TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação

Qual o caça ideal para o FX?

F/A-18 Super Hornet
284
22%
Rafale
619
47%
Gripen NG
417
32%
 
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knigh7
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#79531 Mensagem por knigh7 » Qui Nov 03, 2016 5:19 pm

Sim, foi no FX1 quando a LM estava concorrendo com o F16BL50.




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Carlos Lima
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#79532 Mensagem por Carlos Lima » Qui Nov 03, 2016 5:26 pm

Penguin escreveu:
knigh7 escreveu:A proposta da LM a Embraer para fazer parte do consórcio do F-35 foi em 2.001.

O obstáculo foram os franceses (Dassault, Snecma e Thales) que se associaram a Embraer no FX1, comprando 20% das ações em 1999, cujminhaa concorrência ainda estava ocorrendo.

A FAB era contra a proposta do M2000 naquela época. A entrada da Embraer no consórcio da LM iria enfraquecer mais ainda a posição do caça francês.
Essa proposta foi muito antes do FX2.
Ainda teria que ser aprovada pelo Governo e Congresso de lá.
No FX2 qundo o Brasil solicitou informações oficiais, a LM respondeu com o F-16.
Um dos motivos pela resposta do F-16 esta abaixo:
http://www.flightglobal.com/articles... ... urers.html

DATE:16/06/08
SOURCE:Flight International

Brazil issues 120-aircraft request to five fighter manufacturers
By Craig Hoyle

Brazil has revived its delayed search for a next-generation multirole combat aircraft, and in early June issued requests for information to five bidders for its new F-X2 contest. Its initial requirement is for a batch of 36 fighters, although the total programme is for 120 aircraft to be delivered from 2014 until post-2020.

Bidders for the new contest have been restricted to the Boeing F/A-18E/F Super Hornet, Dassault Rafale, Eurofighter Typhoon, Saab Gripen NG (Next Generation) and the Sukhoi Su-35. The selected type will replace some of the Brazilian air force's Alenia/Embraer AMX ground-attack aircraft and its upgraded Northrop F-5 fighters, plus a recently acquired batch of ex-French air force Dassault Mirage 2000s.

Industry sources say the RFI requests the delivery of an "established, proven airframe" with supersonic performance, network connectivity and multirole capabilities. The document does not specify whether companies should offer an active electronically scanned array radar with the aircraft, but says both within- and beyond-visual-range air-to-air missiles should be supplied.

The F-X2 programme also includes an offset requirement worth 100% of the total acquisition costs, with licensed manufacturing of the selected fighter's airframe, avionics and engines requested during the life of the programme.

Brazil's earlier F-X fighter contest was abandoned in 2005 due to budgetary pressures, and the replacement project had been tipped for launch early this year. However, the defence ministry's new shortlist will come as a disappointment to Lockheed, which was interested in offering its F-35 Joint Strike Fighter.

Speaking earlier this month, Embraer officials said that unlike the previous contest, local industry will not be encouraged to partner directly with the bidding F-X2 companies, and that the Brazilian government and air force will instead head this part of the project.
[]s
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Penguin
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#79533 Mensagem por Penguin » Qui Nov 03, 2016 9:24 pm

Carlos Lima escreveu:
Penguin escreveu: Essa proposta foi muito antes do FX2.
Ainda teria que ser aprovada pelo Governo e Congresso de lá.
No FX2 qundo o Brasil solicitou informações oficiais, a LM respondeu com o F-16.
Um dos motivos pela resposta do F-16 esta abaixo:
http://www.flightglobal.com/articles... ... urers.html

DATE:16/06/08
SOURCE:Flight International

Brazil issues 120-aircraft request to five fighter manufacturers
By Craig Hoyle

Brazil has revived its delayed search for a next-generation multirole combat aircraft, and in early June issued requests for information to five bidders for its new F-X2 contest. Its initial requirement is for a batch of 36 fighters, although the total programme is for 120 aircraft to be delivered from 2014 until post-2020.

Bidders for the new contest have been restricted to the Boeing F/A-18E/F Super Hornet, Dassault Rafale, Eurofighter Typhoon, Saab Gripen NG (Next Generation) and the Sukhoi Su-35. The selected type will replace some of the Brazilian air force's Alenia/Embraer AMX ground-attack aircraft and its upgraded Northrop F-5 fighters, plus a recently acquired batch of ex-French air force Dassault Mirage 2000s.

Industry sources say the RFI requests the delivery of an "established, proven airframe" with supersonic performance, network connectivity and multirole capabilities. The document does not specify whether companies should offer an active electronically scanned array radar with the aircraft, but says both within- and beyond-visual-range air-to-air missiles should be supplied.

The F-X2 programme also includes an offset requirement worth 100% of the total acquisition costs, with licensed manufacturing of the selected fighter's airframe, avionics and engines requested during the life of the programme.

Brazil's earlier F-X fighter contest was abandoned in 2005 due to budgetary pressures, and the replacement project had been tipped for launch early this year. However, the defence ministry's new shortlist will come as a disappointment to Lockheed, which was interested in offering its F-35 Joint Strike Fighter.

Speaking earlier this month, Embraer officials said that unlike the previous contest, local industry will not be encouraged to partner directly with the bidding F-X2 companies, and that the Brazilian government and air force will instead head this part of the project.
[]s
CB
Isso não procede. O jornalista estrangeiro deve ter ido na onda dos boatos.
A FAB havia solicitado à LM informações (RFI) do F-35 e não do F-16. A LM respondeu com o que ela pôde e não com o que o cliente queria.
Além disso, nem o Gripen NG e nem o Su-35 estavam operacionais. Eram aeronaves novas.
Veja a Nota Oficial da FAB emitida em 15/09/2009 e as exlicações da LM a seguir:

http://www.fab.mil.br/noticias/mostra/3 ... recimentos
PROJETO F-X2

Esclarecimentos

O Comando da Aeronáutica informou aos fabricantes finalistas do Projeto F-X2 que será possível apresentar melhoria para os quesitos das propostas
Publicado: 15/09/2009 10:36h

Fonte: CECOMSAER

O Comando da Aeronáutica informou aos fabricantes finalistas do Projeto F-X2 (Boeing, Dassault e SAAB), nesta semana (8/9), que será possível apresentar propostas de melhoria dos quesitos que fazem parte do processo de seleção dos novos aviões de caça para a defesa do país.

Em nota divulgada nesta semana, o Ministério da Defesa informou que a negociação com os três finalistas prossegue com a possibilidade de aprofundamento e redefinição das propostas apresentadas.

Na etapa seguinte, a Comissão Gerencial do Projeto F-X2 completará a fase de avaliação técnica final e elaboração do relatório, o qual será apresentado ao Alto Comando da Aeronáutica e, posteriormente, ao Ministério da Defesa.

“Nós faremos a análise técnica. O governo irá analisar a parte política e estratégica”, disse o Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito, Comandante da Aeronáutica.

O governo francês já assumiu o compromisso de fazer ofertar caças Rafale (Dassault) a preços competitivos, razoáveis e comparáveis aos pagos pelas Forças Armadas da França, além de transferência de tecnologia, entre outros pontos. Nesta semana, os outros dois concorrentes também divulgaram o interesse de aprofundar as ofertas.

Segundo o Major-Brigadeiro-do-Ar Dirceu Nôro, presidente da Comissão Gerencial do Projeto F-X2, os participantes estão sendo avaliados em cinco áreas prioritárias: transferência de tecnologia, domínio do sistema de armas [pelo Brasil], acordos de compensação e participação da indústria nacional (offset), técnico-operacional e comercial.

Os participantes do Projeto F-X2 serão avaliados por um critério de pontuação, conforme os quesitos elaborados, como exemplo, o nível de transferência tecnológica oferecido. A metodologia desse trabalho vem sendo aperfeiçoada e aplicada pela Aeronáutica desde o início dos anos 80, quando o país participou do desenvolvimento de um caça com a Itália (Projeto AMX).

O resultado da parceria com os italianos, além do desenvolvimento de um caça tático de ataque estratégico, empregado inclusive em combate (Kosovo), foi a capacitação da indústria brasileira. A linha de jatos 145 e 190 da EMBRAER decorre da tecnologia absorvida nesse período.

Para entender os quesitos, vale observar que o domínio do sistema de armas, por exemplo, garantirá ao Brasil utilizar armamentos próprios, os já existentes e outros a serem desenvolvidos, sem nenhum tipo de restrição.

Até o momento, o processo de seleção reúne mais de 26 mil páginas de documentos, entre ofertas e contra-ofertas, documentos que servirão como base para elaboração e gerenciamento do contrato a ser firmado. O Comando da Aeronáutica planeja concluir a etapa técnica do processo até outubro.

O Projeto FX-2 difere do primeiro processo de seleção, que previa a compra de 12 caças para um esquadrão de defesa aérea. No processo atual, o modelo a ser escolhido será a plataforma a substituir, gradativamente, a frota de caças da FAB (F-2000, F-5 e A-1). Será um investimento para as próximas três décadas.


ENTENDA O PROCESSO

Maio - 2008

O Comando da Aeronáutica, atento às necessidades operacionais para as próximas décadas e obedecendo ao cronograma de desativação de aeronaves de combate da Força Aérea Brasileira, instituiu (15 de maio) a Comissão Gerencial do Projeto F-X2, com o objetivo de conduzir os processos de aquisição de aeronaves de caça a serem incorporadas ao acervo da Força.

O intuito é dotar a FAB de uma frota padronizada de aeronaves de caça de múltiplo emprego, com o início das operações no Brasil previsto para o ano de 2015 e para serem utilizadas por aproximadamente 30 anos. O planejamento prevê a substituição gradual das frotas de Mirage-2000, F-5M e A-1M.

Para tanto, seis empresas foram pré-selecionadas e receberam solicitação para apresentarem informações (request for information – RFI): as norte-americanas Boeing (F/A-18 E/F Super Hornet) e Lockheed Martin (F-35 Lightning II), a francesa Dassault (Rafale), a russa Rosoboronexport (Sukhoi SU-35), a sueca Saab (Gripen) e o consórcio europeu Eurofighter (Typhoon).

O processo de escolha da aeronave vencedora leva em conta, principalmente, o atendimento aos requisitos operacionais estipulados pela FAB. Outros critérios utilizados na avaliação dizem respeito à logística, aos custos, às condições das ofertas de compensação comercial e o grau de transferência de tecnologia para a indústria aeronáutica brasileira.

Junho a Novembro - 2008

- O Comando da Aeronáutica completou mais uma etapa do processo de seleção dos novos caças multi-emprego a ser incorporados ao seu acervo.

A Comissão Gerencial do Projeto F-X2 (CGPF-X2) conduziu os estudos de avaliação das aeronaves pré-selecionadas (Boeing F-18E/F Super Hornet, Dassault Rafale, Eurofighter Typhoon, Lockheed Martin F-16 Adv, Saab Gripen NG e Sukhoi SU-35), de forma a elaborar uma lista reduzida (short list).

A concretização da short list visou garantir o atendimento aos requisitos operacionais para aeronave de caça e permitir o aprofundamento das avaliações dos sistemas de armas candidatos que foram selecionados.

Os estudos tiveram por base as informações fornecidas pelas empresas em resposta aos pedidos de informações (do inglês Request For Information - RFI), emitidos em Junho de 2008. Os dados provenientes das empresas participantes foram avaliados de forma sistêmica, considerando aspectos referentes às áreas operacional, logística, técnica, Compensação Comercial (offset) e transferência de tecnologia para a indústria nacional de defesa.

Com isso, as avaliações foram concentradas nas seguintes aeronaves finalistas: BOEING (F-18 E/F SUPER HORNET), DASSAULT (RAFALE) e SAAB (GRIPEN NG).

As 36 aeronaves, que integrarão o 1º lote, deverão ser entregues a partir de 2014, com expectativa de vida útil de, no mínimo, 30 anos. Assim, ao longo dos próximos anos, haverá a substituição, gradativamente, dos atuais caças Mirage 2000, F-5M e A-1M. O conjunto de conhecimentos e capacitação tecnológica adquiridos nesta aquisição irá contribuir para que o Brasil tenha condições de produzir ou participar da produção de caças de 5ª geração em um futuro de médio e longo prazo.

- A Comissão do Projeto F-X2 procedeu à entrega (30 de outubro) do Pedido de Oferta às empresas participantes selecionadas na short list: BOEING (F-18 E/F SUPERHORNET), DASSAULT (RAFALE) e SAAB (GRIPEN NG).

A partir do recebimento do pedido de oferta (Request For Proposal – RFP, em inglês), as empresas tiveram até 2 de fevereiro para apresentar propostas com detalhamento nos aspectos comerciais, técnicos, operacionais, logísticos, industriais, de compensação comercial (Off set) e de transferência de tecnologia.


Fevereiro - 2009

O Comando da Aeronáutica recebeu em 2 de fevereiro as propostas das empresas participantes selecionadas na short list: BOEING (F-18 E/F SUPER HORNET), DASSAULT (RAFALE) e SAAB (GRIPEN NG).

A partir disso, a Comissão do Projeto F-X2 iniciou os trabalhos de análise técnica dos aspectos comerciais, técnicos, operacionais, logísticos, de compensação comercial, industrial e tecnológica (Offset), e de transferência de tecnologia, informados pelos participantes em resposta ao RFP.


Março - 2009

- O Comando da Aeronáutica iniciou as reuniões de esclarecimentos com as empresas participantes do Projeto F-X2, com o objetivo de obter um maior detalhamento das ofertas apresentadas pelas empresas BOEING (F-18 E/F SUPER HORNET), DASSAULT (RAFALE) e SAAB (GRIPEN NG).

A Comissão do Projeto F-X2, por meio da sua equipe técnica, realizou uma completa análise, de acordo com metodologia apropriada, mantendo o foco nos aspectos comerciais, técnicos, operacionais, logísticos, de compensação comercial, industrial e tecnológica (Offset), e de transferência de tecnologia.

Em 30 de março, a Comissão deu início às visitas técnicas às empresas ofertantes e aos voos de avaliação das respectivas aeronaves concorrentes do Projeto F-X2, para verificar aspectos técnicos, operacionais, logísticos e industriais das propostas. Nesse período, foram avaliadas e visitadas as instalações industriais e logísticas, as oficinas de manutenção, os laboratórios de desenvolvimento de sistemas e esquadrões operacionais.


Maio - 2009

Mantendo a política de transparência do processo de seleção das novas aeronaves de caça, o Comando da Aeronáutica recebeu (4 de maio) das empresas participantes as ofertas revisadas para análise pelos integrantes da Comissão do Projeto F-X2.

Junho - 2009

O Comando da Aeronáutica encerrou a primeira bateria de coleta de informações das empresas participantes do processo.

Julho – Setembro - 2009

A Comissão realiza análise e coleta de informações adicionais das propostas dos concorrentes finalistas.
Complementando, as razões pelas quais a LM não apresentou proposta com o F-35...
Lockheed não oferece o F-35 ao Brasil para não compartilhar tecnologia

26/08/2008 0:00 / atualizado 01/02/2012 3:34
http://oglobo.globo.com/economia/lockhe ... z4OzUAW9rj

SÃO PAULO - A gigante da norte-americana de defesa Lockheed Martin confirmou que decidiu não apresentar seu avião caça modelo F-35 Joint Strike Fighter à licitação do governo brasileiro para a modernização de sua frota militar. Segundo a empresa, o motivo para não incluir o jato em sua proposta foi o alto grau de transferência de tecnologia, imposto pelas regras da concorrência.

Pelo estipulado pelo governo para o projeto F-X2, o fabricante vencedor terá que repassar toda a tecnologia necessária para manter o avião em operação.

Por isso, a Lockheed decidiu apresentar à licitação o modelo F-16BR, uma versão do F-16, um dos aviões de caça mais utilizados em todo o mundo, adaptada às necessidades da Força Aérea Brasileira. Embora seja um sucesso de vendas, o F-16 é um caça mais antigo, tendo sido desenvolvido nos anos 1970. Sua vantagem é ser relativamente barato e ter um baixo custo operacional. Já o F-35 foi criado no final da década de 1990, começo dos anos 2000 e tem capacidade furtiva (stealth) e de pouso e decolagem na vertical (VTOL), como o britânico Harrier.

Uma das preocupações da Lockheed Martin ao apresentar a proposta com base no F-16 e não no F-35 - uma aeronave muito mais moderna - tem a ver com o tipo de tecnologia que o governo dos EUA autorizaria repassar ao Brasil. Sem esse compromisso, o negócio poderia ser desfeito.

A Boeing, que concorre com seu F/A-18 Super Hornet, porém, acredita que isso não será problema. A proposta da fabricante inclui um sistema de radar de varredura eletrônica ativa de última geração, fabricado pela também norte-americana Raytheon. Tecnologias como essa normalmente são protegidas pelos governos dos países para os quais foram desenvolvidas, uma vez que o acesso a ela facilita a criação de contramedidas eficientes.

Além do F-16BR e do F/A-18 E Super Hornet, modelos de quatro outras fabricantes também estão concorrendo. Eles são o Rafale, da Dassault; o Typhoon, da Eurofighter; o Gripen BG, da Saab; e o Su-30, da Sukhoi.

A intenção do governo brasileiro é adquirir uma primeira leva de até 36 aeronaves, para entrega a partir de 2010. As compras, porém, podem ser elevadas para um total de 120 aparelhos.

(José Sergio Osse | Valor Online)




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#79534 Mensagem por kirk » Qui Nov 03, 2016 10:15 pm

A LM agiu com as armas que tinha para o FX-2 ... Se apresenta o F-35 sem ToT é desqualificada (algumas tecnologias eram "obrigatórias" na concorrência), assim foram de F-16, sabendo que suas chances eram reduzidas, mas ainda existia uma pequena possibilidade ...

No fim, ficamos com a melhor opção, na minha opinião, mas foi por um "tris", porque inicialmente o Rafale estava praticamente fechado com o Governo ... depois Dilma queria prestigiar os Gringos, mas no final deu a opção que a FAB queria ...




[] kirk

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#79535 Mensagem por Carlos Lima » Sex Nov 04, 2016 5:46 am

Penguin escreveu:
Carlos Lima escreveu: Um dos motivos pela resposta do F-16 esta abaixo:
[]s
CB
Isso não procede. O jornalista estrangeiro deve ter ido na onda dos boatos.
A FAB havia solicitado à LM informações (RFI) do F-35 e não do F-16. A LM respondeu com o que ela pôde e não com o que o cliente queria.
Além disso, nem o Gripen NG e nem o Su-35 estavam operacionais. Eram aeronaves novas.
Veja a Nota Oficial da FAB emitida em 15/09/2009 e as exlicações da LM a seguir:

http://www.fab.mil.br/noticias/mostra/3 ... recimentos
PROJETO F-X2

Esclarecimentos

O Comando da Aeronáutica informou aos fabricantes finalistas do Projeto F-X2 que será possível apresentar melhoria para os quesitos das propostas
Publicado: 15/09/2009 10:36h

Fonte: CECOMSAER

O Comando da Aeronáutica informou aos fabricantes finalistas do Projeto F-X2 (Boeing, Dassault e SAAB), nesta semana (8/9), que será possível apresentar propostas de melhoria dos quesitos que fazem parte do processo de seleção dos novos aviões de caça para a defesa do país.

Em nota divulgada nesta semana, o Ministério da Defesa informou que a negociação com os três finalistas prossegue com a possibilidade de aprofundamento e redefinição das propostas apresentadas.

Na etapa seguinte, a Comissão Gerencial do Projeto F-X2 completará a fase de avaliação técnica final e elaboração do relatório, o qual será apresentado ao Alto Comando da Aeronáutica e, posteriormente, ao Ministério da Defesa.

“Nós faremos a análise técnica. O governo irá analisar a parte política e estratégica”, disse o Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito, Comandante da Aeronáutica.

O governo francês já assumiu o compromisso de fazer ofertar caças Rafale (Dassault) a preços competitivos, razoáveis e comparáveis aos pagos pelas Forças Armadas da França, além de transferência de tecnologia, entre outros pontos. Nesta semana, os outros dois concorrentes também divulgaram o interesse de aprofundar as ofertas.

Segundo o Major-Brigadeiro-do-Ar Dirceu Nôro, presidente da Comissão Gerencial do Projeto F-X2, os participantes estão sendo avaliados em cinco áreas prioritárias: transferência de tecnologia, domínio do sistema de armas [pelo Brasil], acordos de compensação e participação da indústria nacional (offset), técnico-operacional e comercial.

Os participantes do Projeto F-X2 serão avaliados por um critério de pontuação, conforme os quesitos elaborados, como exemplo, o nível de transferência tecnológica oferecido. A metodologia desse trabalho vem sendo aperfeiçoada e aplicada pela Aeronáutica desde o início dos anos 80, quando o país participou do desenvolvimento de um caça com a Itália (Projeto AMX).

O resultado da parceria com os italianos, além do desenvolvimento de um caça tático de ataque estratégico, empregado inclusive em combate (Kosovo), foi a capacitação da indústria brasileira. A linha de jatos 145 e 190 da EMBRAER decorre da tecnologia absorvida nesse período.

Para entender os quesitos, vale observar que o domínio do sistema de armas, por exemplo, garantirá ao Brasil utilizar armamentos próprios, os já existentes e outros a serem desenvolvidos, sem nenhum tipo de restrição.

Até o momento, o processo de seleção reúne mais de 26 mil páginas de documentos, entre ofertas e contra-ofertas, documentos que servirão como base para elaboração e gerenciamento do contrato a ser firmado. O Comando da Aeronáutica planeja concluir a etapa técnica do processo até outubro.

O Projeto FX-2 difere do primeiro processo de seleção, que previa a compra de 12 caças para um esquadrão de defesa aérea. No processo atual, o modelo a ser escolhido será a plataforma a substituir, gradativamente, a frota de caças da FAB (F-2000, F-5 e A-1). Será um investimento para as próximas três décadas.


ENTENDA O PROCESSO

Maio - 2008

O Comando da Aeronáutica, atento às necessidades operacionais para as próximas décadas e obedecendo ao cronograma de desativação de aeronaves de combate da Força Aérea Brasileira, instituiu (15 de maio) a Comissão Gerencial do Projeto F-X2, com o objetivo de conduzir os processos de aquisição de aeronaves de caça a serem incorporadas ao acervo da Força.

O intuito é dotar a FAB de uma frota padronizada de aeronaves de caça de múltiplo emprego, com o início das operações no Brasil previsto para o ano de 2015 e para serem utilizadas por aproximadamente 30 anos. O planejamento prevê a substituição gradual das frotas de Mirage-2000, F-5M e A-1M.

Para tanto, seis empresas foram pré-selecionadas e receberam solicitação para apresentarem informações (request for information – RFI): as norte-americanas Boeing (F/A-18 E/F Super Hornet) e Lockheed Martin (F-35 Lightning II), a francesa Dassault (Rafale), a russa Rosoboronexport (Sukhoi SU-35), a sueca Saab (Gripen) e o consórcio europeu Eurofighter (Typhoon).

O processo de escolha da aeronave vencedora leva em conta, principalmente, o atendimento aos requisitos operacionais estipulados pela FAB. Outros critérios utilizados na avaliação dizem respeito à logística, aos custos, às condições das ofertas de compensação comercial e o grau de transferência de tecnologia para a indústria aeronáutica brasileira.

Junho a Novembro - 2008

- O Comando da Aeronáutica completou mais uma etapa do processo de seleção dos novos caças multi-emprego a ser incorporados ao seu acervo.

A Comissão Gerencial do Projeto F-X2 (CGPF-X2) conduziu os estudos de avaliação das aeronaves pré-selecionadas (Boeing F-18E/F Super Hornet, Dassault Rafale, Eurofighter Typhoon, Lockheed Martin F-16 Adv, Saab Gripen NG e Sukhoi SU-35), de forma a elaborar uma lista reduzida (short list).

A concretização da short list visou garantir o atendimento aos requisitos operacionais para aeronave de caça e permitir o aprofundamento das avaliações dos sistemas de armas candidatos que foram selecionados.

Os estudos tiveram por base as informações fornecidas pelas empresas em resposta aos pedidos de informações (do inglês Request For Information - RFI), emitidos em Junho de 2008. Os dados provenientes das empresas participantes foram avaliados de forma sistêmica, considerando aspectos referentes às áreas operacional, logística, técnica, Compensação Comercial (offset) e transferência de tecnologia para a indústria nacional de defesa.

Com isso, as avaliações foram concentradas nas seguintes aeronaves finalistas: BOEING (F-18 E/F SUPER HORNET), DASSAULT (RAFALE) e SAAB (GRIPEN NG).

As 36 aeronaves, que integrarão o 1º lote, deverão ser entregues a partir de 2014, com expectativa de vida útil de, no mínimo, 30 anos. Assim, ao longo dos próximos anos, haverá a substituição, gradativamente, dos atuais caças Mirage 2000, F-5M e A-1M. O conjunto de conhecimentos e capacitação tecnológica adquiridos nesta aquisição irá contribuir para que o Brasil tenha condições de produzir ou participar da produção de caças de 5ª geração em um futuro de médio e longo prazo.

- A Comissão do Projeto F-X2 procedeu à entrega (30 de outubro) do Pedido de Oferta às empresas participantes selecionadas na short list: BOEING (F-18 E/F SUPERHORNET), DASSAULT (RAFALE) e SAAB (GRIPEN NG).

A partir do recebimento do pedido de oferta (Request For Proposal – RFP, em inglês), as empresas tiveram até 2 de fevereiro para apresentar propostas com detalhamento nos aspectos comerciais, técnicos, operacionais, logísticos, industriais, de compensação comercial (Off set) e de transferência de tecnologia.


Fevereiro - 2009

O Comando da Aeronáutica recebeu em 2 de fevereiro as propostas das empresas participantes selecionadas na short list: BOEING (F-18 E/F SUPER HORNET), DASSAULT (RAFALE) e SAAB (GRIPEN NG).

A partir disso, a Comissão do Projeto F-X2 iniciou os trabalhos de análise técnica dos aspectos comerciais, técnicos, operacionais, logísticos, de compensação comercial, industrial e tecnológica (Offset), e de transferência de tecnologia, informados pelos participantes em resposta ao RFP.


Março - 2009

- O Comando da Aeronáutica iniciou as reuniões de esclarecimentos com as empresas participantes do Projeto F-X2, com o objetivo de obter um maior detalhamento das ofertas apresentadas pelas empresas BOEING (F-18 E/F SUPER HORNET), DASSAULT (RAFALE) e SAAB (GRIPEN NG).

A Comissão do Projeto F-X2, por meio da sua equipe técnica, realizou uma completa análise, de acordo com metodologia apropriada, mantendo o foco nos aspectos comerciais, técnicos, operacionais, logísticos, de compensação comercial, industrial e tecnológica (Offset), e de transferência de tecnologia.

Em 30 de março, a Comissão deu início às visitas técnicas às empresas ofertantes e aos voos de avaliação das respectivas aeronaves concorrentes do Projeto F-X2, para verificar aspectos técnicos, operacionais, logísticos e industriais das propostas. Nesse período, foram avaliadas e visitadas as instalações industriais e logísticas, as oficinas de manutenção, os laboratórios de desenvolvimento de sistemas e esquadrões operacionais.


Maio - 2009

Mantendo a política de transparência do processo de seleção das novas aeronaves de caça, o Comando da Aeronáutica recebeu (4 de maio) das empresas participantes as ofertas revisadas para análise pelos integrantes da Comissão do Projeto F-X2.

Junho - 2009

O Comando da Aeronáutica encerrou a primeira bateria de coleta de informações das empresas participantes do processo.

Julho – Setembro - 2009

A Comissão realiza análise e coleta de informações adicionais das propostas dos concorrentes finalistas.
Complementando, as razões pelas quais a LM não apresentou proposta com o F-35...
Lockheed não oferece o F-35 ao Brasil para não compartilhar tecnologia

26/08/2008 0:00 / atualizado 01/02/2012 3:34
http://oglobo.globo.com/economia/lockhe ... z4OzUAW9rj

SÃO PAULO - A gigante da norte-americana de defesa Lockheed Martin confirmou que decidiu não apresentar seu avião caça modelo F-35 Joint Strike Fighter à licitação do governo brasileiro para a modernização de sua frota militar. Segundo a empresa, o motivo para não incluir o jato em sua proposta foi o alto grau de transferência de tecnologia, imposto pelas regras da concorrência.

Pelo estipulado pelo governo para o projeto F-X2, o fabricante vencedor terá que repassar toda a tecnologia necessária para manter o avião em operação.

Por isso, a Lockheed decidiu apresentar à licitação o modelo F-16BR, uma versão do F-16, um dos aviões de caça mais utilizados em todo o mundo, adaptada às necessidades da Força Aérea Brasileira. Embora seja um sucesso de vendas, o F-16 é um caça mais antigo, tendo sido desenvolvido nos anos 1970. Sua vantagem é ser relativamente barato e ter um baixo custo operacional. Já o F-35 foi criado no final da década de 1990, começo dos anos 2000 e tem capacidade furtiva (stealth) e de pouso e decolagem na vertical (VTOL), como o britânico Harrier.

Uma das preocupações da Lockheed Martin ao apresentar a proposta com base no F-16 e não no F-35 - uma aeronave muito mais moderna - tem a ver com o tipo de tecnologia que o governo dos EUA autorizaria repassar ao Brasil. Sem esse compromisso, o negócio poderia ser desfeito.

A Boeing, que concorre com seu F/A-18 Super Hornet, porém, acredita que isso não será problema. A proposta da fabricante inclui um sistema de radar de varredura eletrônica ativa de última geração, fabricado pela também norte-americana Raytheon. Tecnologias como essa normalmente são protegidas pelos governos dos países para os quais foram desenvolvidas, uma vez que o acesso a ela facilita a criação de contramedidas eficientes.

Além do F-16BR e do F/A-18 E Super Hornet, modelos de quatro outras fabricantes também estão concorrendo. Eles são o Rafale, da Dassault; o Typhoon, da Eurofighter; o Gripen BG, da Saab; e o Su-30, da Sukhoi.

A intenção do governo brasileiro é adquirir uma primeira leva de até 36 aeronaves, para entrega a partir de 2010. As compras, porém, podem ser elevadas para um total de 120 aparelhos.

(José Sergio Osse | Valor Online)
Pois é Santiago... como disse anteriormente... tem para todos os gostos, e em 2012 (data da sua matéria) a história do F-35 já tinha passado. Se você reparar a matéria que te passei era de 2008.

Enfim... hoje temos o Gripen que é a nossa aeronave de 4 geração ficando totalmente operacional lá por 2025.

Poderia ser pior, poderíamos estar na situação da Argentina.

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#79536 Mensagem por Penguin » Sex Nov 04, 2016 3:06 pm

A LM pode ter sondado a Embraer para participar do programa F-35, mas isso ocorreu em 2001. E não envolveu os governos. Esse tema não prosperou.

Em 2008 durante o FX2, a FAB encaminhou RFI a LM solicitando informações sobre o F-35. A LM respondeu com o F-16. Esso é fato.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#79537 Mensagem por kirk » Sex Nov 04, 2016 4:13 pm

Carlos Lima escreveu:Pois é Santiago... como disse anteriormente... tem para todos os gostos, e em 2012 (data da sua matéria) a história do F-35 já tinha passado. Se você reparar a matéria que te passei era de 2008.

Enfim... hoje temos o Gripen que é a nossa aeronave de 4 geração ficando totalmente operacional lá por 2025.

Poderia ser pior, poderíamos estar na situação da Argentina.

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Acho que poderia ser pior com muitas outras opções também, por exemplo poderíamos ter escolhido:

- Rafale : Pago US$ 8 bilhões e tralálá pela aquisição, Tot a conta gotas a partir da 36ª célula e por todos esses "benefícios", ainda pagaríamos HV na ordem de US$ 36 mil, enfim, não poderíamos treinar, voar somente em 7/09, nenhuma perspectiva de novas tranches e ainda teríamos que enviar os motores para a França quando necessitasse de manutenção, a indústria Nacional teria ZERO de benefícios, nenhuma aeronave sairia dos hangares da Embraer, AEL, Mectron, Atmos e Akaer com ZERO de participação, SBTA nunca existiria ... enfim ... mas tem gente que prefere isso né, Lima???
Duvida das informações acima ??? ... é somente olhar pra Índia que comprou os mesmo 36 Rafales !

Poderia ser Também:

- SU-35S : ... heim ? ... belíssimo avião, tem alguns probleminhas, né ??? ... TOT nem fud ... participação ??? ... poderíamos "olhar eles fabricar", né ? ... pergunta pra Índia ... disponibilidade também cerca de 50% ... tem alguma pequenas dificuldades de manutenção, e um RCS meio exagerado ... não tem AESA, mas tem PESA fuderoso e a HV só US$ 50 mil ... mas tem gente que prefere isso né, Lima ???

Poderíamos também ir de :

Super Hornet : ... mas esse tem uma certa coleirinha, bom equipamento, HV razoável, benefícios nunca seriam para a nossa indústria ... mas teríamos ótimos off-Sets ... mas a questão é : Essa opção é melhor que a escolhida ???

E finalmente :

F-35 : ... belíssimo equipamento, sensores no state-of-art ... um 5ªG de verdade ... ToT nem Fud ... participação nula ... e teríamos um avião fabricado para a função de ataque furtivo para impôr superioridade aérea ... custos de manutenção / HV nas alturas ... é melhor ???

Talvez enquanto equipamento seja melhor ... enquanto opção (conjunto da obra) penso que não ... o Gripen trás maiores benefícios para a indústria e empregos ... e também é um equipamento com sensores no State-of-art ... questão de escolha !




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#79538 Mensagem por joao fernando » Sex Nov 04, 2016 5:13 pm

E com tantas escolhas vamos de um que não existe




Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#79539 Mensagem por Carlos Lima » Sex Nov 04, 2016 6:23 pm

kirk escreveu:
Carlos Lima escreveu:Pois é Santiago... como disse anteriormente... tem para todos os gostos, e em 2012 (data da sua matéria) a história do F-35 já tinha passado. Se você reparar a matéria que te passei era de 2008.

Enfim... hoje temos o Gripen que é a nossa aeronave de 4 geração ficando totalmente operacional lá por 2025.

Poderia ser pior, poderíamos estar na situação da Argentina.

[]s
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Acho que poderia ser pior com muitas outras opções também, por exemplo poderíamos ter escolhido:

- Rafale : Pago US$ 8 bilhões e tralálá pela aquisição, Tot a conta gotas a partir da 36ª célula e por todos esses "benefícios", ainda pagaríamos HV na ordem de US$ 36 mil, enfim, não poderíamos treinar, voar somente em 7/09, nenhuma perspectiva de novas tranches e ainda teríamos que enviar os motores para a França quando necessitasse de manutenção, a indústria Nacional teria ZERO de benefícios, nenhuma aeronave sairia dos hangares da Embraer, AEL, Mectron, Atmos e Akaer com ZERO de participação, SBTA nunca existiria ... enfim ... mas tem gente que prefere isso né, Lima???
Duvida das informações acima ??? ... é somente olhar pra Índia que comprou os mesmo 36 Rafales !

Poderia ser Também:

- SU-35S : ... heim ? ... belíssimo avião, tem alguns probleminhas, né ??? ... TOT nem fud ... participação ??? ... poderíamos "olhar eles fabricar", né ? ... pergunta pra Índia ... disponibilidade também cerca de 50% ... tem alguma pequenas dificuldades de manutenção, e um RCS meio exagerado ... não tem AESA, mas tem PESA fuderoso e a HV só US$ 50 mil ... mas tem gente que prefere isso né, Lima ???

Poderíamos também ir de :

Super Hornet : ... mas esse tem uma certa coleirinha, bom equipamento, HV razoável, benefícios nunca seriam para a nossa indústria ... mas teríamos ótimos off-Sets ... mas a questão é : Essa opção é melhor que a escolhida ???

E finalmente :

F-35 : ... belíssimo equipamento, sensores no state-of-art ... um 5ªG de verdade ... ToT nem Fud ... participação nula ... e teríamos um avião fabricado para a função de ataque furtivo para impôr superioridade aérea ... custos de manutenção / HV nas alturas ... é melhor ???

Talvez enquanto equipamento seja melhor ... enquanto opção (conjunto da obra) penso que não ... o Gripen trás maiores benefícios para a indústria e empregos ... e também é um equipamento com sensores no State-of-art ... questão de escolha !
Para ser honesto da lista dos problemas listados com as aeronaves acima (considerando que todos tem o potencial de serem "reais"), muitos deles tem todo o potencial de acontecer com o projeto escolhido.

Na minha opinião se funcionar... bom... senão tem o potencial de nos presentear com um novo AM-X e não estou falando das poucas partes boas.

Mas ainda temos alguns anos pela frente antes de ver o avião de 4 geração que compramos voando e totalmente operacional no Brasil.

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#79540 Mensagem por CFB » Sex Nov 04, 2016 8:07 pm

Carlos Lima escreveu:
Penguin escreveu: Lima, até onde foi divulgado pela FAB, a Lockheed foi convidada a apresentar proposta, recebeu o RFI para participar do FX2, e respondeu não com o F-35, mas com uma versão avançada do F-16.

Acho difícil que a Embraer tenha sido convidado como parceira se não havia a vontade da LM/USGov em oferecer o F-35 no FX2.
Existiu uma 'epoca aonde bem no inicio do projeto a Embraer pela sua amizade com a LM foi chamada (e o Brasil) para fazer parte de um dos Tiers.

O F-16 foi oferecido depois disso pois no RFI original a FAB queria uma aeronave "operacional" (ironicamente nao 'e aonde terminamos... :shock: ) e com isso o F-35 nao era uma opcao.

A Terceira interacao foi na 'epoca do NJ e ele disse que nao eramos Pais suficiente para ter F-35.

E esse papo dos sistemas do que sera o Gripen E nao ficam a dever para o F-35 'e no minimo engracado. :) . Esse tipo de comparacao nao tem cabimento pois nao da para colocar cada sensor lado a lado, fazer uma tabela e brincar de super-trunfo. O que conta 'e a aeronave como um todo e ja nesse ponto Stealth faz uma diferenca absurda que quando somada aos sensores do F-35 so aumentam a eficiencia desses. Nesse ponto com anteninhas para todos os cantos, pods, carga alar, tanques, misseis, etc uma aeronave de 4 geracao por melhor que sejam os sensores vai deixar sempre a desejar...

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Olha o F-35 e o F-16 Block 60 são excelentes caças, ninguém coloca isto em pauta, a questão, pelo menos para mim, é a questão da integração dos armamentos, cessão dos códigos fontes e transferencias de tecnologias, o que acho que o Congresso dos EUA não autorizaria ao Brasil.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#79541 Mensagem por CFB » Sex Nov 04, 2016 8:20 pm

Penguin escreveu: []s
CB
Lima, até onde foi divulgado pela FAB, a Lockheed foi convidada a apresentar proposta, recebeu o RFI para participar do FX2, e respondeu não com o F-35, mas com uma versão avançada do F-16.

Acho difícil que a Embraer tenha sido convidado como parceira se não havia a vontade da LM/USGov em oferecer o F-35 no FX2.[/quote]
Existiu uma 'epoca aonde bem no inicio do projeto a Embraer pela sua amizade com a LM foi chamada (e o Brasil) para fazer parte de um dos Tiers.
[]s
CB[/quote]
Quando a FAB emitiu o RFI, ela solicitou da LM informações sobre o F-35 (também não estava operacional). Isso constava de em uma Nota da FAB com histórico do FX-2 (agora apagado do site da FAB que só mantem as notas a partir de 2009).

A revista Aeromagazine lembrou desse episodio:
A Lockheed Martin ainda tentaria novamente oferecer o F-16, dessa vez no programa F-X2. O Brasil pediu informações sobre o F-35 Lightning II, que estava em fase de desenvolvimento pelo mesmo fabricante. Porém, a empresa respondeu à proposta com o chamado F-16BR, uma versão voltada para as necessidades brasileiras do F-16E/F Block 60. A proposta nem sequer foi incluída na shortlist elaborada pela COPAC (Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate), responsável pelos programas de aquisição de aeronaves para a FAB.
Link: http://aeromagazine.uol.com.br/artigo/c ... z4Oy5A0100

O fato de o F-16 ter sido oferecido no lugar do F-35, foi consequência de que LM não poderia atender aos requisitos do FX2 com o F-35: acesso a códigos-fontes, autonomia para manutenção, upgrades e integração de sistema e armamentos, além de ToTs e montagem/fabricação no Brasil. Resultado, responderam o RFI do FX2 com o F-16.
[/b][/quote]

Isto mostra que havia um impeditivo ao F-35 no FX-2, não que o F-16 Block 60.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#79542 Mensagem por Carlos Lima » Sex Nov 04, 2016 8:34 pm

CFB escreveu:
Penguin escreveu: []s
CB
Lima, até onde foi divulgado pela FAB, a Lockheed foi convidada a apresentar proposta, recebeu o RFI para participar do FX2, e respondeu não com o F-35, mas com uma versão avançada do F-16.

Acho difícil que a Embraer tenha sido convidado como parceira se não havia a vontade da LM/USGov em oferecer o F-35 no FX2.
Existiu uma 'epoca aonde bem no inicio do projeto a Embraer pela sua amizade com a LM foi chamada (e o Brasil) para fazer parte de um dos Tiers.
[]s
CB[/quote]
Quando a FAB emitiu o RFI, ela solicitou da LM informações sobre o F-35 (também não estava operacional). Isso constava de em uma Nota da FAB com histórico do FX-2 (agora apagado do site da FAB que só mantem as notas a partir de 2009).

A revista Aeromagazine lembrou desse episodio:
A Lockheed Martin ainda tentaria novamente oferecer o F-16, dessa vez no programa F-X2. O Brasil pediu informações sobre o F-35 Lightning II, que estava em fase de desenvolvimento pelo mesmo fabricante. Porém, a empresa respondeu à proposta com o chamado F-16BR, uma versão voltada para as necessidades brasileiras do F-16E/F Block 60. A proposta nem sequer foi incluída na shortlist elaborada pela COPAC (Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate), responsável pelos programas de aquisição de aeronaves para a FAB.
Link: http://aeromagazine.uol.com.br/artigo/c ... z4Oy5A0100

O fato de o F-16 ter sido oferecido no lugar do F-35, foi consequência de que LM não poderia atender aos requisitos do FX2 com o F-35: acesso a códigos-fontes, autonomia para manutenção, upgrades e integração de sistema e armamentos, além de ToTs e montagem/fabricação no Brasil. Resultado, responderam o RFI do FX2 com o F-16.
[/b][/quote]

Isto mostra que havia um impeditivo ao F-35 no FX-2, não que o F-16 Block 60.[/quote]
Acho que já foi explicado acima quando o F35 foi oferecido.

A partir daí no novo RFI a LM ofereceu o F16 por estar operacional... eles ainda tentaram de novo mas o NJ disse que não éramos País para ter F35...

Oportunidades existiram, mas....

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#79543 Mensagem por Penguin » Sex Nov 04, 2016 9:38 pm

Carlos Lima escreveu:
CFB escreveu: Lima, até onde foi divulgado pela FAB, a Lockheed foi convidada a apresentar proposta, recebeu o RFI para participar do FX2, e respondeu não com o F-35, mas com uma versão avançada do F-16.

Acho difícil que a Embraer tenha sido convidado como parceira se não havia a vontade da LM/USGov em oferecer o F-35 no FX2.
Existiu uma 'epoca aonde bem no inicio do projeto a Embraer pela sua amizade com a LM foi chamada (e o Brasil) para fazer parte de um dos Tiers.
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Quando a FAB emitiu o RFI, ela solicitou da LM informações sobre o F-35 (também não estava operacional). Isso constava de em uma Nota da FAB com histórico do FX-2 (agora apagado do site da FAB que só mantem as notas a partir de 2009).

A revista Aeromagazine lembrou desse episodio:
A Lockheed Martin ainda tentaria novamente oferecer o F-16, dessa vez no programa F-X2. O Brasil pediu informações sobre o F-35 Lightning II, que estava em fase de desenvolvimento pelo mesmo fabricante. Porém, a empresa respondeu à proposta com o chamado F-16BR, uma versão voltada para as necessidades brasileiras do F-16E/F Block 60. A proposta nem sequer foi incluída na shortlist elaborada pela COPAC (Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate), responsável pelos programas de aquisição de aeronaves para a FAB.
Link: http://aeromagazine.uol.com.br/artigo/c ... z4Oy5A0100

O fato de o F-16 ter sido oferecido no lugar do F-35, foi consequência de que LM não poderia atender aos requisitos do FX2 com o F-35: acesso a códigos-fontes, autonomia para manutenção, upgrades e integração de sistema e armamentos, além de ToTs e montagem/fabricação no Brasil. Resultado, responderam o RFI do FX2 com o F-16.
[/b][/quote]

Isto mostra que havia um impeditivo ao F-35 no FX-2, não que o F-16 Block 60.[/quote]
Acho que já foi explicado acima quando o F35 foi oferecido.

A partir daí no novo RFI a LM ofereceu o F16 por estar operacional... eles ainda tentaram de novo mas o NJ disse que não éramos País para ter F35...

Oportunidades existiram, mas....

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-----------------------------------------------------------


Não Lima. Vc está confundindo as coisas.

No FX1, em 1998, os EUA responderam ao RFI com F-16 Block 52 e F/A-18E/F. Logo depois a Boeing desistiu de participar devido ao orçamento limitado do FX1.

Segundo Knight, a história da LM sondar a Embraer ocorreu em 2001. Isso não saiu na imprensa. E esse assunto não teve consequência, pois não prosperou. Pessoalmente tenho dúvidas sobre isso, pois o Brasil não era aliado militar dos EUA como os participantes deste programa são.

Em março de 2008 Jobin e Saito vão aos EUA e Eliane Cantanhêde relata na sua coluna o ocorrido naquela visita:
"Não estou interessado [no F-35], com esse preço, sem transferência de tecnologia e com alto grau de sofisticação, muito acima das nossas necessidades", disse o ministro, que passou toda a quarta-feira na base aeronaval de Norfolk.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil ... 200812.htm

No FX2, em maio de 2008 a FAB pré-selecionou 6 empresas para apresentarem propostas e informações. O RFI foi emitido para essas 6 empresas dentre as quais a LM. A FAB, mesmo com o ocorrido na viagem de Jobin e Saito aos EUA, solicitou informação sobre o F-35 (ver Nota Oficial da FAB que eu achava que havia sido apagada: http://www.fab.mil.br/noticias/mostra/3 ... recimentos)

Em junho de 2008 a FAB recebeu as respostas aos RFI emitido e a LM ao invés de responder com o F-35, respondeu com o F-16.

A partir desse momento, em agosto de 2008, saíram diversos artigos na imprensa explicando as razões dessa reviravolta da LM. Todos repentem a mesma história de que a Lockheed não oferece o F-35 ao Brasil para não compartilhar tecnologia. Apenas confirmando o que Jobin já havia dito durante a viagem aos EUA em março de 2008: "Não estou interessado [no F-35], com esse preço, sem transferência de tecnologia..."

http://moraisvinna.blogspot.com.br/2008 ... rasil.html
http://economia.ig.com.br/lockheed-nao- ... 00607.html
http://www.aereo.jor.br/2008/08/27/lock ... r-do-f-35/
http://oglobo.globo.com/economia/lockhe ... ia-3835887

Além disso, metade dos caças que a FAB estava interessada no começo do FX2 ainda estavam em desenvolvimento: Su-35, F-35 e Gripen NG, fato que não sustenta a história de que a FAB exigiu que o caça tivesse operacional.

Minha opinião: se o Brasil quiser comprar F-35, não duvido que os EUA vedam. Mas em bases muito diferentes daquelas do FX2. Seria uma compra de prateleira e com liberdade operacional mais limitada. Daria ao Brasil uma belo poder dissuasório como disse Saito, mas limitados ganhos tecnológicos.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#79544 Mensagem por knigh7 » Sex Nov 04, 2016 9:51 pm

Na época o oferecimento da LM de participação da Embraer no consórcio do F-35 saiu na imprensa sim. Mas o assunto não foi para frente. É difícil saber o quanto o Brasil perdeu.

Quanto a possibilidade de transferência de tecnologia do F-35 no FX2, bastam observar a dificuldade que os britânicos tiveram para os americanos liberarem o acesso dos códigos fonte e a importância que a FAB dava a transf. de tecnologia e a autonomia de manutenção do caça do FX2, para perceberem a dificuldade que teriam para conseguir isso com o Lightning.




Editado pela última vez por knigh7 em Sex Nov 04, 2016 9:58 pm, em um total de 1 vez.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#79545 Mensagem por Ilya Ehrenburg » Sex Nov 04, 2016 9:56 pm

kirk escreveu:Li agora os posts do Ilya Ehrenburg e Tikuna e suas críticas que beiram ao bizarrice, evidentemente pela escolha da FAB que simplesmente não coincide com a deles.

Assim somente me cabe questionar:

1º) - Será que "pensam mesmo" que entendam do assunto mais que o Força Aérea Brasileira ???

2º) - Será que pensam mesmo que têm mais "autoridade técnica" que os oficias engenheiros da FAB e de autoridades da própria Embraer que convidada a participar da análise do FX-2 vazou sua preferência técnica por essa opção ???

3º) - Será que acreditam mesmo que os suécos são um bando de picaretas que estão aplicando um tremendo "171", nos pobres, inocentes e idiotas da FAB e governo brasileiro que escolheram a SAAB ???

4º) - Será que pensam que cerca de 400 engenheiros que fazem ou farão estágio de até 2 anos na Suécia estejam lá pra fazer "turismo de enganação coletiva" ???

Sinceramente ???

A postura dos senhores é inacreditável, os Senhores não pensam no País, apenas se apegam às suas "crenças" pré-concebidas ...

Todos sabem que fui dos maiores críticos da opção pelo Rafale, não tanto pelo equipamento, mas por seus custos que comprometeriam a utilização efetiva e treinamento de nossos Pilotos, mas, posso afirmar que se esta fosse a escolha da FAB ... eu o abraçaria como o "NOSSO" equipamento de defesa ... iria me tornar "rafaleiro" ... assim como me sentia em relação aos "nossos" Mirage ...

Depois de tomada a decisão Senhores, é de inacreditável INFANTILIDADE ficar com esse mimimi sem pé nem cabeça ...
Que saiba as bizarrices existentes neste fórum partem quase todas, senão todas, de você, caríssimo ser folclórico...

Nada apaga o fato estarrecedor, que o Sr. Bengt Janér, de forma publica, em plena Mostra BID, Brasília, DF, em frente ao Mock - Up do Gripen NG, declarar em alto e bom som que o motivo da protelação do voo do protótipo dá-se em função dos problemas existentes com o software... Portanto, tudo que você e as demais entidades defensoras da SAAB vierem a vomitar neste fórum de nada servirá, dado que ao lado de Janér vocês e nada são a mesma coisa.
Detalhe: perguntei e escutei, outros escutaram.

Outra piada é o fato de que a luta dos engenheiros da SAAB contra o peso vazio da aeronave é bem conhecido... Daí uma revista vem apontar uma redução de 3% no peso da estrutura em relação a versão C, justamente quando se sabe que ela ganhou massa?
Taí uma conversa que eu gostaria de tratar... Com um engenheiro aeronáutico, não com porta - vozes neuróticos da SAAB.
:wink:




Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
Ilya Ehrenburg


Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
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