P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#2941 Mensagem por Penguin » Ter Jan 10, 2017 1:03 am

Satta Massagana escreveu:
Penguin escreveu: ???
Curioso, vc cita a todo o momento o Gloden Sentry...
Esse link é sobre uma apresentação em português, realizado no Brasil pelo governo americano sobre os programas de Monitoramento e Conformidade do Uso Final dos EUA entre os quais está o Golden Sentry.
Nenhum país é obrigado a adquirir equipmantos de defesa americanos ou componentes, instrumentos, máquinas e equipamentos civis de uso dual e controlados, todos sujeitos a visitas de verificação de conformidade do uso final e muito menos os que constam da lista EEUM.
Mas muitos o fazem, incluindo os países dos BRICS.
A Índia, por exemplo, tem comprado equipamentos militares submetidos a visitas de verificação do Uso Final que se enquadram no Golden Sentry. Inclusive adquiriu recentemente o mesmo míssil que a FAB, o Harpoon II.
Instituições, universidades e empresas da China e Russia têm adquirido componentes, instrumentos, máquinas e equipamentos civis de uso dual monitorados e submetidos a visitas de verificação.
Então, a soberania desses países está sendo ferida com as visitas de monitoramento? A solução "seria fácil": não comprar dos EUA! O galho é que na vida real esses países continuam comprando dos EUA e recebendo as visitas de monitoramento.
Mais uma vez usando a tática ultra manjada de misturar alhos com bugalhos para colocar tudo e todos no mesmo balaio.

Curioso é fugires de comentar os termos extremamente lesivos do Golden Sentry contra nós, Brasil! Fica nesse looping infinito de misturar propositalmente vários tipo de restrições já dissecadas aqui. Por pura "coincidência" o "inocente" (ou para inocentes...) pdf do Departamento de Comércio dos EUA postado por ti faz o mesmo:

Pág. 3, Prioridades:

- Proliferação de armas de destruição em massa e seus vetores de
lançamento (nuclear, químico, biológico, e mísseis)

- Terrorismo (incluindo organizações designadas como organizações
terroristas e estados patrocinadores de terrorismo)

- Sanções/embargos (p.ex., Coréia do Norte, Irã, Síria)

- Usuário/uso final para fins militares não autorizados

- Política externa/direitos humanos

Óbvio e ululante não? As restrições acima são universais e correlatas a acordos e tratados internacionais dos países signatários destes, como já explicitado nos exemplos do TNPN, Convention on Cluster Munitions (CCM), Tratado de Otawa (Mine Ban Treaty) ou Arranjo de Wassenaar.

A questão é o que não está ali escrito, ou seja, o alinhamemto e subserviência aos intresses da Polítia de Estado dos EUA que implicam termos restritivos como o do Golden Sentry.

Se para ti é tudo igual talvez sejas a favor de o Brasil assinar os protocolos adicionais do TNPN, que seria o Golden Sentry da questão nuclear: aceitar inspeções intrusivas em qualquer lugar e sem aviso prévio!

E a questão da dualidade de alguns insumos e de algumas tecnologias também é óbvia e universal e já foi abordada em post anteriores e engloba os acordos e tratados acima citados; assim como questões comerciais não tem nada a ver com o assunto. A questão que foges aqui é sobre o alinhamento com a Política de Estado dos EUA, subserviência e atentado contra a Soberania Nacional que implica aceitar os termos do Golden Sentry na compra de sistemas de armas dos EUA. Mas, como também já foi explicitado, o nível de intrusão e controle também é variável de acordo com os interesses e possibilidades das Politicas de Estado de Washington quanto ao país em questão. Exemplo claríssimo da Política de Estado extremamente hipócrita e criminosa dos EUA é o fornecimento de centenas de mísseis TOW, sujeitos as regras do ITAR e Golden Sentry, para a Arábia Saudita que foram desviados para os terroristas na Síria. Fora o que foi fornecido diretamente pela CIA ou Pentágono.

A FAB escolheu o Harpoon na sua política ignorante, cômoda e ideológica de dependência crônica dos EUA, mesma após imenso histórico de vetos e embargos, inclusive de coisas simples como o sistema inercial de lotes do A-29.

Independência dá trabalho, como muito bem demonstra a MB.

Não existe nenhum cabimento comparar nossos medíocres exemplos com a recente aproximação idiossincrática entre Índia e EUA. É outro nível. A India é potência nuclear e convencional com P maiúsculo e defende a qualquer custo seus Interesses e Soberania Nacional. Essa aproximação foi uma janela de oportunismo para ambos, cachorros grandes na Geopolítica. Para os EUA fazem parte da estratégia de contenção da China e de enfraquecimento da cooperação entre os BRICS (cujo o golpe de 2016 daqui tem claramente suas mãos. Erámos o elo fraco e foi barbada, não?)). Os indianos além de terem problemas de fronteira não totalmente resolvidos com a China e disputarem o mesmo espaço de influência na área banhada pelo Oceano Índico veem seus arqui-inimigos paquistaneses em intensa cooperação de defesa com os chineses.

Os EUA elevaram a tal ponto essa estratégia que estão abertos até a parceiras na área nuclear com a Índia.

Os indianos estão cientes dos interesses idiossincráticos e oportunistas dos EUA e agem inteligentemente explorando em seu benefício essa janela.

O Harpoon entrou na esteira do pacote de P-8I que só foi aceito pela Marinha Indiana porquê é uma versão de exportação customizada do P-8A; usa, por exemplo, Data Link e IFF da Bharat Electronics Limited (BEL), sistemas HAL (Hindustan Aeronautics Ltd), sistema de sigilo de voz da ECIL (Electronics Corporation da Índia Ltd) e móvel SATCOM (sistema de comunicação via satélite) da Avantel.

Fonte: http://www.indiastrategic.in/topstories ... rcraft.htm

O Harpoon faz parte do pacote ou achas que os EUA forneceriam os códigos fontes para intregar mísseis russos no P-8I? Além do quê tem mísseis muitíssimos mais capazes como o BrahMos-A (4 vezes mais rápidos e com mais de o dobro do alcance) que está em fase final de integração aos Su-30MKI!

A primeira encomenda da IAF é de nada menos que 200 mísseis e 40 Su-30MKI serão equipados com eles.

Coisa para meter respeito e medo! Coisa que não é para a "melhor pequena Força Aérea perto de você".

Fontes: http://aviationweek.com/defense/air-var ... l-end-2013

https://web.archive.org/web/20130728144 ... /1/10.html

http://www.ainonline.com/aviation-news/ ... oi-fighter

https://www.flightglobal.com/news/artic ... -m-426705/

Fora outros mísseis anti-navio ar-superfície utilizados pela India como o Sea Eagle, o Kh-35, ambos equivalentes ao Harpoon.

Logo no início da aproximação com os EUA a India deixou claro que não iria aceitar o nível de intrusão dos contratos regulares dos EUA. Ficou explícita essa postura após receberem o INS Jalashwa (ex-USS Trenton, LPD da classe Austin). Foi tal o escândalo das restrições do contrato na Índia que foram canceladas as tratativas para outras 4 unidades similares com os EUA e lançaram um edital para estaleiros privados locais.

Fontes:

https://www.telegraphindia.com/1100416/ ... 344802.jsp

http://www.janes.com/article/44805/indi ... -shipyards (link já morto).

Outro nível, não?

Resumindo: em quaisquer dimensão não tem comparação com uma republiqueta de quinta categoria cujo atual presidente, golpista, era informante da embaixada dos EUA (https://wikileaks.org/plusd/cables/06SAOPAULO689_a.html) ou que o atual Procurador Geral da República e seus subordinados viajam para os EUA para fornecer informações estratégicas para o Departamento de Estado contra as empresas do país e aceitam sem questionamentos informações da espionagem dos EUA contra nosso Programa Nulclear! Lá nos nos EUA, ou qualquer país que respeita sua Soberania isso se chama Alta Traição! Mas aqui são aplaudidos como heróis pela classe média e elite anti-nacionais.
O que o atual governo tem a ver com esse debate?!
Que comício!
Parece se esquecer que:
-- A escolha do Super Hornet ocorreria no governo Dilma.
-- A compra do Harpoon nasceu no governo Dilma.

Tirando a cortina de fumaça que vc tenta jogar, a India está sujeita ao mesmíssimo Golden Sentry (End-Use Monitoring program) que o Brasil ou qualquer usuário de artigos de defesa e serviços fornecidos pelo Tio Sam/Gov dos EUA está. Pode ter Brahmos, Su-30 e o escambau. Receberá as visitas de verificação do mesmo jeito que o Brasil.

Aliás, no programa Golden Sentry há 3 tipos de visitas:
1.Familiarization and Assistance Visits (FAV)
2.Compliance Assessment Visits (CAV)
3.Investigation Visits

No site do Golden Sentry, na seção sobre as visitas (C8.5. - Golden Sentry Program Visit Policy and Guidance), não há previsão de visitas surpresas. As visitas são coordenados com o país usuário e com antecedência:

http://www.samm.dsca.mil/chapter/chapter-8

Com relação à Síria, os americanos estavam armando os rebeldes via a Arábia Saudita. Isso é público. E quem decide onde as armas podem parar é o fabricante. Se vc tem dúvidas quanto a isso, pq vc acha que o Brasil não doou os Mirage 2000 à Argentina?
Os indianos estão cientes dos interesses idiossincráticos e oportunistas dos EUA.
Substitua por Rússia e a frase continuará válida. Os russos ou qualquer país também têm interesses idiossincráticos e não deixam passar oportunidades...

Só há um caminho caso algum país não queira depender de outro em termos de equipamentos militares: desenvolver seus próprios equipamentos, especialmente os críticos. Mas isso custa muito caro, requer planejamento, priorização, constância e poucos conseguem.

Depois de tanta sabotagem interna via corrupção, que não poupa nem os programas militares, vai ficar realmente complicado para o Brasil obter independência em termo de equipamentos militares:

ODEBRECHT DELATA PROPINA PARA PROJETO DE SUBMARINO NUCLEAR DA MARINHA
5 DE DEZEMBRO DE 2016
http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/ ... arinha.htm

OBS.: Não é a AEL que produz o radar autodiretor do MANSUP?




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#2942 Mensagem por Penguin » Ter Jan 10, 2017 5:19 pm

[quote="Satta Massagana"
Penguin escreveu:
Satta Massagana escreveu: Mais uma vez usando a tática ultra manjada de misturar alhos com bugalhos para colocar tudo e todos no mesmo balaio.

Curioso é fugires de comentar os termos extremamente lesivos do Golden Sentry contra nós, Brasil! Fica nesse looping infinito de misturar propositalmente vários tipo de restrições já dissecadas aqui. Por pura "coincidência" o "inocente" (ou para inocentes...) pdf do Departamento de Comércio dos EUA postado por ti faz o mesmo:

Pág. 3, Prioridades:

- Proliferação de armas de destruição em massa e seus vetores de
lançamento (nuclear, químico, biológico, e mísseis)

- Terrorismo (incluindo organizações designadas como organizações
terroristas e estados patrocinadores de terrorismo)

- Sanções/embargos (p.ex., Coréia do Norte, Irã, Síria)

- Usuário/uso final para fins militares não autorizados

- Política externa/direitos humanos

Óbvio e ululante não? As restrições acima são universais e correlatas a acordos e tratados internacionais dos países signatários destes, como já explicitado nos exemplos do TNPN, Convention on Cluster Munitions (CCM), Tratado de Otawa (Mine Ban Treaty) ou Arranjo de Wassenaar.

A questão é o que não está ali escrito, ou seja, o alinhamemto e subserviência aos intresses da Polítia de Estado dos EUA que implicam termos restritivos como o do Golden Sentry.

Se para ti é tudo igual talvez sejas a favor de o Brasil assinar os protocolos adicionais do TNPN, que seria o Golden Sentry da questão nuclear: aceitar inspeções intrusivas em qualquer lugar e sem aviso prévio!

E a questão da dualidade de alguns insumos e de algumas tecnologias também é óbvia e universal e já foi abordada em post anteriores e engloba os acordos e tratados acima citados; assim como questões comerciais não tem nada a ver com o assunto. A questão que foges aqui é sobre o alinhamento com a Política de Estado dos EUA, subserviência e atentado contra a Soberania Nacional que implica aceitar os termos do Golden Sentry na compra de sistemas de armas dos EUA. Mas, como também já foi explicitado, o nível de intrusão e controle também é variável de acordo com os interesses e possibilidades das Politicas de Estado de Washington quanto ao país em questão. Exemplo claríssimo da Política de Estado extremamente hipócrita e criminosa dos EUA é o fornecimento de centenas de mísseis TOW, sujeitos as regras do ITAR e Golden Sentry, para a Arábia Saudita que foram desviados para os terroristas na Síria. Fora o que foi fornecido diretamente pela CIA ou Pentágono.

A FAB escolheu o Harpoon na sua política ignorante, cômoda e ideológica de dependência crônica dos EUA, mesma após imenso histórico de vetos e embargos, inclusive de coisas simples como o sistema inercial de lotes do A-29.

Independência dá trabalho, como muito bem demonstra a MB.

Não existe nenhum cabimento comparar nossos medíocres exemplos com a recente aproximação idiossincrática entre Índia e EUA. É outro nível. A India é potência nuclear e convencional com P maiúsculo e defende a qualquer custo seus Interesses e Soberania Nacional. Essa aproximação foi uma janela de oportunismo para ambos, cachorros grandes na Geopolítica. Para os EUA fazem parte da estratégia de contenção da China e de enfraquecimento da cooperação entre os BRICS (cujo o golpe de 2016 daqui tem claramente suas mãos. Erámos o elo fraco e foi barbada, não?)). Os indianos além de terem problemas de fronteira não totalmente resolvidos com a China e disputarem o mesmo espaço de influência na área banhada pelo Oceano Índico veem seus arqui-inimigos paquistaneses em intensa cooperação de defesa com os chineses.

Os EUA elevaram a tal ponto essa estratégia que estão abertos até a parceiras na área nuclear com a Índia.

Os indianos estão cientes dos interesses idiossincráticos e oportunistas dos EUA e agem inteligentemente explorando em seu benefício essa janela.

O Harpoon entrou na esteira do pacote de P-8I que só foi aceito pela Marinha Indiana porquê é uma versão de exportação customizada do P-8A; usa, por exemplo, Data Link e IFF da Bharat Electronics Limited (BEL), sistemas HAL (Hindustan Aeronautics Ltd), sistema de sigilo de voz da ECIL (Electronics Corporation da Índia Ltd) e móvel SATCOM (sistema de comunicação via satélite) da Avantel.

Fonte: http://www.indiastrategic.in/topstories ... rcraft.htm

O Harpoon faz parte do pacote ou achas que os EUA forneceriam os códigos fontes para intregar mísseis russos no P-8I? Além do quê tem mísseis muitíssimos mais capazes como o BrahMos-A (4 vezes mais rápidos e com mais de o dobro do alcance) que está em fase final de integração aos Su-30MKI!

A primeira encomenda da IAF é de nada menos que 200 mísseis e 40 Su-30MKI serão equipados com eles.

Coisa para meter respeito e medo! Coisa que não é para a "melhor pequena Força Aérea perto de você".

Fontes: http://aviationweek.com/defense/air-var ... l-end-2013

https://web.archive.org/web/20130728144 ... /1/10.html

http://www.ainonline.com/aviation-news/ ... oi-fighter

https://www.flightglobal.com/news/artic ... -m-426705/

Fora outros mísseis anti-navio ar-superfície utilizados pela India como o Sea Eagle, o Kh-35, ambos equivalentes ao Harpoon.

Logo no início da aproximação com os EUA a India deixou claro que não iria aceitar o nível de intrusão dos contratos regulares dos EUA. Ficou explícita essa postura após receberem o INS Jalashwa (ex-USS Trenton, LPD da classe Austin). Foi tal o escândalo das restrições do contrato na Índia que foram canceladas as tratativas para outras 4 unidades similares com os EUA e lançaram um edital para estaleiros privados locais.

Fontes:

https://www.telegraphindia.com/1100416/ ... 344802.jsp

http://www.janes.com/article/44805/indi ... -shipyards (link já morto).

Outro nível, não?

Resumindo: em quaisquer dimensão não tem comparação com uma republiqueta de quinta categoria cujo atual presidente, golpista, era informante da embaixada dos EUA (https://wikileaks.org/plusd/cables/06SAOPAULO689_a.html) ou que o atual Procurador Geral da República e seus subordinados viajam para os EUA para fornecer informações estratégicas para o Departamento de Estado contra as empresas do país e aceitam sem questionamentos informações da espionagem dos EUA contra nosso Programa Nulclear! Lá nos nos EUA, ou qualquer país que respeita sua Soberania isso se chama Alta Traição! Mas aqui são aplaudidos como heróis pela classe média e elite anti-nacionais.
O que o atual governo tem a ver com esse debate?!
Que comício!
Parece se esquecer que:
-- A escolha do Super Hornet ocorreria no governo Dilma.
-- A compra do Harpoon nasceu no governo Dilma.

Tirando a cortina de fumaça que vc tenta jogar, a India está sujeita ao mesmíssimo Golden Sentry (End-Use Monitoring program) que o Brasil ou qualquer usuário de artigos de defesa e serviços fornecidos pelo Tio Sam/Gov dos EUA está. Pode ter Brahmos, Su-30 e o escambau. Receberá as visitas de verificação do mesmo jeito que o Brasil.

Aliás, no programa Golden Sentry há 3 tipos de visitas:
1.Familiarization and Assistance Visits (FAV)
2.Compliance Assessment Visits (CAV)
3.Investigation Visits

No site do Golden Sentry, na seção sobre as visitas (C8.5. - Golden Sentry Program Visit Policy and Guidance), não há previsão de visitas surpresas. As visitas são coordenados com o país usuário e com antecedência:

http://www.samm.dsca.mil/chapter/chapter-8

Com relação à Síria, os americanos estavam armando os rebeldes via a Arábia Saudita. Isso é público. E quem decide onde as armas podem parar é o fabricante. Se vc tem dúvidas quanto a isso, pq vc acha que o Brasil não doou os Mirage 2000 à Argentina?
Os indianos estão cientes dos interesses idiossincráticos e oportunistas dos EUA.
Substitua por Rússia e a frase continuará válida. Os russos ou qualquer país também têm interesses idiossincráticos e não deixam passar oportunidades...

Só há um caminho caso algum país não queira depender de outro em termos de equipamentos militares: desenvolver seus próprios equipamentos, especialmente os críticos. Mas isso custa muito caro, requer planejamento, priorização, constância e poucos conseguem.

Depois de tanta sabotagem interna via corrupção, que não poupa nem os programas militares, vai ficar realmente complicado para o Brasil obter independência em termo de equipamentos militares:

ODEBRECHT DELATA PROPINA PARA PROJETO DE SUBMARINO NUCLEAR DA MARINHA
5 DE DEZEMBRO DE 2016
http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/ ... arinha.htm

OBS.: Não é a AEL que produz o radar autodiretor do MANSUP?
Negativo, apenas demonstram os imensos fatores geopolíticas proprositalmente ignorados por ti; como se tudo na Política Internacional fosse explicado nessa superficialidade preto no branco. No entanto a realidade nua e crua, a Realpolitik é abissalmente diferente.

Querer comporar Índia e Brasil sem dimensionar a estatura geopolítica e Política Nacional de defesa dos Interesses e Soberania não tem o mínimo cabimento.

Aqui o atual presidente já era informante dos EUA quando era vice. E assumiu revelando segredos de Estado do país para obter apoio político dos EUA como denuncia novamente o Wikileaks:

Da mesma forma antinacional tem agido o Ministério Público Federal. Algum comentário? Podemos ir no tópico adequado discutir? Será um prazer esmiuçar esse assunto ( 8-] ) ignorado (propositalmente? ou vergonhosamente?) por quem defende(u) o Golpe de 2016 no país.

Impressionante a quê nível chegamos. Que respeito temos dos EUA? Nenhum! Viramos um grande Paraguai. Os EUA estão se lixando para as regras do pdf postado por ti como exemplo da "ilibada" política de controle de armas e "end users":

Pág. 3, Prioridades -

- Terrorismo (incluindo organizações designadas como organizações
terroristas e estados patrocinadores de terrorismo).

Bonito no papel mas na prática patrocinam direta ou indiretamente grupos terroristas; até hoje está se tentando achar a tal da "oposição moderada" síria, que na realidade não passa da Al-Qaeda (Frente Al-Nusra) e seus grupos afiliados. Ou seja, o pdf que postaste é exemplo claro do engôdo dos EUA quanto ao respeito as regras internacionais quando é conveniente a sua Política de Estado. Todo mundo sabe que suas políticas são unilaterais e chutam qualquer Lei Internacional quando lhes convier! Precisa de exemplos?

E, novamente, quer colocar tudo e todos no mesmo balaio ao querer comparar a Política Internacional dos EUA com a da Rússia. O Modus Operandi russo é totalmente diferente dos EUA, assim como suas parcerias e interesses geopolíticos. A Rússia tem uma Política linear e tem sido uma das maiores defensoras dos Tratados Internacionais e da multilateralidade. Assim como tem como postura na áerea de defesa acordos ganha-ganha como fica claro nos programas com os indianos de desenvolvimento e transferências de tecnologias.

E, muito ao contrário dos EUA que se colocam como baluartes da "liberdade e Democracia", não patrocina golpes de Estado, pseudo-Revoluções, mudanças de regime, genocidas e humanitariamente catastróficas assim como o terrorismo internacional.

Quanto ao FX: quem disse quea Dilma estava pendendo para o lado do Super Hornet? Fontes?

Aliás essa área foi um de seus pecados mortais ao não terem Comando frente a insubordinações políticas dentro da FAB e ao chancelarem a farsa que foi a suposta avaliação "técnica exaustiva" Gripen NG pela COPAC (que após 3 anos sequer tem protótipo em testes de voo), de ser "sueco", "produzido aqui", H/V 4k, dentre várias outras afirmações vergonhosas que foram comprovadas desde dezembro de 2013.

Mais uma prova de quanto o Governo Dilma foi ignorante e ingênuo na área de defesa quanto as implicações para nossa Soberania de algumas escolhas. A FAB "especialista" convenceu o Governo que o Gripen NG era a melhor opção, "desde sempre"...

Quando ao Harpoon: ainda queres insistir que a India, que tem um míssil autóctone muito melhor, fora pelos menos outros 2 tipos ar-superfície anti-navio, está mesmo esquentando a cabela com o Harpoon, que foi adquirido na esteira do pacote do P-8I, assim como um torpedo? Achas que os EUA iria liberar códigos fontes para integrar uma arma russa ou russo-indiana no P-8I?

O Harpoon é arma de segunda linha para os indianos, ponto.

Não há nenhum paralelo com nossa situação. Aliás recebemos estruturalmente os piores P-3, os A, que atrasaram anos para serem recebidos, desdentados, e já tiveram (tem) limitações de voo por causa de seu problema crônico nas asas. E quando resolvem armá-lo com alguma coisa de validade militar escolheram uma opção que tornou irrelevantes nossa autonomia de operação, poder de dissuasão e Soberania Nacional.

É nessa condição que iremos receber esses mísseis.

E as visitas não programadas citadas são em relação aos Protocolos Adcionais do TNPN. Que pelo visto, na tua tese "tudo e todos iguais", não devem fazer diferença alguma.

Desenvolver aqui certos sistemas de armas não custará muito mais com o que se está gastando em adquirir equipamentos prateleira pura. Totalmente lesivos a nossa Soberania. É exatamente o caso dos Harpoons. Esses recursos seriam muitíssimo melhor empregados na MAN-SUP que está atrasado justamente por questões orçamentárias. Mas quando estiver pronto será nosso, sem embargos, visitinhas e trocentas restrições de uso.

E falando em cortina de fumaça não deixe de ser curiosa tua "preocupação" com a corrupção no país enquanto a suposta operação para combatê-la é totalmente seletiva, parcial, tem destruído as maiores empresas nacionais, revelado nossos segredos de Estado e entregue nossas riquezas energéticas a interesses internacionais.

Se houve propina da Odebrecht no PROSUB que se puna os culpados. Mas alguns defendem a destruição da empresa, como o MPF que sempre foi contra os acordos de leniência e forneceu dados estratégicos dessas empresas para serem processadas no exterior, sem jurisdição, em sua sanha moralista seletiva, ignorante, ideológica e antinacional.

E, do mesmo modo, se o vazamento (crime corriqueiro da Lava a Jato) de partes selecionadas das delações já é "Trânsito em Julgado" se for em relação ao PT então o mesmo deve valer para o caso do Gripen NG, não? Algum comentários sobre essas denúncias?

E ainda diz que estou fazendo palanque? O único que estou vendo está bem explícito na tua assinatura.

Esses crimes lesa-pátria e entreguismos podem ser evidenciados a partir de várias fontes e seriam considerados Alta Traição nos EUA, país que tanto defendes, mas curiosamente esses exemplo sde lá não servem e não merecem nenhuma observação tua. Pelo visto não tem apenas dogmas sobre alguns foristas daqui...

Se tiveres coragem indique o tópico adequado para debatermos esses assuntos. Como já disse: será um prazer 8-]

E quanto a AEL: é uma afirmação ou pergunta?[/quote]

---------------------------------------

A Índia encomendou Harpoon para equipar os Jaguar modernizados recentemente que antes eram equipados com Sea Eagle.
An official source confirmed it was the “first live firing” of the Harpoon from a warplane in India after integration by state-owned Hindustan Aeronautics Limited. “It was successful,” the source added, media reports.
https://sputniknews.com/military/201505291022711593/

A Índia comprou Harpoon para os P-8I e que hoje são o vetor de patrulha marítima com maior alcance que eles possuem. Podem ir bem dentro do Indico.

E comprou Harpoon para equipar seus submarinos Type 209/1500.

http://www.janes.com/article/64239/harp ... submarines


A Brahmos Aerospace/Brahmos é joint venture entre a NPOM da Rússia e a DRDO da India. Logo, não é um desenvolvimento autóctone:
DRDO had developed crucial systems like
inertial navigation systems, mission software, mobile
launchers for Prithvi and Agni missiles. NPOM had
expertise in the area of ramjet engines together with
a number of technologies for space systems, launch
vehicles and cruise missiles.
http://www.brahmos.com/content.php?id=1

A India so pode exportá-lo com a autorização da Rússia.




Editado pela última vez por Penguin em Ter Jan 10, 2017 7:11 pm, em um total de 1 vez.
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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#2943 Mensagem por joao fernando » Ter Jan 10, 2017 5:24 pm

Compramos Brahmos?




Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#2944 Mensagem por kekosam » Ter Jan 10, 2017 5:41 pm

joao fernando escreveu:Compramos Brahmos?
Não, infelizmente, pois também infelizmente não temos plataforma pra transportar e lançar ele.




Assinatura? Estou vendo com meu advogado...
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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#2945 Mensagem por Penguin » Ter Jan 10, 2017 7:19 pm

O Golden Sentry independe da quantidade.
O que TNPN?
A pergunta sobre a AEL foi uma pergunta.




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#2946 Mensagem por Penguin » Ter Jan 10, 2017 9:15 pm

Satta Massagana escreveu:1: Continua igualando tudo e todos, ignorando propositalmente a Política de Estado dos EUA e a Geopolítica;

2: Tratado de Não Proliferação Nuclear;

3: Nunca ouvi falar que a AEL esteja envolvida no desenvolvimento MAN-SUP. No próprio site da empresa não consta nada: http://www.aeroeletronica.com.br/

Aliás, site interessante para se informar sobre os produtos da Elbit...
1. Cada país possui suas regras. Ninguém é obrigado a se submeter. No caso do debate, se não quiser se submeter, basta não comprar.

2. O que isso tem a ver com o Golden Sentry ou qq outro End User Agreement?

3. Desculpa...é a Omnisys (empresa controlada da Thales)




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#2947 Mensagem por joao fernando » Qua Jan 11, 2017 10:13 am

Satta Massagana escreveu:
Penguin escreveu: 1. Cada país possui suas regras. Ninguém é obrigado a se submeter. No caso do debate, se não quiser se submeter, basta não comprar.

2. O que isso tem a ver com o Golden Sentry ou qq outro End User Agreement?

3. Desculpa...é a Omnisys (empresa controlada da Thales)
1: Continua desviando dos assuntos em foco, igualando tudo e todos, ignorando conscientemente a Política de Estado dos EUA e a geopolítica já explicitada.

2: Fio, estou saindo de viagem; nos próximos dias meu tempo será limitado; se puder respondo se não na volta continuamos nossa conversa 8-]

3: Nesse tempo, 2/3 dias, releia o meus posts, respire fundo, tome coragem; ainda estou no aguardo do quê tu se nega a responder e/ou admitir

Devo ter fé? :mrgreen:
Fé demais não cheira bem :mrgreen:




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#2948 Mensagem por Penguin » Qua Jan 11, 2017 5:14 pm

Satta Massagana escreveu:
Penguin escreveu: 1. Cada país possui suas regras. Ninguém é obrigado a se submeter. No caso do debate, se não quiser se submeter, basta não comprar.

2. O que isso tem a ver com o Golden Sentry ou qq outro End User Agreement?

3. Desculpa...é a Omnisys (empresa controlada da Thales)
1: Continua desviando dos assuntos em foco, igualando tudo e todos, ignorando conscientemente a Política de Estado dos EUA e a geopolítica já explicitada.

2: Fio, estou saindo de viagem; nos próximos dias meu tempo será limitado; se puder respondo se não na volta continuamos nossa conversa 8-]

3: Nesse tempo, 2/3 dias, releia o meus posts, respire fundo, tome coragem; ainda estou no aguardo do quê tu se nega a responder e/ou admitir

Devo ter fé? :mrgreen:
1. Igualando a todos?! Escrevi que cada país tem suas regras. E ninguém é obrigado a comprar Harpoon e outras armas. Se compram, aceitam as regras. Da mesma forma, quem compra armas russas ou de qq outro país, se submete às regras desse país.

2. Estarei aguardando o elo entre um End User Agreement e o TNP:
Imagem

3. Omnisys pertence a Thales. AEL pertence a Elbit. Helibrás pertence a Airbus. Iveco pertence a Iveco/família Agnelli...

Boa viagem!




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#2949 Mensagem por joao fernando » Qui Jan 12, 2017 10:49 am

O que tem a ver TNP e a coleira?

Sério, alguem me explique pq não sabia que tinhamos nukes




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#2950 Mensagem por Penguin » Qui Jan 12, 2017 2:34 pm

joao fernando escreveu:O que tem a ver TNP e a coleira?

Sério, alguem me explique pq não sabia que tinhamos nukes
Tb aguardando a resposta de Massaga...




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#2951 Mensagem por Penguin » Sex Jan 13, 2017 11:09 pm

Satta Massagana escreveu:
Penguin escreveu: 1. Cada país possui suas regras. Ninguém é obrigado a se submeter. No caso do debate, se não quiser se submeter, basta não comprar.

2. O que isso tem a ver com o Golden Sentry ou qq outro End User Agreement?

3. Desculpa...é a Omnisys (empresa controlada da Thales)
1: De novo "tudo e todos iguais" para passar pela tangente do que esta especificamente sendo discutido aqui: o alinhamento subserviente a Política de Estado dos EUA que implicam os termos do Golden Sentry para o nosso caso, Brasil. E não consegues dar um exemplo sequer de conjunto de restrições parecidas de quem for que seja. Até agora fizeste apenas ilações e suposições. O discutido aqui justamente demonstra que ao se adquirir algo nesses termos, na nossa condição, se ignora por ideologia e/ou ignorância a história, a geopolítica, nossos Interesses Nacionais e, pior de tudo, nossa Soberania! Exatamente isso que está sendo questionado: essa compra não se sustenta em nenhum dos quesitos acima. Quesitos que tu não ousa contestar. Porque será? Pelo visto é mais um de teus dogmas..

2: Foi uma analogia que tem tudo a ver com tua sistemática "tudo e todos iguais"; pra ti provavelmente assinar os Protocolos Adicionais do TNPN (que permitiriam inspeções a qualquer lugar sem aviso prévio) deve ser mesmo que só o TNPN (que não dá essa permissão); exatamente isso que vosmecê faz ao querer igualar outras restrições com o ultra intrusivo e lesa-pátria Golden Sentry;

3: E? O que tem a ver a AEL(bit) e a Omnisys? Que é da mesma origem da empresa que foi parceira na remotorização dos Exocet, base do MAN-SUP! E muitíssimo além - o PROSUB - algo inimaginável com os EUA? História e geopolítica "curiosamente" não vem ao caso nas tuas teses...
Vc está com problema de interpretação de texto.
Aliás, o Brasil foi muito mal nesse quesito no PISA.
Tem coisas que são impossíveis de serem desenhadas.
Pela última vez, vou te explicar...

1. Cada país possui regras próprias. Isso é complicado de entender?
O Golden Sentry implica em ter os estoques monitorados.
Isso não é uma exclusividade do Golden Sentry. Armas americanas e equipamentos dual exportados têm essa peculiaridade.
Qual a diferença? No Golden Sentry os estoques são 100% vistoriados todos os anos.
E segundo nossos colegas militares do DB, isso não é uma exclusividade dos yankees.
Claro que cada país possui suas particularidades.

Se vc quer espancar alguém pela compra dos Harpoon, coloque na conta do PT! Não foi esse o partido que presidia o Brasil durante o processo de aquisição desse míssil imperialista? Segundo muitos, foi graças a "São Snowden" que o PT não vendeu a alma ao diabo com a compra dos Super Hornet. Ai sim, você iria esbravejar e arrastar correntes grossas pelos fóruns de defesa...

2. Vc está equivocado.
A India não assinou o TNPN e se submeteu ao Golden Sentry.
O Golden Sentry não tem implica em inspeções a qualquer lugar sem aviso prévio.
O Brasil não assinou os protocolos adicionais do TNPN, mas aceitou os termos do Golden Sentry.

3. O seeker do MANSUP foi desenvolvido pela Omnisys que é uma empresa da Thales. A Thales é francesa. A França faz parte da OTAN e é aliada militar dos EUA. Cara, vc precisa acordar para a realidade!




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#2952 Mensagem por knigh7 » Sáb Jan 14, 2017 8:06 am

Marechal-do-ar escreveu:
lynx escreveu:Ou provas de que os peruanos podiam empregar seus BVR e MAR sem autorização russa?
Geralmente quem afirma que existe é que precisa apresentar a prova, não faria sentido encarregar você de provar que não existem elefantes rosas em saturno, não é mesmo?

Por hora existe a prova em relação ao Golden Sentry.
O que o Lynx disse não é absurdo como elefantes rosas em Saturno.

O Exocet foi vendido a 39 países. Um míssil com autodiretor com ogiva potente e longo alcance que pode ser lançado também em terra. Num quadro desses, é um prato cheio para traficantes de armas.

Estranho seria se os franceses apenas se apoiassem nas declarações de inventário para quem eles vendem.

Detalhe: dentre os países que eles venderam estão Uruguay, Tunísia, Tailândia, Oman, Peru, Marrocos, Paquistão, Malásia,Camarões, Equador, Chipre e...
Brasil...um país com bom histórico de fazer engenharia reversa em mísseis. Não houve apenas aquele caso Rolland que o Henrique Jr contou. O CeTEx fez engenharia reversa no Igla para aplicar no projeto do MSA-1 (talvez tenha sido por isso que o MSA não foi pra frete), no AIM 9B lá no inicio do projeto Piranha. O projeto do VLS -1 iniciou com base na engenharia reversa do foguete de sondagem BLACK BRANT III que os brasileiros tiveram acesso aqui no Brasil e assim vai...




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#2953 Mensagem por Marechal-do-ar » Sáb Jan 14, 2017 8:45 am

knigh7 escreveu:O que o Lynx disse não é absurdo como elefantes rosas em Saturno.
Realmente não é, mas não existem documentos que provem que o resto do mundo faz inspeções, ao contrário do Golden Sentry.
knigh7 escreveu:Brasil...um país com bom histórico de fazer engenharia reversa em mísseis. Não houve apenas aquele caso Rolland que o Henrique Jr contou. O CeTEx fez engenharia reversa no Igla para aplicar no projeto do MSA-1 (talvez tenha sido por isso que o MSA não foi pra frete), no AIM 9B lá no inicio do projeto Piranha. O projeto do VLS -1 iniciou com base na engenharia reversa do foguete de sondagem BLACK BRANT III que os brasileiros tiveram acesso aqui no Brasil e assim vai...
Todos esses casos de engenharia reversa só corroboram a ideia de que o resto do mundo não da a mínima para as inspeções, nenhum oficial seria louco o bastante para deixar desmontarem o Igla ou o Roland, ou o que quer que seja se ele soubesse que o fabricante faria inspeções periódicas.




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#2954 Mensagem por knigh7 » Sáb Jan 14, 2017 9:24 am

Pelo o que o Lynx disse, os franceses fazem inspeções programadas de 6 em 6 meses. Ou seja, não são inspeções aleatórias. Como o Exocet tem um lacre (assim como o Harpoon), acredito que as inspeçoes sejam para ver se o lacre foi rompido ou houve extravio de mísseis.

Esses casos com os canadenses(BLACK BRANT III) e alemães (Roland) foram nas décadas de 70 e início de 80. Os americanos tinham uma regra mais frouxa também para aquela época tanto é que pode-se fazer engenhara reversa no AIM 9B.

Os europeus estão vendendo por aí o Iris-Te o Meteor, inclusive para a FAB. Não me surpreenderia nem um pouco sobre a vinda de autoridades dos países do consorcio para checar "em loco" o inventário dos mísseis que foram exportados para aqui.

Eles seriam ingênuos demais se concordassem apenas com declaração do inventário emitida por Força Aérea.




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#2955 Mensagem por joao fernando » Sáb Jan 14, 2017 10:41 am

Ou seja, para justificar a coleira, procuram as colheiras alheias.

Parece o PT justificando a corrupção, já que todos são corruptos...




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