Por mais que as tecnologias disponíveis neste caças de 5a G lhes deem uma boa vantagem em relação aos demais, penso aqui comigo que só vamos saber realmente até onde isso se traduz em vantagem real quando os virmos em ação em um TO que não seja simulado. E de preferencia contra adversários que disponham da mesma, senão, próxima capacidade de C4IRS e caças.
Foi-se o tempo em que a guerra aérea era vencida apenas por quem tinha o melhor caça. Hoje, e no futuro, quem tiver o melhor sistema de NCW, terá a vantagem, ou melhor dizendo, quem souber tirar o melhor de seus sistemas, terá a vantagem. É neste contexto que o Gripen sempre operou na Suécia e nele que irá operar no Brasil (se os políticos deixarem claro...

Neste sentido, de nada nos adianta ter um caça de 4,5a geração avançado se não dispusermos dos mecanismos de C2 que possibilite aproveitar todas as suas qualidades e possibilidades. Da mesma forma isso também é válido para os caças de 5a G. Os americanos nunca mandam seus caças a qualquer lugar sem a companhia de outros modelos de apoio, tanto aéreo como terrestre. E isso na prática, é o que tem garantido a supremacia aérea americana ao longo dos últimos 26 anos.
Então, pode parecer fácil falar que em um enfrentamento 1x1, ou mesmo 2x1, ou 2x2, em uma zona de exercício controlada o F-22 irá sempre ter a dianteira. Mas, e fora deste ambiente? Será que ele seria tão superior assim quando tiver que enfrentar PAK-FA, J-20 e/ou J-31, e quiçá outros modelos que por aí virão, contra adversários que terão a mesma capacidade de C4ISR? Acho que só vendo para saber.
abs.