Não foi isso que escrevi, juarez.juarez castro escreveu:O grifo é meu. Posso deduzir então que: Quem pensar diferente de ti e do teu raciocínio simplório é ser burro, é isto?????
No passado, e isso a muito tempo, antes mesmo de eu nascer, alguém decidiu iniciar os programas de desenvolvimento tecnológico do país, ITA, IME, as Niterói, o AMX, etc, mas quase todos esses problemas sofreram com a falta de continuídade, desenvolvimento tecnológico é algo de longo prazo e que exige investimento contínuo, algo que os governos civis não levaram a sério, muits vezes interrompendo os programas e depois recomeçando.
Mas esses recomeços constantes custam caro, cada vez que recomeçamos porque o conhecimento foi perdido pela falta de continuidade temos que pagar caro para reaprender, e não faz o mínimo sentido reaprender, para depois esquecer de novo.
Por isso a clausula de burrice, ou se leva a sério e da continuidade aos programas, ou altera a constituição para proibi-los.
Isso é verdade, todo o recheio vem de fora, mas ai entra um outro fator.juarez castro escreveu:O que a MB está fazendo no projeto CV 03 não tem nada de mais e nem lá tão diferente em relação ao NG, pelo simples fato de que os sistemas mais complexos do navios ligados a eletrônica embarcada, radarização, sistemas de armas, diretores de tiro e provavelmente alças optrônicas virão tão pacotinho fechado quanto o NG.
Há um tempo atrás um membro sugeriu parar o programa do IA2 para dedicar os recursos ao submarino nuclear, muito tempo, quanto se gasta com cada um desses programas? As verbas do IA2 não fariam nem cóssegas no SNB, da mesma forma o programa de corvetas tem um escopo limitado, e verbas limitadas também, essa cobrança faria muito mais sentido nos programas do Gripen e PROSUB que vão consumir mais que 20 bilhões do que no programa das corvetas que recolhe verbas com um pires.
E por fim, pensar no recheio para um programa específico resultaria em um programa nati-morto, o desenvolvimento desse recheio é bem caro, se não for feito de uma forma bem ampla não vai dar resultado nenhum.
Tai os vários programas de mísseis brasileiros andando de forma independente e quase todos mortos para me dar razão.
Concordo com quase tudo.juarez castro escreveu:Ora bolas, porque nesta merd...de país, aonde hoje a pelagada sindical do período paleolítico acaba de boicotar a votação da flexibilização das contratações de mão de obra, fator predominante para este país voltar a andar e gerar empregos, e também importante para que a MB possa tocar a reforma e a modernização do AMRJ, a fim de que este possa ser um embrião de construção naval militar, junte-se a isto a completa e total ausência de pessoal qualificado tanto de nível médio, quanto de engenheiros das mais diversas áreas, cujas as universidades cospem aos milhares a cada semestre sem saber fazer uma fórmula de báscara, verdadeiros analfabetos funcionais , e ainda a própria inépcia do meio acadêmico em participar de projetos em forma de parceria, porque hoje, principalmente nas universidades públicas os professores estão mais preocupados em formar "soldados partidários" do que ´profissionais para o mercado, e ainda por cima tudo com a chancela daquela bichona mal currada do STF.
Eu não quero empurrar nada, eu quero é que se decidam logo, se querem desenvolvimento tecnológico ou não, porque alguns detonam alguma tentativa de desenvolvimento nacional para depois ficar babando em cima de "parcerias" com estrangeiros como o FX-2.juarez castro escreveu:É neste quadro da dor que vocês querem empurrar goela abaixo o faz aqui, só se for o faz de conta aqui, vai custar dez vezes mais caro,
Concordo, mas é assunto para outro tópico.juarez castro escreveu:porque ainda temos que fazer a reforma tributária para que se taxe lucro e não produção,e se retira todos os impostos em cascata dos produtos para que possamos ter um mínimo de competitividade.
Esse é o exemplo perfeito de que construir é diferente de projetar, e mostra também que o programa de corvetas não pode ser substituído por "ToTs".juarez castro escreveu:pois construtir navios militares deste porte nós fizemos a quarenta anos atrás com as Niterói, e quando tentamos replicar os "tales TOTS" fizemos a cagada chamada Inhaúma, e tomamos no c.....de alto e abaixo.
Existe essa possibilidade, ai, mais uma vez, a falta de continuidade.juarez castro escreveu:E sabem o que é pior, não vai sair, vide o que aconteceu com os Mururus que lá estão os cascos inacabados a enferrujar.
E o que deveríamos desenvolver, você acha mesmo que conseguiríamos desenvolver qualquer coisa que preste se mal conseguirmos terminar uma porcaria de um casco? Radares? Mísseis? Submarinos? Pff... Tudo isso vai custar bem mais que as corvetas, alias, tentativas passadas já fracassaram, era de se esperar de quem não tem capacidade de gestão nem para concluir o básico.