NOTÍCIAS POLÍTICAS
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Justificar erro com o de outros não é tática do chamado "vitimismo" que dizem por aí?
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Há 40 anos, no dia 15/10/1977, ocorreu um fato quase esquecido que mudou, talvez, a história do Brasil recente. O então presidente Geisel exonera o ministro do exército Sylvio Frota do cargo. Frota vinha articulando abertamente ser o próximo presidente. Ele defendia que o Geisel era só um preposto das forças armadas no cargo de presidente e caberia ao exército, que Frota pensava controlar, decidir quem seria o próximo presidente (ele naturalmente). Frota tinha o apoio das elites empresariais de São Paulo e da chamada "linha dura" da repressão.
Geisel não gostou nada do que acontecia e resolveu demitir sumariamente Frota de seu cargo, nomeando o general Bethlem, que comandava o Terceiro Exército, em seu lugar. Pegou todo mundo de surpresa. Frota tentou reagir mas ninguém o apoiou, ficou pendurado no pincel. Bethlem estava em férias no Rio de Janeiro e foi chamado a Brasilia sem saber do que acontecia. Tomou posse de ministro de exército de terno e gravata pois nem uniforme tinha levado.
O presidente Geisel afirmou ali seu poder de chefe da nação e comandante supremo das forças armadas. Não era um preposto, ele era o comandante e ninguém mais contestou.
Geisel não gostou nada do que acontecia e resolveu demitir sumariamente Frota de seu cargo, nomeando o general Bethlem, que comandava o Terceiro Exército, em seu lugar. Pegou todo mundo de surpresa. Frota tentou reagir mas ninguém o apoiou, ficou pendurado no pincel. Bethlem estava em férias no Rio de Janeiro e foi chamado a Brasilia sem saber do que acontecia. Tomou posse de ministro de exército de terno e gravata pois nem uniforme tinha levado.
O presidente Geisel afirmou ali seu poder de chefe da nação e comandante supremo das forças armadas. Não era um preposto, ele era o comandante e ninguém mais contestou.
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Como exército de voluntários se organiza nas redes para bombar campanha de Bolsonaro a 2018
http://www.bbc.com/portuguese/salasocial-39837332
Começo a achar que os Mortadelas têm mesmo razão em ter tanto medo do Bolsomito...
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- Clermont
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
A coisa chegou ao ponto de se preparar a Brigada Paraquedista para um salto de combate, em Brasília. O inimigo em vista seria o BPE "Brasília" e o BGP (não lembro de que lado estavam os "Dragões da Independência").delmar escreveu:Há 40 anos, no dia 15/10/1977, ocorreu um fato quase esquecido que mudou, talvez, a história do Brasil recente. O então presidente Geisel exonera o ministro do exército Sylvio Frota do cargo.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Se o argumento forte for a suposta honestidade do sujeito, vai ser barbada derrubar do cavalo.Túlio escreveu:Como exército de voluntários se organiza nas redes para bombar campanha de Bolsonaro a 2018
http://www.bbc.com/portuguese/salasocial-39837332
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Aliás, falando nele...
http://www.bbc.com/portuguese/brasil-41607122
Está indo bem por enquanto, não saindo da zona de conforto. Só que isso é insustentável, apesar de termos visto um governador se eleger no RS dessa forma... Vamos ver, eu marquei 12% no bolão do Bolsonaro. A maioria dos meus amigos acha que não passa de 5%.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Túlio escreveu:Como exército de voluntários se organiza nas redes para bombar campanha de Bolsonaro a 2018
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
A esquerda e os tucanos se cagam do medo do Bolsonaro, e olha que ele nem tem um plano sólido de administração econômica, mas basta ele fazer um post no twitter e vira um show de neguinho se cagando de pavor. A ante-penúltima tática da esquerda era zombar dele pela obsessão com o nióbio e grafeno, depois começaram a martelar no fato de que ele não tem um plano sólido de economia, e agora a mais nova tática e se fingirem não estar desesperados e tentarem mostrar tranquilidade diante do fato que ele continua crescendo em popularidade e o Lula já tá praticamente fora das eleições de 2018.Túlio escreveu:Como exército de voluntários se organiza nas redes para bombar campanha de Bolsonaro a 2018
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Se o Tiririca se candidatar eu largo de votar no Bolsonaro pra votar nele.Sterrius escreveu:Eu não duvido nem do tiririca na presidência de tanta gente e possibilidades que vem em 2018.
Tá certíssimo ele, o meio acadêmico Americano é ferozmente esquerdista; se o Bolsonaro cometesse a cagada de comparecer esse debate, ele seria esfolado vivo pela esquerda raivosa da GWU que reclama do caráter anti-democrático da decisão dele, mas estes só sabem gritar e darem piti e reclamarem sobre micro-agressões toda vez que surge a possibilidade de algum conservador notório comparecer a eventos da Universidade.Juniorbombeiro escreveu:Se o argumento forte for a suposta honestidade do sujeito, vai ser barbada derrubar do cavalo.Túlio escreveu:Como exército de voluntários se organiza nas redes para bombar campanha de Bolsonaro a 2018
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Está indo bem por enquanto, não saindo da zona de conforto. Só que isso é insustentável, apesar de termos visto um governador se eleger no RS dessa forma... Vamos ver, eu marquei 12% no bolão do Bolsonaro. A maioria dos meus amigos acha que não passa de 5%.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Não foi porque era para ser um debate, e não um monologo, como vai governar? Se não consegue sentar e debater com o contrário? vai prender e exilar todos que são diferentes? Tem gente dizendo isso e muito mais por ai.
Pra mim, não foi por falta de qualidade, substancia e preparo, só isso, no final das contas foi a escolha certa para ele.
Pra mim, não foi por falta de qualidade, substancia e preparo, só isso, no final das contas foi a escolha certa para ele.
Bolsonaro diz que cancelou palestra porque organizador seria ligado à CUT
SILAS MARTÍ
DE NOVA YORK
14/10/2017 10h04
Depois de cancelar sua participação num debate em Washington dizendo ter compromissos demais em Nova York, o deputado Jair Bolsonaro, pré-candidato à Presidência pelo PSC em turnê pelos Estados Unidos, revelou nas redes sociais o motivo por trás da desistência repentina.
Bolsonaro, que passou o dia visitando o memorial às vítimas do 11 de Setembro e passeando pela Times Square, não foi à capital dos Estados Unidos porque o organizador do evento na Universidade George Washington, onde ele falaria na sexta, apoiou a ex-presidente Dilma Rousseff e teve ligações com a CUT (Central Única dos Trabalhadores).
Mark Langevin, o professor da universidade, disse à Folha que o pedido para falar em Washington partiu da equipe de Bolsonaro e que sua recusa mostra que ele "não está pronto para o debate, para o horário nobre".
Ele também esclareceu que viveu no Brasil na década de 1990, quando escrevia seu doutorado, e prestou serviços à CUT, além de já ter dado palestras em campanhas do PT.
No Instagram, o filho do pré-candidato Eduardo Bolsonaro, também deputado federal pelo PSC, chamou a palestra em Washington de "arapuca", contando que por isso não foram à capital para o mais aguardado e mais controverso momento da turnê do pai pelos Estados Unidos.
Ele reproduziu ainda um suposto e-mail de Langevin, em que ele teria chamado Bolsonaro de "vagabundo" e covarde por cancelar o evento na universidade por estar com "medo de perguntas".
Langevin confirmou à Folha ter escrito o e-mail em questão a um amigo e que usaram "esse vocabulário entre amigos homens" e não esperava que a mensagem fosse se tornar pública. Na sequência, ele também postou a resposta do interlocutor.
O professor da Universidade George Washington disse ainda que a equipe de Bolsonaro decidiu cancelar a palestra depois de pedir uma lista dos jornalistas credenciados para cobrir o evento e negou qualquer intenção de "humilhar" o pré-candidato, afirmando que a escola estava arcando com o policiamento reforçado e tentaria controlar protestos na porta.
Na semana passada, um grupo de acadêmicos brasileiros e ativistas contrários a Bolsonaro criou um abaixo-assinado para tentar impedir a palestra. Nesta quinta, havia 900 assinaturas –só sete delas identificadas como alunos ou professores da universidade. Grande parte dos signatários tem ligação com instituições de ensino no Brasil.
Segundo o texto, o evento com Bolsonaro na universidade "faz parte de um tour que busca suavizar sua imagem preconceituosa para cortejar mais votos liberais".
Há uma semana, Langevin respondeu dizendo reconhecer "que muitos se opõem a qualquer diálogo com o deputado", mas que a programação ainda estava mantida.
"Democracia requer respeito e bom senso com todos, mesmo com aqueles que têm opiniões e promovem preferências de políticas questionáveis, se não antidemocráticas", escreveu Langevin.
Na carta, ele dizia que seu instituto "não endossa as provocações de Bolsonaro", mas que seu o evento era para que o deputado "esclarecesse e debatesse suas posições".
Esse não foi o primeiro evento cancelado no "tour" de Bolsonaro pelos EUA, que teve, além de Nova York, passagens por Miami e Boston.
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- cassiosemasas
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Será que esses caras vão conseguir mesmo?
Governo defende rever prisão após 2ª instância
Estadão
Breno Pires
Brasília
14/10/201707h38
Folhapress
O governo Michel Temer defende a revisão da possibilidade de prisão após condenação em segunda instância. Em manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal, a Advocacia-Geral da União argumentou que a pena somente deve ser executada depois de esgotados todos os recursos da defesa, o chamado trânsito em julgado.
Em outubro do ano passado, por seis votos a cinco, o Supremo decidiu pela admissibilidade da prisão após o recurso em segundo grau, ao negar liminar em ações ajuizadas pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e pelo PEN. O tema voltará a ser analisado no plenário em breve, uma vez que o relator Marco Aurélio Mello pretende liberar os processos para julgamento de mérito. Além da Presidência, o ministro solicitou informações ao Senado e à Câmara.
O tema é alvo de polêmica e ainda divide a Corte. A decisão é criticada por advogados e defendida por integrantes do Ministério Público e do Judiciário, como o juiz Sérgio Moro, da Operação Lava Jato. Ministros já sinalizaram que podem rever seus votos. Investigadores dizem que uma eventual mudança pode desestimular delações premiadas - uma colaboração pode ser fechada mesmo após a condenação e a prisão.
A decisão de outubro passado, segundo a AGU, "flexibilizou o princípio da presunção de inocência". "Em nosso regime constitucional, a presunção de inocência é direito fundamental e seus conteúdo e alcance influenciam todo o arcabouço jurídico criminal", escreveu o órgão do governo.
A manifestação, obtida pelo jornal O Estado de S. Paulo, foi entregue pela AGU ao Supremo na quarta-feira. O documento é elaborado pelo advogado da União Rodrigo Pereira Martins Ribeiro. O despacho é da ministra Grace Mendonça.
De acordo com a AGU, "a norma constitucional que consagra o postulado da presunção de inocência (artigo 5.º, LVII, da Constituição) deve ser compreendida como o princípio reitor do processo penal. Essa dimensão de regra de tratamento da presunção de inocência impõe a liberdade do acusado, como regra geral, no decorrer da persecução penal".
Instabilidade
A possibilidade de revisão do entendimento sobre o tema no STF agora deve depender do posicionamento de Alexandre de Moraes, sucessor de Teori Zavascki, morto em janeiro, e indicado por Temer.
A corrente vencedora teve votos de Teori e Gilmar Mendes. No entanto, posteriormente, Gilmar passou a concordar com o voto de Dias Toffoli naquele julgamento, no sentido de que a pena deveria aguardar recurso especial no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para ser executada.
É possível, porém, que Rosa Weber faça uma mudança na direção contrária à de Gilmar, aderindo à visão de que é possível a prisão após condenação em segunda instância. Ela já afirmou que "continua refletindo" sobre o tema. Se essas duas alterações ocorrerem, o placar estaria empatado, e o peso do voto decisivo estaria com Moraes.
A incerteza sobre o tema preocupa o governo. "Tal julgamento gera uma grande instabilidade, tendo em vista que possivelmente diversos tribunais passarão a adotar esse entendimento (de cumprimento imediato da pena), afastando o disposto no artigo 283 do CPP (Código de Processo Penal)", escreveu a AGU.
O CPP determina que a execução da pena resulta de sentença condenatória transitada em julgado - ou seja, quando não cabem mais recursos. "O trânsito em julgado da sentença penal condenatória ocorre no momento em que a sentença ou o acórdão torna-se imutável, surgindo a coisa julgada material. Não se verifica margem para que a expressão seja interpretada no sentido de que o acusado é presumido inocente, até o julgamento condenatório em segunda instância, ainda que interposto recurso para o Supremo Tribunal Federal ou Superior Tribunal de Justiça", afirmou a AGU.
Entendimento
Moraes, em sua obra como professor de Direito, já se posicionou a favor do entendimento que norteou o julgamento que permitiu a execução antecipada da pena, o de que a prisão após condenação em segunda instância não viola o princípio da presunção de inocência.
No Supremo, ele se manifestou pela primeira vez sobre o tema em um julgamento de um habeas corpus na Primeira Turma em 19 de setembro, quando afirmou ser "absolutamente necessário" o plenário discutir o tema "para pacificar uma vez mais esta questão".
Nem mesmo no Supremo há coesão sobre a questão. Também em setembro, Ricardo Lewandowski suspendeu a execução da pena de um condenado em segunda instância, afirmando que, naquele habeas corpus específico, havia constrangimento do réu.
Diante dos impasses, a AGU afirmou que "resta concluir que o artigo 283 do CPP é claramente constitucional, até mesmo porque, à toda evidência, estamos diante de 'norma espelhada' que busca harmonizar o direito processual penal ao ordenamento constitucional". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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- cassiosemasas
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Engraçado que os senadores e deputados acham que só essa votação vai desgraça-los nas próximas eleições, mas o que eles não sabem é que ta rolando listas de votações que eles fizeram esse ano e outros anos com voto de cada um, a um bom tempo, uma coisa eu acho que é certo nas próximas eleições muitos candidatos não ganham nem se reelegem, a minha duvida é saber se a fúria da população vai se voltar contra os partidos também, como fizeram com o PT nas municipais, onde não ganharam praticamente nada, será que PSDB, PMDB, PP, e outros da base do conchavo irão sentir o raiva do povo? sinceramente espero que sim, princialmente o PMDB e seu sustentáculo.
Senadores veem ameaça a Aécio em voto aberto
Estadão
Isadora Peron*
Brasília
14/10/201708h47
AFP PHOTO/Evaristo Sa
A maneira como será a votação no Senado sobre a manutenção das medidas cautelares contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG), na terça-feira, pode influenciar no futuro do tucano. Senadores afirmam que, se o voto não for secreto, a pressão da opinião pública pode fazer com que parlamentares desistam de reverter a suspensão do mandato do político mineiro.
Como o jornal "O Estado de S. Paulo" mostrou na sexta-feira (13), a cúpula do Senado articula para que a votação em plenário seja secreta para evitar o desgaste dos senadores que querem votar a favor de Aécio e suspender as medidas cautelares impostas pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal.
"Qualquer decisão pode ser mal interpretada, pois pode ser vista como uma votação corporativista", admitiu o líder do PMDB na Casa, senador Raimundo Lira (PB).
A bancada do partido, no entanto, deve votar a favor de Aécio. Também alvo da Lava Jato, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), foi escalado pelo presidente Michel Temer para convencer os pares a suspender as medidas cautelares impostas pelo Supremo.
O senador Armando Monteiro (PTB-PE) tem a mesma avaliação, mas defende que essa é uma decisão que deve ser tomada à luz da divisão entre os Poderes. "Eu vou votar de forma muito consciente, sem ficar avaliando o que pode dar mais dividendos na opinião pública", disse.
Para o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Aécio vai ter dificuldades em voltar ao Senado. "São 41 senadores que, a um ano da eleição, tem de dizer publicamente que aceitam enfrentar a decisão da Primeira Turma do Supremo", disse. Para derrubar a decisão do Supremo, Aécio precisará de 41 votos.
Randolfe também criticou a articulação para que a votação seja secreta. Ele afirmou que já está com um mandado de segurança "praticamente pronto" para ingressar na Corte caso os senadores insistam na tese.
O PT, que criticou o afastamento do adversário político na época, voltou atrás e deve votar unida para manter as medidas impostas contra o tucano.
Em nota, os senadores do PSB Lídice da Mata (BA) e Antonio Carlos Valadares (SE) também querem que o voto seja aberto "para que a população saiba a nossa posição e a dos demais membros do Senado".
Alteração
O regimento interno do Senado prevê votação secreta para deliberação sobre prisão de parlamentar. A Constituição, no entanto, foi alterada em 2001 e retirou do texto a determinação que o voto nessas situações fosse sigiloso. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
*Colaborou Tânia Monteiro
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Pois tomara que cometam outro casuísmo e a "votação" seja SECRETA, pois assim melhor se desgraçam para o ano que vem. Se a gente quer algo novo - e, claro, melhor - primeiro precisa derrubar o que está velho. Se "isso" preferir se autodestruir, só temos a ganhar...cassiosemasas escreveu:Engraçado que os senadores e deputados acham que só essa votação vai desgraça-los nas próximas eleições, mas o que eles não sabem é que ta rolando listas de votações que eles fizeram esse ano e outros anos com voto de cada um, a um bom tempo, uma coisa eu acho que é certo nas próximas eleições muitos candidatos não ganham nem se reelegem, a minha duvida é saber se a fúria da população vai se voltar contra os partidos também, como fizeram com o PT nas municipais, onde não ganharam praticamente nada, será que PSDB, PMDB, PP, e outros da base do conchavo irão sentir o raiva do povo? sinceramente espero que sim, princialmente o PMDB e seu sustentáculo.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Túlio escreveu:Pois tomara que cometam outro casuísmo e a "votação" seja SECRETA, pois assim melhor se desgraçam para o ano que vem. Se a gente quer algo novo - e, claro, melhor - primeiro precisa derrubar o que está velho. Se "isso" preferir se autodestruir, só temos a ganhar...cassiosemasas escreveu:Engraçado que os senadores e deputados acham que só essa votação vai desgraça-los nas próximas eleições, mas o que eles não sabem é que ta rolando listas de votações que eles fizeram esse ano e outros anos com voto de cada um, a um bom tempo, uma coisa eu acho que é certo nas próximas eleições muitos candidatos não ganham nem se reelegem, a minha duvida é saber se a fúria da população vai se voltar contra os partidos também, como fizeram com o PT nas municipais, onde não ganharam praticamente nada, será que PSDB, PMDB, PP, e outros da base do conchavo irão sentir o raiva do povo? sinceramente espero que sim, princialmente o PMDB e seu sustentáculo.
Pensando por essa lógica tu estas coberto de razão.
Concordo 100%.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
As evidências estão aquicassiosemasas escreveu:Não foi porque era para ser um debate, e não um monologo, como vai governar? Se não consegue sentar e debater com o contrário? vai prender e exilar todos que são diferentes? Tem gente dizendo isso e muito mais por ai.
Pra mim, não foi por falta de qualidade, substancia e preparo, só isso, no final das contas foi a escolha certa para ele.
Bolsonaro diz que cancelou palestra porque organizador seria ligado à CUT
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14/10/2017 10h04
Depois de cancelar sua participação num debate em Washington dizendo ter compromissos demais em Nova York, o deputado Jair Bolsonaro, pré-candidato à Presidência pelo PSC em turnê pelos Estados Unidos, revelou nas redes sociais o motivo por trás da desistência repentina.
Bolsonaro, que passou o dia visitando o memorial às vítimas do 11 de Setembro e passeando pela Times Square, não foi à capital dos Estados Unidos porque o organizador do evento na Universidade George Washington, onde ele falaria na sexta, apoiou a ex-presidente Dilma Rousseff e teve ligações com a CUT (Central Única dos Trabalhadores).
Mark Langevin, o professor da universidade, disse à Folha que o pedido para falar em Washington partiu da equipe de Bolsonaro e que sua recusa mostra que ele "não está pronto para o debate, para o horário nobre".
Ele também esclareceu que viveu no Brasil na década de 1990, quando escrevia seu doutorado, e prestou serviços à CUT, além de já ter dado palestras em campanhas do PT.
No Instagram, o filho do pré-candidato Eduardo Bolsonaro, também deputado federal pelo PSC, chamou a palestra em Washington de "arapuca", contando que por isso não foram à capital para o mais aguardado e mais controverso momento da turnê do pai pelos Estados Unidos.
Ele reproduziu ainda um suposto e-mail de Langevin, em que ele teria chamado Bolsonaro de "vagabundo" e covarde por cancelar o evento na universidade por estar com "medo de perguntas".
Langevin confirmou à Folha ter escrito o e-mail em questão a um amigo e que usaram "esse vocabulário entre amigos homens" e não esperava que a mensagem fosse se tornar pública. Na sequência, ele também postou a resposta do interlocutor.
O professor da Universidade George Washington disse ainda que a equipe de Bolsonaro decidiu cancelar a palestra depois de pedir uma lista dos jornalistas credenciados para cobrir o evento e negou qualquer intenção de "humilhar" o pré-candidato, afirmando que a escola estava arcando com o policiamento reforçado e tentaria controlar protestos na porta.
Na semana passada, um grupo de acadêmicos brasileiros e ativistas contrários a Bolsonaro criou um abaixo-assinado para tentar impedir a palestra. Nesta quinta, havia 900 assinaturas –só sete delas identificadas como alunos ou professores da universidade. Grande parte dos signatários tem ligação com instituições de ensino no Brasil.
Segundo o texto, o evento com Bolsonaro na universidade "faz parte de um tour que busca suavizar sua imagem preconceituosa para cortejar mais votos liberais".
Há uma semana, Langevin respondeu dizendo reconhecer "que muitos se opõem a qualquer diálogo com o deputado", mas que a programação ainda estava mantida.
"Democracia requer respeito e bom senso com todos, mesmo com aqueles que têm opiniões e promovem preferências de políticas questionáveis, se não antidemocráticas", escreveu Langevin.
Na carta, ele dizia que seu instituto "não endossa as provocações de Bolsonaro", mas que seu o evento era para que o deputado "esclarecesse e debatesse suas posições".
Esse não foi o primeiro evento cancelado no "tour" de Bolsonaro pelos EUA, que teve, além de Nova York, passagens por Miami e Boston.
Fonte
https://www.instagram.com/p/BaNnIqSARc4/
https://www.instagram.com/p/BaNiRjoA7Tl/
Continuo concordando com o Bolsonaro, não haveria debate nenhum porque pra começo de conversa a idéia de debate da esquerda é basicamente um punhado de partidários concordando uns com os outros, e pra debater com a direita é basicamente acusar o interlocutor de ser racista, nazista, sexista, etc. Não haveria debate nenhum, seria só uma armadilha com uma platéia hostil gritando tentando silenciar o Bolsonaro. Você quer evidências disso? É só procurar as reações às visitas do Milo Yannopoulos à quaisquer universidades americanas.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Mas qual o "novo"?Túlio escreveu:Pois tomara que cometam outro casuísmo e a "votação" seja SECRETA, pois assim melhor se desgraçam para o ano que vem. Se a gente quer algo novo - e, claro, melhor - primeiro precisa derrubar o que está velho. Se "isso" preferir se autodestruir, só temos a ganhar...
Porque o que as eleições sempre mostram é mais do mesmo, e palhaços.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)