Programa de Reaparelhamento da Marinha

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Penguin
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14731 Mensagem por Penguin » Dom Mar 12, 2017 6:22 pm

Luis

Voltando ao comparativo BR x EUA, incluindo pessoal da ativa e inativos, fica claro onde está o nosso desequilíbrio.
Os EUA comprometem 38% [20% (inativos) + 18% (ativos)] do orçamento de defesa total com ativos e inativos
No Brasil comprometemos 74% [47% (inativos) + 27% (ativos)] do orçamento de defesa total com ativos e inativos.

Lá restam 62% para custeio e investimentos e aqui meros 26%.
Lembre-se que o nosso orçamento é uma peça de ficção.
- Consideraram um crescimento do PIB para esse ano de 1,6% quando na realidade o PIB se contraiu mais de 3%! Resultado? Contingenciamentos!
- Que temos um deficit nas contas públicas de quase R$200bi

Não há margem para aumentar nada! Essa é a realidade.
O cobertor é curto. Se puxar de uma lado, descobre o outro e nessa disputa com certeza Saúde e Educação ganharão. Como deve ser.
O caminho para o orçamento de defesa é negociar uma redução de pessoal e racionalização e o direcionamento desses recursos para investimentos e custeio. É solução de médio a longo prazo.

[]s




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Luís Henrique
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14732 Mensagem por Luís Henrique » Dom Mar 12, 2017 6:51 pm

Penguin escreveu:Luis

Voltando ao comparativo BR x EUA, incluindo pessoal da ativa e inativos, fica claro onde está o nosso desequilíbrio.
Os EUA comprometem 38% [20% (inativos) + 18% (ativos)] do orçamento de defesa total com ativos e inativos
No Brasil comprometemos 74% [47% (inativos) + 27% (ativos)] do orçamento de defesa total com ativos e inativos.

Lá restam 62% para custeio e investimentos e aqui meros 26%.
Lembre-se que o nosso orçamento é uma peça de ficção.
- Consideraram um crescimento do PIB para esse ano de 1,6% quando na realidade o PIB se contraiu mais de 3%! Resultado? Contingenciamentos!
- Que temos um deficit nas contas públicas de quase R$200bi

Não há margem para aumentar nada! Essa é a realidade.
O cobertor é curto. Se puxar de uma lado, descobre o outro e nessa disputa com certeza Saúde e Educação ganharão. Como deve ser.
O caminho para o orçamento de defesa é negociar uma redução de pessoal e racionalização e o direcionamento desses recursos para investimentos e custeio. É solução de médio a longo prazo.

[]s
Ótima contribuição amigo.

Mas você está se atendo mais a comparar com os EUA...eu quero mostrar outra coisa.

Eu sei há muito tempo que o SIPRI considera pagamento de inativos como gastos militares, mas NA PRÁTICA eles só fazem isso com os países que INCLUEM esses gastos no orçamento.

Baixe o arquivo no site do SIPRI e verá um gasto em defesa em torno de U$ 600 bi para os EUA.
E nós dois sabemos que salta para U$ 780 bi quando se INCLUI os INATIVOS.

No Brasil verá os U$ 24 bi.

O SIPRI diz que PODE INCLUIR o pagamento de inativos, mas NA PRÁTICA não inclui.

Mesmo que não seja possível melhorar o orçamento em defesa HOJE, mas retirando o pagamento de inativos do orçamento, ficará muito mais fácil para melhorar o orçamento NO FUTURO.
Esse é o ponto da questão.
Mostrar para a sociedade a REALIDADE do investimento em defesa, que é MUITO POUCO quando comparado com outros países.

Amigo, acabamos de ler alguns posts de colegas bem informados que não entendem como a conta fecha, pois acreditam que o Brasil investe o mesmo que a Austrália.

Eu explico como a conta fecha:
A Austrália investe aproximadamente O DOBRO do que o Brasil.
Simples. É assim que a conta fecha.


O dia que conseguirmos convencer nossos políticos a DOBRAR nosso orçamento, teremos equipamentos novos e modernos, assim como a Austrália.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14733 Mensagem por Marechal-do-ar » Dom Mar 12, 2017 7:00 pm

Luís Henrique escreveu:Mas sobre os INATIVOS discordo totalmente.

Quando analisamos o quanto o Brasil investe em EDUCAÇÃO, ninguém em sã consciência inclui os professores, coordenadores, diretores, cozinheiros da merenda, faxineiras, inspetoras, etc QUE JÁ APOSENTARAM no orçamento da educação, ou nos gastos com educação no Brasil.

Da mesma forma os médicos e enfermeiros APOSENTADOS não estão vinculados ao orçamento da SAÚDE.

APOSENTADO É APOSENTADO.
É uma pessoa que está INATIVA. Normalmente possui idade avançada e teria dificuldades de continuar trabalhando.
Vai para o DESCANSO remunerado. Para isso, CONTRIBUI durante anos e anos em atividade.
Uma pessoa APOSENTADA deveria ser contabilizada na PREVIDÊNCIA SOCIAL.
Não importa se quando na ativa era militar, médico ou professor.
Se você trabalha na iniciativa privada você contribui para o INSS e quando se aposenta o INSS "te devolve" o dinheiro, se você é um professor e no custo da educação não foi descontado sua contribuição então, realmente, não faria sentido incluir a aposentadoria.

Mas com militares a coisa é diferente, eles não contribuem, ou falando com outras palavras, a contribuição dos militares é muito inferior ao valor das aposentadorias que vão receber depois, e esse problema não ocorre só no Brasil, a profissão militar é muito peculiar:
1) Uma vez que militar velho não tem serventia o tempo de trabalho dele sempre será muito curto;
2) É uma profissão de risco, sujeito a acidentes e, como resultado, pensões.

No fim o resultado é que existe um déficit enorme entre a "contribuição" e a aposentadoria, para zerar esse déficit poderia se aumentar a contribuição, mas ai para compensar precisaria aumentar muito os salários e o custos dos ativos irira para as nuvens, ou deixa como está, e o custo dos inativos que fica nas nuvens.

A moral da história é que dinheiro não nasce em árvore e nem cai do céu.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14734 Mensagem por Penguin » Dom Mar 12, 2017 8:12 pm

Luís Henrique escreveu:
Penguin escreveu:Luis

Voltando ao comparativo BR x EUA, incluindo pessoal da ativa e inativos, fica claro onde está o nosso desequilíbrio.
Lembre-se que o nosso orçamento é uma peça de ficção.
- Consideraram um crescimento do PIB para esse ano de 1,6% quando na realidade o PIB se contraiu mais de 3%! Resultado? Contingenciamentos!
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Mas você está se atendo mais a comparar com os EUA...eu quero mostrar outra coisa.

Eu sei há muito tempo que o SIPRI considera pagamento de inativos como gastos militares, mas NA PRÁTICA eles só fazem isso com os países que INCLUEM esses gastos no orçamento.

Baixe o arquivo no site do SIPRI e verá um gasto em defesa em torno de U$ 600 bi para os EUA.
E nós dois sabemos que salta para U$ 780 bi quando se INCLUI os INATIVOS.

No Brasil verá os U$ 24 bi.

O SIPRI diz que PODE INCLUIR o pagamento de inativos, mas NA PRÁTICA não inclui.

Mesmo que não seja possível melhorar o orçamento em defesa HOJE, mas retirando o pagamento de inativos do orçamento, ficará muito mais fácil para melhorar o orçamento NO FUTURO.
Esse é o ponto da questão.
Mostrar para a sociedade a REALIDADE do investimento em defesa, que é MUITO POUCO quando comparado com outros países.

Amigo, acabamos de ler alguns posts de colegas bem informados que não entendem como a conta fecha, pois acreditam que o Brasil investe o mesmo que a Austrália.

Eu explico como a conta fecha:
A Austrália investe aproximadamente O DOBRO do que o Brasil.
Simples. É assim que a conta fecha.


O dia que conseguirmos convencer nossos políticos a DOBRAR nosso orçamento, teremos equipamentos novos e modernos, assim como a Austrália.
Luis, a OTAN controla os gastos em Defesa dos Estados membros e eles consideraram as pensões no cálculo.
Há a seguinte consideração sobre as pensões:
Pension payments made directly by the
government to retired military and civilian
employees of military departments should be
included regardless of whether these
payments are made from the budget of the
MoD or other ministries.
Ou seja, para a OTAN não faz diferença se o pagamento das pensões é feito diretamente pelo ministério da defesa (ou equivalente) ou se por outra ministério. Se for feito por outro ministério, eles vão lá e perguntam. Os caras do ministério vão fazer as contas e devolver os valores para a OTAN.

http://www.nato.int/nato_static_fl2014/ ... 16-116.pdf

Essa tabela mostra o quanto cada estado membro compromete seu orçamento verdadeiro de defesa com pessoal (ativos e inativos) e quanto gastam desse orçamento em equipamentos, infraestrutura e outros. Como referência, segundo suas contas, o Brasil compromete 76% com pessoal. Muito parecido com Portugal!

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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14735 Mensagem por juarez castro » Dom Mar 12, 2017 8:25 pm

Túlio escreveu:Nem tentes, Irmão FLANKEIRO, nem a PF mexe nesse vespeiro venenosíssimo. É botar as palavras "Previdência" e "Militar" na mesma frase e acrescentar "Reforma" para cair a casa.
Túlio, o pior é que isto não vai resolver o pepino, pois o buraco só muda de lugar, sai do orçamento do Mindef e vai piorar a situação da previdência que já é catastrófica.

G abrao




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14736 Mensagem por juarez castro » Dom Mar 12, 2017 8:33 pm

Penguin escreveu:
juarez castro escreveu: Fecha sim, basta tu comparar por exemplo o número de Brigadeiros, de almirantes e de generais de nossas FAs com os que nos antecedem, verás que a exceção de EU e Russia, temos em média quatro vezes mais oficiais generais que os demais.
Aquela "bosta lambe botas dusamericanu malvadu" como alguns aqui em suas masturbações elocubrativas alucinógenas provocadas pela cegueira ideológica costumam adjetivar, a Royal Australian Navy tem um terço do efetivo da MB.
A RAF tem25% do número de brigadeiros da FAB e o exercito Canadense tem um quinto do número generais do EB.Se falarmos de efetivos totais, então, dá vontade de chorar.
Preciso ir adiante???????

G abraço
Juarez, como resolver esse "desequilibrio"? Dificilmente uma instituição reconhece os problemas, quando a cúpula é parte deles...
Exatamente Santiago, só se resolve com um governo sério, honesto, sem rabo preso e que tenha maciço apoio popular, caso contrário é este finje que me engana, que eu finjo que acredito.

G abraço




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14737 Mensagem por pmicchi » Dom Mar 12, 2017 10:17 pm

Talvez seja equivocado da minha parte, mas me parece que seríamos melhor servidos por Forças Armadas mais profissionais e com menores efetivos. Nossas Forças Armadas são drenadas por atividades policiais e assistenciais que exigem enormes efetivos sem contrapartida em poder de combate.

Também seria interessante programas de permitissem os brasileiros servirem por um tempo mais longo (3-5 anos) mas que inclui-se uma boa formação técnica e universitária para que eles se inserissem no mercado de trabalho como pilotos, mecanicos, administradores, engenheiros, tecnólogos, etc. Isso não contaria como tempo de trabalho para aposentadoria mas permitiria cobrir uma severa deficiencia no acesso a educação E formar um grupo de reservistas muito mais aptos para guerra moderna do que hoje.

O serviço militar da antiga URSS tinha um pouco dessa caracteristica.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14738 Mensagem por Penguin » Seg Mar 13, 2017 7:36 am

Penguin escreveu:
Luís Henrique escreveu: Ótima contribuição amigo.

Mas você está se atendo mais a comparar com os EUA...eu quero mostrar outra coisa.

Eu sei há muito tempo que o SIPRI considera pagamento de inativos como gastos militares, mas NA PRÁTICA eles só fazem isso com os países que INCLUEM esses gastos no orçamento.

Baixe o arquivo no site do SIPRI e verá um gasto em defesa em torno de U$ 600 bi para os EUA.
E nós dois sabemos que salta para U$ 780 bi quando se INCLUI os INATIVOS.

No Brasil verá os U$ 24 bi.

O SIPRI diz que PODE INCLUIR o pagamento de inativos, mas NA PRÁTICA não inclui.

Mesmo que não seja possível melhorar o orçamento em defesa HOJE, mas retirando o pagamento de inativos do orçamento, ficará muito mais fácil para melhorar o orçamento NO FUTURO.
Esse é o ponto da questão.
Mostrar para a sociedade a REALIDADE do investimento em defesa, que é MUITO POUCO quando comparado com outros países.

Amigo, acabamos de ler alguns posts de colegas bem informados que não entendem como a conta fecha, pois acreditam que o Brasil investe o mesmo que a Austrália.

Eu explico como a conta fecha:
A Austrália investe aproximadamente O DOBRO do que o Brasil.
Simples. É assim que a conta fecha.


O dia que conseguirmos convencer nossos políticos a DOBRAR nosso orçamento, teremos equipamentos novos e modernos, assim como a Austrália.
Luis, a OTAN controla os gastos em Defesa dos Estados membros e eles consideraram as pensões no cálculo.
Há a seguinte consideração sobre as pensões:
Pension payments made directly by the
government to retired military and civilian
employees of military departments should be
included regardless of whether these
payments are made from the budget of the
MoD or other ministries.
Ou seja, para a OTAN não faz diferença se o pagamento das pensões é feito diretamente pelo ministério da defesa (ou equivalente) ou se por outra ministério. Se for feito por outro ministério, eles vão lá e perguntam. Os caras do ministério vão fazer as contas e devolver os valores para a OTAN.

http://www.nato.int/nato_static_fl2014/ ... 16-116.pdf

Essa tabela mostra o quanto cada estado membro compromete seu orçamento verdadeiro de defesa com pessoal (ativos e inativos) e quanto gastam desse orçamento em equipamentos, infraestrutura e outros. Como referência, segundo suas contas, o Brasil compromete 76% com pessoal. Muito parecido com Portugal!

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Em meio à crise, governo Temer aumenta investimento militar em 36%

IGOR GIELOW
DE SÃO PAULO

13/03/2017 02h00
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2017 ... ares.shtml

O governo Michel Temer (PMDB) retomou os investimentos militares, que haviam sofrido um duro corte durante o último ano de Dilma Rousseff (PT) no poder. Em 2016, foram pagos 36% a mais do que em 2015 no setor.

Sob intensa pressão institucional desde que assumiu o governo na esteira do processo de impeachment de Dilma, o peemedebista usou a tradicional arma do Orçamento para manter boas relações com os militares.

Dados de execução orçamentária do sistema Siga Brasil, do Senado, mostram que em 2015 a tesoura do então ministro da Fazenda, Joaquim Levy, atingiu em cheio o investimento na área.

Dos R$ 11,9 bilhões previstos para serem gastos na área, R$ 6,73 bilhões foram liberados, incluindo aí os chamados restos a pagar –valores referentes a anos anteriores.

No fim de 2016, o valor subiu para R$ 9,15 bilhões –R$ 1,85 bilhão a mais do que estava previsto no Orçamento. A previsão para 2017 é ainda maior: R$ 9,7 bilhões, mas segundo o ministro Raul Jungmann (Defesa) esse número deverá sofrer algum corte.

Sua pasta é o segundo ministério em investimentos. A campeã, Transportes, foi afetada em 2015, mas recompôs sua capacidade com R$ 10,5 bilhões gastos em 2016.

Já a terceira colocada, a Educação, continua no nível do ano do corte, o que reflete a revisão da política de expansão de gastos no setor sob Dilma, alvo de críticas de gestão. A pasta só teve R$ 5,7 bilhões dos R$ 13,8 bilhões previstos para 2015 pagos e assim permaneceu em 2016.

Apesar do surgimento de grupos que pregam intervenção militar como solução para a crise política, a demanda não encontra nenhum eco nos comandos.

Ainda assim, chamou atenção recente entrevista do comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, ao jornal "Valor Econômico", no qual rechaçava a intervenção como antes, mas em que dizia que o "país está à deriva".

INVESTIMENTOS

Com capacidades limitadas de defesa, cada Força faz suas apostas centrais.

A Marinha investe no programa de submarinos convencionais e nuclear. Em 2015, a rubrica de fabricação de quatro modelos diesel-elétricos recebeu só R$ 35 milhões dos R$ 294 milhões planejados, sendo "salva" pelos restos a pagar de outros anos.

Como agravante, a construção dos estaleiro e base em Itaguaí (RJ) pela Odebrecht é investigada na Lava Jato.

Na Força Aérea, os focos são os caças suecos Gripen e a fabricação do cargueiro e avião-tanque KC-390, da Embraer. Este último só recebeu pouco mais de 10% do previsto em 2015 e sofreu atrasos em seu cronograma, mas em 2016 ficou com quase o dobro da verba inicial: R$ 816 milhões.

Já o Exército investe no programa de proteção de fronteiras e na troca da sua frota de blindados pelo modelo Guarani.

Os números, todos corrigidos pela inflação (IPCA), se referem apenas aos programas das três Forças. O gasto total do Ministério da Defesa em 2016 foi de R$ 87,6 bilhões, equivalentes a 1,4% do PIB (Produto Interno Bruto), número que vem se mantendo estável há duas décadas.

O grosso do dinheiro (73,7%) vai para pessoal. A segunda maior despesa é custeio, 13,6%, enquanto investimentos somam 10,4%.

O orçamento militar brasileiro, em termos nominais, é mais de 20 vezes menor do que o maior do mundo, o americano. Não chega à metade só do aumento prometido por Donald Trump para o setor nos Estados Unidos.

Lá, em 2015 cerca de 25% dos US$ 600 bilhões gastos foi para pessoal e 16%, para investimentos. As operações que mantêm o país como maior potência bélica consomem mais de 40% das verbas.


'LÉGUAS'

Para o ministro Raul Jungmann, as Forças Armadas brasileiras ainda estão a "léguas" do nível adequado de investimento. E, apesar da retomada de 2016, pode haver algum corte neste ano. "O contingenciamento poderá ocorrer, está sendo discutido", diz.

"Houve uma recomposição, na qual trabalhamos, mas ainda falta muito para voltarmos ao pico do começo da década de 2010", afirmou o ministro.

Naqueles anos começaram a entrar em vigor os programas do acordo militar Brasil-França de 2009, o maior do gênero da história brasileira, que assegurou a montagem de 50 helicópteros de transporte e a instalação do programa de submarinos.

"Depois, [o investimento] só caiu, levando ao risco de canibalização dos programas nas Forças", diz.





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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14739 Mensagem por P44 » Seg Mar 13, 2017 10:33 am

Mas nós ainda "sustentamos" muita malta dos tempos da guerra colonial, em que chegámos a ter um efectivo de 15O mil.

Qual é a vossa desculpa????? :|




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14740 Mensagem por Luís Henrique » Seg Mar 13, 2017 11:18 am

Marechal-do-ar escreveu:
Luís Henrique escreveu:Mas sobre os INATIVOS discordo totalmente.

Quando analisamos o quanto o Brasil investe em EDUCAÇÃO, ninguém em sã consciência inclui os professores, coordenadores, diretores, cozinheiros da merenda, faxineiras, inspetoras, etc QUE JÁ APOSENTARAM no orçamento da educação, ou nos gastos com educação no Brasil.

Da mesma forma os médicos e enfermeiros APOSENTADOS não estão vinculados ao orçamento da SAÚDE.

APOSENTADO É APOSENTADO.
É uma pessoa que está INATIVA. Normalmente possui idade avançada e teria dificuldades de continuar trabalhando.
Vai para o DESCANSO remunerado. Para isso, CONTRIBUI durante anos e anos em atividade.
Uma pessoa APOSENTADA deveria ser contabilizada na PREVIDÊNCIA SOCIAL.
Não importa se quando na ativa era militar, médico ou professor.
Se você trabalha na iniciativa privada você contribui para o INSS e quando se aposenta o INSS "te devolve" o dinheiro, se você é um professor e no custo da educação não foi descontado sua contribuição então, realmente, não faria sentido incluir a aposentadoria.

Mas com militares a coisa é diferente, eles não contribuem, ou falando com outras palavras, a contribuição dos militares é muito inferior ao valor das aposentadorias que vão receber depois, e esse problema não ocorre só no Brasil, a profissão militar é muito peculiar:
1) Uma vez que militar velho não tem serventia o tempo de trabalho dele sempre será muito curto;
2) É uma profissão de risco, sujeito a acidentes e, como resultado, pensões.

No fim o resultado é que existe um déficit enorme entre a "contribuição" e a aposentadoria, para zerar esse déficit poderia se aumentar a contribuição, mas ai para compensar precisaria aumentar muito os salários e o custos dos ativos irira para as nuvens, ou deixa como está, e o custo dos inativos que fica nas nuvens.

A moral da história é que dinheiro não nasce em árvore e nem cai do céu.
Os militares contribuem com 7% do salário para sua previdência DENTRO do orçamento.

O Temer, propõe na reforma passar este índice de 7% para 11% (equivalente aos demais funcionários públicos).

Como o universo quantitativo dos nossos militares (em torno de 300 MIL pessoas) é INSIGNIFICANTE se comparado ao total da população (207 MILHÕES de pessoas), essas PECULIARIDADES do serviço militar não afetariam tanto o orçamento TOTAL para 'aposentados'.
Da mesma forma OUTRAS profissões possuem peculiaridades, como os policiais, e todos eles são pagos pela PREVIDÊNCIA SOCIAL após deixarem o serviço ativo.

É uma questão de querer.
Para mim faz MUITA diferença. Após a Reforma da Previdência, os militares poderão estar pagando 11% em vez de 7% e recebendo 'aposentadorias' pela PREVIDÊNCIA SOCIAL.
Do outro lado o governo federal pode oferecer um AUMENTO nos salários (reivindicação antiga dos militares), pode ser criado um Fundo de Complementação Salarial, para que os militares continuem 'aposentando' com salário integral, etc. Várias ideias para COMPENSAR as perdas que os militares terão na reforma.
Mas devemos lembrar que TODOS os brasileiros sofrerão perdas na reforma.

No final teremos um orçamento da defesa REAL e CLARO para a sociedade, mídia e políticos.
Um orçamento que em vez de estar PRÓXIMO ao orçamento da Educação e da Sáude, estará situado MUITO LONGE destes, e portanto será POLITICAMENTE ACEITÁVEL aumentos maiores ao longo dos próximos anos.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14741 Mensagem por Luís Henrique » Seg Mar 13, 2017 12:01 pm

juarez castro escreveu:
Túlio escreveu:Nem tentes, Irmão FLANKEIRO, nem a PF mexe nesse vespeiro venenosíssimo. É botar as palavras "Previdência" e "Militar" na mesma frase e acrescentar "Reforma" para cair a casa.
Túlio, o pior é que isto não vai resolver o pepino, pois o buraco só muda de lugar, sai do orçamento do Mindef e vai piorar a situação da previdência que já é catastrófica.

G abrao
300 MIL militares a mais na Previdência Social, que cobre um universo de 207 MILHÕES de brasileiros.

Após as devidas reformas na previdência social, 300 mil pessoas a mais ou a menos não farão diferença.

Já por outro lado, para as forças armadas essa será a melhor estratégia para que fique CLARO E CRISTALINO que o Brasil investe MUITO POUCO em defesa.
E esse é exatamente o PRIMEIRO PASSO para se conseguir melhorias.
Primeiro a sociedade e os políticos precisam enxergar o problema. Só depois poderemos consertá-lo.

Se até pessoas super qualificadas como você acreditam que o orçamento já é muito grande, imagine a massa da população.
Como conseguiremos aumentos expressivos no orçamento da defesa se a sociedade em geral já acredita que o orçamento é demasiadamente grande???

A média mundial está em torno de 2,3% do PIB investido em Defesa.

O Brasil investe 0,7% do PIB em defesa (excluindo os inativos).

As coisas podem melhorar com uma melhor administração? Concordo.
As coisas podem melhorar com um efetivo menor? Concordo.
Mas qual o MAIOR problema? Investimos MUITO POUCO.

A Austrália investe próximo de 2% do PIB em defesa. Possui em lei o objetivo de alcançar os 2% até 2020.
Se reduzirmos nosso efetivo pela metade, ainda assim NÃO teremos recursos para termos os mesmos equipamentos que os Australianos.
Precisamos aumentar nosso atual orçamento em 50% para ficar em nível semelhante aos australianos.
Ai com este aumento de 50% e uma redução no efetivo teríamos condições de possuir uma força equivalente à deles.
Um orçamento de R$ 150 bi é POLITICAMENTE proibido. Seria maior que o orçamento da educação e da saúde.
Por isso eu continuo batendo na tecla. RETIRAMOS o pagamento de inativos. Nosso orçamento cairia para R$ 43,5 bi (dados de 2016).
Em seguida um aumento de 100% no orçamento, passando para R$ 90 bi (SEM PAGAMENTO DE INATIVOS).
Ai uma redução no efetivo e teríamos condições de possuir os mesmos equipamentos que os australianos.

A solução de cortar efetivos ISOLADA surtirá uma melhora, mas não será uma melhora SIGNIFICATIVA.
Precisamos de um incremento no orçamento.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14742 Mensagem por juarez castro » Seg Mar 13, 2017 1:55 pm

LH, pelo amor de Deus olha besteira que tu estas afirmando, falas como trezentas mil aposentadorias a mais em um a previdência combalida fosse café pequeno, cara tu te esquece que eles se aposentam na integralidade de seus vencimento e não como nós, os mortais limitados ao teto da previdência que é um terço do que um quarto praticamente do soldo de um oficial general.
Aprende uma coisa, para aumentar despesas, aponte de onde sairá a receita antes.

G abraço




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14743 Mensagem por Penguin » Seg Mar 13, 2017 5:18 pm

Luís Henrique escreveu:
juarez castro escreveu: Túlio, o pior é que isto não vai resolver o pepino, pois o buraco só muda de lugar, sai do orçamento do Mindef e vai piorar a situação da previdência que já é catastrófica.

G abrao
300 MIL militares a mais na Previdência Social, que cobre um universo de 207 MILHÕES de brasileiros.

Após as devidas reformas na previdência social, 300 mil pessoas a mais ou a menos não farão diferença.

Não?!
Em 2015, o pagamento de pensões e aposentadorias a militares e seus
dependentes foi responsável por 45% do deficit na previdência dos servidores
públicos federais
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/20 ... rosa.shtml
De acordo com um estudo apresentado pela Comissão de Orçamento da
Câmara, as aposentadorias militares representam 44,8% do deficit da
Previdência dos servidores da União, apesar de serem apenas um terço dos
funcionários públicos federais. O deficit chegou a R$ 32,5 bilhões em 2015
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/20 ... rosa.shtml
Embora representem apenas um terço dos servidores, os militares são responsáveis por quase metade do déficit da previdência da União; em 2015, o déficit dos militares era de R$ 32,5 bilhões, ou 44,8% do rombo de R$ 72,5 bilhões da previdência da União, enquanto o déficit dos civis era de R$ 40 bilhões; número de militares — na ativa, na reserva e já reformados —, porém, é de 662 mil ou apenas 30% do total de 1,536 milhão de servidores; pelas projeções, o déficit dos militares aumentará lentamente ao longo das próximas décadas, até 2090
http://fundacaoanfip.org.br/site/2016/1 ... evidencia/


Já por outro lado, para as forças armadas essa será a melhor estratégia para que fique CLARO E CRISTALINO que o Brasil investe MUITO POUCO em defesa.
E esse é exatamente o PRIMEIRO PASSO para se conseguir melhorias.
Primeiro a sociedade e os políticos precisam enxergar o problema. Só depois poderemos consertá-lo.

Luis, o problema já está diagnosticado até pela próprias FAs.
Gastamos muito com pessoal (ativos e inativos).
A questão é que qualquer solução será dolorosa e politicamente difícil.


Se até pessoas super qualificadas como você acreditam que o orçamento já é muito grande, imagine a massa da população.
Como conseguiremos aumentos expressivos no orçamento da defesa se a sociedade em geral já acredita que o orçamento é demasiadamente grande???

Teremos que reduzir os gastos com pessoal (ativos e inativos)
E priorizar e racionalizar os investimentos e gastos com custeio.


A média mundial está em torno de 2,3% do PIB investido em Defesa.

O Brasil investe 0,7% do PIB em defesa (excluindo os inativos).

Luis, as comparações sérias incluem ativos e inativos (ver estudo da OTAN):
Imagem

Nós estamos comprometendo 74% do orçamento de defesa com pessoal (ativo e inativos).
E por isso investimos apenas 10% em equipamentos.
Se fossemos da OTAN, estaríamos um uma situação orçamentária muito ruim.


As coisas podem melhorar com uma melhor administração? Concordo.
As coisas podem melhorar com um efetivo menor? Concordo.
Mas qual o MAIOR problema? Investimos MUITO POUCO.

E o dinheiro para os investimentos sairiam de onde?
Luis, vivemos uma crise fenomenal. Nosso deficit publico beira os R$200bi/ano!
Quando a situação econômica melhorar um dia, deveria-se aumentar os investimentos e o custeio sem aumentar os gastos com pessoal (ativos e inativos). Mas não é isso que acontece.


A Austrália investe próximo de 2% do PIB em defesa. Possui em lei o objetivo de alcançar os 2% até 2020.

A Austrália segue uma estrutura orçamentária de defesa similar ao Reino Unido e Canadá.
Investem 20% em equipamentos e entre 36 e 45% com pessoal (ativos e inativos).


Se reduzirmos nosso efetivo pela metade, ainda assim NÃO teremos recursos para termos os mesmos equipamentos que os Australianos.
Precisamos aumentar nosso atual orçamento em 50% para ficar em nível semelhante aos australianos.
Ai com este aumento de 50% e uma redução no efetivo teríamos condições de possuir uma força equivalente à deles.

Um orçamento de R$ 150 bi é POLITICAMENTE proibido. Seria maior que o orçamento da educação e da saúde.
Por isso eu continuo batendo na tecla. RETIRAMOS o pagamento de inativos. Nosso orçamento cairia para R$ 43,5 bi (dados de 2016).

Qualquer organização que adotasse os critérios internacionais da OTAN, do Banco Mundial e do SIPRI saberiam que esse valor estaria excluindo os inativos e iriam atrás desse valor.

Em seguida um aumento de 100% no orçamento, passando para R$ 90 bi (SEM PAGAMENTO DE INATIVOS).
Ai uma redução no efetivo e teríamos condições de possuir os mesmos equipamentos que os australianos.

A solução de cortar efetivos ISOLADA surtirá uma melhora, mas não será uma melhora SIGNIFICATIVA.
Precisamos de um incremento no orçamento.
[]s




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14744 Mensagem por Penguin » Seg Mar 13, 2017 5:22 pm

P44 escreveu:Mas nós ainda "sustentamos" muita malta dos tempos da guerra colonial, em que chegámos a ter um efectivo de 15O mil.

Qual é a vossa desculpa????? :|
Aposentadoria de militares é mais generosa no Brasil
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#14745 Mensagem por Luís Henrique » Seg Mar 13, 2017 6:51 pm

juarez castro escreveu:LH, pelo amor de Deus olha besteira que tu estas afirmando, falas como trezentas mil aposentadorias a mais em um a previdência combalida fosse café pequeno, cara tu te esquece que eles se aposentam na integralidade de seus vencimento e não como nós, os mortais limitados ao teto da previdência que é um terço do que um quarto praticamente do soldo de um oficial general.
Aprende uma coisa, para aumentar despesas, aponte de onde sairá a receita antes.

G abraço
Eu deixei claro em meu post, APÓS A REFORMA da previdência dos militares.

O orçamento da Previdência Social em 2016 foi de R$ 493,29 bi
A previdência da pasta Defesa em 2016 foi de R$ 38,5 bi

Se o GF retirar o pagamento de inativos do orçamento da Defesa e repassar para a Previdência Social, em 2016 o valor ficaria em R$ 531,79 bi.
O valor específico dos militares (R$ 38,5 bi) representa 7% do TOTAL da Previdência Social.

É muito. Como você bem explicou os militares aposentam com salário integral e tem também milhares de pensões para filhas de oficiais, já falecidos.
Mas a tendência é que o rombo da previdência dos militares diminua devido ao fim das pensões das filhas e mais ainda APÓS a reforma do Temer.

A princípio não estou propondo AUMENTAR despesas. Apenas colocá-las no seu DEVIDO LUGAR.
Os aumentos viriam no futuro, com a sociedade, a mídia e os políticos ENTENDENDO a necessidade desses aumentos, tendo DISPONIBILIDADE orçamentária para realizá-los e o PRIMEIRO passo para este ENTENDIMENTO é justamente mostrar à sociedade o REAL orçamento militar.

Você já leu a minuta do livro branco de defesa nacional???
Eu vi alguns slides e já fiquei revoltado.
Está lá a PROVA do que eu venho dizendo.
Colocaram um gráfico onde o Brasil aparece como sendo o 11º país que mais investe em Defesa.

Lá, estamos nós com o orçamento MENTIROSO, pagando 47% do total para Inativos.
E lá estão os EUA, com o orçamento de U$ 600 bi.
Não está o orçamento de U$ 780 bi que INCLUI INATIVOS.
Isto é o que acontece. Os políticos que olharem o livro branco vão comentar nos bastidores que é muito dinheiro para as forças armadas que não servem para nada.




Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
Responder