Até que exista o NG naval (rsss) é o que opera no SP. Logo faz sentido. Alias, até que exista algum NG, veremos outra FA sem caças rssssPenguin escreveu:Vc me fez lembrar do A-4...joao fernando escreveu: Não tem recursos mas pegaram um vetor velho, demoraram 10 anos pra retrofitar, com asas problemáticas, e armamento encoleirado. Realmente...
P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...
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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...
Pode desabafar que tbem sou do leste europeu...é claro que erra, mas o que preferes, 6 meios de superfície, que podem ser afundados facilmente, ou 6 subs, que podem afundar facilmente?Túlio escreveu:joao fernando escreveu: Justamente, a MB não erraria tanto assim.
Ah tá: a MB não errou ao apostar tudo nos subs e deixar a frota de superfície enferrujando (e encolhendo cada vez mais, apagão cada vez mais perto); não errou em deixar até hoje - e já faz uma pá de anos - o Sampa parado, utilizado apenas como foco de tétano, no estaleiro, com chances microscópicas de algum dia ver serviço ativo de novo mas sempre drenando recursos humanos e financeiros; e por aí vai.
Todos erram, JF véio, o erro não é primazia dessa ou daquela Força. Com os recursos disponíveis à FAB o que, em tua opinião, a MB "que não erra tanto assim" teria colocado no ar para patrulhar o Atlântico? Su-34? Brabo, ODEIAM Russo igual à FAB. Então, Atlantique 2?
EDIT - Voltando aos subs, lembrar que também NÃO ERRARAM ao fazer beicinho para um SSK muito superior ao Scorpéne oferecido pelos Russos (que além disso têm torpedos e mísseis AN muito superiores aos da França; comparar Exocet ou Harpoon com Moskit chega a ser piada, por isso nem falei no Yakhont ou BraHmos, pois fica pior ainda), da mesma forma que NÃO ERRARAM ao escolher a França (encoleiradíssima aos EUA) para ajudar a fazer o SSN. Lembrar que, ao contrário dos Franceses, os Russos tiveram (e têm até hoje) que suar a camiseta para driblar os meios mais modernos da OTAN. E A MB "não erra tanto"...
PS.: desabafo de FLANKEIRO, desculpes.
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...
Deixa eu ver se entendi direito... A FAB não queria aviação de patrulha, dai comprou uma aeronave que nunca possuiu, com problemas bem conhecidos na sua estrutura (principalmente as aeronaves mais velhas), decidiu não fazer o super necessario retrofit das asas, entulhou de sistemas caros, comprou o míssil ar-mar mais coleira do universo e disse que a MB não aceitou a aviação de patrulha de volta e alguém ainda pergunta por que será?
Presentinho de Grego esse...
Coisas de planejamento """estrategico""" no Brasil.
Parabéns aos Envolvidos:(
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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...
Ô cupincha, assim fica brabo de debater contigo. Motivo: DEFLEXÃO - Primeiro te esquivas a qualquer pergunta mais específica que eu faça (fora a principal, que era a razão de falares tão incisivamente que a MB "erra menos" que a FAB) e depois arrematas respondendo com outra pergunta.joao fernando escreveu: Pode desabafar que tbem sou do leste europeu...é claro que erra, mas o que preferes, 6 meios de superfície, que podem ser afundados facilmente, ou 6 subs, que podem afundar facilmente?
Mas vou tentar uma última vez: entre seis subs e seis Escoltas (e admitindo como corretas as afirmações que fazes a respeito de cada tipo), a primeira pergunta a fazer seria "para quê"? Se seis subs poderão deter uma FT que esteja nos ameaçando, eu gostaria de saber qual. Te conhecendo, apostaria na USN (Viste? A falta de clareza do outro debatedor nos obriga a sair presumindo sobre o que ele ele está pensando/falando. Achas certo?). Lamento, mas nem com sessenta tu consegues segurar o tranco. Historicamente, quem usou Marinha baseada em sub em uma guerra entrou pelo cano. Que o diga a Alemanha nazista. Ambos os meios (Escoltas e subs) são complementares entre si, não rivais. Deverias charlar mais a respeito com o CMG véio, ele te explicaria isso bem melhor do que eu.
Mas se não há uma FT no horizonte ou, principalmente, na vizinhança, o valor à disposição é imutável e a escolha é obrigatória, tipo "aqui está o tutu e é só isso, ou compras/montas aqui um ou outro tipo" e assumindo que falamos do Brasil atual, minha resposta seria "vou pegar essa grana e mandar PROSUB e PROSUPER pra PQP, o lance é usar tudo em Patrulha". E aí vai ser muito mais do que meia dúzia...
PS.: se defletires de novo, por mim acabou o debate. Não leves a mal, mas detesto falar para as paredes.
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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...
Esses caças foram recebido pela MB em 1998!!!joao fernando escreveu:Até que exista o NG naval (rsss) é o que opera no SP. Logo faz sentido. Alias, até que exista algum NG, veremos outra FA sem caças rssssPenguin escreveu: Vc me fez lembrar do A-4...
Há quase 20 anos!
E só agora serão modernizados...
Nunca foram prioridade para a MB.
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Carlo M. Cipolla
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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...
Penguin escreveu: Esses caças foram recebido pela MB em 1998!!!
Há quase 20 anos!
E só agora serão modernizados...
Nunca foram prioridade para a MB.
Nada foi. A MB vem se desmantelando desde antes dessa época.
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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...
UHMmm acho que tem """""UM CLIMA""""" rolando ae...ehahehaHEHEHAHEHAHEHahehaheh
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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...
Tua agenda é igual ao do Mathias. Que coincidência!Satta Massagana escreveu:A matiz seletiva e tendenciosa de teu discurso sobre corrupção é clara. O problema é que aqui é um fórum, não rede social.Penguin escreveu: São presas fáceis porque governos corruptos e incompetentes auto-sabotam há muito tempo os interesses nacionais, sob os mais variados disfarces. Simples assim. Jogar a culpa nos marcianos, vulcanos, conspiração intergalática é tentar tapar o sol com peneira. Pura cortina de fumaça para a realidade que salta aos olhos e esbofeteia qualquer cidadão minimamente informado.
O que vc quer dizer com "falta de autonomia de operação"? Fiquei curioso...
O FX2 vai dissuadir as mesmas ameaças que os H225M+Exocet, Scorpene, P-3+Harpoon+MK-46, IKL+MK-48, Mi-35 etc etc irão dissuadir.
A culpa não é dos outros mas sim dos nacionais que defendem interesses estrangeiros em detrimento dos nossos e da nossa Soberania. Lá nos EUA, país que geralmente esse tipo de cidadão idolatra por interesses pessoais, ideologia, ignorância e/ou complexo de vira-latas, isso se chama Alta Traição. Mas esses conceitos: corrupção, Estado Nacional, Política de Estado, Soberania, se negas a discutir. Porque?
Já disse várias vezes: indique o tópico A fuga permanente da discussão objetiva desses assuntos é ilustrativa...
E o problema do país está longe de ser apenas corrupção; os juros da dívida pública, nunca auditada, da política econômica ideológica do Banco Central e a sonegação fiscal somam mais de 1 trilhão de Reais, ou seja, várias vezes o que se perde com corrupção. Mas esses assuntos são intocáveis no país já que mexem com interesses poderosos do "mercado" e da velha grande mídia. Resumindo: os recursos existem mas são desviados não apenas por corrupção mas em um nível várias vezes maior pela agiotagem da banca nacional e via sonegação, sobretudo da classe média alta e dos ricos. Só na Zelotes, que transformaram sem provas em "compram de MP", o cartel de sonegadores devem multas de mais de 20 bilhões! Coisas que "não vem ao caso" na seletividade justiceira da PF e do MPF...
Em que tópico vais querer discutir esses assuntos?
Voltando a questão do Golde Sentry: "Não sabes" o que é autonomia de operação?
C8 - End-Use Monitoring (EUM)
http://www.samm.dsca.mil/chapter/chapter-8
Está claríssimo no link acima:
1 - Termos de venda unilaterais, ou seja, específicos;
2 - Inspeções de avaliação de conformidade e investigação;
3 - As inspeções são de acordo com o país e equipamento que estão sendo avaliados;
4 - Os termos iniciais do Golden Sentry, da assinatura do contrato, podem ser alterados unilateralmente de acordo com as vicissitudes da Política de Estado dos EUA para o país;
5 - Os contêineres do Golden Sentry possuem cabos de "segurança". Qualquer abertura sem autorização será averiguada pessoalmente pelos inspetores de controle de Washington;
6 - As fiscalizações serão estritas segundo as diretrizes políticas unilaterais dos EUA;
7 - Há ressalvas específicas unilaterais de acordo com o país;
8 - Dependendo do caso podem haver inspeções não previstas no contrato inicial para atender a novas exigências da Política de Estado dos EUA;
9 - Normas de restrições unilaterais dos EUA são aplicadas a todo ciclo da arma, sobretudo de uso;
10 - Há restrições reforçadas específicas, delineadas por diretrizes das políticas do Departamento de Defesa consultadas no Congresso;
11 - Procedimentos de usuário final específicos, ou seja, de acordo com a Política dos EUA para o país.
12 - Inspeções que podem ser limitadas a só membros dos EUA;
13 - É implantada no país a Organização de Cooperação de Segurança (Security Cooperation Organization - SCO), organização permanente do Departamento de Defesa. Essa organização tem responsabilidades atribuídas na execução de funções de gerenciamento de "cooperação de segurança". O SCO incluem grupos consultivos de assistência militar, missões e grupos militares, gabinetes de defesa e cooperação militar, grupos de ligação e pessoal de Adido de Defesa designados para desempenhar funções de "cooperação de segurança"; ou seja, engloba todo staff dos EUA nos país incluindo as Missões Diplomáticas e Agências de Espionagem e são elas que determinam os requisitos das inspeções.
14 - A SCO finaliza o itinérario que dependendo não terá consulta da nação anfitriã;
15 - Qualquer limitação de acesso dessas equipes resultará em relatórios negativos ao Departamento de Estado, de Defesa e ao Congresso dos EUA;
16 - As CAVs (Visitas de Avaliação de Conformidade) poderão ser expedidas de acordo com informações de espionagem no país anfitrião;
17 - A "estabilidade política" do país (no Conceito de Washington) é fator para agendamento de CAVs.
18 - As CAVs tem planos mínimos de 2 anos e calendários trimestrais para o país;
19 - A Direção de Estratégia, Divisão de Armas (Strategy Directorate, Weapons Division) da DSCA (Defense Security Cooperation Agency) em coordenação com Combatant Command (CCMD) da região, no nosso caso o US Southern Command (responsável pela atividades militares dos EUA na América do Sul) pode executar CAV adicionais fora do ciclo, conforme julgar necessária a Política de Estado dos EUA para o país;
20 - Antes das inspeções a Organização de Cooperação de Segurança (SCO) revê todas Cartas de Oferta e Aceitação (Letter of Offer and Acceptance - LOA) para o país designado que contenha notas especiais de segurança e de responsabilização, ou seja, específicas;
21 - Um dos termos de uso não autorizado é os Interesses do pais divergirem dos EUA;
22 - São violações de uso final o emprego do sistema de armas no que os EUA considerarem "alvo militar ilegítimo" ou para fins não autorizados;
23 - Em visitas de investigação a SCO poderá exercer controles especiais do End-Use Monitoring (EUM) para determinar a conformidade do país com as restriçõesa de transferência;
24 - As visitas de investigação examinarão qualquer suposta violação da Arms Export Control Act (AECA) e da Foreign Assistance Act (FAA), leis dos EUA de Controle de Exportação de Armas e de Assistência Externa;
25 - As visitas de investigação também poderão ser efetuadas a partir de quaisquer notas diplomáticas ou acordos aplicáveis sobre os artigos de defesa;
26 - As vistas de investigação poderão ser feitas a partir de relatórios de espionagem e/ou outras fontes que indiquem que uma nação anfitriã pode estar usando artigos e serviços de defesa de origem dos EUA de formas que não estão em conformidade com as leis e políticas dos EUA para o país;
27 - Devido a intrusão na Soberania e interferência na Política Interna do país associada a este tipo de visita, cada Visita de Investigação da EUM é tratada caso a caso, em conjunto com Departamento de Estado;
28 - De acordo com os Termos e Condições Padrões da Foreign Assistance Act (FAA), Arms Export Control Act (AECA) e Letter of Offer and Acceptance (LOA) o Governo estrangeiro não pode usar ou permitir o uso de tais sistemas de armas ou serviços para fins diferentes daqueles para os quais foram fornecidos, a menos que o governo estrangeiro receba o consentimento prévio por escrito do Governo do EUA (USG); as SCO devem estar plenamente conscientes dos acordos específicos com o país "beneficiário" incluindo quaisquer notas diplomáticas especiais ou acordos que se apliquem especificamente aos artigos de defesa envolvidos;
29 - Conforme mencionado na FAA e na AECA os artigos de defesa e os serviços de defesa são transferidos para governos estrangeiros e organizações internacionais para servir os objetivos da política externa dos EUA;
30 - Mesmo países membros do Defense Trade Security Initiative (DSTI), conjunto de medidas que lida com Licenças para Programas de Defesa estrangeiros envolvendo empresas dos EUA, inicialmente apenas para membros da OTAN mas depois expandido para Austrália, Japão e Suécia, que em tese dão benefícios "adicionais", tem permissões limitadas e seus pedidos específicos ou entre dois países signatários do DSTI são revistos caso a caso pelo Governo dos EUA; Israel, Coréia do Sul e Nova Zelândia tem acordos semelhantes e estão sujeitos as mesmas restrições;
Tenho destacado e a traduzido cada ponto acima do capítulo 8
Esta claro o que desde o início está sendo questionado aqui: questões políticas e geopolíticas de controle que não tem absolutamente nada a ver com acordos e tratados internacionais multilaterais internacionais mas sim apenas com a Política de Estado unilateral dos EUA para o país que adquire sistemas de armas nesses termos. Está claríssimo que essas restrições são especificas, não gerais! Logo não há nenhum fundamento comparativo sem análise das questões políticas e geopolíticas do país em questão, justamente o quem tem sido ressalvado desde o início.
Outra coisa clara é que tuas generalizações "abstratas" tem a única utilidade de evadir do real debate: as extensas, intrusivas e específicas restrições políticas e geopolíticas de uso do Golden Sentry que na prática correspondem a não termos dissuasão alguma que não sejam absolutamente nos termos da Política de Estado de Washington para o país.
Quais são as reais ameaças potenciais a nossa Soberania? O exposto acima dá uma idéia também clara de o porquê da MB, que está anos-luz da FAB na questão de consciência histórica, Estratégica, Dissuasiva e de defesa de nossa Soberania Nacional, nunca ter cogitado para o PROSUB os EUA e durante décadas jamais desistiu da excelência em dissuasão das Forças de Superfície e Submarinas: NAes e SNAs.
Ela e a FAB tem visões completamente diferentes quanto as verdadeiras ameaças ao país.
Amargura com a FAB e endeusamento da MB.
No caso brasileiro, dissuasão e força de superfície não combinam em uma mesma frase. Não mesmo.
Extenso trabalho de tradução e sintetização que vc fez.
Mas ai mora o problema. Vc não traduziu tudo e além disso colocou coisas distintas, atividades e sub-programas em forma de lista, tudo junto e adotou uma numeração sua.
Exemplo:
Sua versão:
Realidade:5 - Os contêineres do Golden Sentry possuem cabos de "segurança". Qualquer abertura sem autorização será averiguada pessoalmente pelos inspetores de controle de Washington;
As visita de inspeção são programadas com o país a ser visitado.C8.4. - Enhanced EUM
C8.4.1.3. EEUM must be performed using checklists developed by the MILDEPs and made available in the SCIP-EUM database. All EEUM checks must be recorded, and the physical security and accountability checklists will be attached to the inventory records. Inventory records must be maintained for five years. Missile containers without the original manufacturer’s anti-tamper seal must be opened and all items visually inspected. If the missiles are not needed in the near term, the SCO and host nation may agree to re-seal the container with the Golden Sentry Security Label or the Golden Sentry Security Cable, if required based on the container’s construction. To obtain either type of anti-tamper seal, SCOs should contact the EUM Help Desk or the DSCA Regional EUM Program Managers, provide a mailing address, and identify the quantity and type of seal requested.
C8.4.1.4. Recording in the SCIP-EUM database includes accountability of inventories and final disposition of all EEUM-designated defense articles, i.e., expended, lost, and destroyed. SCOs must ensure the host nation reports any losses, firings/expenditures, or disposal of any EEUM-designated defense article as required in the transfer agreement and enter the information in the SCIP-EUM database.
Os contêineres onde ficam armazenados os armamentos podem ser abertos pelo usuário caso sejam utilizados.
Uma vez utilizado, perdido ou descartado, deve ser informado.
Veja que em momento nenhum se fala em pedir autorização prévia para uso, como difundido em fóruns.
Se o container com selo nunca foi aberto, ele não será inspecionado. Isso é lógico.
Se o container estiver sem o selo, quer dizer que algun armamento foi utilizado, perdido ou descartado e será inspecionado.
Com relação aos 3 tipos de visitas que estão muito bem descritas no item abaixo:
C8.5. - Golden Sentry Program Visit Policy and Guidance
Sua versão:
Realidade:8 - Dependendo do caso podem haver inspeções não previstas no contrato inicial para atender a novas exigências da Política de Estado dos EUA;
Há 3 tipos de visitas, todas programadas.
No último tipo, descrito do item C8.6. - Unauthorized End-Use, ou seja, quando não se cumpre as regras de usuário final, está previsto visita de investigação adicional.
C8.6. - Unauthorized End-Use
C8.6.1. Potential End-Use Violations. While making end-use checks, SCOs should be alert for unauthorized use of defense articles, defense services, or technical data, including information provided during CONUS or in-country training. The check should provide information for both the recipient country and the United States to determine whether a country’s generally sound processes failed due to unusual circumstances, because security and accountability procedures are not given sufficient priority, or because country interests are diverging from those of the United States. Information gained during the special checks that could be useful in correcting the immediate problem or improving future end-use controls should be shared with the DoS and DSCA (Programs Directorate).
C8.6.2. Reporting End-Use Violations. SCOs must report all potential unauthorized end-use, including unauthorized access, unauthorized transfers, or security violations to DoS (PM/RSAT), DSCA (Programs Directorate), and the CCMD. It is particularly important that SCOs are alert to, and report on, any indication that United States-origin defense articles are being used against anything other than a legitimate military target, are otherwise being used for unauthorized purposes, are being tampered with or reverse engineered, or are accessible by persons who are not officers, employees, or agents of the recipient government. Potential violations can be notified via email or message. SCOs must assess the sensitivity of the potential violation and other factors to determine the means of notification. The DoS investigates and reports potential violations and determines whether the AECA section 3 (22 U.S.C. 2753) , criteria require notification to Congress.
C8.6.3. EUM Investigation Visits and Special End-Use Monitoring Checks. The SCO may be required to provide additional information to assist with the investigation process, and special EUM checks may be required to determine the country’s compliance with the transfer agreements. The purpose of an EUM Investigation Visit is to examine possible violations of AECA section 3 (22 U.S.C. 2753) , and FAA, section 505 (22 U.S.C. 2314) and any applicable diplomatic notes or agreements regarding the defense articles. These visits may be prompted by intelligence reports and/or other sources that indicate a host nation may be using U.S.-origin defense articles and services in ways that do not comply with U.S. laws and policies. EUM Investigation Visits are conducted as expeditiously as possible within the required coordination for foreign travel. Due to the unique nature and political sensitivity associated with this type of visit, each EUM Investigation Visit is handled on a case-by-case basis in concert with DoS.
Os programas de EUM dos EUA são mais estruturados e abrangentes que os demais países. Especialmente as verificações pós-venda. Eles têm os recursos para isso. Mas nunca foi esse o ponto do debate.
-----------------------------------------
Vc tenta a todo custo relativizar a corrupção. Ela é nefasta independente de quem pratica, seja de esquerda, centro, direita, público, privado, militar, civil, pessoa física, pessoa jurídica, religião, partido etc etc. Essa tem sido minha posição sempre.
Mas vc quer alguém que queira debater relativização da corrupção. Não sou a pessoa adequada para isso.
Adicione má gestão, incompetência e inépcia à corrupção é chega-se a raiz dos problemas brasileiros.
No mais, acredito que se algum país queira se desenvolver tecnologicamente, precisa priorizar e preservar os investimentos em P&D e inovação e é claro, ter uma educação de qualidade. E ter uma ambiente institucional que permita que as coisas funcionem. Tudo isso depende da nossa vontade e esforço como nação. Ponto.
Editado pela última vez por Penguin em Ter Jan 24, 2017 2:57 pm, em um total de 1 vez.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...
Uma tentativa de colaboração com o debate.
A MB, desde há muito tempo (diga-se desde a compra do A-11 MG), tinha em seu planejamento voltar a possuir, e operar, sua aviação de asa fixa. Neste sentido, nos anos 90's houve a oportunidade de se levar a questão ao cmte em chefe, que todos sabemos, não dá/dava a mínima para assuntos relativos à defesa, e este autorizou a compra dos A-4 antes mesmo da alteração da lei, para que a MB pudesse operar seus próprios aviões, desde que embarcados.
O problema todo foi essa virgula aí que, mal ou bem, não se sabe realmente até hoje de público se isso foi uma imposição da FAB à época, ou se a MB realmente abriu mão desta parte da aviação naval, pois não tinha interesse nela naquele momento. Priorizou-se a aviação de caça, pois o almirantado estava focado na modernização da esquadra. E para a MB até hoje, de nada adianta ter uma esquadra sem um Nae e suas respectivas alas aéreas. Por isso da preferência pelos A-4 e C-1 Trader.
Questão de prioridade.
abs.
A MB, desde há muito tempo (diga-se desde a compra do A-11 MG), tinha em seu planejamento voltar a possuir, e operar, sua aviação de asa fixa. Neste sentido, nos anos 90's houve a oportunidade de se levar a questão ao cmte em chefe, que todos sabemos, não dá/dava a mínima para assuntos relativos à defesa, e este autorizou a compra dos A-4 antes mesmo da alteração da lei, para que a MB pudesse operar seus próprios aviões, desde que embarcados.
O problema todo foi essa virgula aí que, mal ou bem, não se sabe realmente até hoje de público se isso foi uma imposição da FAB à época, ou se a MB realmente abriu mão desta parte da aviação naval, pois não tinha interesse nela naquele momento. Priorizou-se a aviação de caça, pois o almirantado estava focado na modernização da esquadra. E para a MB até hoje, de nada adianta ter uma esquadra sem um Nae e suas respectivas alas aéreas. Por isso da preferência pelos A-4 e C-1 Trader.
Questão de prioridade.
abs.
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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...
Amigo... sem a vírgula o Comandante da FAB na época teve um ataque e se não fosse o Chefe do EMFA (existente na época) a coisa ia virar briga feia, pois a FAB em plena década de 90 ainda recusava dar a MB o seu retorno à asa fixa.FCarvalho escreveu:Uma tentativa de colaboração com o debate.
A MB, desde há muito tempo (diga-se desde a compra do A-11 MG), tinha em seu planejamento voltar a possuir, e operar, sua aviação de asa fixa. Neste sentido, nos anos 90's houve a oportunidade de se levar a questão ao cmte em chefe, que todos sabemos, não dá/dava a mínima para assuntos relativos à defesa, e este autorizou a compra dos A-4 antes mesmo da alteração da lei, para que a MB pudesse operar seus próprios aviões, desde que embarcados.
O problema todo foi essa virgula aí que, mal ou bem, não se sabe realmente até hoje de público se isso foi uma imposição da FAB à época, ou se a MB realmente abriu mão desta parte da aviação naval, pois não tinha interesse nela naquele momento. Priorizou-se a aviação de caça, pois o almirantado estava focado na modernização da esquadra. E para a MB até hoje, de nada adianta ter uma esquadra sem um Nae e suas respectivas alas aéreas. Por isso da preferência pelos A-4 e C-1 Trader.
Questão de prioridade.
abs.
Sugiro ler o livro do Lynch sobre a história da aviação naval.
Muito triste essa história!
Por isso que o P3 3 a recente "boa vontade" são presentinhos de grego.
[]s
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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...
Já li de diversas fontes escritas ao longo dos anos (umas mais críveis, outras nem tanto), de diferentes autorias que a coisa não foi bem assim. Mas havemos de convir que a fala oficial das ffaa's relativas a certas questões, via de regra, sempre vem tomadas de muitos cuidados para não expor a própria cisão e diferenças entre elas. Não duvido que tenha sido como dizes, pois naquela época a mentalidade do cmdo da FAB era bem tacanha mesmo. Como de certa forma ainda é hoje em dia.Carlos Lima escreveu:Amigo... sem a vírgula o Comandante da FAB na época teve um ataque e se não fosse o Chefe do EMFA (existente na época) a coisa ia virar briga feia, pois a FAB em plena década de 90 ainda recusava dar a MB o seu retorno à asa fixa.FCarvalho escreveu:Uma tentativa de colaboração com o debate.
A MB, desde há muito tempo (diga-se desde a compra do A-11 MG), tinha em seu planejamento voltar a possuir, e operar, sua aviação de asa fixa. Neste sentido, nos anos 90's houve a oportunidade de se levar a questão ao cmte em chefe, que todos sabemos, não dá/dava a mínima para assuntos relativos à defesa, e este autorizou a compra dos A-4 antes mesmo da alteração da lei, para que a MB pudesse operar seus próprios aviões, desde que embarcados.
O problema todo foi essa virgula aí que, mal ou bem, não se sabe realmente até hoje de público se isso foi uma imposição da FAB à época, ou se a MB realmente abriu mão desta parte da aviação naval, pois não tinha interesse nela naquele momento. Priorizou-se a aviação de caça, pois o almirantado estava focado na modernização da esquadra. E para a MB até hoje, de nada adianta ter uma esquadra sem um Nae e suas respectivas alas aéreas. Por isso da preferência pelos A-4 e C-1 Trader.
Questão de prioridade.
abs.
Sugiro ler o livro do Lynch sobre a história da aviação naval.
Muito triste essa história!
Por isso que o P3 3 a recente "boa vontade" são presentinhos de grego.
[]s
CB
Mas é preciso destacar que a MB já naquela época tinha vontade também de dispor da aviação de patrulha, mas como bem dissestes, para evitar maiores tensões com parte da FAB, é bom que se diga, que acreditava piamente que tudo que voa só podia ser operado por ela, aceitou então ficar apenas com a aviação embarcada, que por sí só já seria um baita desafio, posto que não havia nenhuma experiência recente com isso. Tanto que a MB foi buscar ajuda na própria FAB, e também no Uruguai e Argentina, além dos USA, para poder formar seus primeiros aviadores navais de caça e transporte.
Infelizmente, como se sabe, a inexistência de apoio tácito governamental para este projeto lanço-o aos poucos em um limbo orçamentário e institucional na MB. E como de praxe, a MB teve que ir optando por fazer escolhas sobre o quê e como fazer seus projetos andarem. A aviação naval de asa fixa foi, neste sentido, uma das mais prejudicadas, não apenas pela falta de verbas para colocar o A-12 em pleno funcionamento, como dispor aos A-4/C-1 de uma modernização que deveria ter sido feita antes do fim dos anos 90's, e que só veio ocorrer, e ainda assim a conta gotas, na segunda década deste século.
Como se pode ver, houve planejamento e toda uma organização das ações de modo a poder recuperar aos poucos esta capacidade de asa fixa. No entanto, o que vimos foi bem diferente do que se planejou. Mas até aqui, sejamos honestos, nada do que deveria ter sido feito, o foi efetivamente, menos por erro da MB do que da já famosa indiferença do Estado brasileiro com os assuntos da defesa. Já caminhamos para o findar desta década e ainda não temos um único esquadrão de A-4BR formado, os caçadores navais são contados a dedo, para não falar do pessoal envolvido com o projeto do C-1 Trader, para lá de atrasado.
É neste cenário que a MB ainda pensa, no longo prazo, em reaver a sua aviação de patrulha. Entremente, tal volta desta aviação hoje depende basicamente muito mais de interesse do GF em amparar financeiramente a sua operação na MB do que uma decisão dela quanto a sua operação. Pouco importa se a lei for modificada hoje, amanhã ou na semana que vem, ou no ano que vem, ou na década que vem, ou em qualquer outro tempo; o que há por agora é o fato de que todo aquele planejamento inicial feito para reaver a sua aviação de asa fixa foi posto por água abaixo pela incompetência e inabilidade do poder público em gestar estes e todos os demais projetos no âmbito do MD. Sem a garantia de que vá haver verbas suficientes para colocar a aviação naval para operar para além da manutenção do adestramento mínimo, e de eventuais ações de ponto, como ocorre corriqueiramente aqui no nosso litoral, ainda vai levar muito tempo, mas muito tempo mesmo para a MB reaver a aviação de patrulha naval.
Acredito que menos porque ela não queira, do que pela simples falta de interesse de quem por obrigação deveria prestar mais atenção e agir com honestidade em relação aos assuntos da defesa. Todos nós aqui sabemos qual a importância de se ter uma aviação de patrulha bem aparelhada, organizada e devidamente treinada. Mas isso leva muito tempo. Tanto que a FAB está apanhando com apenas apenas 8 P-3AM, que simplesmente não conseguem fazer tudo o que podem pelos riscos inerentes às compras de oportunidade e pelos problemas neles descobertos ao longo do seu uso, e que irão requerer um investimento que a FAB não gostaria de fazer, mas será obrigada, e a MB neste momento, não quer e não pode aceitar.
Aliás, presente de grego ninguém quer mesmo. Mas tudo isso poderia ter sido evitado a quase 20 anos atrás se um bando de brigadeiros enciumados não tivessem feito birra em relação a aviação naval de asa fixa. Hoje quem sabe, ao invés de recauchutar bandeirulha em fim de vida operacional, ou comprar sucata no deserto americano, estaríamos fazendo a modernização/atualização dos P-99 (ERJ-145) que a MB poderia ter aproveitado para substituir no médio/longo prazo aqueles aviões em algum desses programas de modernização da vida que gracejaram durante os primeiros anos deste século. Isso para não falar dos A-4BR que deveriam estar voando e treinando os caçadores navais e o pessoal do C-1. Mas nada disso aconteceu.
Bem, e agora? Quem será que vai chupar essa manga?
abs.
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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...
Pois 'e... o que vale 'e que essa lei absurda e retrogada ainda esta por ai e a ideia de repassar os P-3 para a MB 'e uma loucura para ser honesto a essa altura do campeonato.
Ressucitar a aviacao naval deveria ser uma obrigacao conjunta de todos, mas como "Defesa" no Brasil ou 'e uma piada ou um ticket para a aposentadoria de lobistas, ficamos nessa situacao.
[]s
CB
Ressucitar a aviacao naval deveria ser uma obrigacao conjunta de todos, mas como "Defesa" no Brasil ou 'e uma piada ou um ticket para a aposentadoria de lobistas, ficamos nessa situacao.
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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...
Patrulha marítima sob responsabilidade da Força Aérea não é uma jabuticaba. Longe disso. Diversas forças aéreas estão encarregadas dessa função: Austrália, Canadá, Reino Unido, Africa do Sul, Grécia, Nova Zelândia, Noruega, Paquistão, Portugal, Espanha, Taiwan etc.FCarvalho escreveu:Já li de diversas fontes escritas ao longo dos anos (umas mais críveis, outras nem tanto), de diferentes autorias que a coisa não foi bem assim. Mas havemos de convir que a fala oficial das ffaa's relativas a certas questões, via de regra, sempre vem tomadas de muitos cuidados para não expor a própria cisão e diferenças entre elas. Não duvido que tenha sido como dizes, pois naquela época a mentalidade do cmdo da FAB era bem tacanha mesmo. Como de certa forma ainda é hoje em dia.Carlos Lima escreveu: Amigo... sem a vírgula o Comandante da FAB na época teve um ataque e se não fosse o Chefe do EMFA (existente na época) a coisa ia virar briga feia, pois a FAB em plena década de 90 ainda recusava dar a MB o seu retorno à asa fixa.
Sugiro ler o livro do Lynch sobre a história da aviação naval.
Muito triste essa história!
Por isso que o P3 3 a recente "boa vontade" são presentinhos de grego.
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CB
Mas é preciso destacar que a MB já naquela época tinha vontade também de dispor da aviação de patrulha, mas como bem dissestes, para evitar maiores tensões com parte da FAB, é bom que se diga, que acreditava piamente que tudo que voa só podia ser operado por ela, aceitou então ficar apenas com a aviação embarcada, que por sí só já seria um baita desafio, posto que não havia nenhuma experiência recente com isso. Tanto que a MB foi buscar ajuda na própria FAB, e também no Uruguai e Argentina, além dos USA, para poder formar seus primeiros aviadores navais de caça e transporte.
Infelizmente, como se sabe, a inexistência de apoio tácito governamental para este projeto lanço-o aos poucos em um limbo orçamentário e institucional na MB. E como de praxe, a MB teve que ir optando por fazer escolhas sobre o quê e como fazer seus projetos andarem. A aviação naval de asa fixa foi, neste sentido, uma das mais prejudicadas, não apenas pela falta de verbas para colocar o A-12 em pleno funcionamento, como dispor aos A-4/C-1 de uma modernização que deveria ter sido feita antes do fim dos anos 90's, e que só veio ocorrer, e ainda assim a conta gotas, na segunda década deste século.
Como se pode ver, houve planejamento e toda uma organização das ações de modo a poder recuperar aos poucos esta capacidade de asa fixa. No entanto, o que vimos foi bem diferente do que se planejou. Mas até aqui, sejamos honestos, nada do que deveria ter sido feito, o foi efetivamente, menos por erro da MB do que da já famosa indiferença do Estado brasileiro com os assuntos da defesa. Já caminhamos para o findar desta década e ainda não temos um único esquadrão de A-4BR formado, os caçadores navais são contados a dedo, para não falar do pessoal envolvido com o projeto do C-1 Trader, para lá de atrasado.
É neste cenário que a MB ainda pensa, no longo prazo, em reaver a sua aviação de patrulha. Entremente, tal volta desta aviação hoje depende basicamente muito mais de interesse do GF em amparar financeiramente a sua operação na MB do que uma decisão dela quanto a sua operação. Pouco importa se a lei for modificada hoje, amanhã ou na semana que vem, ou no ano que vem, ou na década que vem, ou em qualquer outro tempo; o que há por agora é o fato de que todo aquele planejamento inicial feito para reaver a sua aviação de asa fixa foi posto por água abaixo pela incompetência e inabilidade do poder público em gestar estes e todos os demais projetos no âmbito do MD. Sem a garantia de que vá haver verbas suficientes para colocar a aviação naval para operar para além da manutenção do adestramento mínimo, e de eventuais ações de ponto, como ocorre corriqueiramente aqui no nosso litoral, ainda vai levar muito tempo, mas muito tempo mesmo para a MB reaver a aviação de patrulha naval.
Acredito que menos porque ela não queira, do que pela simples falta de interesse de quem por obrigação deveria prestar mais atenção e agir com honestidade em relação aos assuntos da defesa. Todos nós aqui sabemos qual a importância de se ter uma aviação de patrulha bem aparelhada, organizada e devidamente treinada. Mas isso leva muito tempo. Tanto que a FAB está apanhando com apenas apenas 8 P-3AM, que simplesmente não conseguem fazer tudo o que podem pelos riscos inerentes às compras de oportunidade e pelos problemas neles descobertos ao longo do seu uso, e que irão requerer um investimento que a FAB não gostaria de fazer, mas será obrigada, e a MB neste momento, não quer e não pode aceitar.
Aliás, presente de grego ninguém quer mesmo. Mas tudo isso poderia ter sido evitado a quase 20 anos atrás se um bando de brigadeiros enciumados não tivessem feito birra em relação a aviação naval de asa fixa. Hoje quem sabe, ao invés de recauchutar bandeirulha em fim de vida operacional, ou comprar sucata no deserto americano, estaríamos fazendo a modernização/atualização dos P-99 (ERJ-145) que a MB poderia ter aproveitado para substituir no médio/longo prazo aqueles aviões em algum desses programas de modernização da vida que gracejaram durante os primeiros anos deste século. Isso para não falar dos A-4BR que deveriam estar voando e treinando os caçadores navais e o pessoal do C-1. Mas nada disso aconteceu.
Bem, e agora? Quem será que vai chupar essa manga?
abs.
A aviação de patrulha nasceu na FAB e completou 73 anos em 2015. Foi criada em 1942. A MB nunca executou essa missão com aeronaves.
http://tecnodefesa.com.br/aviacao-de-pa ... a-73-anos/
http://www.rudnei.cunha.nom.br/FAB/br/patrulha.html
Hoje na frota de patrulha marítima, além dos P-3AM (8), há tb os P-95 modernizados; e pelo menos 3 bases aéreas envolvidas com essa missão.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...
O que tem retrograda na oferta feita em 2006 para a MB assumir a patrulha Lima???Carlos Lima escreveu:Pois 'e... o que vale 'e que essa lei absurda e retrogada ainda esta por ai e a ideia de repassar os P-3 para a MB 'e uma loucura para ser honesto a essa altura do campeonato.
Ressucitar a aviacao naval deveria ser uma obrigacao conjunta de todos, mas como "Defesa" no Brasil ou 'e uma piada ou um ticket para a aposentadoria de lobistas, ficamos nessa situacao.
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Resposta: Exatamente nada, e só não ocorreu porque a FAB mostrou os números e o custosn desta operacao e MB tirou o time de campo porque os lunáticos do Moura Neto não enxergavam um dedo açima do nariz e achavam que teriam dois PAs de 60.000 to s, 48 caças e não sei mais quais delírios. O resultado tai, a MB não contruiu porra nenhuma, o SP vai continuarm lá parado, MB torrou CEM MILHOES DE DOLARES EM QUATRO AVIOES DE SESSENTA ANOS que dificilmente algum dia vão embarcar e ficaram sem a patrulha também.
O P 3 não é presente de Grego e um sonho dos Marinheiros de ter uma anv comas capacidades dele para atuar em conjunto com a esquadra.
Lima, eu fiz o levantamento do derreterem o P 3 e achar a compra dos Tracker super, ultra mega faturada adquiridos de uma empresa falida e picareta um grande feito dá admi istracao do Imperador.
Lima, menos, mais verdade é.menos ranço com FAB.
G abraco
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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...
Olá Penguin,Penguin escreveu:Patrulha marítima sob responsabilidade da Força Aérea não é uma jabuticaba. Longe disso. Diversas forças aéreas estão encarregadas dessa função: Austrália, Canadá, Reino Unido, Africa do Sul, Grécia, Nova Zelândia, Noruega, Paquistão, Portugal, Espanha, Taiwan etc.
A aviação de patrulha nasceu na FAB e completou 73 anos em 2015. Foi criada em 1942. A MB nunca executou essa missão com aeronaves.
http://tecnodefesa.com.br/aviacao-de-pa ... a-73-anos/
http://www.rudnei.cunha.nom.br/FAB/br/patrulha.html
Hoje na frota de patrulha marítima, além dos P-3AM (8), há tb os P-95 modernizados; e pelo menos 3 bases aéreas envolvidas com essa missão.
Nada de mais até aqui esta questão da patrulha naval estar sob o comando da FAB, a questão é bem outra. É o fato de a marinha não ter sua própria aviação de asa fixa por um longo período de tempo porque simplesmente havia na FAB quem defendesse, e ainda defendem, com unhas e dentes a exclusividade da posse e operação de material militar aéreo.
A crítica não é na direção da instituição em si, mas do posicionamento e do tipo de pensamento que parte de seus comandantes sempre tiveram por lá, presos ainda a mecanismos históricos há muito já esquecidos no passado, e que em nada contribuem para a melhoria da realidade da própria patrulha naval.
Se a MB nunca operou patrulha marítima é menos por causa dela do que pelo modo como foi criada a FAB, e as limitações impostas as demais forças a despeito do uso de aviação em emprego militar. A MB teve que esperar mais de 20 anos para poder operar apenas helos em seus navios, e isso depois de uma crise bem séria com a FAB. O próprio EB levou mais de 40 anos até retomar a sua aviação militar.
Como disse, a MB tem em seus planos, no longo prazo, claro, a ideia de operar também a patrulha marítima. Mas isso por agora é um ufanismo sem sentido, tendo em vista a atual situação em que se encontra o projeto dos A-4/C-1. Vamos uma coisa por vez. A própria FAB pelo que vimos aqui, e já foi afirmado diversas vezes por colegas militares não teria o mínimo problema em repassar agora a sua aviação de patrulha para a MB. Só que neste dado momento, isto não interessa a força naval, seja porque ela não teria condições de operar estes meios (faltariam pilotos, técnicos e meios de suporte adequados, além claro, da verba pouca ou inexistente) como também não haveria tempo hábil para isso de forma a não haver um hiato entre a formação de pessoal e a manutenção da operacionalidade da frota.
Enfim, seria interessante colocar isto da patrulha naval dentro do SIGAAZ. Como se trata de um projeto de longo prazo, e com verbas próprias, vamos dizer assim, a parte que diz respeito a aviação naval poderia muito bem contemplada de acordo com as fases do projeto. Tanto helos como aviões poderiam ser adquiridos dentro do escopo das fases a serem implementadas ao longo dos anos. FAB conseguiu os seus E/R-99 desse mesmo jeito dentro do SIVAM. Ao menos seria uma forma de angariar os fundos necessários, e o tempo também, para se construir uma base sólida para essa missão dentro da MB sem soluções de continuidade.
Quem sabe alguém não lê essa ideia e não aproveita. O SIGAAZ vai demorar mesmo para sair.
abs.
Carpe Diem