tanques e blindados

[FCarvalho]

O que uma simples frase não faz...

Tentando explicar, já que não me fiz expor claramente.

Não comparei o Boxer com o Guarani, seria ridículo, são dois bldos de categoria diferentes, com projetos, missões e conceitos diferentes. Não seria tão nércio a esse ponto.

O que me chamou a atenção simplesmente, e até hoje chama, é o fato de não termos uma versão 8x8 do nosso Guarani sendo pensada como VBTP, APC ou IFV ou seja lá o que for, usem a sigla que melhor convir.

Me parece que este modelo seria a evolução natural para uso na cav mec e blda, enquanto a 6x6 cabe bem para a inf mec. As possibilidades de desenvolvimento seriam mais amplas do que esta última.

No mais, repito o que já disse antes: não temos até hoje, depois de mais de 300 undes construídas, uma avaliação oficial de parte do EB sobre os resultados - do ponto de vista das soluções técnicas e de engenharia utilizadas no cito bldo - e se os objetivos pautados no projeto da VBTP Guarani foram atingidos ou não. De público não existe nada sobre o tema. O que existe é muita especulação e pouca informação na internet. E só.

No mais, o CFN até hoje utiliza os Piranha III e não tem a menor intenção de se livrar deles. Até pelo contrário. Não vi e não conheço nenhuma avaliação feita pela MB quanto ao VBTP Guarani, assim como sequer uma opinião oficial da MB sobre ele e sua eventual adoção. Na verdade o que muito se propagou seria a sua simples e pura aquisição, sem maiores argumentos. Bom, até hoje estou esperando a tal compra.

Enfim, não discuto se o Guarani é bom ou ruim como VBTP para o exército, CFN ou que quer que seja. O que gostaria mesmo de saber é se ele hoje pode ser considerado um projeto maduro, e o que acertamos e erramos nele. E qual os próximos passos para a sua evolução.

Eu bem que procurei, mas tá muito difícil achar fontes e informações que ultrapassem a mera especulação e debate da internet.

abs.

[cabeça de martelo]

“Knife” reactive armor



http://btvt.info/3attackdefensemobility/bulat_dz.htm

http://www.sdtb.kiev.ua/sdtb_defence_en.htm

[gabriel219]

É impressão minha ou aquilo no Boxer é uma versão mais leve do AMAP-ADS?

Então estão muito bem servidos. Até que as informações sobre o novo ADS Russo do Armata seja liberado, o AMAP-ADS continua sendo o melhor sistema ADS. Isso é um sonho dos CC's.

O que uma simples frase não faz...

Tentando explicar, já que não me fiz expor claramente.

Não comparei o Boxer com o Guarani, seria ridículo, são dois bldos de categoria diferentes, com projetos, missões e conceitos diferentes. Não seria tão nércio a esse ponto.

O que me chamou a atenção simplesmente, e até hoje chama, é o fato de não termos uma versão 8x8 do nosso Guarani sendo pensada como VBTP, APC ou IFV ou seja lá o que for, usem a sigla que melhor convir.

Me parece que este modelo seria a evolução natural para uso na cav mec e blda, enquanto a 6x6 cabe bem para a inf mec. As possibilidades de desenvolvimento seriam mais amplas do que esta última.

No mais, repito o que já disse antes: não temos até hoje, depois de mais de 300 undes construídas, uma avaliação oficial de parte do EB sobre os resultados - do ponto de vista das soluções técnicas e de engenharia utilizadas no cito bldo - e se os objetivos pautados no projeto da VBTP Guarani foram atingidos ou não. De público não existe nada sobre o tema. O que existe é muita especulação e pouca informação na internet. E só.

No mais, o CFN até hoje utiliza os Piranha III e não tem a menor intenção de se livrar deles. Até pelo contrário. Não vi e não conheço nenhuma avaliação feita pela MB quanto ao VBTP Guarani, assim como sequer uma opinião oficial da MB sobre ele e sua eventual adoção. Na verdade o que muito se propagou seria a sua simples e pura aquisição, sem maiores argumentos. Bom, até hoje estou esperando a tal compra.

Enfim, não discuto se o Guarani é bom ou ruim como VBTP para o exército, CFN ou que quer que seja. O que gostaria mesmo de saber é se ele hoje pode ser considerado um projeto maduro, e o que acertamos e erramos nele. E qual os próximos passos para a sua evolução.

Eu bem que procurei, mas tá muito difícil achar fontes e informações que ultrapassem a mera especulação e debate da internet.

abs.

Ta, vamos lá. Qual a necessidade de 8x8? Ele simplesmente possui uma mobilidade melhor e só, mais nada. Não é colocando um eixo a mais no Guarani que ele vai se tornar a melhor coisa já vista na humanidade.

E outra, o Guarani pode ser facilmente modificado para 8x8 (digo modificar o projeto e construí-los), foi desenvolvido para ser modular, isso foi feito caso haja a necessidade de se ter um VBTP 8x8 ou mesmo algum VBCI, mas o projeto atual pode sim ser transformado em 8x8. Mas me diz, alguém mostrou interesse? Ninguém! Então não tem pra quê discutir 8x8 agora que não seja o VBR, que dele talvez tenhamos um VBC derivado.

O EB mal tem dinheiro para comprar unidades VBTP's e já quer VBCI pra ontem? Calma, o Exército nunca teve um VBCI na vida, ainda precisa formar doutrina e os Guarani com UT-30 já é o suficiente pra isso, quando decidirem, ai sim vão atrás da viatura.

Também concordo que deva haver uma versão 8x8 como VBTP e VBCI, mas ainda precisamos concluir as demais versões ainda do VBTP, principalmente quando se fala em armamento. Como eu disse antes, o EB tem que esquecer a UT-30 somente em Cia Ap Fg e relocar as unidades para dentro dos Plt Fz Mec, deixando a TORC-30 para apoio de fogo. Ter 30 mm dentro do Plt Fz Mec faz toda a diferença.

[gabriel219]

“Knife” reactive armor



http://btvt.info/3attackdefensemobility/bulat_dz.htm

http://www.sdtb.kiev.ua/sdtb_defence_en.htm

Interessantíssimo esse novo conceito de ERA. Apesar da munição usada ter sido a Mango, já é um começo. Com auxílio de um ADS que tenha capacidade de interceptar munições APFSDS, como o novo sistema Russo e o AMAP, possa ser que do jeito que está possa interceptar munições mais novas.

Só falta testar o mesmo com munições mais modernas.

[cabeça de martelo]

[cabeça de martelo]

[Túlio]

“Knife” reactive armor



http://btvt.info/3attackdefensemobility/bulat_dz.htm

http://www.sdtb.kiev.ua/sdtb_defence_en.htm

Estou enganado ou isso não é aquele treco que um País do leste Europeu (Ucrânia, se bem recordo) estava promovendo como a oitava maravilha e nos testes feitos por brits e ianques não segurava quase nada?

[cabeça de martelo]

É da Ucrânia, agora se segura ou não seja o que for, é algo que eu não sei.

[Túlio]

É da Ucrânia, agora se segura ou não seja o que for, é algo que eu não sei.

Então é a mesma, ó pá. Eu andava pesquisando no ano passado para ver se achava algo técnico sobre a Malachit do ARMATA e, entre muitos textos em Inglês, achei uns testes com essa ERA, só faltou os caras botarem emots do tipo , de tão mal que se saiu, não quebrou flecha nenhuma e até HEAT passou direto...

[gabriel219]

É da Ucrânia, agora se segura ou não seja o que for, é algo que eu não sei.

Então é a mesma, ó pá. Eu andava pesquisando no ano passado para ver se achava algo técnico sobre a Malachit do ARMATA e, entre muitos textos em Inglês, achei uns testes com essa ERA, só faltou os caras botarem emots do tipo , de tão mal que se saiu, não quebrou flecha nenhuma e até HEAT passou direto...

Então eu mudo o que eu disse kkkkk.

Mas o conceito, em si, é muito interessante. Talvez fosse interessante trabalhar melhor nesse tipo de conceito e descobrir até aonde pode ir.

[Túlio]

O problema está exatamente no conceito, Gabriel véio: falando de memória, o problema é que, para funcionar minimamente com tantos módulos explosivos pequenos, precisa de uma baita inclinação, o que é muito difícil de obter nas laterais e traseira dos Bldos (que são as áreas mais visadas, lembres daqueles filminhos de msls AT pegando na traseira da torre do Leo2A4 e necas, só fogo, fumaça e o MBT seguia impávido e com tripulação ilesa, exceto talvez pelas cuecas cagadas ); lembro de esquemas mostrando uma APFSDS passando direto pelos bloquinhos (e estavam inclinados), que só detonavam quando as aletas já estavam ali na frente deles e também de outros mostrando uma carga HEAT vencendo pela força bruta, pois as carguinhas enfileiradas não seguravam o tranco daquela baita ogiva. Josta que não favoritei a página pois, como disse, estava procurando outra coisa e vi apenas de curioso...

[FCarvalho]

O que uma simples frase não faz...

Ta, vamos lá. Qual a necessidade de 8x8? Ele simplesmente possui uma mobilidade melhor e só, mais nada. Não é colocando um eixo a mais no Guarani que ele vai se tornar a melhor coisa já vista na humanidade.
E nem é, mas se esta versão já possui uma melhor mobilidade, com certeza outras características/qualidades também podem ser acrescidas de forma a tornar o bldo melhor ainda. Até agora não me convenci de que um VBTP/vbci 8X8 na cav blda e mec do EB não seria um veículo mais indicado para estas undes do que um 6x6. Até prova em contrário, claro.

E outra, o Guarani pode ser facilmente modificado para 8x8 (digo modificar o projeto e construí-los), foi desenvolvido para ser modular, isso foi feito caso haja a necessidade de se ter um VBTP 8x8 ou mesmo algum VBCI, mas o projeto atual pode sim ser transformado em 8x8. Mas me diz, alguém mostrou interesse? Ninguém! Então não tem pra quê discutir 8x8 agora que não seja o VBR, que dele talvez tenhamos um VBC derivado.
É sabido que o EB optou pelo 6x6 por uma espécie de pragmatismo nefasto burocrático financeiro, ou trocando em miúdos, porque sairia simplesmente mais barato. Nada mais. Mas sem dar maiores detalhes, optou por um 8x8 do Guarani para ser a base da sua VBR, que naturalmente será bem mais caro do que uma VBTP do mesmo tipo. Detalhe, a ideia é substituir os cerca de 400 EE-9 Cascavel. Não é exatamente um número pequeno a ser adquirido. Mas deixa estar. Nem o CFN quis saber de Guarani 8x8, e menos ainda do 6x6. A não ser que um e outro sejam entubados pelo MD na força. Mas aí já não seria problema do bldo em si, mas de gestão mesmo.

O EB mal tem dinheiro para comprar unidades VBTP's e já quer VBCI pra ontem? Calma, o Exército nunca teve um VBCI na vida, ainda precisa formar doutrina e os Guarani com UT-30 já é o suficiente pra isso, quando decidirem, ai sim vão atrás da viatura.
Eu não falei em versões específicas para o 8X8. Apenas comentei que esta versão seria algo tão interessante quanto melhor para a cav blda e mec. E obviamente, uma evolução natural do 6x6. Se o EB não sabe ainda direito o que fazer com um VBTP com um can 30mm em cima dele, imagina pensar em uma VBCI ou sei lá o quê 8x8.

Também concordo que deva haver uma versão 8x8 como VBTP e VBCI, mas ainda precisamos concluir as demais versões ainda do VBTP, principalmente quando se fala em armamento. Como eu disse antes, o EB tem que esquecer a UT-30 somente em Cia Ap Fg e relocar as unidades para dentro dos Plt Fz Mec, deixando a TORC-30 para apoio de fogo. Ter 30 mm dentro do Plt Fz Mec faz toda a diferença.
Quanto a este tipo de questão, eu acho que ainda vamos levar muito tempo para determinar qual a melhor composição, já que tradicionalmente por aqui tudo anda muito devagar em termos de doutrina. Mas de qualquer forma, só o fato de não termos ficado na VBTP já deve ser considerado um grande avanço.

abs

[FCarvalho]

Tem uma empresa aqui no Brasil que diz que estava desenvolvendo uma blindagem reativa como essa aí. Alguém lembra o nome ou sabe alguma coisa do produto?

abs.

[EDSON]

Só pra lembrar que isto é trabalho pra engenheiros da área de alto quilate e uma indústria siderúrgica e metalúrgica com maquinaria adequada. Se desenvolver uma Kontact 1 já seria um grande avanço.

[gabriel219]

O problema está exatamente no conceito, Gabriel véio: falando de memória, o problema é que, para funcionar minimamente com tantos módulos explosivos pequenos, precisa de uma baita inclinação, o que é muito difícil de obter nas laterais e traseira dos Bldos (que são as áreas mais visadas, lembres daqueles filminhos de msls AT pegando na traseira da torre do Leo2A4 e necas, só fogo, fumaça e o MBT seguia impávido e com tripulação ilesa, exceto talvez pelas cuecas cagadas ); lembro de esquemas mostrando uma APFSDS passando direto pelos bloquinhos (e estavam inclinados), que só detonavam quando as aletas já estavam ali na frente deles e também de outros mostrando uma carga HEAT vencendo pela força bruta, pois as carguinhas enfileiradas não seguravam o tranco daquela baita ogiva. Josta que não favoritei a página pois, como disse, estava procurando outra coisa e vi apenas de curioso...

Não quis dizer exatamente em pequenos explosivos, mas no conceito de utilizar algum tipo de era que possua um dano mais concentrado, a ideia do "jato deles". Isso que achei interessante, como uma carga oca.

Eu no princípio achei estranho até, mas mostrando fotos de munições partidas (apesar de velhas, como eu tinha dito), talvez funcione em uma escala ainda maior. Mas é mais uma ideia mesmo, teria que fazer novos testes.

Agora pelo que vi, são duas cargas, uma acima da outra, talvez uma só mais potente possa servir melhor. Lembra quais eram as munições utilizadas nesses testes que disse?