OPERAÇÕES ESPECIAIS
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
O curso de precursores é como se fosse um "vestibular" para as operações especiais no EB. Na verdade foi a base de nascimento das FE's do EB.
Cada uma das 6 equipes tem uma especialidade operacional e, via de regra, a depender de quanto tempo o sujeito fique por lá, pode fazer vários cursos de especialização existentes. Embora muitos oficiais e graduados pqdt's já disponham também destes cursos antes mesmo de virar PQD. O que é bem natural dentro da bgda.
É normal o pessoal precursor frequentar cursos de selva, montanha e caatinga, assim como pantanal, e curso mergulho com o grumec/comanfs e guia avançado com o Parasar.
Falta apenas incrementar equipamentos e recursos materiais, além de, obviamente incrementar o intercâmbio com forças congêneres. E penso que também, a participação nas missões da ONU que temos, mesmo que seja só como observadores militares. Aliás, eu acho que seria importante a obrigatoriedade de sempre termos pqdt's em qualquer tropa nossa a serviço da ONU, assim como o pessoal da 4a Bgda Mth, da 12a Aeromóvel e do pessoal da infantaria mec.
Mas por agora já me me contento em conseguirem ter adotado o IA-2.
abs.
Cada uma das 6 equipes tem uma especialidade operacional e, via de regra, a depender de quanto tempo o sujeito fique por lá, pode fazer vários cursos de especialização existentes. Embora muitos oficiais e graduados pqdt's já disponham também destes cursos antes mesmo de virar PQD. O que é bem natural dentro da bgda.
É normal o pessoal precursor frequentar cursos de selva, montanha e caatinga, assim como pantanal, e curso mergulho com o grumec/comanfs e guia avançado com o Parasar.
Falta apenas incrementar equipamentos e recursos materiais, além de, obviamente incrementar o intercâmbio com forças congêneres. E penso que também, a participação nas missões da ONU que temos, mesmo que seja só como observadores militares. Aliás, eu acho que seria importante a obrigatoriedade de sempre termos pqdt's em qualquer tropa nossa a serviço da ONU, assim como o pessoal da 4a Bgda Mth, da 12a Aeromóvel e do pessoal da infantaria mec.
Mas por agora já me me contento em conseguirem ter adotado o IA-2.
abs.
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
Bem, 5 anos atrás e nada mais depois disso. É lamentável. Pelo menos do ponto de vista dos laços históricos que nos unem e de rodos os protocolos de cooperação militar e política assinados.cabeça de martelo escreveu:Penso que foi em 2012.FCarvalho escreveu:Deve ter sido em um passado para lá de distante então.
Esse é o tipo de notícia que no máximo dá uma nota de rodapé.
abs.
Mas é como as coisas são por aqui.
Quem sabe um dia quando algum gen 4 estrelas FE assumir o EB as coisas mudem.
abs.
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
Partida de airsoft entre civis e operadores da ativa do regimento de forças especiais do exercito filipino (Até onde consta a descrição do vídeo)
Kept you waiting, huh?
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
Já vi noticias do mesmo expediente sendo usado aqui. Se não me engano com o pessoal da 12a Aeromóvel.
É um treinamento bastante válido, posto que os oponentes não são exatamente "controláveis".
abs.
É um treinamento bastante válido, posto que os oponentes não são exatamente "controláveis".
abs.
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
Real Thaw 2017 – Operações Especiais do Exército Português
O exercício Real Thaw 2017 (RT17), que se realizou de 05 a 17 de março, é um exercício da Força Aérea Portuguesa (FAP), planeado e conduzido sob a égide do Comando Aéreo. Tem como principal objetivo avaliar e certificar a capacidade operacional da Força Aérea, proporcionando treino conjunto nacional e multinacional. São também objetivos deste exercício preparar os militares para missões internacionais em cenários operacionais e proporcionar interoperabilidade entre as Forças Nacionais assim como entre países e os seus meios. Desta forma, o RT17 desenrolou-se tendo como base o treino, a qualificação e o aprontamento das unidades aéreas, e respetivas tripulações, de forma a dotar as mesmas com as valências necessárias à realização de operações aéreas.
Durante o RT17 foram executadas vários tipos de missões (Defesa do espaço aéreo, Proteção a helicópteros e viaturas terrestres de transporte em missão humanitária, Apoio aéreo próximo a forças terrestres, Ataque convencional com armamento guiado e de alta precisão a alvos fixos e móveis, Operações Especiais, etc.).
A edição deste ano envolveu, além da Força Aérea, da Marinha e do Exército de Portugal, a participação de forças militares da Bélgica, da Dinamarca, dos Estados Unidos da América, de Espanha, de França, da Holanda e ainda de meios aéreos da NATO.
A nossa revista teve a oportunidade de seguir algumas destas operações, das quais hoje aqui destacamos as que se realizaram na Beira Alta, tendo como base o aérodromo de Seia. Observámos o planeamento e realização de uma séria de Operações Especiais onde estiveram envolvidos a Task Unit (TU) Alpha 2 do Centro de Tropas de Operações Especiais (CTOE) do Exército Português, apoiados pela Esquadra 552 “ZANGÕES” e os seus helicóptero ALOUETTE III (AL3). O apoio aéreo próximo (Close Air Support – CAS) foi obtido com a inclusão de equipas TACP (Tactical Air Control Party) da Força Aérea Portuguesa no controle de aeronaves P3C CUP+ Orion e F16 AM Portuguesas, e F18 Espanholas.
A Força de Operações Especiais esteve presente com a TU Alpha2 reforçada com uma equipa de Snipers. No local, com prontidão total, onde o Notice to Nove (NTM) era de 20 minutos, em algumas missões que foram sendo injectadas no exercício o planeamento teve que ser feito de uma maneira muito célere, tal como é característico em forças desta capacidade, e por vezes alguns pormenores revistos já em deslocamento. Foram executadas missões diurnas, assim como nocturnas. De noite foi dado um especial ênfase ao elemento surpresa usando os meios de visão nocturna e algumas técnicas especiais de combate corpo a corpo para eliminação de sentinelas. Durante o dia, usando os meios aéreos à disposição foram realizadas missões de Convoy Escort e Vehicle Interdiction. Também foram executadas missões Direct Action onde se usaram tanto os AL3 como viaturas descaracterizadas para inserção da Força.
http://warriors.pt/galerias/real-thaw-2 ... acoes-neo/
O exercício Real Thaw 2017 (RT17), que se realizou de 05 a 17 de março, é um exercício da Força Aérea Portuguesa (FAP), planeado e conduzido sob a égide do Comando Aéreo. Tem como principal objetivo avaliar e certificar a capacidade operacional da Força Aérea, proporcionando treino conjunto nacional e multinacional. São também objetivos deste exercício preparar os militares para missões internacionais em cenários operacionais e proporcionar interoperabilidade entre as Forças Nacionais assim como entre países e os seus meios. Desta forma, o RT17 desenrolou-se tendo como base o treino, a qualificação e o aprontamento das unidades aéreas, e respetivas tripulações, de forma a dotar as mesmas com as valências necessárias à realização de operações aéreas.
Durante o RT17 foram executadas vários tipos de missões (Defesa do espaço aéreo, Proteção a helicópteros e viaturas terrestres de transporte em missão humanitária, Apoio aéreo próximo a forças terrestres, Ataque convencional com armamento guiado e de alta precisão a alvos fixos e móveis, Operações Especiais, etc.).
A edição deste ano envolveu, além da Força Aérea, da Marinha e do Exército de Portugal, a participação de forças militares da Bélgica, da Dinamarca, dos Estados Unidos da América, de Espanha, de França, da Holanda e ainda de meios aéreos da NATO.
A nossa revista teve a oportunidade de seguir algumas destas operações, das quais hoje aqui destacamos as que se realizaram na Beira Alta, tendo como base o aérodromo de Seia. Observámos o planeamento e realização de uma séria de Operações Especiais onde estiveram envolvidos a Task Unit (TU) Alpha 2 do Centro de Tropas de Operações Especiais (CTOE) do Exército Português, apoiados pela Esquadra 552 “ZANGÕES” e os seus helicóptero ALOUETTE III (AL3). O apoio aéreo próximo (Close Air Support – CAS) foi obtido com a inclusão de equipas TACP (Tactical Air Control Party) da Força Aérea Portuguesa no controle de aeronaves P3C CUP+ Orion e F16 AM Portuguesas, e F18 Espanholas.
A Força de Operações Especiais esteve presente com a TU Alpha2 reforçada com uma equipa de Snipers. No local, com prontidão total, onde o Notice to Nove (NTM) era de 20 minutos, em algumas missões que foram sendo injectadas no exercício o planeamento teve que ser feito de uma maneira muito célere, tal como é característico em forças desta capacidade, e por vezes alguns pormenores revistos já em deslocamento. Foram executadas missões diurnas, assim como nocturnas. De noite foi dado um especial ênfase ao elemento surpresa usando os meios de visão nocturna e algumas técnicas especiais de combate corpo a corpo para eliminação de sentinelas. Durante o dia, usando os meios aéreos à disposição foram realizadas missões de Convoy Escort e Vehicle Interdiction. Também foram executadas missões Direct Action onde se usaram tanto os AL3 como viaturas descaracterizadas para inserção da Força.
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
sgtcoelho escreveu:Rapaz... dá até para os portugueses tomarem o Brasil de volta!
Na marra ia ser brabo, mas eu não me incomodaria de a véia Metrópole reassumir, já PROVAMOS que não sabemos nos governar, fecha dois séculos em 2022.
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
De quebra vem a metrópole-mor, a Alemanha!Túlio escreveu:sgtcoelho escreveu:Rapaz... dá até para os portugueses tomarem o Brasil de volta!
Na marra ia ser brabo, mas eu não me incomodaria de a véia Metrópole reassumir, já PROVAMOS que não sabemos nos governar, fecha dois séculos em 2022.
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
Tá, mas a troca ia ser assim TÃO ruim?Frederico Vitor escreveu:
De quebra vem a metrópole-mor, a Alemanha!
Se é por mim...
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
Já li alguns textos sobre um tema que no Brasil ainda é pouco debatido. No caso o que seria um "comando conjunto de operações especiais". Há quem aprove a idéia e há quem não a veja com bons olhos.
O que os colegas pensam sobre o assunto?
abs.
O que os colegas pensam sobre o assunto?
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
Sei lá, eu já largo pensando "quantos sabem o que é EMPUNHADURA TÁTICA, PROGRESSÃO TÁTICA, TIRO TÁTICO" & quetales, porque vestir roupa preta é mole, sodas é MERECER!
Ou seja, quanto cara é convencido de que é FODÃO e, no mundo real, não passa de VÍTIMA? SPECOPS dependem de Doutrina & suporte, truta...
Ou seja, quanto cara é convencido de que é FODÃO e, no mundo real, não passa de VÍTIMA? SPECOPS dependem de Doutrina & suporte, truta...
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
Até onde pude compreender, um dos argumentos dos defensores deste tipo de arrumação organizacional é justamente tornar a questão da Doutrina e Suporte algo mais ágil e flexível entre as OM's das três forças.Túlio escreveu:Sei lá, eu já largo pensando "quantos sabem o que é EMPUNHADURA TÁTICA, PROGRESSÃO TÁTICA, TIRO TÁTICO" & quetales, porque vestir roupa preta é mole, sodas é MERECER!
Ou seja, quanto cara é convencido de que é FODÃO e, no mundo real, não passa de VÍTIMA? SPECOPS dependem de Doutrina & suporte, truta...
Uma maneira de conseguir algum tipo homogeinidade nestas tropas seria justamente o fato de terem o mesmo comando e por conseguinte as mesmas diretrizes.
Mas com cada ffaa aqui falando um lingua diferente das outras, sou cético, por enquanto, em relação a esta questão.
Pode ser que no futuro possamos ser levados a mudar de idéia. Mas isso, penso, ainda demora, e muito, para acontecer mediante nossa realidade.
abs.
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
Os franceses fizeram isso e chamaram de COS (Comando das operações especiais) ao juntar pessoal da Armée de l'air, Armée de terre e Marine Nationale.
Ideia era ter um comando único para tirar o máximo deles e também facilita questões logísticas... Isso traz a vantagem de aumentar as possibilidades de cooperação interunidades e eventualmente dá a opção de operações conjuntas com um número maior de forças especiais. Há também unidades de apoio que se especializam, por exemplo há uma unidade da força áerea com Caracal (ou Cougar) que só cuida do pessoal do COS.
Ideia era ter um comando único para tirar o máximo deles e também facilita questões logísticas... Isso traz a vantagem de aumentar as possibilidades de cooperação interunidades e eventualmente dá a opção de operações conjuntas com um número maior de forças especiais. Há também unidades de apoio que se especializam, por exemplo há uma unidade da força áerea com Caracal (ou Cougar) que só cuida do pessoal do COS.
FCarvalho escreveu:Até onde pude compreender, um dos argumentos dos defensores deste tipo de arrumação organizacional é justamente tornar a questão da Doutrina e Suporte algo mais ágil e flexível entre as OM's das três forças.Túlio escreveu:Sei lá, eu já largo pensando "quantos sabem o que é EMPUNHADURA TÁTICA, PROGRESSÃO TÁTICA, TIRO TÁTICO" & quetales, porque vestir roupa preta é mole, sodas é MERECER!
Ou seja, quanto cara é convencido de que é FODÃO e, no mundo real, não passa de VÍTIMA? SPECOPS dependem de Doutrina & suporte, truta...
Uma maneira de conseguir algum tipo homogeinidade nestas tropas seria justamente o fato de terem o mesmo comando e por conseguinte as mesmas diretrizes.
Mas com cada ffaa aqui falando um lingua diferente das outras, sou cético, por enquanto, em relação a esta questão.
Pode ser que no futuro possamos ser levados a mudar de idéia. Mas isso, penso, ainda demora, e muito, para acontecer mediante nossa realidade.
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
A única outra experiência que conheço neste sentido é a do comando conjunto das FE's americanas. Não lembro de outros países que tenham adota tal solução.Poti escreveu:Os franceses fizeram isso e chamaram de COS (Comando das operações especiais) ao juntar pessoal da Armée de l'air, Armée de terre e Marine Nationale.
Ideia era ter um comando único para tirar o máximo deles e também facilita questões logísticas... Isso traz a vantagem de aumentar as possibilidades de cooperação interunidades e eventualmente dá a opção de operações conjuntas com um número maior de forças especiais. Há também unidades de apoio que se especializam, por exemplo há uma unidade da força áerea com Caracal (ou Cougar) que só cuida do pessoal do COS.
Em nível de AL, talvez os colombianos tenham alguma experiência neste campo, assim como os mexicanos.
Os demais países a coisa toda continua sendo apenas discutindo a nível acadêmico e teórico.
abs.
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
Quatro internamentos e mais de 50% de desistências no curso de comandos
Novas medidas para analisar o grau de fadiga dos militares permitiram detetar mais cedo casos de rabdomiólise, lesões musculares por excesso de esforço. Dos 57 instruendos que iniciaram a formação há um mês já desistiram 33
Mais de metade (58%) dos 57 instruendos que iniciaram há um mês o 128.º curso de comandos do Exército já desistiram e quatro deles tiveram de ser internados. Um deles foi encaminhado para o Hospital das Forças Armadas (HFAR) por rabdomiólise (destruição das fibras musculares motivada por excesso de esforço), causa da morte de dois militares do curso anterior, em setembro do ano passado.
Em resposta a questões do DN sobre a evolução do curso iniciado há pouco mais de um mês e que a 29 de abril entrou na fase individual, o Exército informou que esse militar foi internado a 2 de maio "com rabdomiólise e infeção dos tecidos moles do cotovelo" e teve alta ao fim de três dias. Na véspera e no mesmo dia 2 tinham sido "detetados precocemente" outros quatro casos de rabdomiólise, com base nas análises agora realizadas diariamente e que se têm "revelado determinantes para a deteção precoce" dos níveis de toxicidade no sangue, mas os instruendos "não manifestavam ainda sintomatologia". Três deles foram internados no Centro de Saúde de Tancos e Santa Margarida, um durante dois dias e os outros dois militares três dias, acrescentou o Exército.
Estes dados contrastam significativamente com o registado nos dois cursos anteriores, pois os casos de rabdomiólise - em que se liberta uma proteína (mioglobina) muito prejudicial para os rins - foram detetados logo na sua fase inicial. E se no primeiro desses cursos houve uma dezena de internamentos no HFAR com sintomas agudos da patologia, no seguinte houve duas mortes logo no início e mais uma dezena de outros internamentos.
O 128.º curso de Comandos iniciou-se a 7 de abril com 57 instruendos, dos quais quatro oficiais, 14 sargentos e 39 praças. A primeira novidade na instrução deste ano, face aos cursos anteriores, foi integrar o período de estágio que visava preparar fisicamente os alunos para as exigências da formação nessas forças especiais. Nessa primeira fase, de três semanas, desistiram dez recrutas (dois sargentos e oito praças). Dos 47 que seguiram para a segunda fase de treino individual, desistiram entretanto mais 23 instruendos (um oficial, oito sargentos e 14 praças), indicou o Exército.
Assim, há ainda 24 instruendos (três oficiais, quatro sargentos e 17 praças) que podem chegar ao fim do 128.º de Comandos, numa cerimónia de imposição das míticas boinas vermelhas agendada para 29 de junho no quartel da Carregueira - no Dia dos Comandos.
O consumo sem restrições de água "durante os picos de maior atividade" física foi outras das alterações feitas para este e futuros cursos, "prevenindo e antecipando eventuais incidentes sanitários", adiantou o Exército. "Precisamos de mais tempo, de mais cursos para perceber uma tendência, pois cada curso é diferente. Os próprios candidatos são diferentes", observou ao DN o porta-voz do Exército, tenente-coronel Vicente Pereira, sobre a redução significativa de casos de rabdomiólise surgidos neste 128.º curso.
Note-se que o Regimento de Comandos (Carregueira, Sintra) recebe terça-feira a visita da comissão parlamentar de Defesa, o que deverá permitir fazer um primeiro balanço público sobre a eficácia das medidas implementadas pelo Exército para o 128.º curso. Segundo informação da Assembleia da República, os deputados vão ter também contacto com a unidade que está a ser preparada e treinada para render a força estacionada na República Centro-Africana.
Sem querer fazer comentários mais concretos nesta fase inicial da nova metodologia de cursos dos Comandos, Vicente Pereira reconheceu que os resultados vão ao encontro dos objetivos definidos: identificar o mais cedo possível riscos de desenvolvimento da rabdomiólise e "reduzir o número de situações que exijam cuidados extremos."
Sobre se as novas medidas de acompanhamento - e o facto de ter sido eliminada a chamada prova de sede, logo a abrir o curso e onde morreram os dois recrutas do curso anterior - resultam na formação de militares comandos "diferentes" dos que obtiveram a boina em anos anteriores, o porta-voz do Exército rejeitou liminarmente essa hipótese. "O grau de exigência é o mesmo, as medidas visam obter um alerta antecipado para perceber o grau de fadiga dos instruendos, para não perdermos qualquer instruendo, para o recuperarmos e ele voltar à instrução", enfatizou Vicente Pereira.
http://www.dn.pt/portugal/interior/quat ... 72491.html
Novas medidas para analisar o grau de fadiga dos militares permitiram detetar mais cedo casos de rabdomiólise, lesões musculares por excesso de esforço. Dos 57 instruendos que iniciaram a formação há um mês já desistiram 33
Mais de metade (58%) dos 57 instruendos que iniciaram há um mês o 128.º curso de comandos do Exército já desistiram e quatro deles tiveram de ser internados. Um deles foi encaminhado para o Hospital das Forças Armadas (HFAR) por rabdomiólise (destruição das fibras musculares motivada por excesso de esforço), causa da morte de dois militares do curso anterior, em setembro do ano passado.
Em resposta a questões do DN sobre a evolução do curso iniciado há pouco mais de um mês e que a 29 de abril entrou na fase individual, o Exército informou que esse militar foi internado a 2 de maio "com rabdomiólise e infeção dos tecidos moles do cotovelo" e teve alta ao fim de três dias. Na véspera e no mesmo dia 2 tinham sido "detetados precocemente" outros quatro casos de rabdomiólise, com base nas análises agora realizadas diariamente e que se têm "revelado determinantes para a deteção precoce" dos níveis de toxicidade no sangue, mas os instruendos "não manifestavam ainda sintomatologia". Três deles foram internados no Centro de Saúde de Tancos e Santa Margarida, um durante dois dias e os outros dois militares três dias, acrescentou o Exército.
Estes dados contrastam significativamente com o registado nos dois cursos anteriores, pois os casos de rabdomiólise - em que se liberta uma proteína (mioglobina) muito prejudicial para os rins - foram detetados logo na sua fase inicial. E se no primeiro desses cursos houve uma dezena de internamentos no HFAR com sintomas agudos da patologia, no seguinte houve duas mortes logo no início e mais uma dezena de outros internamentos.
O 128.º curso de Comandos iniciou-se a 7 de abril com 57 instruendos, dos quais quatro oficiais, 14 sargentos e 39 praças. A primeira novidade na instrução deste ano, face aos cursos anteriores, foi integrar o período de estágio que visava preparar fisicamente os alunos para as exigências da formação nessas forças especiais. Nessa primeira fase, de três semanas, desistiram dez recrutas (dois sargentos e oito praças). Dos 47 que seguiram para a segunda fase de treino individual, desistiram entretanto mais 23 instruendos (um oficial, oito sargentos e 14 praças), indicou o Exército.
Assim, há ainda 24 instruendos (três oficiais, quatro sargentos e 17 praças) que podem chegar ao fim do 128.º de Comandos, numa cerimónia de imposição das míticas boinas vermelhas agendada para 29 de junho no quartel da Carregueira - no Dia dos Comandos.
O consumo sem restrições de água "durante os picos de maior atividade" física foi outras das alterações feitas para este e futuros cursos, "prevenindo e antecipando eventuais incidentes sanitários", adiantou o Exército. "Precisamos de mais tempo, de mais cursos para perceber uma tendência, pois cada curso é diferente. Os próprios candidatos são diferentes", observou ao DN o porta-voz do Exército, tenente-coronel Vicente Pereira, sobre a redução significativa de casos de rabdomiólise surgidos neste 128.º curso.
Note-se que o Regimento de Comandos (Carregueira, Sintra) recebe terça-feira a visita da comissão parlamentar de Defesa, o que deverá permitir fazer um primeiro balanço público sobre a eficácia das medidas implementadas pelo Exército para o 128.º curso. Segundo informação da Assembleia da República, os deputados vão ter também contacto com a unidade que está a ser preparada e treinada para render a força estacionada na República Centro-Africana.
Sem querer fazer comentários mais concretos nesta fase inicial da nova metodologia de cursos dos Comandos, Vicente Pereira reconheceu que os resultados vão ao encontro dos objetivos definidos: identificar o mais cedo possível riscos de desenvolvimento da rabdomiólise e "reduzir o número de situações que exijam cuidados extremos."
Sobre se as novas medidas de acompanhamento - e o facto de ter sido eliminada a chamada prova de sede, logo a abrir o curso e onde morreram os dois recrutas do curso anterior - resultam na formação de militares comandos "diferentes" dos que obtiveram a boina em anos anteriores, o porta-voz do Exército rejeitou liminarmente essa hipótese. "O grau de exigência é o mesmo, as medidas visam obter um alerta antecipado para perceber o grau de fadiga dos instruendos, para não perdermos qualquer instruendo, para o recuperarmos e ele voltar à instrução", enfatizou Vicente Pereira.
http://www.dn.pt/portugal/interior/quat ... 72491.html