Missilhouse do Brasil
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Re: Mssilhouse do Brasil
Então aconteceu exatamente o quê?juarez castro escreveu:Frederico a questão é que o Darter vai/iria cair nas mãos dos Israelenses e estes obviamente iriam matar o projeto, pois vai ser um concorrente da família Python, então......
G abraço
Não consigo encontrar mais notícias sobre o assunto desde que foi informado o fechamento da Mectron. Todo mundo assume que a Avibrás assumiu o projeto pelo lado brasileiro, mas eu não consigo encontrar nenhuma notícia oficial sobre isso em lugar nenhum. No site deles se encontram referências até ao CAMM na lista de produtos, mas nada sobre o A-Darter. As únicas notícias que se encontram hoje são sobre o envolvimento do CTA nos testes do míssil, mas o CTA não é uma empresa e não fabrica nem vai fabricar nada.
Pode bem ser que a coisa seja ainda meio secreta (na verdade muito secreta dada a falta absoluta de informações). Ou simplesmente ninguém se tenha dado ao trabalho de informar o que está sendo feito (sendo no Brasil, é bem possível isso). Mas pelas informações disponíveis hoje e pelas perspectivas futuras do país a impressão que fica é que o A-Darter será um produto fabricado exclusivamente na África do Sul, e que o Brasil apenas importará o míssil de lá nas quantidades fabulosas que a FAB costuma adquirir de armamentos avançados, e que jamais justificarão sua produção por aqui de forma econômica.
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Re: Mssilhouse do Brasil
LeandroGCard escreveu:Então aconteceu exatamente o quê?
Não consigo encontrar mais notícias sobre o assunto desde que foi informado o fechamento da Mectron. Todo mundo assume que a Avibrás assumiu o projeto pelo lado brasileiro, mas eu não consigo encontrar nenhuma notícia oficial sobre isso em lugar nenhum. No site deles se encontram referências até ao CAMM na lista de produtos, mas nada sobre o A-Darter. As únicas notícias que se encontram hoje são sobre o envolvimento do CTA nos testes do míssil, mas o CTA não é uma empresa e não fabrica nem vai fabricar nada.
Pode bem ser que a coisa seja ainda meio secreta (na verdade muito secreta dada a falta absoluta de informações). Ou simplesmente ninguém se tenha dado ao trabalho de informar o que está sendo feito (sendo no Brasil, é bem possível isso). Mas pelas informações disponíveis hoje e pelas perspectivas futuras do país a impressão que fica é que o A-Darter será um produto fabricado exclusivamente na África do Sul, e que o Brasil apenas importará o míssil de lá nas quantidades fabulosas que a FAB costuma adquirir de armamentos avançados, e que jamais justificarão sua produção por aqui de forma econômica.
Leandro G. Card
Também acho que é por aí, até porque desconheço contribuição tecnológica que possamos ter dado para um Msl que já estava praticamente pronto em um País cuja tecnologia bélica está bem à frente da nossa. Entramos apenas com o dinheiro e, SE o Projeto deslanchar como Produto no mercado internacional, pode ser que recuperemos o que gastamos. E não dá para contar com nossas FFAA para isso, nunca esquecer...
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Re: Mssilhouse do Brasil
A parceria da Avibras com as Forças Armadas do Brasil também será evidenciada durante a LAAD por meio dos programas A-Darter (Força Aérea Brasileira), MAN-SUP (Marinha do Brasil) e Sistema ASTROS 2020 (Exército Brasileiro). A Avibras participa do programa binacional entre o Brasil e a África do Sul no desenvolvimento do míssil de combate aéreo de 5º geração A-Darter que deverá equipar os novos caças Gripen da Força Aérea Brasileira.Túlio escreveu:LeandroGCard escreveu:Então aconteceu exatamente o quê?
Não consigo encontrar mais notícias sobre o assunto desde que foi informado o fechamento da Mectron. Todo mundo assume que a Avibrás assumiu o projeto pelo lado brasileiro, mas eu não consigo encontrar nenhuma notícia oficial sobre isso em lugar nenhum. No site deles se encontram referências até ao CAMM na lista de produtos, mas nada sobre o A-Darter. As únicas notícias que se encontram hoje são sobre o envolvimento do CTA nos testes do míssil, mas o CTA não é uma empresa e não fabrica nem vai fabricar nada.
Pode bem ser que a coisa seja ainda meio secreta (na verdade muito secreta dada a falta absoluta de informações). Ou simplesmente ninguém se tenha dado ao trabalho de informar o que está sendo feito (sendo no Brasil, é bem possível isso). Mas pelas informações disponíveis hoje e pelas perspectivas futuras do país a impressão que fica é que o A-Darter será um produto fabricado exclusivamente na África do Sul, e que o Brasil apenas importará o míssil de lá nas quantidades fabulosas que a FAB costuma adquirir de armamentos avançados, e que jamais justificarão sua produção por aqui de forma econômica.
Leandro G. Card
Também acho que é por aí, até porque desconheço contribuição tecnológica que possamos ter dado para um Msl que já estava praticamente pronto em um País cuja tecnologia bélica está bem à frente da nossa. Entramos apenas com o dinheiro e, SE o Projeto deslanchar como Produto no mercado internacional, pode ser que recuperemos o que gastamos. E não dá para contar com nossas FFAA para isso, nunca esquecer...
https://www.avibras.com.br/site/midia/n ... -2017.html
Acredito que haverá novos comunicados durante a LAAD... a ver.
abs.
arcanjo
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Re: Mssilhouse do Brasil
Pra mim, esse míssil já é um derivado dos Python, ao menos na parte eletrônica. Eles também tem interesses comerciais aqui, então não acredito que matem o projeto (partindo do princípio de que caia realmente na mão deles, pois ainda tem o lado Sul Africano), a não ser que a FAB seja muito bunda mole e não saiba impor seus interesses, o que eles podem boicotar são exportações, isso sim. Falando em A-Darter, não vamos nos esquecer das relações carnais dos judeus com os sul africanos brancos na época do apartheid, praticamente tudo o que a Denel desenvolveu na área de mísseis tem dedo Judeu ou francês, que aliás é a raiz comum da indústria aeroespacial e dos programas nucleares clandestinos dos dois países. Isso mesmo, a tecnologia de mísseis balísticos e bombas nucleares israelense, depois compartilhada clandestinamente com a África do Sul, é francesa, os cães ladram e a caravana passa.
Esses judeus são um povo engraçado, choram até hoje o holocausto (não sem razão), mas mantiveram negócios clandestinos com um regime segregacionista criminoso, e desejam impor um parecido aos palestinos. Realmente, convicções e negócios a parte.
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Re: Mssilhouse do Brasil
E o MAA-1B, morreu?
Não temais ímpias falanges,
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Re: Mssilhouse do Brasil
A melhor solução.toncat escreveu:MAN-Sup no stand da Avibras na LAAD e o render da Avibras do A-Darter.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: Mssilhouse do Brasil
Alguém consegue encontrar alguma diferença visual entre o MANSUP e o Exocet Block 2?
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Re: Mssilhouse do Brasil
Considerando esta maquete (que não necessariamente representa a forma real do míssil), pode-se perceber os bordos de ataque descontínuos das "asas" do MAN-1, bem como a ponta reta das aletas direcionais traseiras.Túlio escreveu:Alguém consegue encontrar alguma diferença visual entre o MANSUP e o Exocet Block 2?
Compare com a imagem abaixo dos Exocet. O MAN-1 tem semelhanças com alguns detalhes do Block-III:
![Imagem](http://konflikty.pl/wp-content/uploads/2013/09/exocet1.png)
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Re: Mssilhouse do Brasil
LeandroGCard escreveu:Considerando esta maquete (que não necessariamente representa a forma real do míssil), pode-se perceber os bordos de ataque descontínuos das "asas" do MAN-1, bem como a ponta reta das aletas direcionais traseiras.Túlio escreveu:Alguém consegue encontrar alguma diferença visual entre o MANSUP e o Exocet Block 2?
Compare com a imagem abaixo dos Exocet. O MAN-1 tem semelhanças com alguns detalhes do Block-III:
Leandro G. Card
Falta a turbina. Olhando com mais calma, parece ter área alar ligeiramente maior (notar os LERX, inexistentes no Exocet e as aletas de cauda maiores) o que, juntando com o supostamente mais potente motor-foguete, deve somar algo em alcance.
O mais interessante da foto que postaste, no entanto, se prende a outro debate que pouco ou nada tem a ver com o MANSUP: o AV-MT! Notar como o pequeno (10 cm a menos de diâmetro e sem entradas de ar) SM-39 se espreme todo para caber em um torpedo-booster...
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Re: Mssilhouse do Brasil
O MAN SUP está estimando um alcance na versão mar mar entre 72 e 90 km, o Exocet block 3 passa dos 140 km. Quanto ao MAR estão esperando a definição da passagem da Mectron a outra indústria e talvez ocorra um realinhamento do projeto para uma nova versão.
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Re: Mssilhouse do Brasil
Que turbina Túlio??? Com turbina é o Block III, aliás falando em turbina e AV-MT, me parece que uma das artes que foi publicada, tem um desenho parecido com o Exocet Block III, enquanto o outro parece mais com um Tomahawk, não precisa ser muito esperto para deduzir quais dos dois oferece menos de risco de engenharia e aproveitamento do que já foi desenvolvido (ou transferido pelos franceses).Túlio escreveu:LeandroGCard escreveu:Considerando esta maquete (que não necessariamente representa a forma real do míssil), pode-se perceber os bordos de ataque descontínuos das "asas" do MAN-1, bem como a ponta reta das aletas direcionais traseiras.
Compare com a imagem abaixo dos Exocet. O MAN-1 tem semelhanças com alguns detalhes do Block-III:
Leandro G. Card
Falta a turbina. Olhando com mais calma, parece ter área alar ligeiramente maior (notar os LERX, inexistentes no Exocet e as aletas de cauda maiores) o que, juntando com o supostamente mais potente motor-foguete, deve somar algo em alcance.
O mais interessante da foto que postaste, no entanto, se prende a outro debate que pouco ou nada tem a ver com o MANSUP: o AV-MT! Notar como o pequeno (10 cm a menos de diâmetro e sem entradas de ar) SM-39 se espreme todo para caber em um torpedo-booster...