Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
Tanto os SIG quanto os HK ainda tem lenha para queimar, existe estoque e as armas são relativamente pouco utilizadas, mas creio que esse deve ser o momento para começar o processo de escolha do sucessor, justamente por não demandar pressa. Um dos principais problemas desses fuzis é a completa falta de modularidade, existem kits de upgrade, mas não faço ideia de quanto custaria para equipar uma quantidade razoável de armas com esse material.
Um abraço e t+
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
Os HK-33 da FAB que conheço são dos anos 70, usando Mun M-193 (passo 1:12); me escapa se foram modificados para um tale de padrão E, mencionado na Wikipédia (logo quem ) com base em info do Jane's (logo quem 2 ), poderias discorrer a respeito, Pablo véio?
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
Adotar um fuzil padrão para toda a força aérea já seria um bom começo. E já que ninguém tem pressa mesmo, temos o IA-2 e o T-4 por aqui.Pablo Maica escreveu:Tanto os SIG quanto os HK ainda tem lenha para queimar, existe estoque e as armas são relativamente pouco utilizadas, mas creio que esse deve ser o momento para começar o processo de escolha do sucessor, justamente por não demandar pressa. Um dos principais problemas desses fuzis é a completa falta de modularidade, existem kits de upgrade, mas não faço ideia de quanto custaria para equipar uma quantidade razoável de armas com esse material.
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Acho que não custa nada dar uma olhada neles e estabelecer critérios do que seria necessário ou não modificar neles para ficarem de acordo com as suas necessidades.
Importar simplesmente por importar vai inclusive contra as regras da atual legislação de defesa.
Enfim, para quem está redescobrindo a sua infantaria, seria um bom momento de começar a conversar com EB e CFN sobre fuzis.
abs.
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
O link abaixo é do Taurus T-4. Não conheço o fuzil a fundo e nem se o mesmo é bom ou ruim. As informações que tenho sobre ele é que basea-se na plataforma do M-16. Enfim, é mais um produto que a Taurus lança no mercado, agora baseado em uma plataforma mais que conhecida.
Gostaria de saber a opinião dos colegas sobre este fuzil recém lançado, posto que há poucas informações a despeito das suas qualidades por fontes fiáveis na internet.
http://t-series.taurusarmas.com.br/
Acredito que um debate sadio e não tendencioso seria algo bastante útil para se saber quais as reais possibilidade deste produto vir a ser algo bom no futuro.
Se alguém tiver alguma fonte que tenha comentários técnicos e profissional sobre o desempenho do fuzil, agradeço.
abs
Gostaria de saber a opinião dos colegas sobre este fuzil recém lançado, posto que há poucas informações a despeito das suas qualidades por fontes fiáveis na internet.
http://t-series.taurusarmas.com.br/
Acredito que um debate sadio e não tendencioso seria algo bastante útil para se saber quais as reais possibilidade deste produto vir a ser algo bom no futuro.
Se alguém tiver alguma fonte que tenha comentários técnicos e profissional sobre o desempenho do fuzil, agradeço.
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- Lywis
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
Embora eu também concorde que os fuzis da FAB possam ser aqueles que mais tiveram "vida fácil" durante seu tempo em terras tupiniquins, são fuzis adquiridos, em sua maioria, a mais de 40 anos atrás!FCarvalho escreveu: Qual é a condição atual dos H&K33 dos BINFA? É uma troca por questão de idade, funcionalidade ou o fuzil não dá mais conta do trabalho?
ps: os fuzis da infantaria da FAB são, salvo melhor juízo, os menos utilizados de todas as forças, e portanto, os menos exigidos em termos de desgaste operacional.
abs.
Diante de 4 décadas de uso, sua substituição torna-se inerente!
- Lywis
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
Pessoal, li um pequeno e interessante artigo que aborda o tema "rifling twist" em fuzis 5,56. Creio que inclusive o colega Túlio levantou aqui a questão de qual seria a razão da IMBEL adotar um passo de raiamento de 1:10 no IA2.
Sobre isto os autores afirmam:
(...) you’re probably going to want to look for a faster twist rate that stabilizes larger bullets. 1:10 and 1:9 twist barrels, which work just fine with 55 grain projectiles but will also handle heavier 60, 62, and 69 grain bullets. These two barrel twist rates are situated in the middle of the pack and, generally speaking, allow you to shoot a wider variety of bullets than any slower-twist barrels. But as you go beyond 1:9, barrels do better with heavier bullets and don’t perform as well with lighter ones. Just as slow-twist barrels won’t stabilize heavy bullets properly, fast-twist barrels will sometimes overstablize, which reduces bullet stability and results in poor performance. For that reason, the faster twist barrels—1:8 and 1:7—are best with heavy bullets. 1:8 twist barrels will stabilize bullets up to 80 grains, and 1:7 tubes will actually stabilize heavy, long-for caliber, aerodynamic bullets up to 90 grains.
https://www.americanweaponscomponents.c ... -the-5-56/
Lembremos também que há uma munição suíça, por eles denominada 5.6 mm Gw Pat 90 (mas totalmente intercambiável com a M-855 comum) com projetil de 63 grains e desenhada para este mesmo “passo”, ou seja, 10 pol, mais veloz e precisa que a SS-109 padrão. (Porquê será que a RUAG está aqui?)
Sobre isto os autores afirmam:
(...) you’re probably going to want to look for a faster twist rate that stabilizes larger bullets. 1:10 and 1:9 twist barrels, which work just fine with 55 grain projectiles but will also handle heavier 60, 62, and 69 grain bullets. These two barrel twist rates are situated in the middle of the pack and, generally speaking, allow you to shoot a wider variety of bullets than any slower-twist barrels. But as you go beyond 1:9, barrels do better with heavier bullets and don’t perform as well with lighter ones. Just as slow-twist barrels won’t stabilize heavy bullets properly, fast-twist barrels will sometimes overstablize, which reduces bullet stability and results in poor performance. For that reason, the faster twist barrels—1:8 and 1:7—are best with heavy bullets. 1:8 twist barrels will stabilize bullets up to 80 grains, and 1:7 tubes will actually stabilize heavy, long-for caliber, aerodynamic bullets up to 90 grains.
https://www.americanweaponscomponents.c ... -the-5-56/
Lembremos também que há uma munição suíça, por eles denominada 5.6 mm Gw Pat 90 (mas totalmente intercambiável com a M-855 comum) com projetil de 63 grains e desenhada para este mesmo “passo”, ou seja, 10 pol, mais veloz e precisa que a SS-109 padrão. (Porquê será que a RUAG está aqui?)
- FCarvalho
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
Concordo plenamente. Mas é aquilo Lywis, juntou a falta de importância da infantaria, com a falta de verba da FAB para fazer o básico, que é voar, deu nisso aí.Lywis escreveu:Embora eu também concorde que os fuzis da FAB possam ser aqueles que mais tiveram "vida fácil" durante seu tempo em terras tupiniquins, são fuzis adquiridos, em sua maioria, a mais de 40 anos atrás!FCarvalho escreveu: Qual é a condição atual dos H&K33 dos BINFA? É uma troca por questão de idade, funcionalidade ou o fuzil não dá mais conta do trabalho?
ps: os fuzis da infantaria da FAB são, salvo melhor juízo, os menos utilizados de todas as forças, e portanto, os menos exigidos em termos de desgaste operacional.
abs.
Diante de 4 décadas de uso, sua substituição torna-se inerente!
Por 'sorte' estes fuzis nunca foram muito exigidos e ainda estão em condições de uso. Mas o seu tempo já passou.
E algo me diz que os pelotões enviados pela FAB ao Haiti tiveram uma contribuição significativa para que mudanças começassem a acontecer na infantaria, a começar por um novo fuzil.
abs
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
É por aí mesmo caro Carvalho!FCarvalho escreveu:
Concordo plenamente. Mas é aquilo Lywis, juntou a falta de importância da infantaria, com a falta de verba da FAB para fazer o básico, que é voar, deu nisso aí.
Por 'sorte' estes fuzis nunca foram muito exigidos e ainda estão em condições de uso. Mas o seu tempo já passou.
E algo me diz que os pelotões enviados pela FAB ao Haiti tiveram uma contribuição significativa para que mudanças começassem a acontecer na infantaria, a começar por um novo fuzil.
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- Pablo Maica
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
Os nossos são HK-33E (Export) sim, comprados em 1977 se não me engano, para substituir as carabinas M-1. Ele tem adaptação para bipé, caixa de fixação da coronha reforçada e também possui regime full auto.Túlio escreveu:Os HK-33 da FAB que conheço são dos anos 70, usando Mun M-193 (passo 1:12); me escapa se foram modificados para um tale de padrão E, mencionado na Wikipédia (logo quem ) com base em info do Jane's (logo quem 2 ), poderias discorrer a respeito, Pablo véio?
Realmente usávamos a CBC M-193 (ball). Nunca usei outro subtipo para ver se aumentava a eficiência da arma. Mas o HK-33 em si é bem preciso e leve, mesmo para um fuzil da década de 70, recebendo alguns upgrades ainda tem muito gás.
Um abraço e t+
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
É por coisas assim que tenho tanto orgulho em fazer parte deste grupo: se a gente tem alguma dúvida, sempre se pode perguntar a quem sabe e receber uma resposta direta e sem firula.Pablo Maica escreveu:
Os nossos são HK-33E (Export) sim, comprados em 1977 se não me engano, para substituir as carabinas M-1. Ele tem adaptação para bipé, caixa de fixação da coronha reforçada e também possui regime full auto.
Realmente usávamos a CBC M-193 (ball). Nunca usei outro subtipo para ver se aumentava a eficiência da arma. Mas o HK-33 em si é bem preciso e leve, mesmo para um fuzil da década de 70, recebendo alguns upgrades ainda tem muito gás.
Um abraço e t+
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
Fiquei curioso agora em saber como a FAB está vendo a participação da sua infantaria nas próxima missões da ONU, até porque, agora iremos enviar aeronaves, e com certeza, a complexidade das operações e da infraestrutura irão exigir mais daquela arma da força aérea.Lywis escreveu:É por aí mesmo caro Carvalho!FCarvalho escreveu:Concordo plenamente. Mas é aquilo Lywis, juntou a falta de importância da infantaria, com a falta de verba da FAB para fazer o básico, que é voar, deu nisso aí.
Por 'sorte' estes fuzis nunca foram muito exigidos e ainda estão em condições de uso. Mas o seu tempo já passou. E algo me diz que os pelotões enviados pela FAB ao Haiti tiveram uma contribuição significativa para que mudanças começassem a acontecer na infantaria, a começar por um novo fuzil.
Lembrando que todos os Pel Inf Aer que foram para o Haiti estavam equipados com o mesmo Para-FAL modificado do EB nesta missão.
Vai ser muito interessante ver como se vai aproveitar as lições daquela missão em relação a preparo, equipamento e operacionalidade dos pés de poeira.
A ver.
abs
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
As limitações do HK33 com relação às munições é algo indesejável nessas missões. Já que o fato de estar-se restrito às M193 é um complicador logístico (afora ser uma munição ultrapassada e utilizada mais para treinamento no contexto de Forças Armadas modernas).FCarvalho escreveu: Fiquei curioso agora em saber como a FAB está vendo a participação da sua infantaria nas próxima missões da ONU, até porque, agora iremos enviar aeronaves, e com certeza, a complexidade das operações e da infraestrutura irão exigir mais daquela arma da força aérea.
Lembrando que todos os Pel Inf Aer que foram para o Haiti estavam equipados com o mesmo Para-FAL modificado do EB nesta missão.
Vai ser muito interessante ver como se vai aproveitar as lições daquela missão em relação a preparo, equipamento e operacionalidade dos pés de poeira.
A ver.
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Acredito que, se a FAB pretende ter maior participação nas missões, a troca de seu fuzil de assalto é inevitável. Mesmo estes ainda estando em condições de uso razoáveis.
Saudações!
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
Muito provavelmente então ou irá continuar usando os mesmos Para-Fal refitados do EB, ou vai envidar pelo caminho do IA-2 adaptado a si, ou mesmo do T-4 da Taurus, se este se provar ser mesmo uma boa cópia do M-16, claro.
E se o fuzil terá de ser trocado, entendo que todo o resto também na mesma proporção e importância. Afinal, as missões da ONU a que fomos convidados recentemente, nenhuma é um TO que se possa dizer calmo, muito pelo contrário. São mais exigentes e complexos do que estamos acostumados.
Operacionalidade será uma palavra que deve assumir outra amplitude daqui para frente. Ao menos assim espero.
ps: uma olhada no projeto Cobra do EB não seria nada mal. Ao menos do ponto de vista da versão 1.0, já temos aqui o suficiente para dar conta de sua montagem e integração. É mais do que uma boa hora fazer andar esse programa, não somente para o EB, mas sobretudo para a infantaria da FAB e mesmo para o CFN.
abs
E se o fuzil terá de ser trocado, entendo que todo o resto também na mesma proporção e importância. Afinal, as missões da ONU a que fomos convidados recentemente, nenhuma é um TO que se possa dizer calmo, muito pelo contrário. São mais exigentes e complexos do que estamos acostumados.
Operacionalidade será uma palavra que deve assumir outra amplitude daqui para frente. Ao menos assim espero.
ps: uma olhada no projeto Cobra do EB não seria nada mal. Ao menos do ponto de vista da versão 1.0, já temos aqui o suficiente para dar conta de sua montagem e integração. É mais do que uma boa hora fazer andar esse programa, não somente para o EB, mas sobretudo para a infantaria da FAB e mesmo para o CFN.
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
salvo engano, foi esse T-Bomba que a Taurus doou para o RJ semanas atrás. Junto com bastante munição.FCarvalho escreveu:O link abaixo é do Taurus T-4. Não conheço o fuzil a fundo e nem se o mesmo é bom ou ruim. As informações que tenho sobre ele é que basea-se na plataforma do M-16. Enfim, é mais um produto que a Taurus lança no mercado, agora baseado em uma plataforma mais que conhecida.
Gostaria de saber a opinião dos colegas sobre este fuzil recém lançado, posto que há poucas informações a despeito das suas qualidades por fontes fiáveis na internet.
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
sim, é o cito fuzil. Agora eu queria saber se realmente ele é uma bomba mesmo, mal foi lançado, ou se estamos pondo o carro na frente dos bois.
abs.
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