UM MBT NACIONAL

[Marechal-do-ar]

Assim como os leopard 1 eram em 97...

[FCarvalho]

Não há certeza nenhuma nos fatos a serem postos. Eu pelo menos entendi assim, O que se está colocando é a possibilidade do EB continuar a manutenção da linha Leopard na cav blda. Ponto.
Se isso irá ocorrer desta forma, só o tempo dirá.
Como demonstrado na matéria, está se pensando em 2020 para diante.
Agora, há se contrapor esta informação ao que também foi divulgado em relação a uma hipotética compra de mais Leo 1A5.. Se isso vier a ocorrer, aonde ficaria esse tal nucleo de Leo II A4? Uma vez comprada aquela centena de CC's isso complementaria todos os RCB e RCC com o mesmo veículo.
A não seri que alguém dentro do EB esteja pensando em outra coisa.
Vamos ver no que isso vai dar.

abs.

[FCarvalho]

E considerando o que já foi feito em termos de investimento na linha Leopardo. Nada mais natural.

Fiquei curioso, tirando o nome, o que os dois têm de tão semelhante para serem uma "linha" e o EB conseguir reutilizar os investimentos?

A "linha" é em relação ao mesmo fabricante e apoio logístico prestado aqui. Uma lógica de apoio e investimento que tem sido feito já há tempos e que o EB, salvo engano, não tem nada do que reclamar de seu provedor, no caso a KMW; algo que dá menos trabalho de manter progredindo para os Leo II aos poucos, do que ter se reorganizar do zero tudo outra vez caso outro tipo de CC for adquirido.

O EB é notoriamente conservador em termos de soluções para os seus problemas. Nesse sentido, manter a sequência de veículos de uma mesma "família" nada mais é do que manter uma sequencia lógica de manutenção e apoio que já é conhecida, um modus operandi já estabelecido e que em tese traz mais benefícios do que simplesmente mudar o status quo.

abs.

[FCarvalho]

Teremos até 2027 pra ter certeza do que realmente o EB quer , mas na minha opinião os Leo 2a4 já serão obsoletos e velhos ....

O que não falta para os A4 são kit's de modernização. Dependendo do que se queira, coloca-se ele no mesmo patamar de A6 e A7 sem maiores problemas.
Agora, nada disso é exatamente barato.

abs.

[eligioep]

E considerando o que já foi feito em termos de investimento na linha Leopardo. Nada mais natural.

Fiquei curioso, tirando o nome, o que os dois têm de tão semelhante para serem uma "linha" e o EB conseguir reutilizar os investimentos?

Talvez eu possa ajudar o F.Carvalho.
Na linha dos Leopard 1 e 2, há diversas similaridades.
- À começar pelo ferramental que é cerca de 90% idêntico. Os 10% são referente aos sistemas eletrônicos que necessitam de bancadas e aparelhos diferentes, mais modernos.
- A sistemática e rotina de manutenção é preservada;
- A linha de fornecedores (na Europa, pelo menos) é mantida;
- Procedimentos similares para a operação da VBC CC.
Estes são alguns ítens que pude observar durante o curso na Rheinmetal. Talvez haja mais.....

[FCarvalho]

Grato pela ajuda no esclarecimento Eligio; aliás sempre muito bem vinda.

Não vejo porque, para a nossa realidade de curto e médio prazo, optarmos por uma outra linha de CC que não os Leopard. A implantação dos Leo I já foi uma pequena grande revolução para a cavalaria blda no EB. Querer reinventar a roda a esta altura do campeonato seria no mínimo contraprudocente.

abs.

[FCarvalho]

Nós tá ferrado e mal pago. Se já era caro a 10 anos atrás, imagina agora.

Os 10 melhores carros de combate do mundo
17 de Fevereiro de 2018

http://www.forte.jor.br/2018/02/17/os-1 ... -do-mundo/

Melhor começar a juntar uns trocados para o próximo usado do EB.

abs.

[Lucas Lasota]

Diante das últimas manifestações da força em artigos publicados recentemente, creio quase que piamente que o futuro MBT do Brasil será algo nesta direção:

[EDSON]

Diante das últimas manifestações da força em artigos publicados recentemente, creio quase que piamente que o futuro MBT do Brasil será algo nesta direção:

Isto é turco e não é nada barato.

[Lucas Lasota]

Sim, mas parece que a arma blindada brasileira está namorando seriamente a ideia de fazer algo com para o futuro com base nos M-60.

[gabriel219]

Isso ai é capaz de ser mais caro que um 2A5.

Ainda sim seria melhor que cprar mais 1A5, mas cada vez mais acho que o caminho será o 2A4 com modernização. Temos 2 das empresas capazes de fazer modernizações, produção de munição, fonecimento de apoio logístico, manutenção...

Ir de mais M60 não seria lógico. Modernizado, ele pesa o mesmo que um 2 Evolution (dependendo da modernização), mas com uma mobilidade bem menor.

Mas, como eu disse, ficaria muito mais feliz do que o EB jogar dinheiro fora com mais 1A5 que ele mesmo sabe que não durará o tempo de contrato.

Vários já estão parados e eu já havia falado sobre as condições dos nossos CC's.

[FCarvalho]

Se uma decisão tiver de ser tomada, é bom que seja o quanto antes. 2027 parece longe, mas está logo ali.
Ademais, seja um CC novo ou usado, o próximo carro de combate do EB vai demorar para ser implementado. E não dá para esperar os Leo I abrirem o bico de vez para começar a fazer isso.

abs.

[FCarvalho]

Não será nenhuma surpresa se os italianos andarem a sondar o EB sobre o novo modelo do Ariete Mk II.





abs.

[gabriel219]

Se o MkII vier antes de 2023 e for barato, então tudo bem, se não é Leopard 2A4/M1/M60 modernizado.

É ridículo achar que o 1A5 vai durar até 2027 só por causa do contrato. Já há alguns sem operar HOJE.

Falo e repito várias vezes, não vão aguentar até 2025, não adianta.

Aliás, pagar o desenvolvimento so Ariete MkII pros Italianos é burrice quando podemos desenvolver uma família aqui mesmo, junto da aquisição se outros CC's para dar o fôlego necessário.

O mesmo caso do A-249

[FCarvalho]

Se o MkII vier antes de 2023 e for barato, então tudo bem, se não é Leopard 2A4/M1/M60 modernizado.
É ridículo achar que o 1A5 vai durar até 2027 só por causa do contrato. Já há alguns sem operar HOJE.
Falo e repito várias vezes, não vão aguentar até 2025, não adianta.
Aliás, pagar o desenvolvimento so Ariete MkII pros Italianos é burrice quando podemos desenvolver uma família aqui mesmo, junto da aquisição se outros CC's para dar o fôlego necessário.
O mesmo caso do A-249

Gabriel, nem nos sonhos mais doidos o EB consegue projetar um CC novo aqui. Tu estás vendo o que está acontecendo com o Guarani, e outros projetos mesmo com menor complexidade e envergadura. Na prática essa opção para o EB não existe. Ou compramos usados, ou então compramos novos. E ponto.

Como comprar CC novos é quase impossível hoje, e no curto prazo, talvez a cooperação e a divisão de custos em um projeto novo possa ser uma opção mais realista. Não estou dizendo que tenha de ser feito com os italianos, mas, a notar pelo mercado de CC novos, não temos muitas escolhas.

Ademais, assim como o AW-249, o Ariete Mk II é uma evolução de produtos já prontos. Isso de certa forma ajuda a diminuir os custos de investimento. Aliás, este último, como coloquei, tem um orçamento a priori de 500 milhões de euros. No médio e longo prazo, teremos necessidade de reequipar a Avex e a aviação naval. Os italianos querem 48 novos helos. O EB quer 36. A MB pode dispor mais 12, por exemplo. Já seriam 96 helos. É algo bem diferente em termos de custeio e investimento do que simplesmente orçar um projeto para meia centena. A mesma coisa vale para os CC.

Não temos cacife para fazer nada aqui sozinhos. Vamos precisar que alguém faça para nós. Então, neste caso, ou vamos de KMW ou Iveco. Como os italianos já levaram o VBTP-SR, imagina-se que os alemães fiquem com a família SR. Coisa que aliás eles já se adiantaram em fazer, oferecendo projetos tanto do CC quanto da VBTP-SR.

O problema como sempre continua sendo a nossa eterna incapacidade de transforma intenção em ação.

abs.