FCarvalho escreveu:Pergunta simplória: onde estava a inf blda que deveria estar apoiando o Abrams? Ondes estava a cav mec? Onde estava o apoio aéreo?
Enfim, um Abrams sozinhos é só isso mesmo: um alvo fácil.
abs.
Cara, pega os vídeos e assiste.
Verá que em meio urbano o carro bomba sai de uma ruela, anda 50m em alta velocidade e se explode. A infantaria com frequência mal nota que o carro chegou. Quando nota, atira com tudo e com frequência não basta. Seria necessário o uso de misseis ou RPG mas com frequência não há tempo hábil para usál-las. Quanto à aviação, nem sonhe ter tempo para isso. Se reparares as unidades que resistem melhor aos carros bomba não fizeram uso somente da infantaria, do apoio aéreo ou da artilharia e sim da engenharia de combate.
É preciso realizar defesas que OBRIGUEM o carro bomba a diminuir a velocidade ou parar, efetuar ziguezagues e entrar na linha de mira da arma anticarro disponível. É o que a guarda republicana síria fez em deir-ez-zor por exemplo.
Um carro bomba é uma arma MUITO difícil de lidar e mísseis de geração anterior como o Milan não acertam alvos tão rápidos. Não é por acaso que quase todos os grupos islamistas usam essa arma no início de suas ofensivas.
Resumindo, o abrams não estava sozinho (olha os humvees ao lado) mas faltou proteção da engenharia de combate para que a infantaria tivesse tempo de defender o abrams.
Quando digo que faltou não é em tom de crítica pois como sabemos o combate é dinâmico e o abrams pode ter chegado nessa posição 10mns antes da explosão...