BTR's e Dragon.
O que proponho? Um ataque em ambas ás frentes para tomar locais vitais: tudo sendo feito á noite e ambos simultâneos.
Primeiro: lançar uma ofensiva para assegurar Pacaraima e tomar Santa Helena de Uiarén, utilizando Infantaria Mecanizada (principalmente Guarani com UT-30, AH-2 Sabre, A-29 e AMX), utilizando suas duas pistas de pouso servindo de base avançada para caças, drones e helicópteros. Basicamente teria pouca resistência, talvez da polícia local e de um esquadrão motorizado no Fuerte Roraima.
Alguns AMX's bombardeando duas pontes na Rodovia 10, principalmente a que fica em El Dorado.
Segundo: mais ambicioso e complicado: tomar Puerto Ayaccucho. Lá há uma base militar que serve como tribunal, é esperado talvez uma resistência maior. Fora isso, as demais tropas estão bem mais longe, á algumas horas de oferecer socorro. A base aérea é de suma importância, pois poderá ser usada para nos atacar, mas em nosso controle, serviria perfeitamente para atacarmos alvos com maior distância.
Como poderíamos fazer isso? Assalto aeromóvel, com paraquedistas descendo aos arredores dá cidade junto com integrantes da 12ª Bda (EC-725 partindo de Cucui) desembarcando na base aérea de Puerto Ayacuccho, como também integrantes da mesma força-tarefa (Pqd e Inf Lv Aeromóvel) em um ponto estratégico vital para evitar á chegada de reforços, mais ao Norte, onde há uma ligação de duas principais rodovias: 02 e a 12, por ambas que chegaram as tropas mais pesadas.
Eu faria o seguinte: antes o assalto aeromóvel, seria enviado 5 Mi-35M somente com tanques de combustível até próximo há cidade, em território Colombiano, junto com C-205 levando os armamentos e mais combustível. Lá, ficariam aguardando o restante da tropa chegar.
Enquanto isso, Gripens C\D com KEPD disparariam alguns mísseis, acertando os hangares da Base Aérea e a Base Militar no Centro de Puerto Ayacuccho. Enquanto os demais Gripens lançariam seus mísseis em bases em Macaraibo, San Cristobál, Palo Negro, Ciudad Bolívar e Barquisimeto. Alvos? Bases aéreas, quartéis de Regimentos de Cavalaria Blindada (leia-se T-72), Baterias AAe e quartéis generais.
A tropa já deve estar no ar quando os Gripens decolarem, chegando poucos minutos após os mísseis caírem. Não há presença de alguma bateria AAe na região a não ser Manpads, pois o BUK, Pechora e S-300 estão todos na costa (BUK inclusive é compartilhado com os Fuzileiros Venezuelanos). A noite pouco podem fazer e a tropa já estaria em solo quando saírem dos quartéis.
Assim que a tropa estiver em solo, ai os AMX's entram com bombas guiadas á laser. Decolaram com a missão de explodir 3 pontes da rodovia 2 e 1 ponte da rodovia 12. Isso fará ganharmos cerca de 1 ou 2 dias, talvez 3 até que os reforços cheguem e prepararmos as defesas dos arredores.
Junto, alguns Guaranis com UT-30 + Spike e Astros MK6 serão transportados até a cidade, tomando posições avançadas ao Sul de Puerto Ayacuccho. Junto com vant's, como Hermes 900, para vigiarem os pontos de travessia (se puder colocar minas AT também ajudaria bastante nos pontos onde poderiam fazer a travessia).
Pelas medições que fiz, 2 das pontes da rodovia 2, se destruídas, traria um atraso muito grande para os T-72, já que a margem próximas ás pontes (fiz cálculos em até 20 km perto da ponte) variam de 200 metros-100 metros, algo que impossibilitaria as viaturas lança-pontes, precisariam montar pontes M-4-T6, MGB e Balley ou dar a volta em alguns trechos que os Leguan possam ajudar (gira em torno de 40 km da ponte). O mesmo para a ponte da rodovia 12.
Fora isso, não dá para cortar, são Km de florestas e ao que parecem ser manguezais.
"Ah, mas se os Su-30MKV estiverem fazendo CAP na região". Os Gripens que acompanharam com o KEPD deverão estar com AIM-120, apoiados por E-99, junto com R-99 acompanhando a situação em terra.
Alguns VANT's, como Hermes 900, devem vigiar sempre os locais de travessia, pois poderíamos acionar alguns Gripens (se caso BUK estiverem fazendo a segurança) para atacar com Taurus KEPD e AMX com MAR-1 (contra BUK e Pechora) onde eles estejam colocando pontes para atravessarem os T-72. Pelo alcance, até alguns Astros Mk6 podem também fazer o serviço em determinados trechos.
Manter sempre o olho nos BM-30 do inimigo, para evitar fogo de artilharia antes que o Astros MK6 possam atacar. Qualquer outra coisa, o Astros MK6 (com VANT ajudando na busca de alvos) podem cuidar da artilharia inimiga antes que ela ameace ás tropas.
Fora isso, somente os BMP-3M, BTR-80A e os Nona como apoio de artilharia, já que todos são anfíbios. Teríamos vantagens com os mísseis anticarro e com a UT-30, que é muito superior, principalmente o sistema óptico, contra os Venezuelanos. Como a torre possui perfil alto, poderá tomar cobertura, enquanto apenas a torre fique exposta, protegendo o veículo (NÃO FALO EM ENTERRAR O GUARANI, IGUAL O IRAQUE FEZ COM EE-9).
A maior ameaça ai seria o BMP-3M, já que o BTR pode ser abatido muito antes de chegar perto. Equipados com o Bastion, daria um trabalho até 5 km, porém a UT-30 conta com sistema que alertaria o laser emitido pelo BMP-3M, daria a localização e poderia tomar as providências, como jogar fumaça e sair dali. Há uma distância de 4 km, o Guarani teria 12 segundos para lançar um contra-ataque com o Spike LR2 (5,5 km de alcance) da sua torre, jogar fumaça e sair. O BMP-3M terá que ficar lá para guiar o míssil, o Guarani não.
Enquanto a Infantaria com MAPATS-2 também dariam um baita trabalho, aliado com AH-2 Sabre (Ataka), AMX (MAR-1 se caso houver escolta AAe e bombas guiadas á laser) e até AH-1W, se vierem.
Terão que atacar de dia, pela noite seria suicídio com a clara vantagem dos sensores da UT-30, seriam abatidos antes de ver os Guaranis. Se precisarem esperar até que as pontes estejam em uso, levará mais tempo ainda para bombardeamos alvos estratégicos com KEPD, fora do alcance dos sistemas antiaéreos e fortalecer ás defesas em Puerto Ayacuccho e Uairén.
Seriam gasto alguns bilhões e uns 1 mês de preparação, talvez 2 meses, mas é totalmente factível, já que temos poder econômico pra isso e a Venezuela não tem essa capacidade para se reforçar.
Ainda podemos usar outros meios, como incitar rebeldes locais, causando uma distração. Infiltrar tropas FE e explodir as aeronaves ainda em solo usando cargas, sendo extraídos por submarinos... até utilizar P-3AM e seus Harpoon contra alvos terrestres podemos.