Missilhouse do Brasil

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Re: Mssilhouse do Brasil

#3151 Mensagem por Marechal-do-ar » Sex Jul 14, 2017 8:34 pm

Ai que ta, só acho que um míssil desses tenha chances reais de vingar se tiver emprego duplo (ou triplo), e sei de um tipo de alvo com radares muito potentes, navios, alias, testaram o HARM E contra navios, funciona.




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Re: Mssilhouse do Brasil

#3152 Mensagem por FCarvalho » Sáb Jul 15, 2017 11:54 am

Creio que a questão é: a partir do desenvolvimento desses mísseis atuais, temos planos para o pós-desenvolvimento dos mesmos para outras funções e/ou evolução regular ao longo do seu tempo de emprego?

Eu nunca vi isso no Brasil.

abs.




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Re: Mssilhouse do Brasil

#3153 Mensagem por Túlio » Sáb Jul 15, 2017 2:08 pm

A questão se mantém: o MAR-1 é um Msl extremamente especializado, desenvolvido e produzido por poucos. Usá-lo para outras funções além da original apenas encareceria o desenvolvimento sem agregar praticamente nada em mercado. Mercado no qual, repito, há muito mais DEMANDA do que OFERTA!

Não vejo razão nem sentido em acrescentar-lhe funções que serão cumpridas muitíssimo bem pelo RBS-15 ER, do qual a FAB provavelmente se contentará com um pequeno lote "de prateleira", como sempre. Se está bom para eles, quem sou eu para dizer que tá errado? Claro, sou um PAGADOR DE IMPOSTOS e tenho o Direito de exigir uma resposta mas, se me disserem "tá, digamos que a gente compre uns mil RBS-15 ERs, contra quem achas que iremos usar?"

Vou ter que calar a boca, porque não saberei o que responder.




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Re: Mssilhouse do Brasil

#3154 Mensagem por Marechal-do-ar » Sáb Jul 15, 2017 5:07 pm

Túlio escreveu:A questão se mantém: o MAR-1 é um Msl extremamente especializado, desenvolvido e produzido por poucos. Usá-lo para outras funções além da original apenas encareceria o desenvolvimento sem agregar praticamente nada em mercado. Mercado no qual, repito, há muito mais DEMANDA do que OFERTA!
Pode até ser, mas quanta demanda? Os produtores mais tradicionais (EUA, Rússia e França) já oferecem, dos alternativos (ex: Israel e Brasil) só o Brasil, assim, mesmo conseguindo vender para alguns países por total falta de concorrência (para os que já tomaram "não" dos três tradicionais), quantas unidades seriam?

Esse excesso de especialização é ruim tanto para o produtor que venderá poucas unidades para diluir custos, quanto para o comprador que ocupará espaço em seus paióis com um míssil que só serve para uma missão específica e ainda terá que arcar com custos de integração em suas aeronaves.

Então, para a FAB pode servir qualquer coisa, mas do ponto de vista comercial só acredito que um míssil desses seja viável se agregar mais funções.

E lembrando que quase todos os programas para desenvolvimento de produtos militares no Brasil fracassaram, em parte pela quase sempre certa inviabilidade comercial.




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Re: Mssilhouse do Brasil

#3155 Mensagem por FCarvalho » Sáb Jul 15, 2017 8:31 pm

Quanto pesa a cabeça de combate do MAR-1? E o míssil no todo?
Entendo que um sistema como este deve permanecer sempre em desenvolvimento, ou será superado sem a menor problema pela concorrência, que praticamente todo ano apresenta um modelo novo ou uma evolução do que já existe por aí.

Mas também tem a questão principal: como desenvolver um míssil para apenas 36 aviões, os quais por mais que tenham 7 cabides possíveis de levar o cito míssil, o que daria +- 252 mísseis, não deve passar sequer da 50 undes compradas, se muito?

Isso apesar dos A-1M durarem ainda mais uns 10/15 anos.

Se continuarmos com o atual faz de conta em termos de compra de sistemas bélicos, a BID será esse eterno remendo que vemos aí, e continuaremos sempre grandes compradores de ofertas e promoções de produtos dos outros.

E não adianta resolver um problema e ficar sem resolver o outro. Ou levamos esse negócio de industria de defesa a sério, ou acabamos logo de uma vez com a questão e nos tornamos grandes compradores de tudo.

Há sim, sem uma política clara, objetiva e realista de compras de novos sistemas de armas anualmente, levando-se em conta o uso regular dos estoques, sua manutenção em níveis críveis e a devida reposição e disponibilidade destes mesmos sistemas, nada irá mudar por aqui. Vai tudo virar um eterno MSS-1.2, que a gente até sabe que existe e para o que sere, mas que ninguém nuca viu.

abs.




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Re: Mssilhouse do Brasil

#3156 Mensagem por Carlos Lima » Dom Jul 16, 2017 2:49 pm

Infelizmente no Brasil o planejamento amalucado continua...

:|

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Re: Mssilhouse do Brasil

#3157 Mensagem por juarez castro » Dom Jul 16, 2017 3:46 pm

Marechal-do-ar escreveu:
Túlio escreveu: :arrow: Neste momento está em desenvolvimento um Msl AN para a MB;

:arrow: Neste momento está em desenvolvimento um Msl de cruzeiro para o EB;
Esqueceu de um Túlio, esse sim aerolançado e feito pela FAB, o MAR-1.

Agora sim, cada uma das forças tem seu próprio míssil para ataque a superfície, e continuam a importar Harpoon, Exocet e agora (alguns aqui) querem RBS-15, um perfeito exemplo de planejamento do alto comando e MD totalmente imune a críticas e quem se opõe ou faz qualquer comentário que não seja elogioso é hater.
Estão importando porque hoje, e nada que me faça crer não haverá aero lançado nos próximos cinco anos make to Brasil, então ou importa ou fica sem nada.
A MB foi entubada com aquela merd..daquelas Kombis voadoras e por questões que que eu não vou discutir com vocês integrou o AM 39 nelas, a FAB que opera P 3, e porque o Harpoon está integrado e homologado, opou por ele.
Não vejo nada de mais nisto, ou antipatriótico, é óbvio que vocês aqui preferem continuar viajando na maionese e apontado soluções milagrosas do mundo plug and play, e como nós, que temos um pouco mais que dois miolos no cérebro sabemos que é um mundo irreal.

G abraço




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Re: Mssilhouse do Brasil

#3158 Mensagem por juarez castro » Dom Jul 16, 2017 3:55 pm

Carlos Lima escreveu:Infelizmente no Brasil o planejamento amalucado continua...

:|

[]s
CB
Exatamente o contrário, os planejamentos malucados, com política e corrupção tendo como "proa acabaram em 2016, agora, despacito no mas as coisas vão mudar. A megalomania terminou, vai se priorizar o ser e não o ter, vai se priorizar a doutrina e não somente o vetor por si só, mas ao mesmo tempo compras "amalucadas" como EC 725, MI 35, A 319, e outras por aí tem seus dias contados e seus ordenadores de despesas muito em breve terão um encontro marcado em CWB.....o tempo mostrará, fará seu trabalho.

G abraço




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Re: Mssilhouse do Brasil

#3159 Mensagem por FCarvalho » Dom Out 08, 2017 11:39 pm

Vou colocar essa notícia aqui porque acho pertinente ao tópico. Para ver o que se está perdendo em termos de parcerias, enquanto por aqui as soluções "caseiras" desandam por caminhos que não se sabe onde levam.

DENEL WILL DISPLAY THE UMKHONTO-EIR SURFACE-TO-AIR MISSILE AT IDEX 2017
Daily News Feb 5, 2017

http://quwa.org/2017/02/05/denel-will-d ... idex-2017/

A procura por parceiros para desenvolvimento de seus sistemas de armas continua. E nós aqui olhando a paisagem. :roll:

abs.




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Re: Mssilhouse do Brasil

#3160 Mensagem por Túlio » Seg Out 09, 2017 12:28 pm

FCarvalho escreveu:Vou colocar essa notícia aqui porque acho pertinente ao tópico. Para ver o que se está perdendo em termos de parcerias, enquanto por aqui as soluções "caseiras" desandam por caminhos que não se sabe onde levam.

DENEL WILL DISPLAY THE UMKHONTO-EIR SURFACE-TO-AIR MISSILE AT IDEX 2017
Daily News Feb 5, 2017

http://quwa.org/2017/02/05/denel-will-d ... idex-2017/

A procura por parceiros para desenvolvimento de seus sistemas de armas continua. E nós aqui olhando a paisagem. :roll:

abs.
Talvez seja o tipo ideal de parceria, que interessa apenas aos Sul-Africanos: basta ver que já estão operando o A-Darter, enquanto olhamos para o Iris-T e os Israelenses entram cada vez com mais força no nosso mercado (aquisição de empresas, p ex), o que abre caminho (ou, mais precisamente, pode abrir) para o Python 5. A última coisa que soube, ainda no ano passado, foi que a FAB teria contratado a Denel (e não a Avibrás ou outra empresa Brasileira) para integrar o AAM ao Gripen E/F, mas isso não deixa claro se a intenção é de fato comprar o míssil ou apenas oferecê-lo como opção para eventuais Gripens de exportação. Não há nada sobre linha de montagem do A-Darter no Brasil, o que me leva a crer que os que oferecermos serão, mui provavelmente, fabricados na África do Sul, e não aqui.

EDIT - Ainda sobre o texto, é interessante notar que, mesmo com várias menções ao A-Darter, a palavra "Brazil" não aparece em lugar algum. Abaixo, um texto a respeito. É legal mas os comments valem a pena ainda mais.

http://www.defenceweb.co.za/index.php?o ... Itemid=107




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Re: Mssilhouse do Brasil

#3161 Mensagem por FCarvalho » Seg Out 09, 2017 1:05 pm

Túlio, a atual situação da BID, cada vez mais desnacionalizada e entregue ao Deus dará é muito mais de nossa responsabilidade do que qualquer outra coisa. Os sul-africanos tem tecnologia e conhecimento, e estão por aí procurando quem queira vender seus produtos e quiçá compartilhar seus conhecimentos e mesmo o peso do investimento necessário para manter a industria deles funcionando. Não fazemos nada disso aqui. E para ser bem sincero, o esforço é pífio, para não dizer hipócrita e sem qualquer organização por parte do GF e menos ainda do MD e ffaa's. O cada um por si e Deus por nós todos de sempre continua a passos largos.

Bem, não apenas os israelenses, mas um monte de gente lá fora já notou a balbúrdia que é a nossa defesa, e a (falta de) relação entre militares, BID e governo. Os sul-afrincanos só ainda não compraram nenhuma empresa aqui simplesmente por falta de capacidade, interesse ou mesmo desdém. Porque se quisessem, empresa na BID pedindo arrego é o que não nos falta hoje.

Em fim, se nós não fizermos o nosso dever de casa, e costumamos não fazer mesmo, a coisa vai continuar cada vez pior. Não fabricamos nem metade do que eles fazem por lá e temos uma economia muito maior que a deles.

Acho que eles estão perdendo um excelente negócio ao não vir aqui e comprar logo o que sobrou da BID.

Antes que os israelenses comprem tudo.

abs




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Re: Mssilhouse do Brasil

#3162 Mensagem por Túlio » Seg Out 09, 2017 1:10 pm

O problema é que a Denel é uma estatal e parece estar com sérios problemas de auditoria (ou seja, alguém anda metendo a mão), fica complicado de sair comprando empresas pelo mundo afora...




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Re: Mssilhouse do Brasil

#3163 Mensagem por FCarvalho » Seg Out 09, 2017 10:17 pm

Túlio escreveu:O problema é que a Denel é uma estatal e parece estar com sérios problemas de auditoria (ou seja, alguém anda metendo a mão), fica complicado de sair comprando empresas pelo mundo afora...
Pois é. Coisas da Africa do Sul dos últimos 30 anos.

Mas também é bom notar como uma boa gestão pode fazer até mesmo uma estatal desenvolver-se bem em relação a companhias privadas em um tipo de negócio bem complicado em nível mundial.

Talvez se as coisas não fossem como são por aqui, eles teriam projetos - e negócios - conosco que quiçá dariam uma condição financeira melhor a empresa.

Mas isso, claro, não impede corrupção tanto lá como cá. Afinal onde tem verba pública... :roll:

abs.




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Re: Mssilhouse do Brasil

#3164 Mensagem por knigh7 » Ter Out 31, 2017 4:02 pm

Míssil A-Darter será entregue com dois anos de atraso
31 de outubro de 2017


A Armscor reconhece em seu último relatório anual que o projeto do míssil ar-ar comum do Brasil-África do Sul de curto alcance foi “atormentado” com atrasos e a conclusão do programa é esperada “aproximadamente dois anos depois” do que o planejado.

O projeto A-Darter implica o desenvolvimento do míssil ar-ar para a Força Aérea da África do Sul (SAAF), principalmente para uso nos Gripens do Segundo Esquadrão. O projeto A-Darter é co-financiado pela Força Aérea Brasileira.



O desenvolvimento em escala completa do sistema de mísseis foi concluído em outubro do ano passado, quando a revisão crítica do projeto (CDR) dos restantes subsistemas pendentes foi finalizada e aceita. Isso foi feito simultaneamente com a aceitação e finalização do sistema completo.

Os testes de qualificação no míssil foram conduzidos com sucesso no exercício financeiro de 2016/17. Uma série de voos cativos foi realizada no Overling Test Range da Denel (OTR) no sul do Cabo.

De acordo com a agência de aquisição de segurança e defesa do estado, o foco para a A-Darter agora passa para testes de tiro real finais do míssil completo sob uma série de perfis de voo pré-selecionados.



“A conclusão bem sucedida dos ensaios de disparo significará a conclusão da fase de desenvolvimento de mísseis e a cooperação com o Brasil.

“Em março de 2015, a Armscor contratou a Denel pela industrialização e posterior produção dos mísseis necessários para a SAAF. O progresso na preparação dos processos de fabricação tem sido lento e a fabricação de subsistemas para o primeiro lote de mísseis foi adiada por quase um ano devido a desafios experimentados pela Denel”, afirmou o relatório, acrescentando a entrega do primeiro lote de mísseis (sem especificar um número) e a capacidade inicial de suporte logístico está agendada para o quarto trimestre do ano civil de 2017.
FONTE: DefenceWeb

http://www.aereo.jor.br/2017/10/31/miss ... de-atraso/




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Re: Mssilhouse do Brasil

#3165 Mensagem por Brasileiro » Ter Out 31, 2017 4:09 pm

Pagamos pra desenvolver e agora como vamos ter estes mísseis? Importar da AS?

A Opto quebrou, e a divisão aeroespacial creio que foi comprada pela Embraer, sabe-se lá quais as capacidades técnica e financeira atuais da mesma. E a Mectron "ODT", existe ainda? Ou só ficou o nome? Resta a Avibras.. mas um buscapé com uma granada na ponta ainda não é um míssil ar-ar de 5a geração.




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