Viatura Blindada Multitarefa - VBMT GUAICURUS

[FCarvalho]

Eu sei que a versão original do LMV ganhou a concorrência do EB, mas sabe como é, eu gostaria de se um por acaso desses da vida o LMV 2 aparecesse por aqui, eu é que não ia reclamar. Quem sabe ele não vem de brinde no saco de bondades do papai noel no final do ano.



abs

[Lirolfuti]

Rússia – Pode Apresentar ao EB proposta para GAZ Tigr 2330


Pedro Paulo Rezende
Especial para DefsaNet


Na preparação para o envio de uma Força de Paz para o Líbano o Exército Brasileiro deu continuidade ao Programa da Nova Família de Veículos Blindados, agora com a versão 4x4, chamada de Programa Viatura Blindada Multitarefa - Leve de Rodas (VBMT-LR).

A Diretoria de Fabricação do Exército anunciou, em 17 julho de 2015, que as empresas finalistas no VBMT-LR, foram a AVIBRÁS Divisão Aérea e Naval S.A., com o Tupi e a IVECO Latin America Ltda, com o LMV. Posteriormente foi definido o IVECO Defence LMV como o vencedor.

A série de contingenciamentos no Ministério da Defesa não permitiram que avançasse o programa VBMT-LR, considerado básico para o envio da agora proposta Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas de Estabilização na República Centro-Africana (MINUSCA).

Cobrindo esta falta o governo da Federação Russa pode apresentar uma proposta não-solicitada para fornecer 54 carros blindados GAZ 2330 Tigr para o Exército Brasileiro. A ideia é responder a um requerimento urgente da Força Terrestre para suprir os efetivos, que irão compor a Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas de Estabilização na República Centro-Africana (MINUSCA).

A situação local é extremamente complexa. Cerca de 1,1 milhão de pessoas (de uma população total de 5 milhões) foram deslocadas pelo conflito e os remanescentes das milícias cristã e islâmica ainda detêm armamento pesado. Para cumprir com sucesso sua missão, os efetivos brasileiros necessitam 88 veículos blindados 4 x 4 leves (34 deles para o Corpo de Fuzileiros Navais).

Em um processo preliminar, não relacionada à decisão do Programa Viatura Blindada Multitarefa - Leve de Rodas (VBMT-LR), o Exército selecionou o IVECO LMV Lince e os Fuzileiros Navais se decidiram por Humvees estadunidenses, todos de segunda mão. Cotações foram solicitadas ao Ministério da Defesa Italiano e para o Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Há uma boa disponibilidade de Humvees, a maioria sobra do Iraque e do Afeganistão, mas o Exército Italiano teria dificuldade de suprir os Linces.

Os Tigr são blindados testados em combate na Síria, onde mostraram uma grande resistência contra minas e artefatos explosivos improvisados. A versão atual pesa 5,4 toneladas, é completamente climatizada e possui proteção contra armas químicas e biológicas. A blindagem cobre motor e compartimento de pessoal. Transporta 1,5 toneladas de carga ou 11 soldados equipados. A Federação Russa poderia negociar os veículos, praticamente novos, por meio de leasing ou venda para entrega direta na República Centro-Africana.

NA LAAD

NA LAAD 2011 os russos trouxeram uma viatura GAZ Tigr. A versão proposta agora é melhorada com um motor mais potente e está em uso nas Forças Especiais Russas.

Os russos também usam a IVECO LMV, especificamente para as Forças de Engenharia. Os dois veículos estão em operação pelas Forças Russas na Síria.
Especificações

O Tigr básico pode ser equipado cm uma metralhadora 7,62mm ou 12,7mm ou um lançador de granadas automático de 30mm.

A versão blindada é reforçada com vidros blindados e “spall liners” internos. A versão blindada pesa mais 700kg. O fabricante informa que resiste a ataque de IEDs.

Motores ocidentais

O interessante é que são oferecidas várias opções de motores e transmissões ocidentais como o diesel Cummins B205 20 com transmissão mecânica GAZ JSC 5 ou automática Allison LCT-1000, entre outras opções.

Mobilidade

O Tigr é equipado com uma transmissão 4x4 integral. Suspensão por barras de torsão e amortecedores. É equipado com um sistema de inflar e desinflar os pneus.
Velocidade Máxima 140 km/h
Capacidade de cruzar cursos d´agua de até 1,2m.
http://www.defesanet.com.br/guarani/not ... Tigr-2330/

[FCarvalho]

A pergunta que fica é? qual a premência destes veículo se apresentarem na RCA?
Os Hummvee podem ser até doados, porque é o que mais tem sobrando nas ffaa's americanas. Eles entregam amanhã se pedirmos.
Já os Lince, embora disponíveis em grande quantidade na Itália, estão todos sendo usados pelo exercito italiano. Não há undes em reserva.
Já os russos teriam que provar por A + B que entregariam os veículos com as especificações do EB e no prazo definido, seja lá qual for ele.
Como ao que parece temos até junho do ano que vem para estarmos lá com o grosso da tropa, subentende-se que temos 6 meses para resolver esse negócio. Tempo mais que suficiente para uma decisão boa para todos.
Só não para os dois bldos nacionais que nem da fase de protótipo passaram.

abs

[tatamovitch]

Caros,

Por que não os AVIBRAS GUARÁ 4WS??

Sds,

[Zelhos]

O guará é de uma categoria acima.

[FCarvalho]

Não é questão de estar acima da categoria. Simplesmente o Guará 4WS é apenas um protótipo, e ainda precisa passar por todo um desenvolvimento que é próprio de qualquer projeto. E não é possível fazer isso em apenas 6 meses. Aliás, desenvolvimento este que não foi avante pela Avibrás tendo em vista a crise econômica atual, posto que o EB sequer conseguiu finalizar o programa da VBMT-LR com a aquisição do LMV, mesmo com uma decisão tendo sido já tomada há mais de um ano.

O mesmo vale para o INBRA Gladiador II que só terá o seu protótipo prontificado apenas agora no final do ano, com os testes sendo iniciados no ano que vem. Isso depois de 2 anos da apresentação do veículo ao mercado.

O Tigr, dependendo da configuração pode pesar mais de 5 tons.

Em todo caso, não temos grana para comprar nem uma coisa e nem outra. A solução parece se encaminhar mesmo para a doação e/ou compra dos Hummvee chapados do deserto americano.

Menos mal, já que esta viagem para a RCA promete não ter uma recepção necessariamente calorosa.

abs.

[gabriel219]

O Guará é quase um M-ATV. No caso seria o Gladiador II mesmo.

O Guará está "mais pronto" do que o Gladiador II, poderia ser uma alternativa. Eu sinceramente detesto a ideia da compra de Humvee usados.

[Ilya Ehrenburg]

A questão não é o Guará, Tupi (Sherpa) ou o Inbra Gladiador II, muito menos o Lince Iveco que seria montado aqui...
Nem uma possível importação do GAZ Tigr (difícil de vingar)...

Serão importados veículos HMMWV "Humevee"... Mais de cem veículos de segunda mão: baratinho. Baratinhos e capazes de capar qualquer iniciativa industrial nacional.
Bem ao gosto do temeroso: agrada ao amado Tio Sam e acaba com qualquer iniciativa nacional.

[FCarvalho]

O Guará é quase um M-ATV. No caso seria o Gladiador II mesmo.
O Guará está "mais pronto" do que o Gladiador II, poderia ser uma alternativa. Eu sinceramente detesto a ideia da compra de Humvee usados.

Guará e Gladiador II tem praticamente o mesmo peso, por volta das 7/8 tons. O Guará pode pesar um pouco mais devido ao tipo de blindagem que leva ou pode levar.
Qualquer um deles serviria para o VBMT-LR.
Quanto ao "mais pronto" não sei dizer, pois apesar de ter sido apresentado ao CFN e ao EB, que não chegou a ver demonstração dele, ao contrário do CFN em Formosa, é preciso saber até onde ele estaria em condições reais de ir para a missão obedecendo os critérios da ONU, e claro, as necessidades do TO.
Em relação a isso, como se diz que o problema lá é mais coisa de armas automáticas, ou seja, algo até 7,62 nas mãos dos grupos rivais, então pode ser que o Guará do jeito que está mesmo hoje pudesse ser emplacado. Ou quem sabe, com alguns ajustes a mais que não foram feitos nos últimos dois anos, ele fosse suficientemente bom para fazer o trabalho.
O problema é o preço, que foi dito à época, passava de US 1 milhão enquanto o Gladiador II seria vendido segundo a INBRA por volta de US 750 mil dólares.
Aliás, temos uma solução quebra galho aqui mesmo na forma do AV-VBL da Avibrás:



É um veículo modular, já usado no EB e CFN e pode ser utilizado para bem mais do que as missões que exerce nas baterias do Astros. Mas sei lá, quando eu falei isso outro dia pareceu que estava falando de outro mundo, ou fora da realidade, como se ele só pudesse ser usado na artilharia e nada mais. Enfim...

Ou se formos falar em veículos prontos, o Tupi é o mais prontos de todos, posto que é baseado em uma plataforma testada e comprovada em vários TO's e finalista da VBMT-LR. Porque não ele, já que foi aprovado pelo EB e supostamente poderia ser fabricado aqui?

Vamos ver no que vai dar. Se vierem os Hummvee menos mal, já que pior seria mandar o pessoal para lá em AM-11 abertas e sem qualquer proteção. Ou mais ridículo ainda em Land Hover chapadas como no Haiti.

De qualquer forma, se tudo o mais falhar, ainda podemos apelar para isso aqui:



abs.

[FCarvalho]

A questão não é o Guará, Tupi (Sherpa) ou o Inbra Gladiador II, muito menos o Lince Iveco que seria montado aqui...
Nem uma possível importação do GAZ Tigr (difícil de vingar)...
Serão importados veículos HMMWV "Humevee"... Mais de cem veículos de segunda mão: baratinho. Baratinhos e capazes de capar qualquer iniciativa industrial nacional.
Bem ao gosto do temeroso: agrada ao amado Tio Sam e acaba com qualquer iniciativa nacional.

Os Hummvee, se vierem, serão uma solução paliativa e descarada para o verdadeiro descalabro que a governança da defesa neste país.
O VBMT-LR, cujo ganhador foi o LMV ainda está de pé. Só não tem verba para dar-lhe termo em prazo previsível.
Os dois bldos nacionais muito provavelmente terão o seu desenvolvimento aquinhoado com alguma solução de consenso no ano que vem, pois talvez a missão na RCA seja a desculpa necessária para justificar a sua compra.
Sem isso, vai ser muito difícil explicar para o populacho eleitor interno o porque de estarmos comprando veículo blindado nacional para mandar para o exterior, quando eles seriam mais necessários aqui mesmo...

abs.

[Frederico Vitor]

O Guará está "mais pronto" do que o Gladiador II, poderia ser uma alternativa. Eu sinceramente detesto a ideia da compra de Humvee usados.

Os argentinos (Exército) estão comprando cerca de 100 usados dos EUA.

[Bolovo]

O Guará está "mais pronto" do que o Gladiador II, poderia ser uma alternativa. Eu sinceramente detesto a ideia da compra de Humvee usados.

Os argentinos (Exército) estão comprando cerca de 100 usados dos EUA.

Os argentinos perderam um submarino porque usaram baterias recondicionadas, compraram hélicopteros Jet Ranger usados da Itália e não contam com nenhum caça supersônico. Nós, por outro lado, fabricamos helicópteros Caracal, submarinos Scorpene e caças Gripen tudo aqui em território nacional. Não tem como, não estamos no mesmo nível. Eu negaria essa vinda de Humvees usados, mesmo se fosse de graça. Podemos fazer coisa melhor.

[Vinícius Almeida]

HMMWV até que seria aceitável no começo dos anos 2000, nos dias de hoje seria mais uma pá de cal na industria nacional.

[cabeça de martelo]

É uma solução provisória, não percebo tanta polémica. Nós por cá também usamos uma solução provisória antes de recebemos os Humwee blindados pelos Israelitas para o Afeganistão.

[Marechal-do-ar]

Aliás, temos uma solução quebra galho aqui mesmo na forma do AV-VBL da Avibrás:



É um veículo modular, já usado no EB e CFN e pode ser utilizado para bem mais do que as missões que exerce nas baterias do Astros. Mas sei lá, quando eu falei isso outro dia pareceu que estava falando de outro mundo, ou fora da realidade, como se ele só pudesse ser usado na artilharia e nada mais. Enfim...

O problema é que esse é um caminhão, é bem mais alto do que os jipes propostos e exige que o passageiro use uma "escadinha" para entrar, tente entrar nele enquanto troca tiro com alguém...

Nas baterias ASTROS ele tem a vantagem de usar a mesma plataforma das demais viaturas, mas ele é muito inadequado como "jipe".