Mundo Árabe em Ebulição
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Parece que foram destruídos 14 Su-17/22 sírios. Os russos vão ter que enviar mais aviões ou os pilotos russos terão que fazer hora extra.
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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Su-17/22???Bolovo escreveu:Parece que foram destruídos 14 Su-17/22 sírios. Os russos vão ter que enviar mais aviões ou os pilotos russos terão que fazer hora extra.
Nossa isso vai fazer uma falta, na verdade vai mesmo, pq para despejar bomba na cabeça de mulambo tá de bom tamanho. Parece que o Putin achou um bilhete premiado, repor essas perdas.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
A Força Aérea Síria não tem aviões lá muito modernos até porque nem teria tempo de treinar as tripulações, por isso usam aviões antigos, já conhecidos. O Irã cedeu alguns Su-22 a Síria anos atrás. Pode parecer pouca coisa, mas é praticamente um esquadrão de uma Força Aérea que não tem muitos recursos. Apesar da presença russa, esses aviões eram importantes.Juniorbombeiro escreveu:Su-17/22???Bolovo escreveu:Parece que foram destruídos 14 Su-17/22 sírios. Os russos vão ter que enviar mais aviões ou os pilotos russos terão que fazer hora extra.
Nossa isso vai fazer uma falta, na verdade vai mesmo, pq para despejar bomba na cabeça de mulambo tá de bom tamanho. Parece que o Putin achou um bilhete premiado, repor essas perdas.
E, como sempre, o ISIS começou uma ofensiva em direção a base aérea recém atacada...
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Depois não querem que associem...Bolovo escreveu:
E, como sempre, o ISIS começou uma ofensiva em direção a base aérea recém atacada...
...
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Essa ação do Tump foi para impressionar o presidente chinês, um recado ao porco espinho norte coreano e sim, uma demonstração de força ao Assad e a opinião pública norte americana.
Vamos esperar os próximos passos, Putin não é homem de reações intempestivas, os danos foram poucos, acho que todos podem conviver com esse ataque, se ocorrerem novos, aí a situação muda.
Saudações
OBS: Notícia de agora, os Sírios retiraram tudo que julgaram útil da base pouco antes do ataque!
Vamos esperar os próximos passos, Putin não é homem de reações intempestivas, os danos foram poucos, acho que todos podem conviver com esse ataque, se ocorrerem novos, aí a situação muda.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Síria diz que ação dos EUA matou civis, incluindo crianças
1 hora atrás
AFP
Nove civis, incluindo quatro crianças, morreram nos bombardeios americanos contra uma base militar do regime na Síria, anunciou a agência oficial Sana.
"A agressão americana provocou a morte de nove civis, incluindo quatro crianças, deixou sete feridos e provocou danos importantes em casas das localidades de Al-Shayrat, Al-Hamrat e Al-Manzul", próximas da base atacada, informou a agência, sem explicar se o número inclui o balanço de seis mortos divulgado algumas horas antes pelo exército sírio.
Os Estados Unidos dispararam dezenas de mísseis nesta quinta-feira contra alvos na Síria, em resposta a um ataque com armas químicas atribuído ao regime de Bashar al Assad, provocando uma forte reação da Rússia, que qualificou a ação americana de "agressão a um Estado soberano".
O presidente americano, Donald Trump, justificou o ataque afirmando que "usando gás sarin, Assad tirou a vida de homens, mulheres e crianças indefesos". "Para muitos, foi uma morte lenta e brutal, incluindo bebês assassinados cruelmente".
"Esta noite ordenei um bombardeio contra a base aérea da qual partiu este ataque. Isto atende aos interesses vitais da segurança nacional dos Estados Unidos, que devem prevenir e deter o uso de armas químicas letais".
"Não pode haver dúvidas sobre o fato de que a Síria utilizou armas químicas proibidas, violou seus compromissos com a Convenção de Armas Químicas e ignorou as advertências do Conselho de Segurança das Nações Unidas".
"Peço a todas as Nações civilizadas que se unam a nós para buscar o fim do derramamento de sangue na Síria e também para acabar com o terrorismo, de qualquer tipo". "Esperamos que enquanto os Estados Unidos defenderem a justiça; a paz e a harmonia prevaleçam no final".
O presidente russo, Vladimir Putin, reagiu qualificando o ataque de agressão a um estado soberano, que viola as normas do direito internacional" e foi baseado em "pretextos inventados".
Segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, "esta ação de Washington causa um dano considerável nas relações russo-americanas, que já se encontram em um estado lamentável".
Uma oficial do Pentágono informou que 59 mísseis de cruzeiro Tomahawk foram disparados contra a base aérea de Shayrat, de onde segundo Washington partiu o ataque químico, que deixou 86 mortos, incluindo vinte crianças.
A base de Shayrat (Al-Chaayrate) é a segunda maior da Síria, depois de Latakia (oeste), e abriga "aviões Soukohi-22, Soukhoi 24 e Mig-23", de acordo com o OSDH.
Shayrat, situada cerca de 40 km a sudeste da cidade de Homs, também é apontada como um centro de fabricação de barris de explosivos e montagem de mísseis com substâncias químicas.
O governador da província de Homs, Talal Barazi, destacou que "a Força Aérea presente no aeroporto de Shayrat constitui um apoio importante às forças armadas que enfrentam o grupo Estado Islâmico (EI) na região de Palmira".
O comandante Jeff Davis, porta-voz do Pentágono, informou que "as forças russas foram alertadas antes do ataque através da linha estabelecida". "Os estrategistas militares americanos tomaram as precauções necessárias para minimizar os riscos do pessoal russo ou sírio estacionado na base aérea".
Os militares americanos e russos estabeleceram uma linha de comunicação especial para trocar informações sobre suas respectivas operações na Síria, de modo de evitar qualquer incidente entre seus aviões.
http://www.msn.com/pt-br/noticias/mundo ... idgetStore
1 hora atrás
AFP
Nove civis, incluindo quatro crianças, morreram nos bombardeios americanos contra uma base militar do regime na Síria, anunciou a agência oficial Sana.
"A agressão americana provocou a morte de nove civis, incluindo quatro crianças, deixou sete feridos e provocou danos importantes em casas das localidades de Al-Shayrat, Al-Hamrat e Al-Manzul", próximas da base atacada, informou a agência, sem explicar se o número inclui o balanço de seis mortos divulgado algumas horas antes pelo exército sírio.
Os Estados Unidos dispararam dezenas de mísseis nesta quinta-feira contra alvos na Síria, em resposta a um ataque com armas químicas atribuído ao regime de Bashar al Assad, provocando uma forte reação da Rússia, que qualificou a ação americana de "agressão a um Estado soberano".
O presidente americano, Donald Trump, justificou o ataque afirmando que "usando gás sarin, Assad tirou a vida de homens, mulheres e crianças indefesos". "Para muitos, foi uma morte lenta e brutal, incluindo bebês assassinados cruelmente".
"Esta noite ordenei um bombardeio contra a base aérea da qual partiu este ataque. Isto atende aos interesses vitais da segurança nacional dos Estados Unidos, que devem prevenir e deter o uso de armas químicas letais".
"Não pode haver dúvidas sobre o fato de que a Síria utilizou armas químicas proibidas, violou seus compromissos com a Convenção de Armas Químicas e ignorou as advertências do Conselho de Segurança das Nações Unidas".
"Peço a todas as Nações civilizadas que se unam a nós para buscar o fim do derramamento de sangue na Síria e também para acabar com o terrorismo, de qualquer tipo". "Esperamos que enquanto os Estados Unidos defenderem a justiça; a paz e a harmonia prevaleçam no final".
O presidente russo, Vladimir Putin, reagiu qualificando o ataque de agressão a um estado soberano, que viola as normas do direito internacional" e foi baseado em "pretextos inventados".
Segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, "esta ação de Washington causa um dano considerável nas relações russo-americanas, que já se encontram em um estado lamentável".
Uma oficial do Pentágono informou que 59 mísseis de cruzeiro Tomahawk foram disparados contra a base aérea de Shayrat, de onde segundo Washington partiu o ataque químico, que deixou 86 mortos, incluindo vinte crianças.
A base de Shayrat (Al-Chaayrate) é a segunda maior da Síria, depois de Latakia (oeste), e abriga "aviões Soukohi-22, Soukhoi 24 e Mig-23", de acordo com o OSDH.
Shayrat, situada cerca de 40 km a sudeste da cidade de Homs, também é apontada como um centro de fabricação de barris de explosivos e montagem de mísseis com substâncias químicas.
O governador da província de Homs, Talal Barazi, destacou que "a Força Aérea presente no aeroporto de Shayrat constitui um apoio importante às forças armadas que enfrentam o grupo Estado Islâmico (EI) na região de Palmira".
O comandante Jeff Davis, porta-voz do Pentágono, informou que "as forças russas foram alertadas antes do ataque através da linha estabelecida". "Os estrategistas militares americanos tomaram as precauções necessárias para minimizar os riscos do pessoal russo ou sírio estacionado na base aérea".
Os militares americanos e russos estabeleceram uma linha de comunicação especial para trocar informações sobre suas respectivas operações na Síria, de modo de evitar qualquer incidente entre seus aviões.
http://www.msn.com/pt-br/noticias/mundo ... idgetStore
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Putin condena o ataque dos EUA na Síria e diz tratar-se de uma “agressão a um Estado soberano”
Rússia ameaça interromper cooperação militar com os EUA na Síria
SANDRO POZZI
Nueva York 7 ABR 2017 - 09:39 BRT
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, considera que o ataque dos Estados Unidos ao seu aliado Bashar al Assad representa uma violação da legislação internacional e coloca em risco a cooperação com Washington no país árabe. “Putin vê o ataque [contra uma base síria] como uma agressão contra um Estado soberano que viola a legislação internacional e que se baseia num pretexto fabricado para desviar a atenção das mortes de civis no Iraque", afirmou nesta sexta-feira o porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, informa a Reuters.
“Este passo dos Estados Unidos vai representar um golpe significativo nos laços EUA-Rússia”, acrescentou o porta-voz em referência à cooperação bilateral na Síria contra os jihadistas do Estado Islâmico (ISIS). A delegação russa solicitou formalmente nesta sexta-feira, dia 7 de abril, uma reunião extraordinária do Conselho de Segurança para discutir a situação, que classifica de uma “violação maior da legislação internacional”.
O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, comparou o ataque à intervenção do Iraque em 2003. “Isso lembra a situação de 2003 quando Estados Unidos e Reino Unido, com seus aliados, invadiram o Iraque sem autorização do Conselho de Segurança”, afirmou Lavrov, de Taskent, a capital do Uzbequistão. “Podem dizer o que quiserem, mas o ataque, sem dúvida, é mais do que palavras”, acrescentou, como informa a agência Efe.
O chefe do comitê de defesa do Conselho da Federação Russa, Viktor Ozerov, disse que “os bombardeios norte-americanos contra a base aérea síria podem solapar os esforços na luta contra o terrorismo na Síria”, relatou a agência de notícias estatal RIA. O funcionário mencionou também uma possível suspensão da cooperação militar entre os Exércitos da Rússia e dos EUA na Síria.
A tensão bilateral já era patente durante o dia na ONU. A embaixadora dos Estados Unidos na organização, Nikki Haley, havia sido taxativa em sua intervenção no Conselho de Segurança, na quarta-feira. “Quando fracassamos em agir de forma coletiva, chega um momento em que os países precisam fazer algo”, advertiu ela, respondendo à recusa russa em aceitar uma resolução que condenaria o ataque com armas químicas ocorrido nesta semana na Síria. Na noite de quinta, a diplomata abandonava às pressas a sede do organismo após o fracasso da última tentativa de levar adiante uma resolução contra o regime sírio, promovida pela França e o Reino Unido.
Era o prelúdio de algo maior. A intervenção militar direta contra alvos do regime na Síria foi divulgada menos de uma hora depois do término da segunda rodada de negociações sobre a resolução. A ameaça do Governo de Donald Trump estava clara. Vladimir Safronkov, o embaixador russo na ONU, advertiu que qualquer ação nesse sentido teria “consequências negativas” e “trágicas”. “Fui muito franco”, insistiu, ao deixar a reunião.
Safronkov já acusara na quarta-feira as potências ocidentais de “estarem tentando semear a discórdia” com suas manobras e qualificou a proposta de resolução de “provocativa”. Também afirmou que a única intenção de Washington, Londres e Paris é substituir o regime na Síria. “Esta obsessão só serve para obstaculizar o trabalho do Conselho de Segurança”, declarou, antes de apresentar um texto alternativo de resolução pedindo uma investigação sobre o incidente, que matou dezenas de civis, inclusive crianças.
“Vejam o que acontece no Iraque, vejam o que acontece na Líbia”, disse o embaixador russo, referindo-se às intervenções militares mais recentes realizadas pelo Ocidente. O encontro desta quinta-feira no Conselho de Segurança acabou, após quase duas horas, sem nada de concreto. Ao todo, havia três resoluções sobre a mesa. A intenção era poder chegar a um consenso nesta sexta. Mas, diante do desenlace da noite passada, não está claro se isso será possível.
A Rússia já vetou sete resoluções sobre a Síria. A China as apoiou em cinco ocasiões. Os EUA, por sua vez, não estavam demonstrando flexibilidade alguma na negociação. A embaixadora Halley, que exerce neste mês a presidência do Conselho de Segurança, chegou a colocar em dúvida durante o debate da quarta-feira que a Rússia estivesse interessada em obter a paz na Síria. O embaixador francês, François Delattre, acrescentou que a inação e o imobilismo não podiam ser a opção diante do massacre.
O representante diplomático do Reino Unido, Matthew Rycroft, claramente impaciente com a situação, acusou por sua vez a Rússia e a China de serem diretamente responsáveis por esta situação dramática na Síria. “Estamos vendo as trágicas consequências do veto”, disse, fazendo um apelo às duas delegações para que se somassem à sua iniciativa. “O regime de Assad está humilhando vocês diante do mundo. Defender o indefensável cria dor.”
Londres apoia plenamente a ação dos EUA, que qualifica de “resposta apropriada ao ataque bárbaro com armas químicas provocado pelo regime”. Mas a ação militar volta a pôr em evidência a profunda divisão e a incapacidade de chegar a um acordo que permita pôr fim a um conflito que já dura seis anos. As prioridades dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança, que têm poder de veto, neste momento mais dividem do que unem.
http://brasil.elpais.com/brasil/2017/04 ... o#cxrecs_s
Rússia ameaça interromper cooperação militar com os EUA na Síria
SANDRO POZZI
Nueva York 7 ABR 2017 - 09:39 BRT
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, considera que o ataque dos Estados Unidos ao seu aliado Bashar al Assad representa uma violação da legislação internacional e coloca em risco a cooperação com Washington no país árabe. “Putin vê o ataque [contra uma base síria] como uma agressão contra um Estado soberano que viola a legislação internacional e que se baseia num pretexto fabricado para desviar a atenção das mortes de civis no Iraque", afirmou nesta sexta-feira o porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, informa a Reuters.
“Este passo dos Estados Unidos vai representar um golpe significativo nos laços EUA-Rússia”, acrescentou o porta-voz em referência à cooperação bilateral na Síria contra os jihadistas do Estado Islâmico (ISIS). A delegação russa solicitou formalmente nesta sexta-feira, dia 7 de abril, uma reunião extraordinária do Conselho de Segurança para discutir a situação, que classifica de uma “violação maior da legislação internacional”.
O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, comparou o ataque à intervenção do Iraque em 2003. “Isso lembra a situação de 2003 quando Estados Unidos e Reino Unido, com seus aliados, invadiram o Iraque sem autorização do Conselho de Segurança”, afirmou Lavrov, de Taskent, a capital do Uzbequistão. “Podem dizer o que quiserem, mas o ataque, sem dúvida, é mais do que palavras”, acrescentou, como informa a agência Efe.
O chefe do comitê de defesa do Conselho da Federação Russa, Viktor Ozerov, disse que “os bombardeios norte-americanos contra a base aérea síria podem solapar os esforços na luta contra o terrorismo na Síria”, relatou a agência de notícias estatal RIA. O funcionário mencionou também uma possível suspensão da cooperação militar entre os Exércitos da Rússia e dos EUA na Síria.
A tensão bilateral já era patente durante o dia na ONU. A embaixadora dos Estados Unidos na organização, Nikki Haley, havia sido taxativa em sua intervenção no Conselho de Segurança, na quarta-feira. “Quando fracassamos em agir de forma coletiva, chega um momento em que os países precisam fazer algo”, advertiu ela, respondendo à recusa russa em aceitar uma resolução que condenaria o ataque com armas químicas ocorrido nesta semana na Síria. Na noite de quinta, a diplomata abandonava às pressas a sede do organismo após o fracasso da última tentativa de levar adiante uma resolução contra o regime sírio, promovida pela França e o Reino Unido.
Era o prelúdio de algo maior. A intervenção militar direta contra alvos do regime na Síria foi divulgada menos de uma hora depois do término da segunda rodada de negociações sobre a resolução. A ameaça do Governo de Donald Trump estava clara. Vladimir Safronkov, o embaixador russo na ONU, advertiu que qualquer ação nesse sentido teria “consequências negativas” e “trágicas”. “Fui muito franco”, insistiu, ao deixar a reunião.
Safronkov já acusara na quarta-feira as potências ocidentais de “estarem tentando semear a discórdia” com suas manobras e qualificou a proposta de resolução de “provocativa”. Também afirmou que a única intenção de Washington, Londres e Paris é substituir o regime na Síria. “Esta obsessão só serve para obstaculizar o trabalho do Conselho de Segurança”, declarou, antes de apresentar um texto alternativo de resolução pedindo uma investigação sobre o incidente, que matou dezenas de civis, inclusive crianças.
“Vejam o que acontece no Iraque, vejam o que acontece na Líbia”, disse o embaixador russo, referindo-se às intervenções militares mais recentes realizadas pelo Ocidente. O encontro desta quinta-feira no Conselho de Segurança acabou, após quase duas horas, sem nada de concreto. Ao todo, havia três resoluções sobre a mesa. A intenção era poder chegar a um consenso nesta sexta. Mas, diante do desenlace da noite passada, não está claro se isso será possível.
A Rússia já vetou sete resoluções sobre a Síria. A China as apoiou em cinco ocasiões. Os EUA, por sua vez, não estavam demonstrando flexibilidade alguma na negociação. A embaixadora Halley, que exerce neste mês a presidência do Conselho de Segurança, chegou a colocar em dúvida durante o debate da quarta-feira que a Rússia estivesse interessada em obter a paz na Síria. O embaixador francês, François Delattre, acrescentou que a inação e o imobilismo não podiam ser a opção diante do massacre.
O representante diplomático do Reino Unido, Matthew Rycroft, claramente impaciente com a situação, acusou por sua vez a Rússia e a China de serem diretamente responsáveis por esta situação dramática na Síria. “Estamos vendo as trágicas consequências do veto”, disse, fazendo um apelo às duas delegações para que se somassem à sua iniciativa. “O regime de Assad está humilhando vocês diante do mundo. Defender o indefensável cria dor.”
Londres apoia plenamente a ação dos EUA, que qualifica de “resposta apropriada ao ataque bárbaro com armas químicas provocado pelo regime”. Mas a ação militar volta a pôr em evidência a profunda divisão e a incapacidade de chegar a um acordo que permita pôr fim a um conflito que já dura seis anos. As prioridades dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança, que têm poder de veto, neste momento mais dividem do que unem.
http://brasil.elpais.com/brasil/2017/04 ... o#cxrecs_s
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Agora vão reclamar na ONU, mas dificilmente (e ainda bem) vai acontecer algo alem disso...
Mas muito mais deplorável foi o uso de armas químicas na Síria, isso sim deveria ser investigado.
Mas muito mais deplorável foi o uso de armas químicas na Síria, isso sim deveria ser investigado.
Editado pela última vez por J.Ricardo em Sex Abr 07, 2017 10:28 am, em um total de 1 vez.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Vossos peitos, vossos braços,
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Tenho essa impressão, ainda sim não só para os Chinas mas para a imprensa mundial e americana.FOXTROT escreveu:Essa ação do Tump foi para impressionar o presidente chinês, um recado ao porco espinho norte coreano e sim, uma demonstração de força ao Assad e a opinião pública norte americana.
Vamos esperar os próximos passos, Putin não é homem de reações intempestivas, os danos foram poucos, acho que todos podem conviver com esse ataque, se ocorrerem novos, aí a situação muda.
Saudações
OBS: Notícia de agora, os Sírios retiraram tudo que julgaram útil da base pouco antes do ataque!
O Trump vai dar o recado:"Olha cago e ando para convenções ou tratados, aqui é soco, bomba e facada e farei quando eu achar que for legal".
Lógico que foi um recado para ele tentar mostrar que os EUA ainda são o "farol da humanidade", já que o governo Obama apenas ficava de mi mi mi quando relatos parecidos ocorriam.
Na prática combinaram com os russos antes by Garrincha que combinaram com os Sirios.
Foi um belo teatro já que todos sabiam, se isso for verdade mesmo.
Ainda sim o desenrolar dos próximos dias vai nos dar a razão exata, se ISIS retomar fica claro. Se ISIS entrar nas localidades e for obliterada fica claro que o Putin criou uma ratoeira gigante se aproveitando talvez do Trump ou combinado com ele ou mesmo se Putin roeu a corda com Assad por alguma outro ganho.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Trump e Síria: apoiado por inimigos, atacado por seguidores e pela alt-right. O que sabemos até agora:
- Alguns dos mais ferrenhos críticos de Donald J. Trump estão apoiando a ação na Síria: Hillary Clinton, muitos democratas, a "comunidade internacional", John McCain, Marco Rubio e diversos Never Trumpers como Ben Shapiro.
- Apoiadores que continuam apoiando: os comentaristas da Fox News, Mark Levin, Laura Ingraham, entre outros.
- Alguns dos mais fiéis apoiadores de Trump não estão apenas criticando, estão berrando que tiraram seu apoio. Wikileaks também está contra.
As motivações dos críticos são diferentes, por isso não caia no erro de avaliar toda a oposição em bloco.
1) Os "russos"
A turma do InfoWars (Alex Jones e Paul Joseph Watson) está radicalmente contra, é o lado mais histérico. Watson berrou que está fora do barco trumpista oficialmente. O site é normalmente acusado de ligações com a Rússia e sua oposição instantânea e destemperada reforça as suspeitas.
O Wikileaks, outro que é sempre visto como serviçal dos interesses russos, também está radicalmente contra e pelo mesmo motivo: Trump teria sido enganado pelo complexo militar e pela burocracia governamental.
Outro que costuma estar contra a política externa intervencionista americana e ser associado aos russos é Ron Paul. Sua posição contrária não é surpresa para ninguém.
É uma crítica que lembra os tempos da Guerra Fria quando toda ação militar americana era alvo dos porta-vozes da URSS na imprensa ocidental.
- [Update] Alex Jones está maneirando o tom, continua dizendo que é "false flag" mas que ainda está com Trump
2) O Estrategista
Scott Adams, o analista com o maior índice de acertos quando o assunto é Trump, previu o ataque e acredita que tudo não passa de um jogo de cena.
Ele acredita que Assad não é o responsável pelo uso de armas químicas, que foi tudo armado para justificar a ação militar, que também seria "fake", ou seja, algo apenas para unir o país internamente e parecer durão para o mundo.
A capacidade de Scott Adams de prever o futuro é algo realmente espantoso. Qualquer um que queria saber o que vai acontecer deve ficar ligado no que ele diz.
O curioso é que Adams parece aprovar o ataque, mesmo considerando que a motivação foi forjada.
3) O Estatístico
Nassim Nicholas Taleb não está convencido de que Assad usou armas químicas nos últimos dias. Ele alega que está analisando as probabilidades e que é muito difícil acreditar que Assad cometeria um erro tão óbvio.
Taleb assume a posição de que analistas sérios e isentos ainda não possuem informações suficientes para ter certeza do que aconteceu e que todos podem estar sendo enganados pelas aparências. Ele recomenda cautela e racionalidade neste momento.
4) Os Conspiracionistas
O imprevisível e polêmico Mike Cernovich, que coleciona acertos admiráveis mas também tiros no escuro, é outro que acha que Trump caiu numa armadilha e está contra.
Cernovich está sempre circulando teorias e versões de fontes não reveladas e é preciso um certo ceticismo sobre o que ele fala, mas é um comentarista que merece sempre atenção.
5) Os Isolacionistas
Ann Coulter está revoltada por achar que Trump está destruindo a própria presidência ao tirar o foco dos problemas internos. Seu foco obsessivo pela imigração explica.
Stefan Molyneux também está contra. Ele costuma estar alinhado com os isolacionistas quando o assunto é intervenção militar americana e desta vez não foi diferente.
O Breitbart, que serve de porta-voz para Steve Bannon, também está contra. A motivação ainda não é clara.
Ainda está cedo para certezas. Taleb tem toda razão ao sugerir que a melhor postura no momento é de prudência.
É uma pena ver o desespero de muita gente em se posicionar de forma definitiva, de ser o farol em meio ao maremoto, e por isso acaba abraçando qualquer teoria desde que ela ajude a fazer seu propagador soar como alguém que "sabe das coisas".
Uma má notícia aos sabichões: neste momento, ninguém pode ter certeza absoluta de nada. Quem falar que tem é mentiroso, iludido, inocente ou louco.
Vamos acompanhar.
extraido de:https://www.facebook.com/AlexandreBorrg ... ED&fref=nf
- Alguns dos mais ferrenhos críticos de Donald J. Trump estão apoiando a ação na Síria: Hillary Clinton, muitos democratas, a "comunidade internacional", John McCain, Marco Rubio e diversos Never Trumpers como Ben Shapiro.
- Apoiadores que continuam apoiando: os comentaristas da Fox News, Mark Levin, Laura Ingraham, entre outros.
- Alguns dos mais fiéis apoiadores de Trump não estão apenas criticando, estão berrando que tiraram seu apoio. Wikileaks também está contra.
As motivações dos críticos são diferentes, por isso não caia no erro de avaliar toda a oposição em bloco.
1) Os "russos"
A turma do InfoWars (Alex Jones e Paul Joseph Watson) está radicalmente contra, é o lado mais histérico. Watson berrou que está fora do barco trumpista oficialmente. O site é normalmente acusado de ligações com a Rússia e sua oposição instantânea e destemperada reforça as suspeitas.
O Wikileaks, outro que é sempre visto como serviçal dos interesses russos, também está radicalmente contra e pelo mesmo motivo: Trump teria sido enganado pelo complexo militar e pela burocracia governamental.
Outro que costuma estar contra a política externa intervencionista americana e ser associado aos russos é Ron Paul. Sua posição contrária não é surpresa para ninguém.
É uma crítica que lembra os tempos da Guerra Fria quando toda ação militar americana era alvo dos porta-vozes da URSS na imprensa ocidental.
- [Update] Alex Jones está maneirando o tom, continua dizendo que é "false flag" mas que ainda está com Trump
2) O Estrategista
Scott Adams, o analista com o maior índice de acertos quando o assunto é Trump, previu o ataque e acredita que tudo não passa de um jogo de cena.
Ele acredita que Assad não é o responsável pelo uso de armas químicas, que foi tudo armado para justificar a ação militar, que também seria "fake", ou seja, algo apenas para unir o país internamente e parecer durão para o mundo.
A capacidade de Scott Adams de prever o futuro é algo realmente espantoso. Qualquer um que queria saber o que vai acontecer deve ficar ligado no que ele diz.
O curioso é que Adams parece aprovar o ataque, mesmo considerando que a motivação foi forjada.
3) O Estatístico
Nassim Nicholas Taleb não está convencido de que Assad usou armas químicas nos últimos dias. Ele alega que está analisando as probabilidades e que é muito difícil acreditar que Assad cometeria um erro tão óbvio.
Taleb assume a posição de que analistas sérios e isentos ainda não possuem informações suficientes para ter certeza do que aconteceu e que todos podem estar sendo enganados pelas aparências. Ele recomenda cautela e racionalidade neste momento.
4) Os Conspiracionistas
O imprevisível e polêmico Mike Cernovich, que coleciona acertos admiráveis mas também tiros no escuro, é outro que acha que Trump caiu numa armadilha e está contra.
Cernovich está sempre circulando teorias e versões de fontes não reveladas e é preciso um certo ceticismo sobre o que ele fala, mas é um comentarista que merece sempre atenção.
5) Os Isolacionistas
Ann Coulter está revoltada por achar que Trump está destruindo a própria presidência ao tirar o foco dos problemas internos. Seu foco obsessivo pela imigração explica.
Stefan Molyneux também está contra. Ele costuma estar alinhado com os isolacionistas quando o assunto é intervenção militar americana e desta vez não foi diferente.
O Breitbart, que serve de porta-voz para Steve Bannon, também está contra. A motivação ainda não é clara.
Ainda está cedo para certezas. Taleb tem toda razão ao sugerir que a melhor postura no momento é de prudência.
É uma pena ver o desespero de muita gente em se posicionar de forma definitiva, de ser o farol em meio ao maremoto, e por isso acaba abraçando qualquer teoria desde que ela ajude a fazer seu propagador soar como alguém que "sabe das coisas".
Uma má notícia aos sabichões: neste momento, ninguém pode ter certeza absoluta de nada. Quem falar que tem é mentiroso, iludido, inocente ou louco.
Vamos acompanhar.
extraido de:https://www.facebook.com/AlexandreBorrg ... ED&fref=nf
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Não sabia que tu era Russo.chris escreveu:PESSOAL, FIQUEI ESTUPEFATO. SERÁ QUE VAI COMEÇAR? VAMOS VER A POSIÇÃO DA RÚSSIA. CERTAMENTE, ELES ESTÃO SENTADOS, REUNIDOS E PENSANDO O QUE FAZER. A RÚSSIA VAI PRECISAR MAIS QUE NUNCA AGORA DA SUA LIDERANÇA.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Perfeita a sua pergunta. Caiu mais um mito dos "infalíveis sistema de defesa AA Russos com tecnologias Marcianas".Frederico Vieira escreveu:Estranho, o sistema anti aereo russo instalado aos arredores da Siria nao deveria ser capaz de neutralizar os tomahawks?
Sim, Tio Sam avisou na undécima hora, só que ao mesmo tempo a Navy saturou com EW e tirou até os radinhos de pilha do ar desde o norte do Líbano até o Sul da Turquia.
A Navy é navy, ou seja, os caras são profissionais.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
juarez castro escreveu:Não sabia que tu era Russo.chris escreveu:PESSOAL, FIQUEI ESTUPEFATO. SERÁ QUE VAI COMEÇAR? VAMOS VER A POSIÇÃO DA RÚSSIA. CERTAMENTE, ELES ESTÃO SENTADOS, REUNIDOS E PENSANDO O QUE FAZER. A RÚSSIA VAI PRECISAR MAIS QUE NUNCA AGORA DA SUA LIDERANÇA.
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Não é, está mais para SOVIÉTICO Stalinista; mas que mal tem, tu mesmo estás mais para Americano Macarthista, por mim tudo tri...
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Todas as notícias que vi convergem no sentido de que os EUA avisaram aos Russos e até aos Sírios antes de atacar e tiveram todo o cuidado de não atingi-los (baixas).juarez castro escreveu: Perfeita a sua pergunta. Caiu mais um mito dos "infalíveis sistema de defesa AA Russos com tecnologias Marcianas".
Sim, Tio Sam avisou na undécima hora, só que ao mesmo tempo a Navy saturou com EW e tirou até os radinhos de pilha do ar desde o norte do Líbano até o Sul da Turquia.
A Navy é navy, ou seja, os caras são profissionais.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
https://www.nytimes.com/2017/04/07/worl ... v=top-newsAmerican officials faulted Russia for not enforcing compliance with a 2013
agreement with Syria to eliminate all of its chemical weapons.
“Clearly, Russia has failed in its responsibility to deliver on that commitment
from 2013,” Secretary of State Rex W. Tillerson said on Thursday night. “So either
Russia has been complicit or Russia has been simply incompetent in its ability to
deliver on its end of that agreement.”
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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