Um tela touchscreen usando o maior número de componentes COTS possível (alias, no site da SAAB isso aparece como uma vantagem) mas com um software diferente, tem definição melhor?Thor escreveu:Achei interessante a comparação de um WAD com uma Smart TV, só trocando uns aplicativos...
E feito com componentes disponíveis comercialmente, muitos componentes comerciais hoje tem todas essas certificações justamente porque, além de serem usados em televisores, notebooks, etc, também acabam sendo usados em aviões.Thor escreveu:Vocês só podem estar brincando quando comparam um componente aeronáutico, que substitui todos os instrumentos convencionais, e que passará por inúmeras certificações para garantir a confiabilidade, a integração das informações, dualidade, atendimento a várias normas de barramento, segurança, ambiental, etc, com índice de falha de 10^-6.
E esse indíce de falha é para o sistema como um todo, considerando a redundância, não para componentes individuais, mesmo que a falha de um componente individual reduza a funcionalidade do sistema.
A propósito, já que mencionaram placas gráficas, segue um link de uma usada em aviões que já foi usada por muitos computadores e notebooks:
http://www.coordinate.com.cn/pdf/GPUs%2 ... market.pdf
Ou você é muito azarado ou eu sou muito sortudo, porque nem minha TV e nem meu monitor falhou, isso que ficam ligados 24h em uma rede de energia pouco confiável que por vezes apaga.Thor escreveu:Não sei se sou azarado, mas já perdi duas Smart TV por pane de processador, em pleno uso, no meio de um filme, sem falar nas inúmeras vezes em que tive que resetar (tirar da tomada) ou ainda atualizar firmware para sanar bugs que impossibilitava usa-la.
E nunca dei manutenção nenhuma nelas.
Mas, como você deve saber, experiência individual é uma amostragem muito pequena quando falamos em números como 10^-6
Nem comentei esse número ainda, mas o pessoal já saiu falando sem antes se perguntar, que manutenção esses componentes exigem?Thor escreveu:Outra coisa interessante é que quem já trabalhou com projetos complexos, onde todas as tarefas planejadas são mapeadas, consegue-se chegar a índices com alto grau de acerto, seja baseado em esforço (homem-hora) ou custo, então encontrar números como 97% considero muito mais apurado que números estimados empiricamente, tais como 75%, baseados apenas em achismos, e não em estudos e detalhamento de projeto.
A manutenção de componentes eletrônicos é a substituição dele no raro evento de um deles falhar, o que me deixa curioso é do que se trata os outros 3%, mas isso com certeza não me preocupa, não é a eletrônica que vai consumir os 4 mil por hora que dizem que a manutenção do Gripen custa.
Me diga, em que parte dos meus posts tem isso? Está interpretando errado, não é torcida contra e nem nada, eu apenas disse o que o programa não é, limitei as funcionalidades do wAD ao que ele realmente faz e reafirmer o escopo de trabalho da AKAER como empresa de engenharia de produção, e isso foi suficiente para ser taxado de "hater"...Thor escreveu:O que percebo, tristemente, é que ainda há um ressentimento muito grande pela escolha do Gripen, um cetismo enorme e uma torcida velada para que dê tudo errado.
Espero estar enganado quanto a isso...
Por um lado até entendo eles, se faz tão pouco no Brasil que, quando se faz algumas coisa, o jeito é sonhar e viajar, sobra porrada para o estraga prazeres que falar sobre a realidade.
Mas por outro lado também tem muito a questão do marketing, se fizessem com a CV-03 toda a divulgação que fazem do Gripen estariam dizendo aqui que a CV-03 é quase 100% nacional, que o SICONTA é capaz de rastrear alvos por toda a galáxia, e puxa, como falariam o quanto o SICONTA é revolucionário! E que a CV-03 botam as Arleigh Burke no chinelo afundando elas com uma mão nas costas, e eu estaria aqui dizendo que não é nada disso e sendo um "CV-03 hater"... Mas a MB não gasta tanto assim com marketing.