TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Concordo. Esta tem sido a solução encontrada nos últimos anos para dizer que ainda temos uma BID.
abs.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Helibras = Airbus Helicopteros disfarcada de BraZil.Carlos Lima escreveu:A AEL = Elbit disfarcada de BraZil.FCarvalho escreveu:A antecessora da AEL, a Aeroeletrônica, salvo engano, sequer teria, ou tinha, condições de chegar a propor o que a AEL oferece hoje à FAB e a BID em termos de portfólio de produtos, mesmo ela se tratando hoje de uma empresa que é, na prática, uma subsidiária de outra estrangeira.
Em poucas palavras, a seu tempo, ou era isso, ou era ficar sem uma empresa do ramo no país. A FAB, ou quem quer que seja que decidiu sobre o assunto, escolheu a solução "menos pior".
abs.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
E isso tem jeito.... !?
No Brasil eu acho que não.
abs.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Quando a Aeroeletrônica era 100% nacional ela quase não ganhava contratos com a FAB, ai quando a Elbit entrou de repente a FAB passou a contratar a empresa para tudo sem licitação e o faturamento aumentou uma ou duas ordens de magnitude.FCarvalho escreveu:A antecessora da AEL, a Aeroeletrônica, salvo engano, sequer teria, ou tinha, condições de chegar a propor o que a AEL oferece hoje à FAB e a BID em termos de portfólio de produtos, mesmo ela se tratando hoje de uma empresa que é, na prática, uma subsidiária de outra estrangeira.
Em poucas palavras, a seu tempo, ou era isso, ou era ficar sem uma empresa do ramo no país. A FAB, ou quem quer que seja que decidiu sobre o assunto, escolheu a solução "menos pior".
abs.
Então, não sei se a escolha era isso ou ficar sem uma empresa do ramo, há um período muito sombrio que, para mim, está muito mal explicado.
Há, ainda, alguns outros projetos entregues a Israel que fazem o Brasil parecer colônia deles, suspeito que se alguém estiver afim de investigar vai encontrar muito caroço nesse angu.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Pois é... muitos e muitos Brigadeiros e associados agradecem...Marechal-do-ar escreveu:Quando a Aeroeletrônica era 100% nacional ela quase não ganhava contratos com a FAB, ai quando a Elbit entrou de repente a FAB passou a contratar a empresa para tudo sem licitação e o faturamento aumentou uma ou duas ordens de magnitude.FCarvalho escreveu:A antecessora da AEL, a Aeroeletrônica, salvo engano, sequer teria, ou tinha, condições de chegar a propor o que a AEL oferece hoje à FAB e a BID em termos de portfólio de produtos, mesmo ela se tratando hoje de uma empresa que é, na prática, uma subsidiária de outra estrangeira.
Em poucas palavras, a seu tempo, ou era isso, ou era ficar sem uma empresa do ramo no país. A FAB, ou quem quer que seja que decidiu sobre o assunto, escolheu a solução "menos pior".
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Então, não sei se a escolha era isso ou ficar sem uma empresa do ramo, há um período muito sombrio que, para mim, está muito mal explicado.
Há, ainda, alguns outros projetos entregues a Israel que fazem o Brasil parecer colônia deles, suspeito que se alguém estiver afim de investigar vai encontrar muito caroço nesse angu.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Quem Lembra do caso Sivam ? Na época os grampos feitos pela Polícia Federal revelaram uma rede de tráfico de influência em favor da Raytheon. Teve embaixador, assessor e militar afastado nesse episodio. O mesmo sujeito afastado nesse episodio está hoje trabalhando para a Elbit.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Hoje é 22...henriquejr escreveu:Pelo que soube, próximo dia 22 teremos novidades em relação ao Gripen NG.
Saiu do hangar? Alçou voo?
Quem me responde?
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Brasil dá primeiro passo para, enfim, ter caças suecos
Saab, Embraer e governo inauguram em Gavião Peixoto (SP) o centro de desenvolvimento onde serão montadas as aeronaves Gripen, destinadas à Aeronáutica
http://veja.abril.com.br/economia/brasi ... b-embraer/
A Embraer e a sueca Saab inauguraram nesta terça-feira o que pode ser considerado o primeiro passo no plano de renovação dos caças brasileiros com os modelos suecos Gripen.
O Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen (Gripen Design Development Network – GDDN), localizado em Gavião Peixoto (SP), será o centro de desenvolvimento tecnológico do Gripen no Brasil para a Saab, fabricante sueca do modelo, e a Embraer.
O local no interior paulista abrigará a produção do caça e os ensaios de voo das aeronaves. Ao todo, quinze das 36 aeronaves serão montadas no Brasil e entregues entre 2019 e 2024.
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Wingate
Saab, Embraer e governo inauguram em Gavião Peixoto (SP) o centro de desenvolvimento onde serão montadas as aeronaves Gripen, destinadas à Aeronáutica
http://veja.abril.com.br/economia/brasi ... b-embraer/
A Embraer e a sueca Saab inauguraram nesta terça-feira o que pode ser considerado o primeiro passo no plano de renovação dos caças brasileiros com os modelos suecos Gripen.
O Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen (Gripen Design Development Network – GDDN), localizado em Gavião Peixoto (SP), será o centro de desenvolvimento tecnológico do Gripen no Brasil para a Saab, fabricante sueca do modelo, e a Embraer.
O local no interior paulista abrigará a produção do caça e os ensaios de voo das aeronaves. Ao todo, quinze das 36 aeronaves serão montadas no Brasil e entregues entre 2019 e 2024.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
22/11/2016
Saab e Embraer Inauguram o Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen no Brasil
http://www.embraer.com/pt-BR/ImprensaEv ... rasil.aspx
São Paulo - SP, Brasil, 23 de novembro de 2016 - A Saab, empresa de defesa e segurança, e a Embraer Defesa & Segurança inauguram hoje o Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen (Gripen Design Development Network - GDDN), em Gavião Peixoto (SP). O GDDN será o hub de desenvolvimento tecnológico do Gripen NG no Brasil para a Saab e a Embraer, junto às empresas e instituições brasileiras parceiras: AEL Sistemas, Atech, Akaer e Força Aérea Brasileira, por meio de seu departamento de pesquisa DCTA.
O GDDN contempla o ambiente e os simuladores necessários para o desenvolvimento dos caças. Além disso, o GDDN está conectado à Saab na Suécia e aos parceiros industriais no Brasil, assegurando transferência de tecnologia e desenvolvimento eficientes.
“Temos um compromisso de longo prazo com o Brasil. O lançamento do GDDN é um marco importante no programa brasileiro do Gripen, pois será a base para a transferência de tecnologia e o desenvolvimento dos caças no país”, disse Håkan Buskhe, CEO e presidente da Saab.
“Embraer e Saab têm ambas um histórico longo e comprovado no desenvolvimento e aplicação de tecnologias inovadoras na indústria aeronáutica. Essa cooperação é fundamental para garantir o melhor apoio às operações da Força Aérea Brasileira pelos próximos anos”, disse Jackson Schneider, presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança.
O edifício do GDDN está localizado nas dependências da Embraer, em Gavião Peixoto (SP), onde também ficará baseado o Centro de Teste de Voos do Gripen e onde será realizada a montagem final da aeronave.
Fatos sobre o programa de transferência de tecnologia
Entre 2019 e 2024, 36 caças Gripen NG serão entregues à Força Aérea Brasileira. Para cumprir o cronograma, a Saab tem uma forte parceria colaborativa com empresas brasileiras, tais como Embraer, AEL Sistemas, Akaer, Atech, Mectron, Inbra e Atmos.
O programa de transferência de tecnologia para o Brasil cobre quatro áreas que visam fornecer à indústria aeroespacial brasileira a tecnologia e o conhecimento necessários para manter e desenvolver o Gripen no Brasil:
• Treinamento teórico
• Programas de Pesquisa e Tecnologia
• Treinamento on-the-job na Suécia
• Desenvolvimento e produção
Entre outubro de 2015 e 2024, mais de 350 profissionais, entre engenheiros, operadores, técnicos e pilotos das empresas parceiras da Saab e da Força Aérea Brasileira, irão à Suécia para participar de cursos e treinamentos on-the-job. Habilidades e conhecimentos serão adquiridos pela indústria brasileira, possibilitando um extenso trabalho de desenvolvimento e produção do Gripen, incluindo a montagem final no Brasil. Até hoje, cerca de 100 profissionais brasileiros estiveram na Suécia e começaram a retornar ao Brasil no início deste mês. O programa de transferência de tecnologia é dividido em 60 projetos-chave, com duração de até 24 meses.
A Embraer desempenhará um papel de liderança na execução do programa e realizará uma grande parte do trabalho de produção e entrega das versões monoposto e biposto do Gripen NG. A empresa será responsável por uma quantidade considerável do trabalho em desenvolvimento de sistemas, integração, testes de voo, montagem final e entregas de aeronaves. Além disso, Embraer e Saab serão responsáveis pelo desenvolvimento completo da versão biposto do Gripen NG.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Adivinha? Mais uma apresentação de powerpoint...Ilya Ehrenburg escreveu:Hoje é 22...henriquejr escreveu:Pelo que soube, próximo dia 22 teremos novidades em relação ao Gripen NG.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Tentem pensar este projeto agora a partir dos protótipos que irão voar até 2019.
E mais, a partir daquilo que centenas de engenheiros e outros profissionais de empresas nacionais envolvidos, direta e indiretamente, estarão tendo a oportunidade de poder aprender um pouco mais rápido do que tivessem que fazer tudo sozinhos... ou pior, contando apenas com a boa vontade da FAB, e os sucessivos desgoverno deste país.
Acredito que estamos em um bom caminho. A FAB está fazendo uma coisa rara no Brasil. Pensar no longo prazo e estrategicamente. Ou seja, para muito além do seu próprio umbigo, como sempre foi a práxi das instituições públicas, civis e militares, no Brasil.
O Gripen é apenas um primeiro passo na direção certa. O caminho está apenas começando a ser trilhado.
abs.
E mais, a partir daquilo que centenas de engenheiros e outros profissionais de empresas nacionais envolvidos, direta e indiretamente, estarão tendo a oportunidade de poder aprender um pouco mais rápido do que tivessem que fazer tudo sozinhos... ou pior, contando apenas com a boa vontade da FAB, e os sucessivos desgoverno deste país.
Acredito que estamos em um bom caminho. A FAB está fazendo uma coisa rara no Brasil. Pensar no longo prazo e estrategicamente. Ou seja, para muito além do seu próprio umbigo, como sempre foi a práxi das instituições públicas, civis e militares, no Brasil.
O Gripen é apenas um primeiro passo na direção certa. O caminho está apenas começando a ser trilhado.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Céus!Bolovo escreveu:Adivinha? Mais uma apresentação de powerpoint...Ilya Ehrenburg escreveu: Hoje é 22...
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Eu nao tenho absolutamente nada contra o Gripen E/F, mas o que me chama muito a atencao sao os valores da negociacao. Salvo melhor informacao, o Brasil estaria pagando a bagatela de 5,4 bilhoes de dolares por 36 aparelhos, o que da um valor de 150 milhoes por caça, o que é muito.
Apesar de todos os problemas, ainda confio no Brasil
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Valor, 23/11/2016]
Saab já negocia ampliação da venda de caças Gripen ao Brasil
Por João José Oliveira De São Paulo
A Saab mantém conversas com o governo brasileiro para ampliar a venda de caças Gripen, disse o presidente mundial da empresa sueca de defesa e segurança, Hakan Buskhe. "Sabemos o estágio em que se encontra a frota [militar] do Brasil e estamos discutindo possibilidade de ir adiante em nosso contrato. Acreditamos que frotas de um único modelo permitem ganhos de eficiência. Mas primeiro temos de entregar [os primeiros modelos] e provar que nosso modelo é o melhor", disse Buskhe ao Valor, em entrevista exclusiva em São Paulo, antes de participar da inauguração, em Gavião Peixoto (SP), do centro de desenvolvimento e pesquisa, onde engenheiros da Saab e da Embraer vão trabalhar no projeto Gripen.
O governo brasileiro tem uma encomenda de 36 jatos Gripen, no valor de US$ 4,7 bilhões. A primeira aeronave será entregue em 2019. São 22 aviões de um lugar e oito unidades com dois lugares.
Parte desses caça será construída no Brasil, em um acordo por meio do qual 75% da tecnologia será transferida para a Embraer, parceira líder do programa no Brasil, e mais outras seis fornecedoras. "O Brasil não está comprando caças militares, mas tecnologia", disse o presidente da Saab, que ganhou uma concorrência do governo brasileiro que durou mais de uma década.
O executivo disse estar ciente da demanda reprimida no Brasil por mais aviões militares. O país tem 53 jatos AMX A-1, de fabricação brasileira pela Embraer, linha que está desativada, e mais 49 americanos F-5. A Saab avalia então um mercado potencial para vender mais 102 caças, mas considera factíveis negociar encomendas para dois novos lotes de 36 unidades.
"Não é algo para decidir nos próximos meses, mas está em discussão", disse Buskhe.
Perguntado se temia ter o cronograma de investimentos no programa Gripen afetado pela atual crise econômica brasileira e conjuntura fiscal deficitária do governo do presidente Michel Temer, o executivo respondeu com um alto e curto "não!".
"O cronograma está dentro do programado. Todo o financiamento é feito por bancos suecos", disse, sobre o pagamento que tem carência até 2024. O presidente da Saab admite que o Brasil vive "um momento difícil", mas aponta que ciclos são "parte da economia e da democracia".
Buskhe afirma que a empresa está no Brasil por muitas décadas por vir. "O Brasil é nossa plataforma na América Latina de onde vamos conquistar novos negócios e contratos", afirmou.
Projeções feitas pela Saab estimam que a América Latina vai necessitar de cerca de 200 jatos nos próximos dez anos, sendo que metade dessas encomendas deverão vir do Brasil, incluindo nessa conta os 36 Gripen já negociados - a maior encomenda individual da Saab atualmente.
Além do potencial mercado de caças, em que disputa encomendas com fabricantes como Boeing Defense, o presidente da Saab diz que a empresa tem outros potenciais clientes no Brasil no segmento de aeroportos.
A empresa assinou este ano com a concessionária do aeroporto do Galeão, no Rio, o fornecimento do sistema de gestão de tráfego terrestre, para controle de aeronaves e veículos em solo. "Estamos negociando com outras concessionárias, mas não temos nada assinado", disse o presidente da Saab.
Novamente, a conjuntura adversa se torna um elemento de incerteza, uma vez que as concessionárias privadas dos aeroportos, a do Galeão entre elas, enfrentam dificuldade para cumprir o pagamento das parcelas das outorgas da concessão pública.
"Não tivemos problemas até agora", disse o presidente da Saab sobre o acordo com o Galeão. "O Brasil ainda vai precisar de muito investimento em infraestrutura nos próximos anos, independentemente da conjuntura de crise atual", afirmou Buskhe.
Já no mundo, a demanda por armamentos, produtos e serviços de Defesa & Segurança vai aumentar nos próximos anos porque as tensões geopolíticas estão crescendo em vez de diminuir. Isso vai sustentar um incremento de pelos menos 5% nas vendas orgânicas da Saab.
"Eu queria um mundo em que os líderes tivessem mais diálogos. Eu preferiria isso a vender mais. Mas infelizmente não é essa a tendência que vemos hoje", disse Buskhe. O executivo cita como exemplos que sustentam mais compras militares por governos as tensões na Síria, na Ucrânia, no mar da China e na Ásia, além das preocupações levantadas pelo terrorismo no Oriente Médio e África.
O executivo pondera que as tensões na América do Sul são menores se comparadas às existentes em outras partes do mundo. Mas ele admitiu que eventos como a votação contrária da população colombiana ao acordo de paz entre o governo da Colômbia e as Farc servem para sugerir que há pontos de estresse na região, também caracterizada por grandes áreas de fronteiras secas em áreas remotas e de difícil vigilância.
Saab já negocia ampliação da venda de caças Gripen ao Brasil
Por João José Oliveira De São Paulo
A Saab mantém conversas com o governo brasileiro para ampliar a venda de caças Gripen, disse o presidente mundial da empresa sueca de defesa e segurança, Hakan Buskhe. "Sabemos o estágio em que se encontra a frota [militar] do Brasil e estamos discutindo possibilidade de ir adiante em nosso contrato. Acreditamos que frotas de um único modelo permitem ganhos de eficiência. Mas primeiro temos de entregar [os primeiros modelos] e provar que nosso modelo é o melhor", disse Buskhe ao Valor, em entrevista exclusiva em São Paulo, antes de participar da inauguração, em Gavião Peixoto (SP), do centro de desenvolvimento e pesquisa, onde engenheiros da Saab e da Embraer vão trabalhar no projeto Gripen.
O governo brasileiro tem uma encomenda de 36 jatos Gripen, no valor de US$ 4,7 bilhões. A primeira aeronave será entregue em 2019. São 22 aviões de um lugar e oito unidades com dois lugares.
Parte desses caça será construída no Brasil, em um acordo por meio do qual 75% da tecnologia será transferida para a Embraer, parceira líder do programa no Brasil, e mais outras seis fornecedoras. "O Brasil não está comprando caças militares, mas tecnologia", disse o presidente da Saab, que ganhou uma concorrência do governo brasileiro que durou mais de uma década.
O executivo disse estar ciente da demanda reprimida no Brasil por mais aviões militares. O país tem 53 jatos AMX A-1, de fabricação brasileira pela Embraer, linha que está desativada, e mais 49 americanos F-5. A Saab avalia então um mercado potencial para vender mais 102 caças, mas considera factíveis negociar encomendas para dois novos lotes de 36 unidades.
"Não é algo para decidir nos próximos meses, mas está em discussão", disse Buskhe.
Perguntado se temia ter o cronograma de investimentos no programa Gripen afetado pela atual crise econômica brasileira e conjuntura fiscal deficitária do governo do presidente Michel Temer, o executivo respondeu com um alto e curto "não!".
"O cronograma está dentro do programado. Todo o financiamento é feito por bancos suecos", disse, sobre o pagamento que tem carência até 2024. O presidente da Saab admite que o Brasil vive "um momento difícil", mas aponta que ciclos são "parte da economia e da democracia".
Buskhe afirma que a empresa está no Brasil por muitas décadas por vir. "O Brasil é nossa plataforma na América Latina de onde vamos conquistar novos negócios e contratos", afirmou.
Projeções feitas pela Saab estimam que a América Latina vai necessitar de cerca de 200 jatos nos próximos dez anos, sendo que metade dessas encomendas deverão vir do Brasil, incluindo nessa conta os 36 Gripen já negociados - a maior encomenda individual da Saab atualmente.
Além do potencial mercado de caças, em que disputa encomendas com fabricantes como Boeing Defense, o presidente da Saab diz que a empresa tem outros potenciais clientes no Brasil no segmento de aeroportos.
A empresa assinou este ano com a concessionária do aeroporto do Galeão, no Rio, o fornecimento do sistema de gestão de tráfego terrestre, para controle de aeronaves e veículos em solo. "Estamos negociando com outras concessionárias, mas não temos nada assinado", disse o presidente da Saab.
Novamente, a conjuntura adversa se torna um elemento de incerteza, uma vez que as concessionárias privadas dos aeroportos, a do Galeão entre elas, enfrentam dificuldade para cumprir o pagamento das parcelas das outorgas da concessão pública.
"Não tivemos problemas até agora", disse o presidente da Saab sobre o acordo com o Galeão. "O Brasil ainda vai precisar de muito investimento em infraestrutura nos próximos anos, independentemente da conjuntura de crise atual", afirmou Buskhe.
Já no mundo, a demanda por armamentos, produtos e serviços de Defesa & Segurança vai aumentar nos próximos anos porque as tensões geopolíticas estão crescendo em vez de diminuir. Isso vai sustentar um incremento de pelos menos 5% nas vendas orgânicas da Saab.
"Eu queria um mundo em que os líderes tivessem mais diálogos. Eu preferiria isso a vender mais. Mas infelizmente não é essa a tendência que vemos hoje", disse Buskhe. O executivo cita como exemplos que sustentam mais compras militares por governos as tensões na Síria, na Ucrânia, no mar da China e na Ásia, além das preocupações levantadas pelo terrorismo no Oriente Médio e África.
O executivo pondera que as tensões na América do Sul são menores se comparadas às existentes em outras partes do mundo. Mas ele admitiu que eventos como a votação contrária da população colombiana ao acordo de paz entre o governo da Colômbia e as Farc servem para sugerir que há pontos de estresse na região, também caracterizada por grandes áreas de fronteiras secas em áreas remotas e de difícil vigilância.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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CFB escreveu:Eu nao tenho absolutamente nada contra o Gripen E/F, mas o que me chama muito a atencao sao os valores da negociacao. Salvo melhor informacao, o Brasil estaria pagando a bagatela de 5,4 bilhoes de dolares por 36 aparelhos, o que da um valor de 150 milhoes por caça, o que é muito.
http://www.aereo.jor.br/2016/11/22/os-p ... -de-cacas/
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