Olá Carlos.Carlos Lima escreveu:28 KC-390 e uns 4 ou 5 767 dao e sobram!
Ainda mais apoiados por 11 C-295.
[]s
CB
Como comentei antes com o Knigh7, os C-105 são essencialmente aeronaves táticas médias vocacionadas para o apoio ao EB na região norte, e centro-oeste. Com o tempo, serão suplantadas pela asa fixa da Avex e Aviação Naval, que cedo ou tarde chagarão a um patamar de operacionalidade tal - humano e material - onde a dependência que se tem delas hoje não será mais a mesma. Mas esta é uma realidade de longo prazo. Como disse também, as demandas, não são apenas militares, mas sobretudo civis, e estas e aquelas, crescem exponencialmente a cada ano alhures à vontade, e capacidades, da FAB.
Mesmo hoje as 11 aeronaves existentes já não dão conta do está sendo exigido delas. E a adição dos 3 SC-105 não irá modificar este quadro. Há tempos elas estão voando muito mais do que o planejado e sendo exigidas bem mais do que se esperava. E se esse ritmo se mantiver em pouco tempo a vida útil delas com certeza será atingida, junto a uma maior necessidade de manutenção e paradas para 'checks' cada vez mais frequentes e consequentemente custo associados.
Quanto aos KC-390, e a eventuais aeronaves para o KC-X, penso que ainda vamos ter de aguardar até todos estarem entregues e operando para saber com segurança se a quantidade contratada será adequada ou não às necessidades da FAB em 2030.
De minha parte, como apontei no post anterior, existe um lapso entre os C-105/KC-390 no nível tático e os futuros KC-X na área pesada. Este espaço a descoberto pode, e na minha opinião deve, ser ocupado por um cargo militar pesado, que não seria nenhum corpo estranho no ninho na FAB, pelo contrário, seria um elemento aglutinador de capacidades e competências que só acresceriam a aviação de transporte da FAB.
A FAB a meu ver está indo na direção certa ao perceber finalmente que a melhor coisa que ela pode fazer para tornar-se uma força verdadeiramente operacional é concentrando meios, eliminando custos e atividades secundárias e focando na sua principal atividade fim que é defender, controlar e integrar o país. E para isso, contar com recursos - mesmo que em pequeno número mais com alta capacidade/qualidade - cada vez mais capazes é apenas parte da equação que trará o melhor equilíbrio para as suas operações.
Um cargo militar pesado pode substituir vários aviões menores em uma única missão ou em várias. E hoje, como no futuro daqui a 12 anos, contar com esta possibilidade deve ser algo que qualquer força aérea séria que não pensa apenas em ACISO/MMI deve poder contar.
Os custos e a economia no longo prazo, de tal suporte com certeza não seriam desprezíveis.
abs.