1) Santiago, você está considerando APENAS servidores públicos FEDERAIS.Penguin escreveu:[]sLuís Henrique escreveu: 300 MIL militares a mais na Previdência Social, que cobre um universo de 207 MILHÕES de brasileiros.
Após as devidas reformas na previdência social, 300 mil pessoas a mais ou a menos não farão diferença.
Não?! http://www1.folha.uol.com.br/mercado/20 ... rosa.shtml
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/20 ... rosa.shtml
http://fundacaoanfip.org.br/site/2016/1 ... evidencia/
Já por outro lado, para as forças armadas essa será a melhor estratégia para que fique CLARO E CRISTALINO que o Brasil investe MUITO POUCO em defesa.
E esse é exatamente o PRIMEIRO PASSO para se conseguir melhorias.
Primeiro a sociedade e os políticos precisam enxergar o problema. Só depois poderemos consertá-lo.
Luis, o problema já está diagnosticado até pela próprias FAs.
Gastamos muito com pessoal (ativos e inativos).
A questão é que qualquer solução será dolorosa e politicamente difícil.
Se até pessoas super qualificadas como você acreditam que o orçamento já é muito grande, imagine a massa da população.
Como conseguiremos aumentos expressivos no orçamento da defesa se a sociedade em geral já acredita que o orçamento é demasiadamente grande???
Teremos que reduzir os gastos com pessoal (ativos e inativos)
E priorizar e racionalizar os investimentos e gastos com custeio.
A média mundial está em torno de 2,3% do PIB investido em Defesa.
O Brasil investe 0,7% do PIB em defesa (excluindo os inativos).
Luis, as comparações sérias incluem ativos e inativos (ver estudo da OTAN):
Nós estamos comprometendo 74% do orçamento de defesa com pessoal (ativo e inativos).
E por isso investimos apenas 10% em equipamentos.
Se fossemos da OTAN, estaríamos um uma situação orçamentária muito ruim.
As coisas podem melhorar com uma melhor administração? Concordo.
As coisas podem melhorar com um efetivo menor? Concordo.
Mas qual o MAIOR problema? Investimos MUITO POUCO.
E o dinheiro para os investimentos sairiam de onde?
Luis, vivemos uma crise fenomenal. Nosso deficit publico beira os R$200bi/ano!
Quando a situação econômica melhorar um dia, deveria-se aumentar os investimentos e o custeio sem aumentar os gastos com pessoal (ativos e inativos). Mas não é isso que acontece.
A Austrália investe próximo de 2% do PIB em defesa. Possui em lei o objetivo de alcançar os 2% até 2020.
A Austrália segue uma estrutura orçamentária de defesa similar ao Reino Unido e Canadá.
Investem 20% em equipamentos e entre 36 e 45% com pessoal (ativos e inativos).
Se reduzirmos nosso efetivo pela metade, ainda assim NÃO teremos recursos para termos os mesmos equipamentos que os Australianos.
Precisamos aumentar nosso atual orçamento em 50% para ficar em nível semelhante aos australianos.
Ai com este aumento de 50% e uma redução no efetivo teríamos condições de possuir uma força equivalente à deles.
Um orçamento de R$ 150 bi é POLITICAMENTE proibido. Seria maior que o orçamento da educação e da saúde.
Por isso eu continuo batendo na tecla. RETIRAMOS o pagamento de inativos. Nosso orçamento cairia para R$ 43,5 bi (dados de 2016).
Qualquer organização que adotasse os critérios internacionais da OTAN, do Banco Mundial e do SIPRI saberiam que esse valor estaria excluindo os inativos e iriam atrás desse valor.
Em seguida um aumento de 100% no orçamento, passando para R$ 90 bi (SEM PAGAMENTO DE INATIVOS).
Ai uma redução no efetivo e teríamos condições de possuir os mesmos equipamentos que os australianos.
A solução de cortar efetivos ISOLADA surtirá uma melhora, mas não será uma melhora SIGNIFICATIVA.
Precisamos de um incremento no orçamento.
A Previdência Social paga aposentadoria de servidores públicos estaduais, municipais e de aposentados oriundos da iniciativa privada.
A previdência dos militares representa 7% do total.
2) Errado. As comparações SÉRIAS são aquelas que os políticos, a mídia e a sociedade TEM ACESSO.
São aquelas que aparecem nos jornais.
É aquela que aparece no LIVRO BRANCO DE DEFESA NACIONAL
Lá, a maioria dos países aparece com o orçamento REAL que inclui pessoal DA ATIVA, custeio e investimentos.
E o Brasil aparece com o orçamento MENTIROSO que inclui os INATIVOS.
E é isso que precisa MUDAR.
Deu até raiva de ler esta porcaria de livro branco.
O Brasil está em 11º lugar.
Ai vai o link: http://www.defesa.gov.br/arquivos/2017/ ... minuta.pdf
Página 157
AH, a Austrália NEM APARECE...kkk
O Brasil está na frente. UAU.
Só rindo mesmo.
3) Errado amigo.
Entre no site do SIPRI, baixe o arquivo e verá se eles consideram U$ 780 bi para os EUA ou U$ 600 bi.
O SIPRI e os demais, dizem no rodapé que PODE CONTER PAGAMENTO DE INATIVOS.
Mas NA PRÁTICA só está incluso nos países que incluem por si só, o pagamento de inativos no próprio orçamento de defesa.