Aviação do Exército

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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wilsonjsjr
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Re: Aviação do Exército

#3196 Mensagem por wilsonjsjr » Sex Out 13, 2017 7:08 pm

gogogas escreveu:Era melhor a FAB transferir os AH-2 para o EB ,são helicópteros que fazem um bom estrago , ou adquirir mais Mil mi 35 e equipar o EB , já que temos unidades aqui ,seria bom aproveitar a logística e a experiência da FAB com o vetor !

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Re: Aviação do Exército

#3197 Mensagem por gogogas » Sex Out 13, 2017 9:35 pm

Imagem

Foto:Aviação de Floripa
Esse bicho põe respeito !




Gogogas !
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Re: Aviação do Exército

#3198 Mensagem por FCarvalho » Sex Out 13, 2017 10:06 pm

wilsonjsjr escreveu:
gogogas escreveu:Era melhor a FAB transferir os AH-2 para o EB ,são helicópteros que fazem um bom estrago , ou adquirir mais Mil mi 35 e equipar o EB , já que temos unidades aqui ,seria bom aproveitar a logística e a experiência da FAB com o vetor !
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Re: Aviação do Exército

#3199 Mensagem por Lord Nauta » Sex Out 13, 2017 11:39 pm

gogogas escreveu:Era melhor a FAB transferir os AH-2 para o EB ,são helicópteros que fazem um bom estrago , ou adquirir mais Mil mi 35 e equipar o EB , já que temos unidades aqui ,seria bom aproveitar a logística e a experiência da FAB com o vetor !


Solução de compromisso e simplesmente lógica.

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Re: Aviação do Exército

#3200 Mensagem por Ckrauslo » Sáb Out 14, 2017 3:03 pm

A logística dos MI 24 Mk IV é muito diferente?




Kept you waiting, huh?
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Re: Aviação do Exército

#3201 Mensagem por Marechal-do-ar » Sáb Out 14, 2017 5:29 pm

knigh7 escreveu:Metodologia que não existe em lugar nenhum, bizarra e distorcida só para encaixar aquilo que vc torce.
Não... Uma forma de poder sempre usar a mesma régua, com as razões já muito bem explicadas e que evita penalizar as aeronaves por suas vantagens, alias, você mesmo notou isso alguns posts atrás:
knigh7 escreveu:Isso nao tem sentido. O Apache levaria muito mais carga e seria penalizado por causa disso. É melhor comparar com o mesmo peso da carga para uma distância parecida.
knigh7 escreveu:Essa tua ideia de partir simplesmente da proporção do peso vazio significaria que as aeronaves dimensionariam o tamanho do tanque interno ao consumo proporcionado pelo peso. Isso é absurdo. Por essa tua teoria os caças teriam fuel fraction semelhantes. Há caças de 4ª geração com fuel fraction de 18% até 37%..e ainda por cima com consumo diferentes.
Não... As aeronaves dimensionariam o tanque de combustível de acordo com o que os engenheiros acharem melhor, mas, aquelas com tanques maiores e mais alcance não seriam penalizadas por essa escolha, da mesma forma que você não quis penalizar o Apache por ele carregar mais carga, o que eu concordo.

Alias, caso não tenha percebido, o "fuel fraction" está relacionado ao alcance, duas aeronaves com perfil semelhante e carregando uma mesmo quantidade de combustível relativa ao seu peso terão alcance semelhante, diferenças de 10% ou mais na eficiência aerodinâmica e nos motores são raras em aeronaves que cumprem uma mesma missão (mas podem variar muito para missões diferentes, ex: 747 e Gripen).


E a propósito, se o Apache e o Mi 28 tem quase o mesmo alcance, por que mencionar o peso vazio ao invés de comparar as duas aeronaves com tanques cheios e mesma carga típica de armas (16 mísseis anti-tanque de ~50kg cada)?

Não sou eu que precisa ficar mudando de régua para justificar minhas opiniões...




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Re: Aviação do Exército

#3202 Mensagem por Túlio » Sáb Out 14, 2017 5:33 pm

Bueno, no MEU caso insisti no peso vazio e na semelhança de porte das aeronaves APENAS com fulcro na possível evidência de haver maior proteção blindada no Mi-28, só isso.




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Re: Aviação do Exército

#3203 Mensagem por knigh7 » Sáb Out 14, 2017 6:24 pm

Marechal-do-ar escreveu:
knigh7 escreveu:Metodologia que não existe em lugar nenhum, bizarra e distorcida só para encaixar aquilo que vc torce.
Não... Uma forma de poder sempre usar a mesma régua, com as razões já muito bem explicadas e que evita penalizar as aeronaves por suas vantagens, alias, você mesmo notou isso alguns posts atrás:
knigh7 escreveu:Isso nao tem sentido. O Apache levaria muito mais carga e seria penalizado por causa disso. É melhor comparar com o mesmo peso da carga para uma distância parecida.
Eu vivo repetindo que o NG se assemelha ao Mirage 2000-5. E diga-se de passagem nunca fizeram drama com o Mirage. E quanto o Rafale leva 1,5x a carga externa do Gripen NG o Apache leva 3x a do Mi28.
Marechal-do-ar escreveu:
knigh7 escreveu:Essa tua ideia de partir simplesmente da proporção do peso vazio significaria que as aeronaves dimensionariam o tamanho do tanque interno ao consumo proporcionado pelo peso. Isso é absurdo. Por essa tua teoria os caças teriam fuel fraction semelhantes. Há caças de 4ª geração com fuel fraction de 18% até 37%..e ainda por cima com consumo diferentes.
Não... As aeronaves dimensionariam o tanque de combustível de acordo com o que os engenheiros acharem melhor, mas, aquelas com tanques maiores e mais alcance não seriam penalizadas por essa escolha, da mesma forma que você não quis penalizar o Apache por ele carregar mais carga, o que eu concordo.

Alias, caso não tenha percebido, o "fuel fraction" está relacionado ao alcance, duas aeronaves com perfil semelhante e carregando uma mesmo quantidade de combustível relativa ao seu peso terão alcance semelhante, diferenças de 10% ou mais na eficiência aerodinâmica e nos motores são raras em aeronaves que cumprem uma mesma missão (mas podem variar muito para missões diferentes, ex: 747 e Gripen).


E a propósito, se o Apache e o Mi 28 tem quase o mesmo alcance, por que mencionar o peso vazio ao invés de comparar as duas aeronaves com tanques cheios e mesma carga típica de armas (16 mísseis anti-tanque de ~50kg cada)?

Não sou eu que precisa ficar mudando de régua para justificar minhas opiniões...
Que absurdo! Eu não só estou o peso vazio, mas utilizando o combustível interno e o alcance que são semelhantes com base no combustível interno.

O que eu estou usando é a capacidade de cargas externas com o tanque interno cheio e a relação potência/peso com relação a isso. O Mi28 só tem 10% a mais de potência que o AH-64E (4.400 shp x 4.000 shp)

knigh7 escreveu:Gabriel,

O Apache leva 1200 munições do canhão de 30mm internamente e soma-se a isso comumente combater com 16 mísseis hellfire.

Enquanto o Mi28 leva apenas 250 munições para o canhão internamente.

Como o Apache vai levar menos cargas que o Mi28 se sobram para ele 3 vezes mais para capacidade de cargas?


Apache
MTOW: 23.000lb
peso vazio: 11.385lb
Comb interno: 2.442lb

Sobram: 9.173lb

Mi28
MTOW:25.350lb
peso vazio:18.960lb
comb intrerno: 3.300lb

sobram:3.090lb
http://www.defesabrasil.com/forum/viewt ... start=3165
knigh7 escreveu:
Marechal-do-ar escreveu:
A questão é que o peso operacional não é um valor fixo, depende da missão, o peso vazio é sempre o mesmo, embora não seja o ideal a comparação fica muito mais objetiva.

E claro, vazio ele não sai do chão, mas, para voar uma mesma distância os dois precisarão de combustível, que deve ser proporcional ao peso de cada um, assim, no final, a comparação ideal não vai diferir tanto da comparação entre os dois vazios, e com o peso vazio certamente a comparação será mais próximo da realidade do que comparações com valores arbitrários e que mudam a cada tópico.

Usei esse mesmo argumento na comparações do Gripen com outras aeronaves, acho engraçado a mudança nos apoiadores e detratores dessa metodologia...
Metodologia que não existe em lugar nenhum, bizarra e distorcida só para encaixar aquilo que vc torce.

Na tabela que o Túlio colocou com combustível interno o alcance do Mi28 e Apache são semelhantes. Aí tem como comprarar.

Essa tua ideia de partir simplesmente da proporção do peso vazio significaria que as aeronaves dimensionariam o tamanho do tanque interno ao consumo proporcionado pelo peso. Isso é absurdo. Por essa tua teoria os caças teriam fuel fraction semelhantes. Há caças de 4ª geração com fuel fraction de 18% até 37%..e ainda por cima com consumo diferentes.
http://www.defesabrasil.com/forum/viewt ... start=3165

Eu não mudei a régua.

É justamente o fuel fraction que é o maior determinante. Aliás fui eu que usei primeiramente esse argumento com vc, criticando esse seu argumento de simplesmente utilizar o peso vazio.




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Re: Aviação do Exército

#3204 Mensagem por Carlos Lima » Sáb Out 14, 2017 10:04 pm

Nao adianta muito essas tabelas de Super-Trunfo no dia-a-dia. Ninguem vai operar 3 horas longe de um ponto de reabastecimento ou coisa parecida.

Normalmente uma aeronave dessa estara acompanhada e o perfil de missao muda muito conforme o necessario.

O que 'e importante 'e que o AH-64E esta solucionando os problemas das versoes anteriores, especialmente no deserto ou a lugares com altitudes mais altas e o novo Mi-28 entregue ao Iraque tambem tem muitas melhorias quando comparado ao original.

No fim, executam bem a missao.

O que sobra 'e $$$ quem pode pagar tem 2 excelentes aeronaves para escolher.

...

No caso do Brasil eu concordo que os HIND deveriam ir para o EB e ponto final. A FAB tem que ter helis definitivamente melhores do que o Esquilo, mas nao acho que precise de um Heli de Ataque. O EB ja seria interessante ter tais helis, embora a funcao do Mi-35 seja mais assalto aereo do que ficar Escondido atras das arvores.

[]s
CB




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Re: Aviação do Exército

#3205 Mensagem por FCarvalho » Sáb Out 14, 2017 11:23 pm

A ideia por trás de mandar os Mi-35 da FAB para a Avex é simples: a FAB não precisa de helos de ataque, mas de transporte para missões primárias que são o SAR/C-SAR. O resto, que via de regra é MMI/ACISO, nem de BH ou H225M precisa. Um helo médio-leve já resolvia.

Já a Avex precisa de um vetor que lhe possibilite começar uma doutrina de helo de ataque que o EB nunca teve. Os Mi-35 podem fazer tranquilamente esta função, tendo em vista que já estão operacionais por aqui, são conhecidos e tem logística e plano de suporte implantados. Só o que eles não tem é a simpatia do pessoal de verde-oliva.

Aí falta além de dinheiro, culhão para o MD.

Mas isso nós também nunca tivemos.

abs.




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Re: Aviação do Exército

#3206 Mensagem por gabriel219 » Sáb Out 14, 2017 11:50 pm

Muito provavelmente a escolha do EB seja pelo Mi-28. Além da cadeia logística, já que compartilha 80% com o Mi-35, é o Heli mais barato dos 3.

Sem falar na capacidade do mesmo...




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Re: Aviação do Exército

#3207 Mensagem por knigh7 » Dom Out 15, 2017 1:08 am

Separei alguns trechos do livro Na Companhia dos Soldados. O autor, Rick Atkinson, talvez pela fama (já havia ganhado o prêmio Pulitzer), foi o único pôde acompanhar o Comandante da 101ª Div. (Gen. Petraeus) durante a invasão do Iraque.

Por várias vezes ele transcreveu o pessoal do Estado Maior da Divisão reclamando do Apache no apoio ao ambiente urbano colocando objeções à utilização dele nesse ambiente por causa do tamanho e falta de agilidade ao contrário do Kiowa:


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Re: Aviação do Exército

#3208 Mensagem por knigh7 » Dom Out 15, 2017 1:43 am

gabriel219 escreveu:Questionar a necessidade de tanta blindagem e dizer que não precisa de blindagem são duas coisas diferentes.
O problema não é a quantidade de blindagem no Havoc.

Eu estou falando sobre o custo-benefício do Apache não utilizar a blindagem dos vidros laterais tendo em vista o projeto dele com aquela fuselagem e o peso grande que seria acrescentado com essa blindagem.

Já no Viper tentam contornar o problema da ausência de blindagem dos vidros laterais com a proteção lateral do assento que se projeta até a altura dos ombros.




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Re: Aviação do Exército

#3209 Mensagem por Bolovo » Dom Out 15, 2017 2:26 am

knigh7 escreveu:Separei alguns trechos do livro Na Companhia dos Soldados. O autor, Rick Atkinson, talvez pela fama (já havia ganhado o prêmio Pulitzer), foi o único pôde acompanhar o Comandante da 101ª Div. (Gen. Petraeus) durante a invasão do Iraque.

Por várias vezes ele transcreveu o pessoal do Estado Maior da Divisão reclamando do Apache no apoio ao ambiente urbano colocando objeções à utilização dele nesse ambiente por causa do tamanho e falta de agilidade ao contrário do Kiowa
Deve ser por isso que o Kiowa foi aposentado agora em janeiro de 2017 e substituído pelo binômio RQ-7 e AH-64E.




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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Aviação do Exército

#3210 Mensagem por knigh7 » Dom Out 15, 2017 2:31 am

Bolovo escreveu:
knigh7 escreveu:Separei alguns trechos do livro Na Companhia dos Soldados. O autor, Rick Atkinson, talvez pela fama (já havia ganhado o prêmio Pulitzer), foi o único pôde acompanhar o Comandante da 101ª Div. (Gen. Petraeus) durante a invasão do Iraque.

Por várias vezes ele transcreveu o pessoal do Estado Maior da Divisão reclamando do Apache no apoio ao ambiente urbano colocando objeções à utilização dele nesse ambiente por causa do tamanho e falta de agilidade ao contrário do Kiowa
Deve ser por isso que o Kiowa foi aposentado agora em janeiro de 2017 e substituído pelo binômio RQ-7 e AH-64E.
Porque o Apache irá controlá-lo de longe em locais como em ambientes urbanos e estão aperfeiçoando o Hellfire para disparar cada vez mais longe.

O Havoc precisa de bastante blindagem mesmo...

Ih, vc lembrou sobre data-link. Instalar o link BR-2 (que prevê o compartilhamento entre aeronaves diferentes) em aeronave russa...




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