Navio de Patrulha Oceânico Amazonas - MB

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Lord Nauta
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Re: Navio de Patrulha Oceânico Amazonas - MB

#76 Mensagem por Lord Nauta » Qua Ago 02, 2017 9:46 pm

Tikuna escreveu:
juarez castro escreveu: volto a afirmar, não sou eng naval e pouco sei sobre o assunto, mas vendo os custos do Chilenos e Colombianos, acho, repito, acho que dá para fazer algo como citei no post anterior na faixa de 120 a 130 milhões de dólares.
Também acho bém interessante os OPV's deles. E baratos.

É uma opção a ser considerada.

Os classe Amazonas custaram cada um USD 70 milhões.

Sds

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Re: Navio de Patrulha Oceânico Amazonas - MB

#77 Mensagem por Juniorbombeiro » Qua Ago 02, 2017 10:45 pm

Lord Nauta escreveu:
Tikuna escreveu: Também acho bém interessante os OPV's deles. E baratos.

É uma opção a ser considerada.

Os classe Amazonas custaram cada um USD 70 milhões.

Sds

Lord Nauta
Mas eram "refugo", compra de oportunidade, se for encomendar não deve sair por esse preço. E ainda são menos armadas que as eternas Macaé. Quanto era pra custar as Macaé?




Lord Nauta
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Re: Navio de Patrulha Oceânico Amazonas - MB

#78 Mensagem por Lord Nauta » Qua Ago 02, 2017 11:51 pm

Juniorbombeiro escreveu:
Lord Nauta escreveu:
Os classe Amazonas custaram cada um USD 70 milhões.

Sds

Lord Nauta
Mas eram "refugo", compra de oportunidade, se for encomendar não deve sair por esse preço. E ainda são menos armadas que as eternas Macaé. Quanto era pra custar as Macaé?
O sistema de armas e adequado as funções básicas desta classe de navios. O acréscimo de sistemas LARAD, metralhadoras 12.7 mm e ARP's, além da operação de RHIB's potencializariam as capacidades destes navios patrulha.




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Re: Navio de Patrulha Oceânico Amazonas - MB

#79 Mensagem por FCarvalho » Qui Ago 03, 2017 12:01 am

Lord Nauta escreveu:O sistema de armas e adequado as funções básicas desta classe de navios. O acréscimo de sistemas LARAD, metralhadoras 12.7 mm e ARP's, além da operação de RHIB's potencializariam as capacidades destes navios patrulha.
Lord, o que é este sistema LARAD?

Em que pese os itens acima, salvo engano, o projeto do NaPaOc BR prevê o uso e disponibilidade de todos estes itens.

abs.




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Re: Navio de Patrulha Oceânico Amazonas - MB

#80 Mensagem por Luís Henrique » Qui Ago 03, 2017 11:01 am

juarez castro escreveu:
Luís Henrique escreveu:
Senhores os classe River 2 da Royal Navy custam cerca de U$ 170 mi.

Acabou de sair uma entrevista com o CM da MB e foi dito pelo próprio comandante que o CUSTO da Tamandaré realmente estava muito alto e foi revisto para U$ 350 mi.

Portanto, pelo valor de uma CV-03 daria para se adquirir 2 River batch 2.

Entrevista muito boa:
http://www.planobrazil.com/insiderentre ... r-a-forca/

LH, custos de construção Ingleses são sempre acima "conta", volto a afirmar, não sou eng naval e pouco sei sobre o assunto, mas vendo os custos do Chilenos e Colombianos, acho, repito, acho que dá para fazer algo como citei no post anterior na faixa de 120 a 130 milhões de dólares.
Quanto aos custos da Tamandare, respeitando as opiniões divergentes, duvido que custe menos que 400 milhões, estamos falando de um navio com DNA militar, conforme o Nauta já explicou, são formas e custos de construir totalmente diferentes de um Napaoc.

G abraço

Sim é verdade. Mas com radar Artisan, mísseis Sea Ceptor e canhões oto melara, nossa Corveta 'Nacional' será meio que europeia também.

Se partíssemos para uma corveta russa, com certeza o valor cairia pela METADE.

Sobre o valor da CV-03 é informação nova e veio diretamente do Comandante da MB.
U$ 350 mi CADA.

Em minha opinião é AINDA caro quando comparada com corvetas russas e chinesas.
Mas bem mais palatável do que os indigestos U$ 450 mi previamente anunciados.




Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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Re: Navio de Patrulha Oceânico Amazonas - MB

#81 Mensagem por Lord Nauta » Qui Ago 03, 2017 11:05 am

FCarvalho escreveu:
Lord Nauta escreveu:O sistema de armas e adequado as funções básicas desta classe de navios. O acréscimo de sistemas LARAD, metralhadoras 12.7 mm e ARP's, além da operação de RHIB's potencializariam as capacidades destes navios patrulha.
Lord, o que é este sistema LARAD?

Em que pese os itens acima, salvo engano, o projeto do NaPaOc BR prevê o uso e disponibilidade de todos estes itens.

abs.


Prezado Colega,


Desculpe-me o lapso. Errei a digitação o correto e LRAD (Long Range Acoustic Device - Dispositivo acústico de longo alcance).


Em relação ao NaPaOc Br o colega falou tudo e um projeto. Entretanto e preciso de navios para ontem. Alguem não fez a lição de casa. Eu sou da opinião que não temos tempo neste momento para ficar gastando tempo e R$ com desenvolvimentos. Hoje os NaPaOc e fragatas devem ser de prateleira. A próxima geração destes navios se houver ''culhões'' de quem comanda para se impor e quem estiver no governo ter o minimo de decência com a Defesa do país então poderão ser de projeto nacional. Acredito que enquanto os navios mencionados fossem sendo construídos nosso pessoal (engenheiros, técnicos e operários) estaria integrados ao proceso. Em paralelo os conhecimentos adquiridos seriam aplicados ao projetos existentes NaPaOc BR e as CV o que permitiria a construção de uma unidade protótipo de cada um dos navios, que operariam com os meios construídos com base em modelo já existente. Esta operação conjunta permitiria um criteriosa avaliação operacional e a crítica, que seriam aplicadas para aperfeiçoamentos/correções em navios posteriores. A partir dai desde que houvesse um programa efetivo de construções haveria perenidade para a industria naval militar do país.

Sds

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Re: Navio de Patrulha Oceânico Amazonas - MB

#82 Mensagem por Tikuna » Qui Ago 03, 2017 11:59 am

Lord Nauta escreveu: O sistema de armas e adequado as funções básicas desta classe de navios. O acréscimo de sistemas LARAD, metralhadoras 12.7 mm e ARP's, além da operação de RHIB's potencializariam as capacidades destes navios patrulha.
Tens razão Nauta sem dúvida são adequadas ao seu uso.




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Re: Navio de Patrulha Oceânico Amazonas - MB

#83 Mensagem por general-lee » Qui Ago 03, 2017 9:38 pm

Tikuna escreveu:
Lord Nauta escreveu: O sistema de armas e adequado as funções básicas desta classe de navios. O acréscimo de sistemas LARAD, metralhadoras 12.7 mm e ARP's, além da operação de RHIB's potencializariam as capacidades destes navios patrulha.
Tens razão Nauta sem dúvida são adequadas ao seu uso.
Errado amigos! elas ja deveriam vir com canhoes laser para desabilitar drones......... :mrgreen: :roll: [022]




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Re: Navio de Patrulha Oceânico Amazonas - MB

#84 Mensagem por Tikuna » Qui Ago 03, 2017 10:11 pm

general-lee escreveu:
Tikuna escreveu: Tens razão Nauta sem dúvida são adequadas ao seu uso.
Errado amigos! elas ja deveriam vir com canhoes laser para desabilitar drones......... :mrgreen: :roll: [022]
Tens razão
Esse ultimo meme é o Temer???

nem sabia que tinha meme dele [022]




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Re: Navio de Patrulha Oceânico Amazonas - MB

#85 Mensagem por general-lee » Qui Ago 03, 2017 10:19 pm

[082] [091] [108]
Tikuna escreveu:
general-lee escreveu: Errado amigos! elas ja deveriam vir com canhoes laser para desabilitar drones......... :mrgreen: :roll: [022]
Tens razão
Esse ultimo meme é o Temer???

nem sabia que tinha meme dele [022]




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Re: Navio de Patrulha Oceânico Amazonas - MB

#86 Mensagem por FCarvalho » Dom Fev 11, 2018 4:43 pm

Cada macaco no seu galho. :wink:

NPaOcs das classes Amazonas e River não suportariam ‘danos de combate’
11 de Fevereiro de 2018

http://www.naval.com.br/blog/2018/02/11 ... e-combate/




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Re: Navio de Patrulha Oceânico Amazonas - MB

#87 Mensagem por JL » Dom Fev 11, 2018 8:47 pm

Sou um defensor de que OPVs possuam um melhor armamento do que existe hoje em dia, pois lembro que eles são navios militares antes de serem navios policiais e que em marinhas menores como a brasileira ou em outras do continente sul americano, eles tem a tendência de assumir missões acima do que foram projetados, mesmo em tempo de paz.

Não defendo transformar um OPV em uma corveta, pois isso perde todo o propósito de aproveitar o baixo custo de construção e de operação deste tipo de navio. Corvetas e OPVs são coisas diferentes.

O que advogo: É que não parece uma boa ideia economizar dinheiro, deixando o navio sub armado com apenas um canhão de 30 ou 40 mm e algumas metralhadoras, sob o argumento que ele irá combater apenas à pesca ilegal. Sendo que ele fará parte de marinhas notadamente com carência de escoltas.

O aumento de custo que se tem com a instalação de uma peça de grande versatilidade como o Oto Melara de 76 mm é plenamente compensado com o que esta arma oferece. Como capacidade de defesa antiaérea plena contra aeronaves em seu alcance, alguma capacidade antimíssil, capacidade de destruir embarcações de superfície, bem como até fazer fogo contra alvos em terra. Lembrando que o canhão precisa de uma direção de tiro, o que pode ser feito por uma alça optrônica de menor custo que um a diretora de tiro com radar.

Não sei precisar o custo destes sistemas mais está na casa de dezenas de milhões de dólares, mais repito a capacidade alcançada justifica o seu uso.

Também é prudente destinar em um OPV o espaço e reserva de tonelagem, além de toda a parte elétrica de cabeamento, eletrônica como consoles para que possam ser armados com SSM caso necessário.

O custo de um SSM é na faixa de 3 milhões de dólares e dois mísseis deste tipo dão a capacidade de pelo menos um OPV poder atirar contra um navio maior. Ou seja por 6 milhões de dólares se põem um ferrão na abelha. Aliás no caso brasileiro temos em desenvolvimento uma arma nacional o seu uso em vários navios aumenta a escala de produção o que favorece a redução de custos e capacitação da indústria nacional.

Digo tudo isto, com plena ciência da vulnerabilidade em relação a danos deste tipo de navio, bem como também saliento que se eles tivessem as características de uma escolta, não seriam economicamente viáveis.

Também considero relativa a vulnerabilidade, pois em termos de validade de combate pequenas escoltas podem sim sobreviver ao impacto de um míssil anti navio e se manter flutuando, mas perdem completamente a capacidade de combate. Não passam de navios aleijados no mar. E enquanto inoperantes em guerra receberiam outros impactos com a morte dos seus tripulantes.

O que ocorreria com um OPV é que eles simplesmente afundaria com perdas muito maiores de vida inicialmente ou não pois também não haveria combate aos incêndios de bordo etc, seria evacuado prontamente. Mas isso vai acontecer com ele tendo ou não as armas, pois o que ocorre é que um conflito ele seria usado em missões que não seriam de caracter policial e acabaria correndo riscos da mesma forma.

Um OPV é um navio militar e não um navio civil, um OPV equipado com armas de baixo calibre se adequaria muito bem a missões policiais, mas ficaria totalmente incapaz em um ambiente de hostilidade mesmo que seja o de um conflito de baixa intensidade.

Lembrando novamente que em caso de hostilidades até navios civis são alvejados, exemplos disto ocorreram em todos os conflitos e até nos mais recentes como na Guerra das Malvinas e no Golfo Pérsico. O que significa que um OPV não será poupado por não ter armamento.

Aliás exemplos não faltam para mostrar que navios que teóricamente não deveriam estar na linha de frente podem ser engajados e atingidos em missões que não são de combate, vejamos na Guerra das Malvinas o aviso ARA Alferez Sobral, armado com um canhão Bofors de 40 mm L/60 foi atingido por mísseis Sea Skua quando realizava tarefa de busca e salvamento.

O que vai acontecer na realidade é que durante um conflito vão faltar navios de escolta e aí vão se usar os OPVs em missões perigosas e os seus tripulantes militares vão correr o risco inerente a combatentes em tempos de guerra.

Por fim ressalto que muitas armas são modulares, então pode se conceber o navio sem instalar de início os equipamentos. O que facilitaria se armar melhor o navio quando necessário.


Mas também deixo claro que não é possível viabilizar capacidades como ASW ou colocar mísseis antiaéreos de porte etc. Pois o navio não tem sensores como sonar de casco, radares de busca aérea etc. E isto é totalmente fora do contexto deste tipo de barco.




Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.
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Re: Navio de Patrulha Oceânico Amazonas - MB

#88 Mensagem por Tikuna » Seg Fev 12, 2018 1:54 am

FCarvalho escreveu:Cada macaco no seu galho. :wink:

NPaOcs das classes Amazonas e River não suportariam ‘danos de combate’
11 de Fevereiro de 2018

http://www.naval.com.br/blog/2018/02/11 ... e-combate/
A gente tá pensando em guerrear com a classe amazonas?

NAVIO DE PATRULHA OCEÂNICA.

Se o almirante quiser guerrear, PROSUPER tá ai pra isso.




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Re: Navio de Patrulha Oceânico Amazonas - MB

#89 Mensagem por pmicchi » Seg Fev 12, 2018 11:06 am

NaPaOc são navios construídos com uso primário em tempos de paz e secundário em tempos de guerra. Assim eram as corvetas e chalupas do séc XIX também. Até aí nada novo. Da mesma forma precisamos de navios com uso primário em tempos de guerra (fragatas e destroyers). Ter apenas um ou outro é mal uso de dinheiro.

Um navio patrulha pode ser equipado com dispositivos acusticos e se tornam muito útil na guerra ASW, assim como na guerra de minas com os equipamentos adequados de minagem e contraminagem. Na guerra moderna, onde a escolta de comboios mercantes não faz mais sentido, ainda a existe a necessidade de buscar submarinos oceânicos de ataque na busca de alvos militares e as rota de saida dos portos deve ser protegida. Lembrando que um submarino nuclear dificilmente atacaria um navio patrulha para não expor sua posição.

Se armado com MANs também pode ser útil em ASuW contra escoltas genéricas (fragatas e corvetas) operando sem apoio aéreo e ainda mais úteis se operarem helicopteros armados com misseis ar-mar (nosso Sea Lynx, por exemplo). Isso permite abordar navios inimigos sem expor navios capitais. No caso da MB, as fragatas deveriam operar exclusivamente na função de escolta em conjunto com o Ocean e o Bahia, seja em projeção anfíbia ou controle de área marítima. Operar uma fragata isolada é o convite a uma perda catastrófica.
No caso do Brasil vejo um outro fator muito forte para armarmos os NaPaOc com MANs que é desenvolvimento de um missel nacional (MAN-SUP). Devido ao baixo desempenho desse missel, nao vejo ele adequado para armar as escoltas mas perfeitamente poderia armar esses navios de patrulha e impulsionar o desenvolvimento de outros misseis como uma versao mar-mar do AV-MT Matador (dois misseis desses, com alcance de 300km, dariam uma capacidade muito interessante para um navio de patrulha na funçao ASuW).

Também considero importante o uso limitado de meios CIWS, através de canhoes leves como o Bofors Trinity e misseis de curto alcance (Simbad-RC, por exemplo) considerando o uso desses navios em missoes de paz onde existe a presença de MANs e botes de ataque terrorista (hoje em dia qquer terrorista no Oriente Medio consegue um reparo Silkworm para atacar navios de superficie). Essa capacidade limitada CIWS também é util na funça secundária anti-superficie.

Por outro lado, acho desnecessário armar esses navios com peças de 57-76mm não só pela vulnerabilidade desses navios a danos mas principalmente pela ausencia de Fast Attack Boats no Atlantico Sul. Essas armas são boas para destruir pequenos navios de guerra na faixa de 200 e 600t que simplesmente nao vemos por aqui.




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Re: Navio de Patrulha Oceânico Amazonas - MB

#90 Mensagem por FCarvalho » Seg Fev 12, 2018 4:28 pm

Para deixar bem claro o que a MB pensa sobre a missão dos seus navios de patrulha.

TAREFAS BÁSICAS

Em Situação de Conflito

O NPaOc deverá ter capacidade de contribuir:

nas tarefas afetas às Operações de Esclarecimento, relacionadas à vigilância e defesa do litoral, de áreas marítimas costeiras e das plataformas de exploração/explotação de petróleo no mar, complementando as ações das Forças Navais;

para o cumprimento da tarefa de Controle de Área Marítima (CAM), em áreas críticas ou indispensáveis à segurança de objetivos considerados prioritários;

na Defesa de Porto;

nas Operações de Interdições Marítimas; e

para a realização de Operações Especiais.

Em Situação de Paz

exercer a fiscalização das AJB por meio de ações de PATNAV, visando ao resguardo de seus recursos naturais e econômicos, em conformidade com a legislação brasileira;

prestar o apoio às atividades afetas à Inspeção Naval;

contribuir com a manutenção da Consciência Situacional nas AJB no que concerne ao acompanhamento de passagens inocentes de navios mercantes, ao trânsito de navios de guerra e de Estado estrangeiros e ao cumprimento da legislação brasileira em geral;

fiscalizar as atividades de pesquisa realizadas nas AJB;

contribuir para a segurança das instalações costeiras e plataformas de exploração/explotação de petróleo no mar, contra ações terroristas e de sabotagem vindas do mar;

colaborar com os órgãos governamentais na Defesa Civil, de acordo com a legislação específica, na preservação do meio ambiente e na repressão às atividades ilícitas que se processem nas AJB, em especial às voltadas para a pesca ilegal, o contrabando, o narcotráfico e a poluição do meio ambiente marinho;

contribuir com as operações de retomada e resgate de plataformas e instalações navais;
contribuir com o levantamento das características ambientais das prováveis áreas de atuação do Poder Naval;
contribuir com as atividades SAR, na área de responsabilidade do Brasil; e
contribuir com a Diplomacia Preventiva por meio de participação em missões sob a égide das Nações Unidas.

fonte: https://www.marinha.mil.br/cpn/content/ ... brasileiro

abs.




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