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Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Penguin
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Re: NOTÍCIAS

#29131 Mensagem por Penguin » Ter Nov 22, 2016 10:10 am

Bolovo escreveu:Mas a questão é exatamente essa meu querido. Não aconteceu nada em território americano, diferente do que propõe a lei brasileira que pune empresas que atuem em território nacional. Quem são os EUA para julgar os outros? Por isso mesmo, a pergunta continua: quem põe um jeito nas malandragens dos americanos mundo afora?
Se a empresa americana for pega praticando corrupção do exterior, ele arca com o que determinado pela legislação (Foreign Corrupt Practices Act). E muitas empresas americanas e estrangeiras têm sido enquadradas:

Avon Products
Invision Technologies
BAE Systems
Baker Hughes, Daimler AG
Monsanto
Halliburton
Titan Corporation
Triton Energy Limited
Marubeni Corporation
Lucent Technologies
Alcoa
Goodyear
Siemens
e outras...

A questão é que a Embraer acessa o sistema financeiro de lá, possui ações na NYSE e possui fábrica lá. Por tudo isso está submetida às legislações antifraude e anticorrupção do MoJ e SEC, assim como qq empresa estrangeira nessa situação e empresas americanas.
A empresa sabia das consequências, mas resolveu arriscar. Acho que avaliou mal, pois as operações envolvendo corrupção e fraudes foram relativamente pequenas.

A opção a não estar submetido à legislação dos EUA é não operar nos EUA e sair da NYSE. Simples.

O problema central não é a lei de cada país. Cada um tem a sua, mas sim as práticas das empresas:

ECONOMIA SÃO PAULO
Embraer admite esquema de suborno e fecha acordo de US$ 206 milhões
Valor é referente a penalidades impostas por EUA e Brasil por causa de pagamentos ilegais feitos para garantir contratos em quatro países; práticas anticorrupção da fabricante serão monitoradas por três anos
http://economia.estadao.com.br/noticias ... 0000084037

A fabricante brasileira de aeronaves Embraer admitiu ter montado um esquema internacional de pagamento de propinas e concordou em pagar US$ 206 milhões a autoridades dos Estados Unidos e do Brasil, em acordo anunciado nesta segunda-feira, 24. As investigações apuraram o pagamento de vantagens indevidas a autoridades de países como República Dominicana, Arábia Saudita, Índia e Moçambique para garantir a escolha de aeronaves da marca em compras governamentais.

Nos quatro países em que foi investigada, a companhia teria pago cerca de US$ 9,5 milhões em subornos. O primeiro caso apurado foi na República Dominicana. Oito funcionários da Embraer teriam organizado um suborno de US$ 3,5 milhões para obter um contrato de US$ 92 milhões no país. As estimativas da investigação são de que, ao descumprir regras e autorizar pagamentos ilegais, a Embraer tenha aferido lucro irregular superior a US$ 83 milhões.

A chefe da divisão de execuções da SEC, Kara N. Brockmeyer, disse que o caso de corrupção da Embraer “se espalhou por múltiplos continentes e exigiu ação conjunta de vários reguladores internacionais e órgãos de investigação para desvendar os complexos sistemas de suborno da companhia”. A Embraer disse que “reconhece responsabilidade pelos atos de seus funcionários e agentes, conforme os fatos apurados” e afirmou que “lamenta profundamente o ocorrido”.

Nos Estados Unidos, o acordo foi fechado com o Departamento de Justiça (DoJ) e com a SEC, órgão equivalente à Comissão de Valores Mobiliários (CVM); no Brasil, com o Ministério Público Federal (MPF) e a CVM. A Embraer se comprometeu a pagar US$ 98,2 milhões à SEC e outros US$ 107,3 milhões ao DoJ. A penalidade no Brasil será de R$ 64 milhões – em caso de pagamento integral deste montante, um valor de US$ 20 milhões será abatido das multas americanas.

Além de arcar com as penalidades, a empresa concordou com um período de três anos para ser considerada totalmente isenta de culpa – uma espécie de “condicional”. Durante este período, a companhia terá de contratar uma auditoria externa independente que avaliará se a empresa passou a cumprir à risca as normas anticorrupção.

Apesar de a Embraer já ter provisionado o pagamento das multas em seu mais recente balanço, as ações da fabricante de aeronaves fecharam em queda de 0,64% no pregão da BM&FBovespa, cotadas a R$ 15,56, na mínima do dia.

Reações. A agência de classificação de risco Standard & Poor’s informou que as notas da empresa não serão afetadas pelo acordo com as autoridades brasileiras e americanas. O valor de US$ 206 milhões, segundo a agência, não compromete a saúde financeira da fabricante de aeronaves.

Em relatório, a S&P disse acreditar que a Embraer melhorou sua governança corporativa e controles internos desde que as investigações começaram, mas lembra que a empresa continuará sob escrutínio por mais três anos. A agência ainda destacou o caixa “robusto” da companhia e os níveis historicamente bons de liquidez.

O analista Stephen Trent, do Citi, avaliou, em relatório, que os acordos parecem encerrar definitivamente as investigações internacionais de corrupção envolvendo a fabricante de aeronaves. Além disso, Trent destaca que as penalidades vieram em linha com o que a empresa já havia previsto.

“É uma notícia positiva por retirar um risco muito alto no curto prazo”, avalia a analista-chefe da corretora Coinvalores, Sandra Peres. Para ela, havia o temor no mercado de que os montantes a serem pagos pela companhia poderiam ser muito maiores que os provisionados.
31 de Julho, 2016 - 12:45 ( Brasília )
EMBRAERGATE - Cúpula da Embraer autorizou pagar propina no exterior
http://www.defesanet.com.br/embraer/not ... exterior-/

Funcionário da empresa fez a procuradores relato detalhado sobre negócio na República Dominicana Companhia brasileira separou US$ 200 mi para multa ao governo dos EUA, que começou a investigar o contrato

Um funcionário da EMBRAER com mais de 30 anos de casa disse, em depoimento ao Ministério Público Federal do Rio, que a cúpula da empresa autorizou o pagamento de suborno a uma autoridade da República Dominicana durante negociações para venda de oito aviões Super Tucanos, entre 2008 e 2009.

Gerente da área de defesa da companhia, Albert Phillip Close assinou acordo de delação premiada para colaborar com as investigações e no dia 4 de abril deste ano revelou aos procuradores detalhes sobre as negociações.

Segundo ele, a EMBRAER pagou US$ 3,5 milhões de propina ao coronel aposentado da Força Aérea Carlos Piccini Nunez, que dirigia a área de projetos especiais do Exército dominicano na época. O contrato obtido pela Embraer tinha o valor de US$ 92 milhões.

O caso foi descoberto pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que informou a empresa e as autoridades brasileiras sobre os delitos em 2010. A EMBRAER tem colaborado com as investigações, por temer punições previstas pela legislação americana para empresas com negócios nos EUA que praticam atos de corrupção no exterior.

Documentos foram compartilhados com o procurador brasileiro Marcelo Miller, que até o mês passado fazia parte da força-tarefa que conduz a Operação Lava Jato.

Em comunicado sobre os resultados do segundo trimestre, divulgado na sexta-feira (29), a EMBRAER informou que separou US$ 200 milhões (R$ 685 milhões) para o pagamento de uma multa que deverá ser definida em breve como consequência das investigações americanas.

A empresa informou também que negócios em outros países também estão sendo analisados, e não só na República Dominicana. Uma pessoa que acompanha as investigações disse à Folha que os EUA examinam contratos da EMBRAER em nove países.

Albert Close, o gerente que colabora com as investigações no Brasil, disse ao procurador Miller que começou a examinar o caso da República Dominicana em 2009, quando foi encarregado de analisar um contrato da EMBRAER com uma empresa chamada 4D, de US$ 3,5 milhões.

“O documento não tinha estrutura, não tinha objeto e não descrevia os serviços prestados”, disse Close. Após falar com seus subordinados, ele descobriu que a 4D era de uma pessoa chamada “Piccini” e mandou cancelar o pagamento. “Como não havia base para a contratação, não houve pagamento naquele momento”, afirmou Close.

Piccini era o coronel Carlos Piccini Nunez. Como o pagamento da propina não saiu, o militar passou a assediar os funcionários da Embraer, disse Close, cobrando a propina por telefone e publicando mensagens no Facebook.

O gerente disse que então avisou seu superior, Orlando José Ferreira Neto, vice-presidente-executivo de defesa e segurança. Segundo Close, o chefe desconhecia o assunto e pediu que analisasse se a 4D tinha prestado os serviços previstos em seu contrato.

No segundo semestre de 2009, disse Close, dois funcionários da EMBRAER viajaram à República Dominicana para discutir o contrato dos Super Tucanos. Eles se reuniram com um senador dominicano, que, segundo Close, cobrou a propina de forma “muito agressiva” e ameaçou impedi-los de deixar o país.

TUBARÃO

Uma pessoa familiarizada com o caso disse à Folha que o senador reteve os passaportes dos brasileiros e avisou que, caso a dívida não fosse paga, os dois funcionários “virariam comida de tubarão”.

Segundo Close, os brasileiros ficaram assustados e foram orientados por Ferreira Neto a pagar imediatamente parte da propina, “cem ou quatrocentos mil dólares”. Mas o coronel Piccini continuou cobrando o restante.

Em setembro de 2009, segundo o delator, seu chefe disse que a empresa havia decidido pagar tudo. Ferreira Neto era subordinado diretamente ao então presidente da EMBRAER, Frederico Fleury Curado. Para Close, a operação teve o aval de Curado.

O gerente disse ter sido informado pelo chefe de que um antigo consultor da EMBRAER ficou encarregado de fazer os pagamentos a Piccini. Para isso, seu contrato com a EMBRAER foi alterado pelo então vice-presidente jurídico, Flávio Rimoli, disse.

Atualmente, Rimoli é vice-presidente de governança corporativa, auditoria e controle

OUTRO LADO

Empresa diz que colabora com as investigações

A EMBRAER não quis fazer comentários sobre o depoimento prestado por seu gerente Albert Phillip Close ao Ministério Público Federal, dizendo por meio de nota de sua assessoria de imprensa que “não é parte desse processo” e “não tem acesso às informações nele contidas”.

Em comunicado ao mercado divulgado na sexta-feira (29), a empresa afirmou que tem colaborado com as investigações conduzidas pelo Departamento de Justiça dos EUA e pela SEC, o órgão do governo americano que fiscaliza o mercado de ações.

“A companhia contratou advogados externos para realizar uma investigação interna em operações realizadas em três países”, disse a Embraer. “Em decorrência de informações adicionais, a companhia voluntariamente expandiu o escopo da investigação interna para incluir as vendas em outros países.”

Segundo a empresa, as negociações com as autoridades americanas para encerrar as investigações avançaram neste ano. A EMBRAER deverá pagar uma multa, para a qual separou em junho a quantia de US$ 200 milhões (equivalente a R$ 685 milhões).

Segundo a empresa, o acordo em discussão com o governo americano livrará a EMBRAER de um processo criminal e a obrigará a contratar um monitor independente para avaliar o cumprimento do que ficar combinado.

O advogado José Luis de Oliveira Lima, que representa Close, disse que o processo é sigiloso e não tem nada a comentar. O ex-presidente da EMBRAER Frederico Fleury Curado, que deixou o cargo em junho, não quis se manifestar.
O advogado Celso Vilardi, defensor do executivo Flavio Rimoli, afirmou que o fato de ele ter examinado os contratos com a República Dominicana “não quer dizer que ele soubesse de qualquer irregularidade”. A Folha não localizou a defesa do ex-vice-presidente da Embraer Orlando José Ferreira Neto.




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: NOTÍCIAS

#29132 Mensagem por jambockrs » Ter Nov 22, 2016 11:39 am

Meus prezados
Ah! Agora estou começando a entender a saída repentina do Frederico Curado...




Um abraço e até mais...
Cláudio Severino da Silva
claudioseverinodasilva41@gmail.com
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#29133 Mensagem por saullo » Ter Nov 22, 2016 2:30 pm

A Embraer possui ADRs, ou seja, tem ações negociadas na Bolsa de Nova York, portanto está sim sujeita ao controle em caso de fazer besteiras.
Captou dinheiro dos investidores de lá, tem que se comportar decentemente, tem que prestar contas de seus atos.
E vem muito chumbo em cima da Petrobras por aí.
Captou dinheiro lá fora, siga as regras de governança e transparência.

Abraços




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#29134 Mensagem por Lord Deimos » Ter Nov 22, 2016 8:57 pm

Para um cara tentar justificar esta ingerência dos EUA em uma empresa estratégica para o Brasil por crimes que não foram cometidos no território dos EUA. O cara só pode ser uma coisa ou outra: Ou tapado ou safado! [024]




Politica não é a satisfação de um desejo, não é para atingir a perfeição, Não é para satisfazer os anseios morais. Se a pessoa se deixar levar por estes coisas será inevitavelmente manipulada.
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#29135 Mensagem por saullo » Ter Nov 22, 2016 9:47 pm

Antes de acusar alguém de tapado ou safado procure se informar e, se conseguir, entender as postagens antes de ofender.
Onde estou justificando ou defendendo alguma intervenção ?
Estou EXPLICANDO DE FORMA SIMPLES, será que consegues entender, que quando você topa ter sua empresa capitalizada com dinheiro dos investidores dos EUA você tem que ter uma série de comportamentos e medidas de governança em sua empresa. Se não quiser dinheiro deles não abra capital lá.
Se não cumprir as regras vai arcar com isso, tanto que a Embraer aceitou e vai pagar pelos erros.
Chega desse raciocínio infantil de que se é do nosso país tem que ser imaculado.

E, se for possível, seja mais educado se e quando voltar a dialogar nesse fórum, pois nós que estamos nele gostamos do Brasil sim, mas gostamos de viver corretamente. :evil: :evil: :evil: :evil: :evil:


Abraços




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Re: NOTÍCIAS

#29136 Mensagem por Duka » Qua Nov 23, 2016 2:25 pm

Toda e qualquer empresa listada na bolsa dos EUA é obrigada a seguir a legislação de lá (a famosa SOX - Lei Sarbanes-Oxley).
A EMBRAER não foi obrigada a listar suas ações lá, é interesse dela isso.

Isso não tem nada a ver com soberania ou não.

Chamar a pessoa de safada/tapado só porque ela é informada é muita ignorância.




Abraços
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Re: NOTÍCIAS

#29137 Mensagem por saullo » Qua Nov 23, 2016 3:08 pm

Valeu Duka, você compreendeu.

Abraços




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Re: NOTÍCIAS

#29138 Mensagem por Lord Deimos » Qua Nov 23, 2016 6:35 pm

Duka escreveu:Toda e qualquer empresa listada na bolsa dos EUA é obrigada a seguir a legislação de lá (a famosa SOX - Lei Sarbanes-Oxley).
A EMBRAER não foi obrigada a listar suas ações lá, é interesse dela isso.

Isso não tem nada a ver com soberania ou não.

Chamar a pessoa de safada/tapado só porque ela é informada é muita ignorância.
Eu acho que me expressei mau. Quando eu coloquei o meu post eu nem tinha visto ou lido o post dele. Portanto meu post não foi dirigido a ele em especifico.

O MEU POST FOI DIRIGIDO A TODOS, que tentam justificar esta palhaçada de a justiça dos EUA esta fazendo com a EMBRAER. Se a punição fosse aplicada por atos ilícitos COMPROVADAMENTE cometidos dentro dos EUA eu não reclamaria.

Mas a justiça americana aplicar penas por atos cometidos fora do seu território é algo questionável.

No mercado de defesa, tráfico de influência, suborno, propina e etc são "coisas do negócio" a empresas de defesa deles estão metidas em casos desse tipo até o pescoço ao redor do mundo (e fazem coisas muito piores).

Portanto não é justo querer as a EMBRAER seja a unica SANTA em um mercado que é comprovadamente sujo como é o mercado de defesa, que envolve muitos interesses que vão além da esfera comercial.

Mas o Brasil também culpa nisso também por ter assinado um tratado de cooperação judiciária com os EUA que automaticamente colocou a Embraer nesta situação.

Para entender mais sobre este acordo:
http://jornalggn.com.br/fora-pauta/por- ... dre-araujo

Completa ignorância para mim é achar que isto não envolve a soberania do país. Por isso que para mim todos que tentam justificar isso são tapados ou coisa pior.
2. Acordos de cooperação judiciária são, por definição, instrumentos de cessão de porções de soberania e seu valor deve ser medido pelo que dão em troca desse preço alto e perigoso de se misturar jurisdições, pendendo sempre para o lado mais forte.

O Brasil é campeão em acordos de cooperação judiciária feitos sem saber, bem porque ou para que, a impressão que dá é que grupos dentro do País acham bonito assinar esses acordos, cujos resultados práticos para o Estado brasileiro são até agora negativos. Mas uma coisa é assinar um Acordo com o Uruguai, outra muito diferente e assinar com os Estados Unidos, País que não costuma vender barato sua assinatura em acordos.

O Brasil aceitou com absoluta normalidade a JURISDIÇÃO dos EUA sobre suas empresas, algo aberrante e completamente discutível à luz do Direito Internacional. Por que o Departamento de Justiça dos EUA pode processar a PETROBRAS por corrupção ocorrida no Brasil envolvendo corruptos e corruptores brasileiros? Por que o Departamento de Justiça pode processar a EMBRAER por corrupção ocorrida na Índia, na Republica Dominicana e na Arábia Saudita, multando a EMBRAER em US$ 206 milhões, já reconhecidos e pagos? Qual a jurisdição americana sobre empresas brasileiras sobre fatos que não ocorreram nos EUA? Porque o Brasil deve aceitar essa jurisdição? Por que não se debate esse assunto Estado a Estado?

Esse acordo foi aprovado por decreto legislativo sem a mínima discussão sobre suas consequências, alcance, salvaguardas, quem negociou, e por que o fez. Não é um acordo normal, até agora só os EUA ganharam com esse acordo, em um único caso onde o Brasil poderia invocar a seu favor o Acordo não o fez ou não pode, o caso dos pilotos do Legacy, situação que causou a morte de mais de cem brasileiros, os pilotos fugiram para os EUA e obviamente jamais cumprirão a pena a que foram condenados no Brasil. Para que serve ao Brasil esse acordo? Mas serve aos EUA que arrecada centenas de milhões de dólares em multas sobre empresas brasileiras sobre fatos ocorridos fora dos EUA.

O fato do Estado nacional brasileiro aceitar essa jurisdição nos desqualifica totalmente como potência ou como um Estado nacional forte. Alguém pode imaginar a Rússia, a Índia e a China aceitarem jurisdição americana sobre suas empresas fora dos Estados Unidos?

E a coisa é ainda muito pior: o Departamento de Justiça indicou e aprovou advogados americanos para fazerem uma investigação DENTRO da Petrobras, pelo que esta empresa pagou ou vai pagar quase US$ 160 milhões de honorários a advogados americanos, só para investigar corrupção dentro da estatal. Os escritórios são Gibson, Dunn de Los Angeles e Baker Mackenzie de Chicago, que há dois anos vasculham a contabilidade e os arquivos da Petrobras com carta branca, tudo visto como normal pelo Governo brasileiro.

O Acordo de Cooperação Judiciaria Brasil EUA, de 2001, no seu artigo 3º, item I, letra b), reza que quando o caso de uma investigação afeta o "interesse essencial" do País contratante, esse País pode retirar o caso do âmbito do acordo. Há, portanto, cláusulas de salvaguarda do interesse essencial pelo qual o Brasil poderia retirar os casos Petrobras e Embraer, empresas de interesse nacional, do âmbito da jurisdição do Acordo.

Quanto à própria jurisdição americana invocada pelo Departamento de Justiça ela é AMPLAMENTE DISCUTÍVEL, como qualquer tema de Direito Internacional.

A Lei FCPA jamais poderia ser aplicada à Petrobras porque esta não está sob jurisdição americana sob nenhum ponto de vista e, ainda se fosse aplicável, o Governo Brasileiro tinha OBRIGAÇÃO de discutir essa jurisdição duvidosa e afrontosa usando seu poder político e diplomático. Esses temas estão sempre em cima da mesa para serem discutidos, em Direito Internacional ninguém pode invocar um direito por si só exigindo obediência fora de suas fronteiras, a menos que use força militar ou sanções. Nem o Conselho de Segurança da ONU tem jurisdição sobre o mundo, e suas decisões podem ou não serem obedecidas, há países como Israel que jamais tomam conhecimento dessa jurisdição internacional.

Os EUA são refratários à jurisdição estrangeira, não fazem parte de Cortes internacionais e requerem imunidade jurídica em países com os quais tem Tratado de Cooperação militar.

O operador brasileiro do Acordo de Cooperação Judiciária com os EUA é EXCLUSIVAMENTE o Ministério da Justiça, não são juízes ou procuradores. Nada pode ser feito no âmbito desse acordo sem autorização do Ministério da Justiça, mas jamais se soube que algum Ministro da Justiça do Brasil tenha se apresentado em Washington a favor da Petrobras ou da Embraer, por quê? Porque aceitam como natural a jurisdição americana sobre nossas empresas.

É muita submissão para qualquer país que se respeite e é por isso que o Brasil não é respeitado nos BRICs, um País que aceita sem questionar soberania estrangeira sobre suas empresas, vai ser visto como?




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Re: NOTÍCIAS

#29139 Mensagem por P44 » Qui Nov 24, 2016 5:39 pm

Iranian Shafaq jet trainer nears prototype testing

Reuben F Johnson, Kish - IHS Jane's Defence Weekly
24 November 2016

Imagem
Models of the Shafaq have been displayed at previous Iranian air shows. Source: R Johnson

Iran's long-running programmes to develop a military jet trainer/light attack aircraft will achieve significant milestones in the coming months, officials from the Aerospace Industries Organisation (AIO) told IHS Jane's during the Iran Air Show held on Kish Island on 16-19 November.

The two programmes, which are the same base design with some differences in external configuration and aerodynamic planform, are the Shafaq and the Borhan. The two are derivatives of a design concept that was devised jointly by Iranian designers and a team from Russia's Mikoyan Design Bureau in the 2002-10 timeframe.

"There was a Russian team that worked with us for around eight years," said one Iranian official, "but they then completed their work on the project and we continued on with the configuration development ourselves. What we now have is a finalised design for a flying prototype. Our intention is that the aircraft will complete some high-speed taxi tests by the end of this year, and then a first flight sometime in 2017."

According to AIO, the aircraft that will be tested this year will have the Shafaq-style configuration with a twin, outwardly canted vertical tail. This type of a tail design has become a favoured aerodynamic feature of Iranian designers that dates back to the development of the reverse-engineered Iranian version of the Northrop F-5 called the Saeqeh.

"What the designers on this programme discovered was that the use of a twin, canted-outwards tail design - like the American F/A-18 - gives the aircraft some advantages over a single vertical tail," explained one Iranian engineer. "The aircraft not only gains some manoeuvrability, but also in stability and control."

The Shafaq has been shown in the form of a full-scale mock-up on Iranian television and has been displayed at previous Iranian air shows in the form of models, but it did not make an appearance at the latest show.

http://www.janes.com/article/65725/iran ... pe-testing




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Re: NOTÍCIAS

#29140 Mensagem por hotm » Sáb Nov 26, 2016 10:40 am

Sempre achei os caças franceses muito caros, mas estava enganado.
Mesmo com o "pacote" completo comprar caças topo de linha é muito caro.

http://www.aereo.jor.br/2016/11/22/os-p ... -de-cacas/




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Luís Henrique
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Re: NOTÍCIAS

#29141 Mensagem por Luís Henrique » Sáb Nov 26, 2016 12:00 pm

hotm escreveu:Sempre achei os caças franceses muito caros, mas estava enganado.
Mesmo com o "pacote" completo comprar caças topo de linha é muito caro.

http://www.aereo.jor.br/2016/11/22/os-p ... -de-cacas/
Para quem não viu a matéria, vou replicar aqui alguns valores:

Kuwait - 2016 - U$ 8,450 bi - Eurofighter - 28 - Valor Unitário = $ 301 mi
Qatar - pend - U$ 21,100 bi - F-15QA - 72 - Valor Unitário = $ 293 mi
Kuwait - pend - U$ 10,100 bi - F/A-18E/F - 40 - Valor Unitário = $ 252 mi SEM armas
Qatar - maio 2015 - U$ 6,700 bi - Rafale - 24 - Valor Unitário = $ 279 mi
Egito - fev 2015 - U$ 5,530 bi - Rafale - 24 - Valor Unitário = $ 230 mi
India - Set 2016 - U$ 8,370 bi - Rafale - 36 - Valor Unitário = $ 232 mi
Arabia Saudita - Out 2010 - U$ 29,432 bi - 84 + 70 - F-15SA novos + modernização F-15S - Valor Unitário = $ 191 mi
Brasil - Set 2015 - U$ 4,6 bi - 36 - Gripen NG - Valor Unitário = $ 128 mi SEM armas

CURIOSAMENTE esta lista só tem aeronaves OCIDENTAIS.

Poderíamos incluir mais alguns contratos nesta lista:

Vietnan - Ago 2013 - U$ 450 mi - Su-30MK2 - 12 - Valor Unitário = $ 37,5 mi
Venezuela - Out 2015 Pend/anunciado - U$ 480 mi - Su-30MKV - 12 - Valor Unitário = $ 40 mi
China - 2016 - + U$ 2 bi - Su-35S - 24 - Valor Unitário = aprox $ 85 mi
India - Jan 2010 - U$ 1,2 bi - MiG-29K - 29 - Valor Unitário = $ 41,37 mi

Estou sem tempo para pesquisar mais. Mas já deu para entender a diferença.
Por isso sempre fui a favor de caças e equipamentos militares russos para o Brasil.
O custo/benefício é muito melhor que os produtos ocidentais.

Se o Brasil tivesse os mesmos U$ 21,1 bi que o Qatar pretende torrar em 72 F-15, nós poderíamos adquirir aproximadamente:

100 Su-35S
100 Su-34 Fullback
100 MiG-35

e provavelmente sobraria troco para adquirir 24 MiG-29 K para a MB




Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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Re: NOTÍCIAS

#29142 Mensagem por hotm » Dom Nov 27, 2016 8:13 am

Luís Henrique escreveu:
hotm escreveu:Sempre achei os caças franceses muito caros, mas estava enganado.
Mesmo com o "pacote" completo comprar caças topo de linha é muito caro.

http://www.aereo.jor.br/2016/11/22/os-p ... -de-cacas/
Para quem não viu a matéria, vou replicar aqui alguns valores:

Kuwait - 2016 - U$ 8,450 bi - Eurofighter - 28 - Valor Unitário = $ 301 mi
Qatar - pend - U$ 21,100 bi - F-15QA - 72 - Valor Unitário = $ 293 mi
Kuwait - pend - U$ 10,100 bi - F/A-18E/F - 40 - Valor Unitário = $ 252 mi SEM armas
Qatar - maio 2015 - U$ 6,700 bi - Rafale - 24 - Valor Unitário = $ 279 mi
Egito - fev 2015 - U$ 5,530 bi - Rafale - 24 - Valor Unitário = $ 230 mi
India - Set 2016 - U$ 8,370 bi - Rafale - 36 - Valor Unitário = $ 232 mi
Arabia Saudita - Out 2010 - U$ 29,432 bi - 84 + 70 - F-15SA novos + modernização F-15S - Valor Unitário = $ 191 mi
Brasil - Set 2015 - U$ 4,6 bi - 36 - Gripen NG - Valor Unitário = $ 128 mi SEM armas

CURIOSAMENTE esta lista só tem aeronaves OCIDENTAIS.

Poderíamos incluir mais alguns contratos nesta lista:

Vietnan - Ago 2013 - U$ 450 mi - Su-30MK2 - 12 - Valor Unitário = $ 37,5 mi
Venezuela - Out 2015 Pend/anunciado - U$ 480 mi - Su-30MKV - 12 - Valor Unitário = $ 40 mi
China - 2016 - + U$ 2 bi - Su-35S - 24 - Valor Unitário = aprox $ 85 mi
India - Jan 2010 - U$ 1,2 bi - MiG-29K - 29 - Valor Unitário = $ 41,37 mi

Estou sem tempo para pesquisar mais. Mas já deu para entender a diferença.
Por isso sempre fui a favor de caças e equipamentos militares russos para o Brasil.
O custo/benefício é muito melhor que os produtos ocidentais.

Se o Brasil tivesse os mesmos U$ 21,1 bi que o Qatar pretende torrar em 72 F-15, nós poderíamos adquirir aproximadamente:

100 Su-35S
100 Su-34 Fullback
100 MiG-35

e provavelmente sobraria troco para adquirir 24 MiG-29 K para a MB
O valor das aeronaves russas é so o avião ? se for "tudo" como eles conseguem esses preços ?




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Luís Henrique
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Re: NOTÍCIAS

#29143 Mensagem por Luís Henrique » Ter Nov 29, 2016 12:04 am

hotm escreveu:
Luís Henrique escreveu: Para quem não viu a matéria, vou replicar aqui alguns valores:

Kuwait - 2016 - U$ 8,450 bi - Eurofighter - 28 - Valor Unitário = $ 301 mi
Qatar - pend - U$ 21,100 bi - F-15QA - 72 - Valor Unitário = $ 293 mi
Kuwait - pend - U$ 10,100 bi - F/A-18E/F - 40 - Valor Unitário = $ 252 mi SEM armas
Qatar - maio 2015 - U$ 6,700 bi - Rafale - 24 - Valor Unitário = $ 279 mi
Egito - fev 2015 - U$ 5,530 bi - Rafale - 24 - Valor Unitário = $ 230 mi
India - Set 2016 - U$ 8,370 bi - Rafale - 36 - Valor Unitário = $ 232 mi
Arabia Saudita - Out 2010 - U$ 29,432 bi - 84 + 70 - F-15SA novos + modernização F-15S - Valor Unitário = $ 191 mi
Brasil - Set 2015 - U$ 4,6 bi - 36 - Gripen NG - Valor Unitário = $ 128 mi SEM armas

CURIOSAMENTE esta lista só tem aeronaves OCIDENTAIS.

Poderíamos incluir mais alguns contratos nesta lista:

Vietnan - Ago 2013 - U$ 450 mi - Su-30MK2 - 12 - Valor Unitário = $ 37,5 mi
Venezuela - Out 2015 Pend/anunciado - U$ 480 mi - Su-30MKV - 12 - Valor Unitário = $ 40 mi
China - 2016 - + U$ 2 bi - Su-35S - 24 - Valor Unitário = aprox $ 85 mi
India - Jan 2010 - U$ 1,2 bi - MiG-29K - 29 - Valor Unitário = $ 41,37 mi

Estou sem tempo para pesquisar mais. Mas já deu para entender a diferença.
Por isso sempre fui a favor de caças e equipamentos militares russos para o Brasil.
O custo/benefício é muito melhor que os produtos ocidentais.

Se o Brasil tivesse os mesmos U$ 21,1 bi que o Qatar pretende torrar em 72 F-15, nós poderíamos adquirir aproximadamente:

100 Su-35S
100 Su-34 Fullback
100 MiG-35

e provavelmente sobraria troco para adquirir 24 MiG-29 K para a MB
O valor das aeronaves russas é so o avião ? se for "tudo" como eles conseguem esses preços ?
Respondo sua pergunta pegando um gancho no seu post anterior.

Você disse: "sempre achei os caças franceses muito caros mas estava enganado..."

No auge do processo fx-2 a cotação dólar x euro era muito mais desfavorável para os equipamentos franceses.
Em 2008 o euro chegou a valer 1,58 dólares.
Hoje 1 euro vale 1,06 dólares.

Imagine, suponha que boeing e dassault possuam exatamente os mesmos custos de produção e o mesmo percentual de lucro, uma produzindo o super hornet e outra o rafale.
O que aconteceria?
Em 2008 o rafale custaria 58% mais caro que o super hornet.
Hoje, custaria 6% mais caro, apenas.

Graças ao câmbio.

Na Rússia as Diferenças são muito maiores.
O custo dá mão de obra eh menor.
O lucro das empresas tb. Muitas empresas são do governo.
A dependência de fornecedores estrangeiros eh menor.
E o gran finale fica na taxa de câmbio.

Em 2008 1 dólar valia 27 rublos.
Hoje, 1 dolar vale 65 rublos.

Por isso as campanhas ideológicas e o marketing são fortíssimos. Sem isso ficaria muito difícil competir com os russos no custo/benefícios...




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Re: NOTÍCIAS

#29144 Mensagem por Luís Henrique » Ter Nov 29, 2016 11:45 am

Dou um exemplo de uma aeronave que eu gostaria muito de ver no Brasil.

O Su-34 Fullback.

Em 2012 a Rússia assinou contrato para 92 Su-34 por 100 bi de rublos, ou U$ 3 bi.

Imaginem. Com os U$ 5,4 bi do FX-2 daria para adquirir 165 Su-34 Fullback e ainda sobraria troco.

Claro que existem matérias que dizem que para EXPORTAÇÃO o Su-34 custaria mais, pelo menos, U$ 50 mi.

Mesmo assim, seriam 108 Su-34.




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Re: NOTÍCIAS

#29145 Mensagem por kirk » Ter Nov 29, 2016 6:50 pm

Luís Henrique escreveu:Dou um exemplo de uma aeronave que eu gostaria muito de ver no Brasil.

O Su-34 Fullback.

Em 2012 a Rússia assinou contrato para 92 Su-34 por 100 bi de rublos, ou U$ 3 bi.

Imaginem. Com os U$ 5,4 bi do FX-2 daria para adquirir 165 Su-34 Fullback e ainda sobraria troco.

Claro que existem matérias que dizem que para EXPORTAÇÃO o Su-34 custaria mais, pelo menos, U$ 50 mi.

Mesmo assim, seriam 108 Su-34.
Tá ... mas aí garante a superioridade aérea e negação de nosso espaço aéreo com o que ? ... F-5 ad-eternum ?




[] kirk

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“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
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