Túlio escreveu:
É, cupincha véio, mas não custa lembrar que não falamos só de armas mas de Sistemas de Armas; não é só o canhão ou lançador, precisa arranjar e instalar/integrar reparos, sensores, gerenciadores & quetales. Essa conta vai sair bem salgadinha, como outros "negócios da China" que a MB se especializou em fazer ao longo de décadas.
Tipo não é só pegar um Bofors e botar lá, precisa do reparo, sistemas de estabilização, radares de pontaria, e tudo isso integrado a um sistema central que nem sabemos se vai estar a bordo ou se também teremos que instalar e integrar. É como dizemos aqui "nos interiô", o diabo faz a panela mas esquece que precisa fazer a tampa...
Me agrada o Sea Ceptor também pela facilidade de instalação. O lançador vertical é compacto e facil de instalar e o missel não precisa de radar de controle de tiro. Muito mais simples do instalar um Aspide, por exemplo.
E custo é muito relativo, por 10% do custo de uma escolta, o navio ganha uma boa capacidade de autodefesa AA. Para mim isso é economia, não gasto.
http://www.mbda-systems.com/product/sea-ceptor/
Acho de uma enorme "falta de inteligencia" armar um navio desses com Simbads de pontaria manual e depender totalmente das escoltas. Obviamente, ainda se precisa de escoltas mas já se elimina a necessidade de uma ou duas ficarem de guarda-costa antimissel - as escoltas podem operar mais distantes otimizando os sensores ASW. Não entendo como a MB não enxerga isso!