Ilya Ehrenburg escreveu:Eu vi um monte de comentários sobre o Iris-T SL...
Perguntas que não querem calar:
1- Qual será a função do vetor: Defesa aérea de área, Defesa aérea primária, ou Defesa aérea de última camada, ou crítica?
2- Qual o valor unitário por vetor?
3- Qual é a limitação para engajamento do vetor? Por exemplo, o 57E6 limitava-se a alvos em progressão com a velocidade de até 1.000 m/s.
Quem poderá responder?
São tantos os especialistas no produto da DIEHL que acredito que as respostas não irão tardar...
Eu sabia...
Que perguntas machucam, por isso resolvi trazer a resposta...
Custo unitário do IRIS-T:
US$ 455,000.00
Agora vamos raciocinar... Imagine você tendo que disparar 455.000 dólares a cada tiro de instrução...
Ah! Me esqueci. o Brasil confia plenamente no manual do fabricante e não testa os seus equipamentos adquiridos, contentando-se com simulações.
Tiro real para quê, né?
Vamos imaginar, agora, uma situação de conflito...
Com este valor qual será o estoque destes vetores, serão muitos? Estarão os arsenais abarrotados?
Imagine o Iris-T SL sendo o nosso escudo contra uma "chuva de Tomahawks"... Teremos dele volume suficiente para lidar contra um ataque saturado?
o 57E6 custa 20.000 dólares...
A diferença é brutal.
Como é radio dirigido, é bem mais barato.
Acontece que para a função que dele se espera este tipo de guiamento é o ideal. Defesa de curto alcance de sítios estratégicos. A última barreira frente ao alvo... Tendo a previsão de muitos disparos, pois certamente o inimigo irá disparar muito (saturação), vale a pena ter um vetor barato.
Entenderam agora?
o 57E6 é um míssil que poderíamos fabricar com a mão nas costas...
Mas, agora é tarde.
Pelo andar da carruagem teremos sistemas AA, poucos, mas o bastante para desfilar no 7 de setembro... Resta saber se alemão, sueco ou israelense.