LeandroGCard escreveu:Sem dúvida a distância entre eixos teria que ser modificada (diminuída). E o bloco alongado. Mas ainda não vejo motivos para achar que isso seria assim tão complicado. Os depósitos internos seriam provavelmente divididos em dois, mas em um veículo mais longo o volume combinado poderia ser até maior que o original. Sem falar que pelo que entendi a versão 8x8 não seria um veículo destinado ao transporte de soldados e sim para outros tipos de missões, então pelo menos alguns dos bancos poderiam ser eliminados. A transmissão não necessariamente teria que ser outra, pois não sei se a atual está otimizada para a potência do modelo atual. Provavelmente não, já que não se desenvolvem transmissões específicas para cada veículo projetado e sim se adotam as já existentes, e como há muito mais veículos maiores e mais pesados por aí é bem possível que uma destas tenha sido adotada para o Guarani e esteja superdimensionada.
Leandro G. Card
Cupincha, este debate já dura ANOS e jamais mudei meu ponto de vista: falo de um carro 8 x 8 mas com praticamente as mesmas dimensões e peso do atual Guarani, ou seja, já deveria ter nascido assim, nada de gambiarras. Notar, também já faz ANOS que sempre cito como comparação o Stryker, jamais carros mais longos como Piranha IIIC e SuperAV; Guarani e Stryker têm mais ou menos o mesmo tamanho, peso e capacidades, com a vantagem (para o Guarani) de ser um produto bem mais novo e, portanto, já ter nascido com tecnologias que ainda estão sendo apostas como ADAPTAÇÕES ao Stryker, como o citado
double-V-hull e os assentos suspensos, e a desvantagem de ser 6 x 6, com os problemas que já enjoei de elencar. Foi um erro - o pai de todos - colocar nos ROB que tinha que ser um URUTU III
* (que aliás foi o primeiro nome que o EB mencionou do então Projeto VBTP-MR), incluindo o trem 6 x 6, enquanto o resto do mundo se encaminhava para o 8 x 8. Tá, menos a França, tudo bem.
Mas o pior é que os caras parecem ainda achar que estão certos, daí aparecem com novos ROB, agora para um outro Bldo que o mundo inteiro está começando a abandonar, o caça-tanques sobre rodas, não uma VTR que poderia ser o próprio Guarani com mísseis AC mas um outro maior, com um canhão 105. Essa trapizonga, se chegar a ver a luz do dia e entrar em produção, o será lá pela segunda metade da década que vem, e aí eu quero ver quanta gente - falo em potências que volta e meia têm de lutar, não paisecos que no máximo usam suas FFAA para encarar guerrilha que nem RPG tem e motins civis ou mesmo bandos de criminosos - ainda vai estar vendo sentido em carros como o Centauro ou mesmo em RCBs e bobear até RCCs (sei, falar isso por enquanto ainda é HERESIA, ao menos na "avançadíssima" América do Sul). O futuro pertencerá às unidades mistas, rodas + lagartas, não como hoje, rodas ou lagartas. Os EUA/OTAN estão demonstrando isso todos os dias no OM, a maior eficiência se obtém do emprego combinado destes meios (mais os aéreos, etc), mesmo em frações menores que o Btl. Pode-se até ter RCCs e RCBs para fins de simplificar a administração mas, no TO, todo mundo trabalha junto e o melhor modo de fazer isso é montando FTs do tamanho e força necessários a cada cenário, ao invés de se manter rigidamente as formações de hoje.
Mas tá tri.
EDIT -
* - Antes que venham me pedir
fuente sobre quem e quando sdo EB falou em Urutu 3:
"Em entrevista a Defesa@Net, Maio 2006, durante a Festa Nacional da Cavalaria, no Parque Osório, o Comandante do Exército, General Francisco Albuquerque, informou:
'Pretendemos ter o protótipo do Urutu 3 pronto, até o final do ano. ...Já temos um projeto, agora vamos desenvolver o protótipo e logo teremos o lote piloto do Urutu 3. Temos esta programação e pretendemos estar com o projeto piloto terminado até o final do ano. Já temos os recursos necessários e o projeto já está pronto."'
http://www.defesanet.com.br/guarani/not ... a-URUTU-3/