IRÃ
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Re: IRÃ
Acho mais fácil a gente comprar deles do que o inverso.
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: IRÃ
Iran successfully tests radar-guided anti-ship ballistic missile
Jeremy Binnie, London - IHS Jane's Defence Weekly
10 March 2017
The Hormuz-1 and Hormuz-2 (behind) ASBMs were unveiled on 11 May 2014. (leader.ir)
Iranian and US reports have corroborated a successful test of Iran's new Hormuz-2 radar-guided anti-ship ballistic missile (ASBM) in early March.
Iran's Tasnim news agency reported on 9 March that the Islamic Revolution Guards Corps (IRGC) had carried out the test. "We fired the Hormuz-2 missile this week," it quoted Brigadier General Amir Hajizadeh, the head of the IRGC Aerospace Forces, as saying. "It successfully destroyed a target within the range of 250 km."
When it was unveiled in May 2014, the Hormuz-2 appeared to be an active radar-guided variant of Iran's Khalij Fars ASBM, while the Hormuz-1 was said to be a passive radar-guided variant.
The Khalij Fars is a development of the Fateh-110 solid-fuel tactical ballistic missile fitted with an infrared seeker to enable it to home in on a ship's heat signature.
The radar-guided versions should be more capable than the Khalij Fars of locking on to ships that are obscured by cloud or haze, but the Hormuz-2 is potentially vulnerable to electronic warfare countermeasures.
Three days earlier, Fox News cited US officials as saying Iran carried out two ASBM tests on 4-5 March, with the second successfully hitting a floating platform 155 miles (250 km) away. One US official said the tests involved a "Fateh-110 Mod 3" with a "new active seeker".
The first ASBM was launched from the IRGC base in Bandar-e-Jask on the Gulf of Oman and landed "in the vicinity" of the floating platform it was aimed at on 4 March, and a second launched on the following day hit the target, the official said.
"It's a concern based on the range and that one of the missiles worked," one official was quoted as saying.
http://www.janes.com/article/68625/iran ... ic-missile
Jeremy Binnie, London - IHS Jane's Defence Weekly
10 March 2017
The Hormuz-1 and Hormuz-2 (behind) ASBMs were unveiled on 11 May 2014. (leader.ir)
Iranian and US reports have corroborated a successful test of Iran's new Hormuz-2 radar-guided anti-ship ballistic missile (ASBM) in early March.
Iran's Tasnim news agency reported on 9 March that the Islamic Revolution Guards Corps (IRGC) had carried out the test. "We fired the Hormuz-2 missile this week," it quoted Brigadier General Amir Hajizadeh, the head of the IRGC Aerospace Forces, as saying. "It successfully destroyed a target within the range of 250 km."
When it was unveiled in May 2014, the Hormuz-2 appeared to be an active radar-guided variant of Iran's Khalij Fars ASBM, while the Hormuz-1 was said to be a passive radar-guided variant.
The Khalij Fars is a development of the Fateh-110 solid-fuel tactical ballistic missile fitted with an infrared seeker to enable it to home in on a ship's heat signature.
The radar-guided versions should be more capable than the Khalij Fars of locking on to ships that are obscured by cloud or haze, but the Hormuz-2 is potentially vulnerable to electronic warfare countermeasures.
Three days earlier, Fox News cited US officials as saying Iran carried out two ASBM tests on 4-5 March, with the second successfully hitting a floating platform 155 miles (250 km) away. One US official said the tests involved a "Fateh-110 Mod 3" with a "new active seeker".
The first ASBM was launched from the IRGC base in Bandar-e-Jask on the Gulf of Oman and landed "in the vicinity" of the floating platform it was aimed at on 4 March, and a second launched on the following day hit the target, the official said.
"It's a concern based on the range and that one of the missiles worked," one official was quoted as saying.
http://www.janes.com/article/68625/iran ... ic-missile
Triste sina ter nascido português
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Re: IRÃ
E nós aqui, felizões com um xerox do Exocet Mk-1, PQP! Sem previsão para versão aerolançada ou terrestre (esta não adiantaria nada mesmo, com aquela merreca de alcance). Aliás, para que serve a Escola de Artilharia DE COSTA e AAe? No segundo item ainda serve para alguma coisa, agora, fala sério, usar ASTROS para atacar navio de guerra? Mesmo que botem uma versão do MAN-1 nele (coisa para sei lá quando, SE fizerem, e tenho minhas dúvidas de que o EB vá comprar algo desenvolvido pela MB, é aquela guerrinha interforças), basta que a frota atacante tenha NAe, os seus caças acabam com os ASTROS e o navio se mantém seguro, podendo lançar surtidas até acabar a munição.
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
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Re: IRÃ
Sem falar que o Irã possui drones capazes de realizar a busca e identificação de alvos para estes mísseis.Túlio escreveu:E nós aqui, felizões com um xerox do Exocet Mk-1, PQP! Sem previsão para versão aerolançada ou terrestre (esta não adiantaria nada mesmo, com aquela merreca de alcance). Aliás, para que serve a Escola de Artilharia DE COSTA e AAe? No segundo item ainda serve para alguma coisa, agora, fala sério, usar ASTROS para atacar navio de guerra? Mesmo que botem uma versão do MAN-1 nele (coisa para sei lá quando, SE fizerem, e tenho minhas dúvidas de que o EB vá comprar algo desenvolvido pela MB, é aquela guerrinha interforças), basta que a frota atacante tenha NAe, os seus caças acabam com os ASTROS e o navio se mantém seguro, podendo lançar surtidas até acabar a munição.
Hoje eles estão anos-luz à nossa frente, e no futuro estarão ainda mais, não dá nem para tentar chegar junto. Temos que nos esforçar muito é para em breve não ficarmos para trás de uma Colômbia ou de um Chile.
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Re: IRÃ
Pior. No entanto, é doentiamente fácil sair desta enrascada. Vejas aqui (é debate bem no teu estilo):LeandroGCard escreveu:Sem falar que o Irã possui drones capazes de realizar a busca e identificação de alvos para estes mísseis.
Hoje eles estão anos-luz à nossa frente, e no futuro estarão ainda mais, não dá nem para tentar chegar junto. Temos que nos esforçar muito é para em breve não ficarmos para trás de uma Colômbia ou de um Chile.
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viewtopic.php?f=2&p=5483177#p5483177
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Re: IRÃ
Mas o problema do Brasil para desenvolver armamentos é mais politico/econômico do que falta de capacidade técnica.
Enquanto formos governados por colonistas nada de relevante irá avançar.
Enquanto formos governados por colonistas nada de relevante irá avançar.
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Re: IRÃ
Discordo: SMJ, 14 anos de "descolonistas" não alteraram em nada o cenário.Grep escreveu:Mas o problema do Brasil para desenvolver armamentos é mais politico/econômico do que falta de capacidade técnica.
Enquanto formos governados por colonistas nada de relevante irá avançar.
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Re: IRÃ
Na verdade é uma mistura dos dois, para equipamentos avançados certamente falta capacidade técnica/experiencia.
Inclusive para o que não tínhamos capacidade técnica os "descolonistas" iniciaram um projeto importante em parceria com quem tinha (subnuk).
E temos diversos outros exemplos de melhora nas FAs nesses 14 anos de gente não alinhada totalmente aos Eua no poder.
Mas basta uma crise econômica e 6 meses de um sujeito completamente entreguista no poder para tudo ruir.
Inclusive para o que não tínhamos capacidade técnica os "descolonistas" iniciaram um projeto importante em parceria com quem tinha (subnuk).
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Re: IRÃ
Já foi.Grep escreveu:Mas o problema do Brasil para desenvolver armamentos é mais politico/econômico do que falta de capacidade técnica.
Enquanto formos governados por colonistas nada de relevante irá avançar.
Hoje em grande parte falta é capacidade técnica mesmo, e a situação piora ano a ano. Em outros países mais avançados se alguém que está desenvolvendo qualquer produto ou sistema e precisa de algum componente ou subsistema específico tem diversos fornecedores disponíveis fornecendo o que ele precisa ou pronto para desenvolver o que ainda não existir. Já aqui é preciso buscar alguém no exterior, ficando-se à mercê dos problemas de linguagem, de regras de importação, dos prazos, de eventuais limitações ao fornecimento de itens sensíveis (mesmo coisas que parecem idiotas, como algumas matérias primas usadas até em produtos domésticos lá fora, colas especiais, reagentes químicos, componentes eletromecânicos dos mais básicos e etc...).
E a coisa tem piorado continuamente há décadas, sem nenhuma luz perceptível no fim do túnel.
Leandro G. Card
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Re: IRÃ
Sério? O que está sendo desenvolvido em conjunto com a China, a Índia ou a Rússia? Porque França não alinhada aos EUA é sodas de engolir, talvez o fosse nos tempos do De Gaulle, já hoje...Grep escreveu:Na verdade é uma mistura dos dois, para equipamentos avançados certamente falta capacidade técnica/experiencia.
Inclusive para o que não tínhamos capacidade técnica os "descolonistas" iniciaram um projeto importante em parceria com quem tinha (subnuk).
E temos diversos outros exemplos de melhora nas FAs nesses 14 anos de gente não alinhada totalmente aos Eua no poder.
Mas basta uma crise econômica e 6 meses de um sujeito completamente entreguista no poder para tudo ruir.
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Re: IRÃ
E mui provavelmente será a próxima baixa, depois do NAe. As verbas estão minguando cada vez mais, não duvido nada de um anúncio ano que vem neste sentido (abandono do Projeto SNA). E digo ano que vem porque DUAS notícias assim no mesmo ano iam pegar mal pra burro para a MB...mmatuso escreveu:Submarino nuclear brasileiro é um projeto dos anos 70.
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Re: IRÃ
Sei não, acho que como dizem:"Entregaram a mão para salvar o braço"Túlio escreveu:E mui provavelmente será a próxima baixa, depois do NAe. As verbas estão minguando cada vez mais, não duvido nada de um anúncio ano que vem neste sentido (abandono do Projeto SNA). E digo ano que vem porque DUAS notícias assim no mesmo ano iam pegar mal pra burro para a MB...mmatuso escreveu:Submarino nuclear brasileiro é um projeto dos anos 70.
Entre o SNA e A12 que era um cacareco fizeram o certo em se desfazer de um PA velho que ainda daria mais prejuízo e o SNA vai seguindo no aperto mas não param, tecnologia nova e um projeto com um horizonte bem grande ainda de evolução.
Mas sei lá, FAB tocando kc-390 e gripen ng ao mesmo tempo, talvez não seja ainda o fundo do poço total,como anos 90.
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Re: IRÃ
A idéia até pode ter sido esta mas...mmatuso escreveu: Sei não, acho que como dizem:"Entregaram a mão para salvar o braço"
Se não estou enganado, o SNA será baseado na classe Barracuda, excelentes SSNs mas com custo unitário por volta de USD 2 bi (para seis undes, não apenas UMA). E isso na França, que já tem as instalações de produção prontas e fabrica praticamente todos os insumos. Chuto que a aquisição e manutenção de uma versão/modificação brazuca vão custar muito mais (grande parte em moedas fortes), deixando o Sampa no chinelo tanto neste aspecto quanto no modo como se vai "vender" a ideia de um "submarino atômico" em uma época de canhões vs manteiga. Acrescentemos a esta receita perversa uma diplomacia isolacionista, responsável pela atual irrelevância do Brasil nas grandes questões internacionais (o que ainda tem rodando, tipo Haiti e Líbano, o está por puro efeito inercial) e a quase-paralisação das obras no estaleiro/base e tens a razão para eu estar cada dia mais cético sobre o SNA.mmatuso escreveu:Entre o SNA e A12 que era um cacareco fizeram o certo em se desfazer de um PA velho que ainda daria mais prejuízo e o SNA vai seguindo no aperto mas não param, tecnologia nova e um projeto com um horizonte bem grande ainda de evolução.
É diferente: a FAB "vendeu" o KC-390 como um utilitário indispensável e ainda por cima facilmente exportável e o Gripen como um cacinha pequenininho e baratinho, que - palavras do Saito - "não assusta ninguém". Vás ao congresso e berres "tá, e o SUBMARINO ATÔMICO, sai ou não sai?" para veres só...mmatuso escreveu:Mas sei lá, FAB tocando kc-390 e gripen ng ao mesmo tempo, talvez não seja ainda o fundo do poço total,como anos 90.
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Re: IRÃ
E dai?mmatuso escreveu:Submarino nuclear brasileiro é um projeto dos anos 70.
É a mesma coisa que falar que a transposição do São Francisco é coisa do Dom Pedro.
O que importa é quem colocou em pratica, e não quem teve a ideia.