Programa de Reaparelhamento da Marinha

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

Moderador: Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
pmicchi
Sênior
Sênior
Mensagens: 745
Registrado em: Qui Jan 12, 2017 4:05 pm
Agradeceram: 18 vezes

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14806 Mensagem por pmicchi » Dom Mar 26, 2017 9:19 am

Marechal-do-ar escreveu:A manutenção seria quase duas vezes mais cara.

Ainda queria entender essa tara por navios grandes, o que eu vejo o resto do mundo fazer é procurar o menor navio que cumpra a missão, qual a vantagem, exatamente, de ter um navio duas vezes maior que isso?

E a proliferação de navios de 6000 tons pelo mundo se deve a defesa anti-aérea de área (algo que ainda nem é cogitado dentro da MB) embora projetos novos e menores estejam ganhando essa capacidade.
Eu vejo várias vantagens em um navio maior, equipado com os mesmos sensores da CV-03:

- Maior autonomia e tempo de permanencia no mar. O Brasil precisa de navios capazes de operar longos períodos em alto-mar e que possam ser usados em missões em mares distantes. Um projeto concebido para tamanha autonomia, dispensaria navios auxiliares.

- Capacidade de operar 4 helicopteros do porte do SH-16 ou UH-15, que aumenta enormemente a capacidade de executar missões ASW (operar apenas um nao permite manter um helicoptero no ar continuamente). No caso do UH-15, teremos um vetor capaz de atacar alvos de superficie com dois exocet a +300km de raio - pouquissimas marinhas possuem a capacidade de ataques ASuW com esse alcance! Ou seja, teríamos um navio capaz de exercer controle de área marítima de uma forma que nem duas CV-03 poderiam fazer

- um navio maior poderia aproveitar as peças de 4,5pol das escoltas desativadas. Além de um economia, daria melhor capacidade de apoio de fogo em operações anfíbias (numa futura atualização poderiam ser substituídas por outro canhao mais moderno). A capacidade de operar 4 helicopteros médios também permite apoiar operações anfíbias.

- Capacidade de exercer outras funções: um navio maior poderia incluir facilmente 50-60 acomodacoes adicionais para funções de treinamento e transporte de tropas, áreas de carga multi-funcionais, serviços médicos para auxilio em missões de busca e salvamento e apoio a desastres naturais

Como o maior custo de um navio são os sensores e armamentos, um navio de 6,000t custaria menos do dobro de uma CV-03 e teria a capacidade de desempenhar missões que esta não poderia. Numa opção extrema, TODOS os armamentos poderiam vir de escoltas desativadas (canhoes 4,5pol e 40mm, TT, MANs) e o VLS para misseis AA (possivelmente o Sea Ceptor) poderia ser equipado num segundo momento. Eu preferirira ao menos um sistema CIWS mais moderno, mas a disponibilidade de recurso determinaria isso.

Muitas marinhas optaram por navios desse porte com sofisticados sensores e armas AA, mas não me parece que isso seja prioritário para MB, ainda mais agora que não temos um NAe para ser escoltado. Mesmo operações anfibias, no contexto que a MB poderia operar, não me parece exigir estas capacidades. Basta, portanto, uma boa capacidade de auto-defesa e uma limitada capacidade de defesa de área - um requisito compatível com as capacidades do Sea Ceptor.

Não discordo que um navio menor, com os mesmos sensores e armamentos, tem uma capacidade de sobrevivencia maior, mas ainda assim os ganhos e economias mais que compensam.
Para marinhas operando no cenário europeu, oriente médio ou sudeste asiático faz todo sentido um numero maior de unidades menores para enfrentar um ambiente densamente ocupado por ameaças aéreas, minas, pequenos navios com misseis, pequenos submarinos silenciosos. O Atlantico Sul em muito difere disto, com menos ameaças aéreas (não, não penso em enfrentar um NAe de grande porte) e grandes submarinos nucleares ou convencionais. As missoes internacionais são sempre dentro de um contexto de cooperação com outras marinhas, incluindo anti-terrorismo e policiamento.

Também levo muito em conta um questão de oportunidade, temos um grande numero de SH-16s e UH-15s recém-adquiridos com uma ótima capacidade combativa mas que não temos plataformas para serem usados com a baixa do NAe São Paulo. Além disso, precisamos de mais navios para apoiar operações anfíbias.

Como não teremos recursos para construir muitas CV-03, seriam melhor de dois a quatro navios maiores, capazes de desempenhar mais funções como eu descrevi antes.

Não acho que a CV-03 é projeto ruim, pelo contrário, mas um navio maior como descrevi acima se enquadraria melhor nas missões e cenários da nossa realidade.




pmicchi
Sênior
Sênior
Mensagens: 745
Registrado em: Qui Jan 12, 2017 4:05 pm
Agradeceram: 18 vezes

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14807 Mensagem por pmicchi » Dom Mar 26, 2017 9:42 am

Complementando, não vejo que as CV-03 vão deixar a desejar em relação as Niteroi e Greenhalgh. Em relação a elas, eu vejo as mesmas vantagens colocadas pelo Luís Henrique. Mas todas elas se enquadram num conceito de navio de escolta da guerra fria que talvez ainda sirvam para outras marinhas, mas não a nossa. Me parece que o Prosuper buscava fragatas com maior capacidade AA, ainda pensando numa força-tarefa com NAe que não teremos mais - não nos atende igualmente.

Como não acho realista pensar que podemos desenvolver projetos com possibilidade de exportação (o mercado mundial está inundado de concorrentes nesse mercado), entendo que devemos buscar projetos adequados para nossas necessidades e que em número pequeno possam cumprir as missões necessarias para garantir a paz e a soberania dentro dos nossos cenários de conflitos e que sejam úteis em missões no exterior. Também garantimos o desenvolvimento estratégico de uma industria de defesa.




Avatar do usuário
osolamaalua
Avançado
Avançado
Mensagens: 514
Registrado em: Sáb Jan 31, 2009 2:23 pm
Agradeceram: 44 vezes

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14808 Mensagem por osolamaalua » Dom Mar 26, 2017 11:04 am

O grande problema das corvetas, vide a barroso, é que elas não acompanham navios maiores em mar aberto de níveis altos de gradiente. Mais o que sei é que as CV3 vão substituir as 2 inhauma e as 2 T22. Serão 4 navios 3+1 ou contrato logo de 4 dependendo dos preços. As Nitéróis serão substituídas por fragatas ou destroiers. Existe uma esperança que os EUA lancem em breve um plano de construção naval ousado e que ela tenha condição de oferecer navios usados a baixo custo.




Marechal-do-ar
Sênior
Sênior
Mensagens: 8789
Registrado em: Qua Set 10, 2003 8:28 pm
Agradeceram: 419 vezes

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14809 Mensagem por Marechal-do-ar » Dom Mar 26, 2017 4:30 pm

pmicchi escreveu:- Maior autonomia e tempo de permanencia no mar. O Brasil precisa de navios capazes de operar longos períodos em alto-mar e que possam ser usados em missões em mares distantes. Um projeto concebido para tamanha autonomia, dispensaria navios auxiliares.
Maior autonomia significa gastar mais combustível para transportar combustível, ou, se a missão não exigir muita autonomia, gastar combustível para transportar uma capacidade não utizada de combustível.

E o Brasil precisa de mais autonomia? Caramba, as Barroso já possuem 7000km de alcance e acabamos de aposentar nosso único porta-aviões, para onde é que vamos tão longe? Só perto da costa que nossos navios teriam apoio aéreo e eles tem alcance mais do que suficiente para cobrir todo o Alântico sul, para comparação, as Arleigh Burke tem 8100km de alcance.

Não vejo essa necessidade de mais autonomia.
pmicchi escreveu:- Capacidade de operar 4 helicopteros do porte do SH-16 ou UH-15, que aumenta enormemente a capacidade de executar missões ASW (operar apenas um nao permite manter um helicoptero no ar continuamente). No caso do UH-15, teremos um vetor capaz de atacar alvos de superficie com dois exocet a +300km de raio - pouquissimas marinhas possuem a capacidade de ataques ASuW com esse alcance! Ou seja, teríamos um navio capaz de exercer controle de área marítima de uma forma que nem duas CV-03 poderiam fazer

- Capacidade de exercer outras funções: um navio maior poderia incluir facilmente 50-60 acomodacoes adicionais para funções de treinamento e transporte de tropas, áreas de carga multi-funcionais, serviços médicos para auxilio em missões de busca e salvamento e apoio a desastres naturais
O que você está propondo não é uma escolta.

Acabamos de adquirir o Bahia com capacidades muito semelhantes ao que você diz.

E transformar as CV03 em um novo Bahia não faz o mínimo sentido, seria um navio completamente diferente, seria uma guinada no projeto, com altos custos e riscos.

Mas, seria possível iniciar um novo projeto de um navio assim usando os conhecimentos adquiridos com o projeto das corvetas, mas para isso, primeiro, é preciso dar continuidade ao projeto das corvetas para adquirir esse conhecimento.

Pense em um exemplo externo, o projeto KDX coreano, eles começaram com fragatas de menos de 4 mil tons para depois de quase 30 anos construir realmente um destróier, por que você acha que no começo eles não fizeram algo como: "vamos cancelar esse projeto de 4000 tons para fazer um de 9000 tons"?
pmicchi escreveu:- um navio maior poderia aproveitar as peças de 4,5pol das escoltas desativadas. Além de um economia, daria melhor capacidade de apoio de fogo em operações anfíbias (numa futura atualização poderiam ser substituídas por outro canhao mais moderno). A capacidade de operar 4 helicopteros médios também permite apoiar operações anfíbias.
Por favor, pare de dizer que 3000 tons é pequen demais para canhões de 4,5pol, isso é uma ofensa à engenharia, se a CV03 tiver canhões menores será porque os almirantes concluíram que um canhão maior não é necessário e prefiriram se dedicar a outros itens, se, por acaso, eles considerassem um canhão assim imprescendível teriam modificado o projeto para comportá-los, como fizeram com a Barroso.
pmicchi escreveu:Como o maior custo de um navio são os sensores e armamentos, um navio de 6,000t custaria menos do dobro de uma CV-03 e teria a capacidade de desempenhar missões que esta não poderia.
Mas gastaria o DOBRO para desempenhar as missões típicas de uma corveta.
pmicchi escreveu:Numa opção extrema, TODOS os armamentos poderiam vir de escoltas desativadas (canhoes 4,5pol e 40mm, TT, MANs) e o VLS para misseis AA (possivelmente o Sea Ceptor) poderia ser equipado num segundo momento. Eu preferirira ao menos um sistema CIWS mais moderno, mas a disponibilidade de recurso determinaria isso.
Então gastar milhões para projetar um navio que receberá armamentos obsoletos?

Isso não faz o menor sentido do ponto de vista oepracional e, do ponto de vista da capacitação, também não é interessante aprender a integrar armamento obsoleto.
pmicchi escreveu:Muitas marinhas optaram por navios desse porte com sofisticados sensores e armas AA, mas não me parece que isso seja prioritário para MB, ainda mais agora que não temos um NAe para ser escoltado. Mesmo operações anfibias, no contexto que a MB poderia operar, não me parece exigir estas capacidades. Basta, portanto, uma boa capacidade de auto-defesa e uma limitada capacidade de defesa de área - um requisito compatível com as capacidades do Sea Ceptor.
Muitas marinhas que optaram por navios desse porte também não possuem um NAE, mas se preocuparam com uma defesa de área adequada para que seus navios não fossem alvos indefesos.

O Sea Ceptor não serve para defesa de área e nem será essa a sua função na MB.

Alias, lembra que você mencionou de helicópteros com capacidade para atacar alvos a mais de 300 km? Então, se o alvo tiver uma defesa de área decente esses helicópteros seriam abatidos antes de dispararem seus mísseis, mas, se alvo não tiver essa capacidade (como o que você propõe) então os helicópteros poderão disparar impunimento até, uma hora, as defesas de ponto falharem (ou se esgotarem) e um míssil destruir o alvo.
pmicchi escreveu:Também levo muito em conta um questão de oportunidade, temos um grande numero de SH-16s e UH-15s recém-adquiridos com uma ótima capacidade combativa mas que não temos plataformas para serem usados com a baixa do NAe São Paulo. Além disso, precisamos de mais navios para apoiar operações anfíbias.
O Bahia foi uma oportunidade, distorcer um projeto em que cada navio vai custar mais que todos esses helicópteros só para aproveitá-los não é uma oportunidade.




"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
BrunoCP
Júnior
Júnior
Mensagens: 102
Registrado em: Dom Out 02, 2016 2:05 pm

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14810 Mensagem por BrunoCP » Dom Mar 26, 2017 5:47 pm

Problema da Classe ''Tamandaré'' e o seu custo .. longe do projeto ser ruim ... mais 400 mi de dolares em uma unica corveta .(1.2bi) . e complicado




Lord Nauta
Sênior
Sênior
Mensagens: 4579
Registrado em: Dom Jul 15, 2007 4:29 pm
Agradeceram: 455 vezes

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14811 Mensagem por Lord Nauta » Dom Mar 26, 2017 7:19 pm

BrunoCP escreveu:Problema da Classe ''Tamandaré'' e o seu custo .. longe do projeto ser ruim ... mais 400 mi de dolares em uma unica corveta .(1.2bi) . e complicado


Os NaPaOc de 2.400 ton da Venezuela construídos na Navantia custaram cada um USD 327 milhões.


Sds


Lord Nauta




juarez castro
Sênior
Sênior
Mensagens: 3632
Registrado em: Seg Jun 27, 2005 9:16 pm
Agradeceram: 4 vezes

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14812 Mensagem por juarez castro » Dom Mar 26, 2017 8:03 pm

Lord Nauta escreveu:
BrunoCP escreveu:Problema da Classe ''Tamandaré'' e o seu custo .. longe do projeto ser ruim ... mais 400 mi de dolares em uma unica corveta .(1.2bi) . e complicado


Os NaPaOc de 2.400 ton da Venezuela construídos na Navantia custaram cada um USD 327 milhões.


Sds


Lord Nauta
E o pixuleco do falecido Comandante foi quanto mesmo????



G abraço




BrunoCP
Júnior
Júnior
Mensagens: 102
Registrado em: Dom Out 02, 2016 2:05 pm

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14813 Mensagem por BrunoCP » Dom Mar 26, 2017 8:09 pm

Lord Nauta escreveu:
BrunoCP escreveu:Problema da Classe ''Tamandaré'' e o seu custo .. longe do projeto ser ruim ... mais 400 mi de dolares em uma unica corveta .(1.2bi) . e complicado


Os NaPaOc de 2.400 ton da Venezuela construídos na Navantia custaram cada um USD 327 milhões.


Sds


Lord Nauta
Isso em 2005 n ? .. Uma Iver Huitfeldt custou em 2011 ..325 mi de dolares ..uma Type 054A ..150 mi .. etc .e tantas outras por ai custando mais e menos .. com crise q passamos e a urgencia por novos meios pra Esquadra .. acho q a prioridade da MB deveria se equipar comprando fora ... temos as 5 ''Amazonas'' e as classe Macaé pra construir e finalizar por aki ...aproveitar oportunidade de mercado de usados ... ainda tem o PROSUB .. deixava a ''CV-3'' pra um outro momento .... 400mi indo diretamente pra uma corveta ...n vai sobrar dinheiro pra mais nada ... comprando fora ainda teria possibilidade de um financiamento externo ...




juarez castro
Sênior
Sênior
Mensagens: 3632
Registrado em: Seg Jun 27, 2005 9:16 pm
Agradeceram: 4 vezes

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14814 Mensagem por juarez castro » Dom Mar 26, 2017 9:10 pm

Bruno, eu entendo o teu pensamento, e faz sentido, o que acontece é o seguinte:

Independente de gastar 400, 350, ou 321 milhões, nem que a vaca tussa, o GF vai liberar quase dois bilhões de dólares para a MB comprar escoltas fora do Brasil, nas atuais CNTPs.
O único atrativo para emplacar este troço agora e o apelo ao fomento a "indústria nacional" para fornecer componentes, e os possíveis empregos gerados pelo empreendimento.
Eu, sou daqueles que preferia que se fizesse uma parceria(não a tradicional caracu by DCNS) com um estaleiro estrangeiro, aproveitando um projeto já testado e maduro, para se construir a primeira lá fora, enquanto se moderniza o AMRJ e as demais aqui após as condições para empreender nesta biboca de país melhorassem para que os custos fossem reduzidos.

G abraço




Avatar do usuário
Túlio
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 60762
Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
Localização: Tramandaí, RS, Brasil
Agradeceram: 6399 vezes
Contato:

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14815 Mensagem por Túlio » Dom Mar 26, 2017 9:15 pm

Querem saber o que EU acho estranho? É isso de um OPV de 2400 tons sair por apenas USD 50 mi a menos que uma corveta de 2800 tons e armada até os dentes. Só os Sea Ceptor (mais lançadores e sistemas associados, inclusive os de pontaria) já mordem uma bela fatia deste valor de supostamente USD 400 mi. Acho que alguém está camuflado custo, seja quem comprou os OPVs da Vuvuzela para mais, seja a MB para menos. UM está mentindo!




"Na guerra, o psicológico está para o físico como o número três está para o um."

Napoleão Bonaparte
BrunoCP
Júnior
Júnior
Mensagens: 102
Registrado em: Dom Out 02, 2016 2:05 pm

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14816 Mensagem por BrunoCP » Dom Mar 26, 2017 9:47 pm

juarez castro escreveu:Bruno, eu entendo o teu pensamento, e faz sentido, o que acontece é o seguinte:

Independente de gastar 400, 350, ou 321 milhões, nem que a vaca tussa, o GF vai liberar quase dois bilhões de dólares para a MB comprar escoltas fora do Brasil, nas atuais CNTPs.
O único atrativo para emplacar este troço agora e o apelo ao fomento a "indústria nacional" para fornecer componentes, e os possíveis empregos gerados pelo empreendimento.
Eu, sou daqueles que preferia que se fizesse uma parceria(não a tradicional caracu by DCNS) com um estaleiro estrangeiro, aproveitando um projeto já testado e maduro, para se construir a primeira lá fora, enquanto se moderniza o AMRJ e as demais aqui após as condições para empreender nesta biboca de país melhorassem para que os custos fossem reduzidos.

G abraço
Mesmo assim .. ate compreendo essa ''solução/justificativa'' .. mais eu tenho realmente dificuldade de entender o pq a MB .parece n querer buscar soluções (e o q parece ).. duvido q a MB n teria condições .. se quisesse e claro .. de financiar com meios próprios ao menos um navio por vez..uma Iver Huitfeldt por exemplo ...em 3 anos .. ou ate mais ...ou mesmo uma ''MEKO200'' ... negociando se chega a um denominador comum ...falta tb vontade .. hj como caminhamos ou e CV-3 ou nada e ponto sem meio termo e isso e decisão estrita da MB .. talvez torcer por um escolta americana ( chance proxima a zero ) ou sei la o q ... como caminhamo hoje .. o prosuper so sai la pra 2025 e se sair




juarez castro
Sênior
Sênior
Mensagens: 3632
Registrado em: Seg Jun 27, 2005 9:16 pm
Agradeceram: 4 vezes

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14817 Mensagem por juarez castro » Dom Mar 26, 2017 9:56 pm

BrunoCP escreveu:
juarez castro escreveu:Bruno, eu entendo o teu pensamento, e faz sentido, o que acontece é o seguinte:

Independente de gastar 400, 350, ou 321 milhões, nem que a vaca tussa, o GF vai liberar quase dois bilhões de dólares para a MB comprar escoltas fora do Brasil, nas atuais CNTPs.
O único atrativo para emplacar este troço agora e o apelo ao fomento a "indústria nacional" para fornecer componentes, e os possíveis empregos gerados pelo empreendimento.
Eu, sou daqueles que preferia que se fizesse uma parceria(não a tradicional caracu by DCNS) com um estaleiro estrangeiro, aproveitando um projeto já testado e maduro, para se construir a primeira lá fora, enquanto se moderniza o AMRJ e as demais aqui após as condições para empreender nesta biboca de país melhorassem para que os custos fossem reduzidos.

G abraço
Mesmo assim .. ate compreendo essa ''solução/justificativa'' .. mais eu tenho realmente dificuldade de entender o pq a MB .parece n querer buscar soluções (e o q parece ).. duvido q a MB n teria condições .. se quisesse e claro .. de financiar com meios próprios ao menos um navio por vez..uma Iver Huitfeldt por exemplo ...em 3 anos .. ou ate mais ...ou mesmo uma ''MEKO200'' ... negociando se chega a um denominador comum ...falta tb vontade .. hj como caminhamos ou e CV-3 ou nada e ponto sem meio termo e isso e decisão estrita da MB .. talvez torcer por um escolta americana ( chance proxima a zero ) ou sei la o q ... como caminhamo hoje .. o prosuper so sai la pra 2025 e se sair
Bruno, a MB está debruçada para traçar uma "remodelação de sua estrutura", para sair do mundo encantado criado pelo Imperador e seus miquinhos amestrados e vir para o mundo realidade, um trabalho difícil, num meio extremamente contaminado por promoções de oficiais por afinidade ideológica e por serem amigos do imperador, mas o Com. Leal é um homem sério e vai chegar, lá,vai demorar para arrumar o estrago, mas vão chegar em um bom final.

G abraço




pmicchi
Sênior
Sênior
Mensagens: 745
Registrado em: Qui Jan 12, 2017 4:05 pm
Agradeceram: 18 vezes

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14818 Mensagem por pmicchi » Dom Mar 26, 2017 10:36 pm

Lord Nauta escreveu:
BrunoCP escreveu:Problema da Classe ''Tamandaré'' e o seu custo .. longe do projeto ser ruim ... mais 400 mi de dolares em uma unica corveta .(1.2bi) . e complicado


Os NaPaOc de 2.400 ton da Venezuela construídos na Navantia custaram cada um USD 327 milhões.


Sds


Lord Nauta
E uma Absalon de 5,000t custou meros USD269mi para Dinamarca.

Certamente, o caso da Venezuela é um extremo que inclui o risco de vender para um país quebrado e não confiável além de um gordo percentual de propinas no preço. E o caso da Dinamarca é um outro extremo, de um projeto economico (varios sensores e armamentos foram reaproveitados de navios antigos ou não foram colocados num primeiro momento) e feito de um maneira muito mais honesta e transparente.

Projetos no Brasil ficam entre esses dois extremos.




Lord Nauta
Sênior
Sênior
Mensagens: 4579
Registrado em: Dom Jul 15, 2007 4:29 pm
Agradeceram: 455 vezes

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14819 Mensagem por Lord Nauta » Seg Mar 27, 2017 12:58 am

Túlio escreveu:Querem saber o que EU acho estranho? É isso de um OPV de 2400 tons sair por apenas USD 50 mi a menos que uma corveta de 2800 tons e armada até os dentes. Só os Sea Ceptor (mais lançadores e sistemas associados, inclusive os de pontaria) já mordem uma bela fatia deste valor de supostamente USD 400 mi. Acho que alguém está camuflado custo, seja quem comprou os OPVs da Vuvuzela para mais, seja a MB para menos. UM está mentindo!

Este custo de venda dos navios para Venezuela foi divulgado na época pela Câmara de Comercio Exterior da Espanha, em um dos balanços referentes a exportações. Entretanto para mim tanto faz ou tanto fez. O nosso país atingiu a mediocridade em termos de Poder Marítimo: - Pagamos mais de USD 10 bilhões por ano de aluguel de navios mercantes de ''bandeiras de conveniência'' para realizar nossas importações/exportações; nossa industria pesqueira e praticamente artesanal composta de navios de pequeno porte e antiquados, nossos portos necessitam de modernização, nossos estaleiros foram sucateados ao longo dos últimos 25 anos, nossas praias recebem menos turistas que as praias uruguaias ( os que nos visitam são acharcados com preços abusivos e a malandragem do povo de merda que habita o nosso país) e como cereja do bolo a Esquadra da MB e composta por poucos navios velhos e arcaicos.
Em resumo somos uma das maiores nações marítimas do mundo mas com a população e consequentemente o governo
com as costas totalmente voltadas para o mar.

E somos tão idiotas que não conseguimos enxergar que os países protagonistas são aqueles que dedicam de forma perene,mesmo com suas dificuldades, esforços para a construção e manutenção de um Poder Naval com capacidade crível e em constante modernização e expansão, como por exemplo, os EUA, Índia, China, Russia, Japão, França...etc.

Nascemos para sermos coadjuvantes e periféricos. Enquanto não houver uma REVOLUÇÃO DE INTELIGÊNCIA seremos sempre um ''gigante deitado eternamente em berço esplêndido''.

:evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil:


Sds


Lord Nauta




Lord Nauta
Sênior
Sênior
Mensagens: 4579
Registrado em: Dom Jul 15, 2007 4:29 pm
Agradeceram: 455 vezes

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14820 Mensagem por Lord Nauta » Seg Mar 27, 2017 1:11 am

FABIO,


Eu, não sei e também não quero saber de PMG's, modernizações, compras de oportunidade, programas, projetos, intenções, sonhos, planejamentos sobre todo e qualquer meio da MB. De forma alguma estou acompanhando qualquer noticia e/ou assunto ligado a MB. Dei baixa e joguei minha CR no lixo. Das minhas preocupações me desvencilhei totalmente de assuntos relacionados a MB ou ao EB e a FAB. Caso queira falar comigo me procure para tratar sobre mim, quanto a MB a sociedade paga regiamente pessoas para que cuidem da mesma.
A minha frequência aos fóruns também esta muito restrita e esporádica já que ''chover no molhado'' não se traduz em nenhum tipo de ganho ou satisfação.
Peço encarecidamente que não me envie MP - para mim esta tudo acabado, tudo consumado, o sonho acabou. Deletei a MB de meus pensamentos e preocupações.

Sinceramente,

Lord Nauta




Responder