É claro que houve manipulação pela Russia às eleições nos EUA, como já houve o inverso. Costuma-se dizer amor com amor se paga!P44 escreveu:vargasem escreveu:
Cara, ninguém provou que os Russos inteferiram em eleições alguma nos Estados Unidos. Esta afirmação da imprensa é fake e há uma investigação em curso dentro dos EUA para averiguar a compra de um falso dosiee, encomendado a um ex-agente britânico pelo Partido Democrata, ou seja Hillary/Obama. Não acredite na mídia caro Gil. Não há provas que comprovem isto e ninguém vai arrumar treta por causa disso.
E mesmo se fosse verdade só têm o que merecem, um país que manipulou eleições em meio mundo e patrocinou golpes de estado no outro meio, só MERECE MESMO É SER MANIPULADO!!!!!
A Suprema Ironia
RÚSSIA
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Re: RÚSSIA
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Re: RÚSSIA
Mas o engraçado é ver os americanos armados em virgens ofendidas
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Re: RÚSSIA
Só estão usando da superioridade deles em produção e difusão de informações.
Qualquer coisa para demonizar a Russia vale, mesmo que estejam apontando o dedo para algo que fazem muito pior, a muito tempo e no mundo todo.
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Re: RÚSSIA
Primeira medida de Putin após ser reeleito? Se encontrar com os candidatos que perderam:
http://www.youtube.com/watch?v=zddH0B422Do
http://www.youtube.com/watch?v=zddH0B422Do
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: RÚSSIA
Um democrata...Bolovo escreveu:Primeira medida de Putin após ser reeleito? Se encontrar com os candidatos que perderam:
http://www.youtube.com/watch?v=zddH0B422Do
"Socialist governments traditionally do make a financial mess. They [socialists] always run out of other people's money. It's quite a characteristic of them."
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Re: RÚSSIA
Não é por casualidade que ele foi escolhido como politico, melhor avaliado no mundo no ano passado.Bolovo escreveu:Primeira medida de Putin após ser reeleito? Se encontrar com os candidatos que perderam:
http://www.youtube.com/watch?v=zddH0B422Do
Legendado em espanhol
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Re: RÚSSIA
O fator Putin
Diana Soller
A eleição da Putin apenas confirma o que já sabíamos. Que a Rússia é uma ameaça à estabilidade e segurança da Europa. E que todos os estados do continente deveriam ter uma posição concertada.
Sem surpresas, Vladimir Putin ganhou as eleições russas de domingo passado com a expressiva votação de 75 por cento. É assim nas “democracias soberanas”: antes de votos já há vencedores, só não sabemos quantos pontos percentuais lhes serão atribuídos. Ironias à parte, interessa, agora que a poeira assentou, saber quais as consequências deste quarto mandato para a Europa. Sabemos que Portugal é o estado mais distante da Federação Russa, mas pertencendo à União Europeia e, especialmente à NATO, poderá ter de rever a sua posição moderada relativamente a estas questões.
Há três argumentos que importa fazer: além dos Estados Unidos, a Europa, especialmente a Aliança Atlântica, é considerada, em todos os documentos estratégicos emitidos por Moscovo, uma ameaça vital. Ainda que nem nos passe pela cabeça invadir a Rússia (como aliás ficou bem demonstrado na fraca reação à anexação da Crimeia), o Kremlin não abdica deste princípio. E a estratégia tem sido a de corromper a união dos estados por dentro.
O segundo ponto é que Putin é o autor da Rússia pós-Guerra Fria. E se para este lado o conflito bipolar é historia (quase) antiga, a nova Rússia construiu-se nos escombros e no ressentimento dessa derrota. E se o ressentimento é um fator muito pouco estudado nas relações internacionais, é igualmente um motor poderosíssimo de ação política.
Finalmente, tornou-se um lugar comum dizer que Moscovo está em declínio. Os indicadores confirmam essa suspeita – a economia russa gera apenas 2 por cento da riqueza mundial. Mas talvez não haja nada mais perigoso que um estado a perder as capacidades, mas ainda com força suficiente para fazer ouvir a sua voz. Resumindo, a eleição da Vladimir Putin apenas confirma o que já sabíamos. Que a Rússia é, efetivamente, uma ameaça. E que todos os estados europeus, longe ou perto geograficamente, deveriam ter uma posição concertada para que as intenções de Moscovo não se concretizem.
Claro que é mais fácil dizer do que fazer. Quanto ao primeiro ponto, Putin escolheu a estratégia “dividir para reinar”, até por saber que uma Europa desunida quanto ao tema Rússia terá sempre dificuldade em abanar o gigante – de pés de barro ou não, a Rússia é um gigante – vizinho. As formas de o fazer têm sido as mais diversas: o apoio aos partidos não democráticos que estão cada vez mais presentes no panorama político europeu; a intromissão em assuntos dos estados ou da união através de métodos menos transparentes; pequenos apontamentos que acabam por ser sementes de discórdia entre estados europeus.
Verdade seja dita: por vezes não é preciso fazer nada. O recente envenenamento de Sergei e Yulia Skripal (um antigo espião soviético e a sua filha) com gás neurotóxico no Reino Unido dividiu a Europa entre os que querem seguir Theresa May na sua resposta robusta aquilo que considera ser um “ataque com arma química em solo europeu” que “viola o direito internacional público” e os que se perfilam atrás de Jean Claude Junker que, em nome da Comissão Europeia, felicitou o presidente russo pela sua vitória eleitoral e desejou que esta quarto mandato fosse motivo para “o restabelecimento de uma ordem pan-europeia”. Perante estas duas posições simultâneas, Putin deve estar a esfregar as mãos de contentamento.
Até porque – este é o segundo ponto – a Rússia vê a Europa como um inimigo vital. A Guerra Fria pode ter acabado sem tiros, mas houve vencedores e vencidos e na tradição russa se as vitórias não se esquecem (vejam a pompa e circunstância com que ainda se comemora do Dia da Vitória Soviética na II Guerra Mundial) as derrotas também não. Daí que a permanência da NATO depois da Guerra Fria e o seu alargamento a países do ex-pacto de Varsóvia seja vista por Putin – e pela maioria da população russa – como uma afronta. E faça-se o que se fizer, esta realidade não vai mudar.
Mais a Aliança Atlântica o símbolo de um tipo de ordem internacional que desagrada profundamente aos russos: a de corrigir as injustiças contra os direitos humanos, pelas armas se necessário. Putin sempre se lhe opôs com profunda veemência, especialmente desde as Guerras dos Balcãs. E sempre considerou que este tipo de imiscuidade internacional violava os princípios da soberania e do direito internacional. Assim, tudo fez para criticar e minar esta disposição liberal. Aliás, conta-nos Arkady Ostrovsky, no seu muito premiado livro The Invention of Russia, que o Kremlin comemorou a vitória de Donald Trump – não porque quisesse estabelecer qualquer tipo de amizade com os EUA – mas porque este prometia acabar com a ordem liberal que Putin “detesta”.
E se Moscovo está mesmo em declínio – este é o terceiro ponto –, pior um pouco. Diz-nos a história que as potências que estão a queimar os últimos cartuchos estão dispostas a (quase) tudo. E Putin – massivamente apoiado pelos russos que vêm nesta política externa assertiva e nacionalista o renascimento do orgulho nacional, que muito prezam – tem mostrado isso mesmo: além das questões analisadas no primeiro ponto, Moscovo já pegou em armas duas vezes para travar o avanço da influência ocidental na sua esfera de influência: na Geórgia, em 2008, e claro, na Ucrânia, há três anos. E fê-lo, quer queiramos quer não, com relativa impunidade. E se dúvidas ainda houvesse, no último discurso do Estado da União, Putin declarou que a Rússia desenvolveu armamento nuclear de tecnologia de ponta e que a Rússia está pronta para o que der e vier. Bluff ou não, uma coisa é certa: Moscovo quer que o mundo o percecione com o respeito ou até o medo que se deve a países com capacidades militares superiores. Afinal, quem é que a ameaça a Rússia para justificar tão grande investimento?
Volto a Arkady Ostrovsky, para lembrar que a Rússia “voltou a uma posição de proeminência do ponto de vista ideológico” – coisa que devia preocupar os responsáveis políticos muito mais do que preocupa, especialmente nas democracias, onde as opiniões públicas podem não ser totalmente soberanas, mas têm uma palavra a dizer. Mas essa proeminência traduz-se agora “num confronto entre ideias e ideologias, [em que] as linhas de batalha mudaram. Onde antes o conflito entre a democracia liberal e o nacionalismo autoritário se travava em linhas geográficas precisas, em que a América e a Europa estavam de um lado e a União Soviética do outro, hoje as linhas de combate encontram-se em cada estado.”
Confirma-se. A Europa está dividida entre os estados que acreditam que a Grã-Bretanha tem razão e as ações russas em solo europeu não podem ser toleradas e a Europa de Junker, que sonha com uma relação privilegiada com o Kremlin de Putin. Mais, dentro dos próprios estados as divisões vão-se adensando (por exemplo, Jeremy Corbyn tem sido uma voz ativíssima na defesa da Rússia), sendo Moscovo, cada vez mais, motivo de contenda entre partidos. Soluções? Uma posição conjunta, que me parece que só pode ser a de cerrar fileiras contra quem nos quer dividir. É uma política com custos? Sim. Pode alienar o eleitorado dos partidos tradicionais e, mais grave, pode testar os limites de Moscovo. Mas a inação e a divisão têm um preço muito mais alto: o aumento da influência russa, consequentemente uma ameaça cada vez maior à segurança e, principalmente, à estabilidade europeia. Como se já não tivéssemos suficientes assuntos com que nos preocupar.
https://observador.pt/opiniao/o-fator-putin-2/
Diana Soller
A eleição da Putin apenas confirma o que já sabíamos. Que a Rússia é uma ameaça à estabilidade e segurança da Europa. E que todos os estados do continente deveriam ter uma posição concertada.
Sem surpresas, Vladimir Putin ganhou as eleições russas de domingo passado com a expressiva votação de 75 por cento. É assim nas “democracias soberanas”: antes de votos já há vencedores, só não sabemos quantos pontos percentuais lhes serão atribuídos. Ironias à parte, interessa, agora que a poeira assentou, saber quais as consequências deste quarto mandato para a Europa. Sabemos que Portugal é o estado mais distante da Federação Russa, mas pertencendo à União Europeia e, especialmente à NATO, poderá ter de rever a sua posição moderada relativamente a estas questões.
Há três argumentos que importa fazer: além dos Estados Unidos, a Europa, especialmente a Aliança Atlântica, é considerada, em todos os documentos estratégicos emitidos por Moscovo, uma ameaça vital. Ainda que nem nos passe pela cabeça invadir a Rússia (como aliás ficou bem demonstrado na fraca reação à anexação da Crimeia), o Kremlin não abdica deste princípio. E a estratégia tem sido a de corromper a união dos estados por dentro.
O segundo ponto é que Putin é o autor da Rússia pós-Guerra Fria. E se para este lado o conflito bipolar é historia (quase) antiga, a nova Rússia construiu-se nos escombros e no ressentimento dessa derrota. E se o ressentimento é um fator muito pouco estudado nas relações internacionais, é igualmente um motor poderosíssimo de ação política.
Finalmente, tornou-se um lugar comum dizer que Moscovo está em declínio. Os indicadores confirmam essa suspeita – a economia russa gera apenas 2 por cento da riqueza mundial. Mas talvez não haja nada mais perigoso que um estado a perder as capacidades, mas ainda com força suficiente para fazer ouvir a sua voz. Resumindo, a eleição da Vladimir Putin apenas confirma o que já sabíamos. Que a Rússia é, efetivamente, uma ameaça. E que todos os estados europeus, longe ou perto geograficamente, deveriam ter uma posição concertada para que as intenções de Moscovo não se concretizem.
Claro que é mais fácil dizer do que fazer. Quanto ao primeiro ponto, Putin escolheu a estratégia “dividir para reinar”, até por saber que uma Europa desunida quanto ao tema Rússia terá sempre dificuldade em abanar o gigante – de pés de barro ou não, a Rússia é um gigante – vizinho. As formas de o fazer têm sido as mais diversas: o apoio aos partidos não democráticos que estão cada vez mais presentes no panorama político europeu; a intromissão em assuntos dos estados ou da união através de métodos menos transparentes; pequenos apontamentos que acabam por ser sementes de discórdia entre estados europeus.
Verdade seja dita: por vezes não é preciso fazer nada. O recente envenenamento de Sergei e Yulia Skripal (um antigo espião soviético e a sua filha) com gás neurotóxico no Reino Unido dividiu a Europa entre os que querem seguir Theresa May na sua resposta robusta aquilo que considera ser um “ataque com arma química em solo europeu” que “viola o direito internacional público” e os que se perfilam atrás de Jean Claude Junker que, em nome da Comissão Europeia, felicitou o presidente russo pela sua vitória eleitoral e desejou que esta quarto mandato fosse motivo para “o restabelecimento de uma ordem pan-europeia”. Perante estas duas posições simultâneas, Putin deve estar a esfregar as mãos de contentamento.
Até porque – este é o segundo ponto – a Rússia vê a Europa como um inimigo vital. A Guerra Fria pode ter acabado sem tiros, mas houve vencedores e vencidos e na tradição russa se as vitórias não se esquecem (vejam a pompa e circunstância com que ainda se comemora do Dia da Vitória Soviética na II Guerra Mundial) as derrotas também não. Daí que a permanência da NATO depois da Guerra Fria e o seu alargamento a países do ex-pacto de Varsóvia seja vista por Putin – e pela maioria da população russa – como uma afronta. E faça-se o que se fizer, esta realidade não vai mudar.
Mais a Aliança Atlântica o símbolo de um tipo de ordem internacional que desagrada profundamente aos russos: a de corrigir as injustiças contra os direitos humanos, pelas armas se necessário. Putin sempre se lhe opôs com profunda veemência, especialmente desde as Guerras dos Balcãs. E sempre considerou que este tipo de imiscuidade internacional violava os princípios da soberania e do direito internacional. Assim, tudo fez para criticar e minar esta disposição liberal. Aliás, conta-nos Arkady Ostrovsky, no seu muito premiado livro The Invention of Russia, que o Kremlin comemorou a vitória de Donald Trump – não porque quisesse estabelecer qualquer tipo de amizade com os EUA – mas porque este prometia acabar com a ordem liberal que Putin “detesta”.
E se Moscovo está mesmo em declínio – este é o terceiro ponto –, pior um pouco. Diz-nos a história que as potências que estão a queimar os últimos cartuchos estão dispostas a (quase) tudo. E Putin – massivamente apoiado pelos russos que vêm nesta política externa assertiva e nacionalista o renascimento do orgulho nacional, que muito prezam – tem mostrado isso mesmo: além das questões analisadas no primeiro ponto, Moscovo já pegou em armas duas vezes para travar o avanço da influência ocidental na sua esfera de influência: na Geórgia, em 2008, e claro, na Ucrânia, há três anos. E fê-lo, quer queiramos quer não, com relativa impunidade. E se dúvidas ainda houvesse, no último discurso do Estado da União, Putin declarou que a Rússia desenvolveu armamento nuclear de tecnologia de ponta e que a Rússia está pronta para o que der e vier. Bluff ou não, uma coisa é certa: Moscovo quer que o mundo o percecione com o respeito ou até o medo que se deve a países com capacidades militares superiores. Afinal, quem é que a ameaça a Rússia para justificar tão grande investimento?
Volto a Arkady Ostrovsky, para lembrar que a Rússia “voltou a uma posição de proeminência do ponto de vista ideológico” – coisa que devia preocupar os responsáveis políticos muito mais do que preocupa, especialmente nas democracias, onde as opiniões públicas podem não ser totalmente soberanas, mas têm uma palavra a dizer. Mas essa proeminência traduz-se agora “num confronto entre ideias e ideologias, [em que] as linhas de batalha mudaram. Onde antes o conflito entre a democracia liberal e o nacionalismo autoritário se travava em linhas geográficas precisas, em que a América e a Europa estavam de um lado e a União Soviética do outro, hoje as linhas de combate encontram-se em cada estado.”
Confirma-se. A Europa está dividida entre os estados que acreditam que a Grã-Bretanha tem razão e as ações russas em solo europeu não podem ser toleradas e a Europa de Junker, que sonha com uma relação privilegiada com o Kremlin de Putin. Mais, dentro dos próprios estados as divisões vão-se adensando (por exemplo, Jeremy Corbyn tem sido uma voz ativíssima na defesa da Rússia), sendo Moscovo, cada vez mais, motivo de contenda entre partidos. Soluções? Uma posição conjunta, que me parece que só pode ser a de cerrar fileiras contra quem nos quer dividir. É uma política com custos? Sim. Pode alienar o eleitorado dos partidos tradicionais e, mais grave, pode testar os limites de Moscovo. Mas a inação e a divisão têm um preço muito mais alto: o aumento da influência russa, consequentemente uma ameaça cada vez maior à segurança e, principalmente, à estabilidade europeia. Como se já não tivéssemos suficientes assuntos com que nos preocupar.
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Re: RÚSSIA
Eu me divirto em ver a histeria européia, se borram de medo dos Russos comedores de europeus civilizados.
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Re: RÚSSIA
EduClau escreveu:Eu me divirto em ver a histeria européia, se borram de medo dos Russos comedores de europeus civilizados.
X10000000000000.......
Tadinhos, primeiro cercam os caras com escudos antimíssil (que servem sobretudo para proteger os EUA, não a Europa Ocidental), depois tentam cooptar ex-repúblicas soviéticas do tamanho da Ucrânia para tentar cercar mais ainda a tchurma da Vodka e por fim ainda pagam de solucionadores "pacíficos" de problemas de DHs pelo mundo afora, enquanto os resultados de seus "pacifismos" e "generosidades" matam seus próprios cidadãos nas ruas de suas próprias cidades quase todos os dias.
E depois a ameaça vem da Rússia, certa está a Thereza May (que já está pulando do barquinho, aliás) e não o Junker & por aí segue o fado...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: RÚSSIA
Vá lá, haja Brasileiros muito mais lúcidos que muitos "europeus"
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Re: RÚSSIA
Prezado túlio, a Rússia tem uma fronteira de 20 241 km, dos quais 7 512 km são com o kazaquistão, com a China são 4 209 km, com a Mongólia 3 485 km e Bielorrússia 1 239 km. Ora 7 512 + 4 209 + 3 485 + 1 239= 16 445. 16445/20241= 0,81.Túlio escreveu:
Tadinhos, primeiro cercam os caras com escudos antimíssil (que servem sobretudo para proteger os EUA, não a Europa Ocidental), depois tentam cooptar ex-repúblicas soviéticas do tamanho da Ucrânia para tentar cercar mais ainda a tchurma da Vodka e por fim ainda pagam de solucionadores "pacíficos" de problemas de DHs pelo mundo afora, enquanto os resultados de seus "pacifismos" e "generosidades" matam seus próprios cidadãos nas ruas de suas próprias cidades quase todos os dias.
E depois a ameaça vem da Rússia, certa está a Thereza May (que já está pulando do barquinho, aliás) e não o Junker & por aí segue o fado...
Como vocês dizem, é um baita cerco que os Europeus estão a fazer aos russos.
fuente: https://en.wikipedia.org/wiki/Borders_of_Russia
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Re: RÚSSIA
USA cerca a Russia, pelo Oeste com a NATO pelo Leste atraves do Alaska e do Japão e pelo centro com bases em Afganistão, Kirgistão, Turcomenistão e Tajikistão.tgcastilho escreveu:Prezado túlio, a Rússia tem uma fronteira de 20 241 km, dos quais 7 512 km são com o kazaquistão, com a China são 4 209 km, com a Mongólia 3 485 km e Bielorrússia 1 239 km. Ora 7 512 + 4 209 + 3 485 + 1 239= 16 445. 16445/20241= 0,81.Túlio escreveu:
Tadinhos, primeiro cercam os caras com escudos antimíssil (que servem sobretudo para proteger os EUA, não a Europa Ocidental), depois tentam cooptar ex-repúblicas soviéticas do tamanho da Ucrânia para tentar cercar mais ainda a tchurma da Vodka e por fim ainda pagam de solucionadores "pacíficos" de problemas de DHs pelo mundo afora, enquanto os resultados de seus "pacifismos" e "generosidades" matam seus próprios cidadãos nas ruas de suas próprias cidades quase todos os dias.
E depois a ameaça vem da Rússia, certa está a Thereza May (que já está pulando do barquinho, aliás) e não o Junker & por aí segue o fado...
Como vocês dizem, é um baita cerco que os Europeus estão a fazer aos russos.
fuente: https://en.wikipedia.org/wiki/Borders_of_Russia
E se o Putin não tivesse posto o pau na mesa a essas horas a Georgia estaria na NATO como a mesma Ucrania.
Se USA pode se dar ao luxo de lutar contra Russia por proxy usando a UE de carnada, normal se levamos em conta que a Alemanha ainda esta ocupada por USA com quase 30 bases e 30 mil soldados norte americanos.
Faz tempo que a UE deveria de ter se desmarcado de USA e passar a ter exercito e uma politica externa propria, ainda que tudo seja muito complicado.P44 escreveu:Vá lá, haja Brasileiros muito mais lúcidos que muitos "europeus"
Primeiro porque USA manda muito na UE, e ainda ocupa militarmente a principal potencia economica da região, logo estava UK que era uma especie de 5ª coluna de USA na UE, tambiém temos que contar com que cada nação da UE tem um interesse distinto a nivel de politica externa, os paises do Baltico e sobretudo Polonia são os mais histericos com Russia.
E finalmente a egoista Alemanha que arrebentou com a Yugoslavia nos 90 para acabar com a possivel competencia dessa grande nação, e que pode que não esteja pela labor de dividir protagonismo na região com os russos.
Uma lastima, já que uma Russia integrada na UE, daria a Alemanha e a UE os recursos minerais que necessita, daria maior escala numa industria militar europeia em comum (contando com a Russia) e ganharia um poderoso aliado eliminando de vez uma possivel ameaça (graça a ela mesma). Russia um pais cristão e europeu
Porém a UE a decidido sequir ignorando os interesses russos, continuou pisando as linhas vermelhas e empurou os russos pra junto da China.
Enquanto hostigam a Russia, a UE é invadida populacionalmente pelos islámicos, economicamente pela China que compra de tudo e acossada cada vez mais pelo imperio das drogas, não sei qual desses tres vai dominar primeir essa pequena região Eurasiana.
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Re: RÚSSIA
Eu fico rindo...
Ninguém percebeu que a Rússia desistiu da "Europa"?
Os russos estão focados na Ásia e a Europa serve apenas para lhes enriquecer comprando-lhes energia (gás)...
Como os russos mandaram a Europa para a PQP, fica extremamente interessante ver a histeria européia para quem lhes dá a mínima...
Ninguém percebeu que a Rússia desistiu da "Europa"?
Os russos estão focados na Ásia e a Europa serve apenas para lhes enriquecer comprando-lhes energia (gás)...
Como os russos mandaram a Europa para a PQP, fica extremamente interessante ver a histeria européia para quem lhes dá a mínima...
Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
Ilya Ehrenburg
Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
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Re: RÚSSIA
USA expulsa diplomatas russos e os seus vassalos da UE fazem o mesmo de forma coordenada.
- Ilya Ehrenburg
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Re: RÚSSIA
Atitude que será retaliada.GIL escreveu:USA expulsa diplomatas russos e os seus vassalos da UE fazem o mesmo de forma coordenada.
Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
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