Justamente Carvalho, nossa natureza no geral é bem escrota, o mundo sempre foi assim e nunca vai mudar, infelizmente.FCarvalho escreveu:Sim, compreende tudo isso, mas de qualquer forma, essa nossa própria evolução está aí para tornar mais ainda contraditória isso de mandar "meninos" para a guerra, uma vez que, supostamente, nossa maturidade enquanto seres humanos também deveria atingir na mesma escala o embasamento das relações interpessoais e, por conseguinte, internacionais na resolução dos problemas.Ckrauslo escreveu:É assim desde os tempos antigos, olhe os vikings por exemplo, os guris atingiam a maturidade aos 13 ou 14.E já eram levados pelos mais experientes para o combate.
Toda sociedade belicosa antigamente até hoje os jovens entravam nessa vida bem cedo.
A verdade é que não fomos feitos biologicamente para viver mais do que uns 45/50 anos, temos evoluído nesse ponto graças a nossa medicina. Mas se não fosse a mesma, não viveríamos muito mais que isso mesmo. Quanto a maturidade isso é da criação...
Maturidade é um conceito.
É a sociedade molda esse conceito baseado na realidade que vivem.
Mas o que se vê é bem o contrário. Demos passos gigantescos na tecnologia, na medicina, nas ciências, nas relações humanas, mas parece que no fim, ainda continuamos os mesmos de sempre, quando se trata de certas questões. Vale sempre o "pouca farinha, meu pirão primeiro."
Duas guerras mundias, quase meio século sob ameaça de auto-extermínio, e conflitos locais, regionais e internacionais que volta e maia estão parecem onipresentes, provam que não aprendemos nada.
Enfim, vamos continuar a enviar nossos jovens para lutar - e morrer - nas guerras dos outros, por interesses alheios sem o menor pudor. Com ou sem justificativas. Afinal, maturidade, ou a falta dela, é só mais um conceito sócio-antropológico do qual ninguém quer saber mesmo. Nem generais e/ou políticos.
Contudo, parece que a opinião dos pais e familiares desses jovens não condiz friamente com isso.
Mas este também é um dado que não interessa àqueles que sustentam as guerras pelo mundo afora.
Afinal, busness is busness.
abs.
Abraço