FCarvalho escreveu:JL escreveu:Já tinha pensado em que a MB deveria colocar os Simbad nos Amazonas. Agora a ideia de colocar os Bofors Trinity no Ocean, parece simples mas não é, os CIWS Phalanx são autônomos, ou seja, eles congregam junto a arma no mesmo reparo, radares e câmeras, o Bofors não ele precisa de uma diretora de tiro ou uma alça de mira optrônica. Aí complica não da para tirar um e colocar o outro no lugar simplesmente. Além do mais tem questões a analisar como peso e forças de recuo, trepidação etc. O Simbad vai em qualquer lugar e também é autônomo, não precisa de diretora de tiro.
Concordo JL, a questão também é de ergonomia. Mas como coloquei, há de se ver quantos e quais sistemas das Niterói serão baixadas poderão ser aproveitados. Neste caso, os Trinity e seus sistemas de apoio serão objeto de análise pelo pessoal responsável da engenharia de sistemas e de armas da marinha.
Espaço existe no navio para colocar os canhões, assim como os ASPAD; resta saber qual a melhor forma de fazer isso integrando tudo sem causar maiores problemas.
Lembra que o navio praticamente virá só o casco e os sistemas básicos. Todo o resto, o que for OTAN, será retirado.
Então existe uma boa possibilidade de integrarmos no navio o SISCONTA, sistemas de armas, C4I, comunicações, controle de máquinas e mesmo os radares. Claro, já tem muita coisa ali precisando de uma modernização, mas é melhor isso do que operar o navio pelado do jeito que ele vai vir. Não é necessário fazer tudo de uma vez. Existem as manutenções periódicas nas quais se pode ir apondo todos esses materiais aos poucos.
Afinal, operamos dois Nae aqui durante mais de 60 anos sem nenhuma defesa AAe decente e menos ainda sistemas eletrônicos mais modernos e ninguém fez conta disso ou tal questão causou comoção em alguém.
Enfim, temos aqui uma ótima oportunidade de fazer algo de bom com este navio aproveitando os insumos que já temos e melhor, sem gastar rios de dinheiro que não temos.
A ver.
abs
Certo.
Aliás o Minas Gerais foi o primeiro navio do Brasil a receber um sistema de lançamento de chaff, somente depois da Guerra das Malvinas e toda a vez que ele vinha a Santos, ele tinha algo mudado, passou dos velhos Bofors de 40mm L60 da II Guerra, para Oerlikon de 20 mm e depois foi para o Simbad. Aliás eu postei lá no poder Naval que o Simbad tem sim alguma capacidade anti míssil.
Reproduzo o meu comentário:
O Simbad tem uma vantagem enorme sobre outros sistemas, que é de poder ser instalado em qualquer lugar, sem fura o convés, sem ter que ser ligado a qualquer sistema de direção de tiro óptico ou por radar, sem precisar de paiol ou elevador de munição etc. Conteirado manualmente.
E tem um alcance excelente, supera qualquer arma de tubo leve e teoricamente funciona como arma anti míssil sim, porque se o operador enxerga a bola de fogo, trilha de fumaça etc vindo contra o navio e aponta o lançador para o míssil alvo e este emite radiação IR com toda a certeza, devido ao atrito com o ar, a trilha de calor que deixa na atmosfera atrás etc, pode sensibilizar a cabeça de guiagem do Mistral que é muito boa e então o míssil travar no alvo aí é somente apertar o botão de lançamento e o Mistral vai atrás, com espoleta de proximidade e ogiva pré fragmentada, pode detonar do lado do míssil anti navio e os fragmentos podem inutilizar a direção do míssil bem antes do alcance de um Phalanx.
Agora qualquer outra arma é complicado porque tem questões de peso, vibração, paiol de munições e direção de tiro. Opções existem muitas como o SEARAM que combina o reparo do Phalanx com os mísseis RIM 116, muito mais eficiente como arma anti míssil que os CIWS.
Quanto as metralhadoras .50, já disseram muita coisa mas é uma arma que tem que ter em todo o navio, aliás fazem uma falta danada, porque o pessoal lembra de tudo dos alcances de centenas de km, somente não falam o que fazer quando a ameaça esta a 100 ou 50 metros do navio, na forma de um bote com um cara com um RPG por exemplo. E o navio atracado ou andando no canal de um porto.
Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.