Carlos, vários projetos de caças ao longo das últimas décadas tiveram apenas em lotes subsequentes aos iniciais o alcance dos objetivos dos mesmos. Isso não é exatamente uma novidade neste campo da industria aeronáutica.Carlos Lima escreveu:Bom... varias dessas informacoes estao por ai e sao inclusive transformadas em argumentos e recortes sobre o que a aeronave é capaz ou não de fazer. Sendo assim são parametros para serem levados em consideração até que provém o contrário.FCarvalho escreveu: Acredito que o nosso verdadeiro parâmetro de comparação seja o que foi efetivamente contratado e assinado no papel. Ou seja, os dados informados pela SAAB à Copac e o que foi devidamente avaliado em voo e em documentação oficial durante a concorrência.
Claro que não temos acesso a nada disso, mas podemos usar a propaganda como um genérico, e não determinante, do que foi realmente posto na mesa do comando da FAB.
A FAB sabe exatamente o que quer e o que esperar deste avião. E tem motivos, e instrumentos, agora para poder conferir in loco se o que está sendo oferecido de fato será entregue.
Com o tempo, quando os protótipos começarem a voar e mais informações reais aparecerem e forem sendo divulgadas, vamos poder saber melhor sobre as reais capacidades do projeto.
Duvido que ele esteja pronto já em 2024, pelo contrário, acho até que apenas a partir de um suposto segundo lote é que estes aviões poderão atingir todas as capacidades prometidas pela empresa.
Tem coisas que podem ser feita ainda na fase de desenvolvimento, e tem outras, muitas outras, que só serão sanadas mesmo quando os caças estiverem devidamente operacionais e com alguns anos de uso.
Por isso até creio ser mais importante o que vamos fazer em relação aos lotes posteriores do que no primeiro.
Mas isso é algo que só vamos poder saber mais para frente em uns 10 anos.
Até lá, especulamos, debatemos e apostamos nossas fichas em nossas opiniões.
abs.
Além disso existe uma diferença entre o esperado e o realmente executado.
Enfim... se você espera que somente a partir de um "Segundo lote" as coisas estejam prontas, realmente nem acho que precisamos de Força Aérea de Combate para ser honesto.
Mas tudo bem, todos nós temos o total direito de termos espectativas diferentes, mas as minhas são definitivamente diferentes e seguem o atual cronograma. Se atrasar ou se não vier o que esperamos, aí vamos ver no que vai dar... até lá... é aguardar mesmo, mas sempre de olho e sempre cobrando, porque pagamos preço quase de 5 geração para termos esse avião em 2020 e poucos.
[]s
CB
Na verdade, tal como é apresentado o Gripen E/F hoje, entendo eu que é provável que o último caça que recebamos já nem seja igual ao primeiro, e isso porque serão apenas 36 undes.
Creio que o FOC da aeronave só deve ser alcançado entre 2023 e 2025, quando um esquadrão formado e operacional com um ou dois anos de trabalho de angarete já tendo sido feito, nos dará do ponto de vista prático, vários inputs sobre a questão operacional na FAB.
Uma coisa é testar um novo caça para se certificar que tudo está devidamente no lugar, outra coisa é entregar ele para a parte operacional e esperar que tudo saia como o previsto nos testes de avaliação. Tem-se uma distância a verificar entre as linhas de produção e os hangares dos esquadrões de caça.
Nem sempre tudo sai como combinado neste tipo de avaliação, e algumas coisas realmente só acabam sendo sanadas em meio ao uso diário do equipamento.
Não estou dizendo que alguma coisa deva dar errado e nem que vai tudo dar certo, mas apenas que problemas aparecem, e é natural que isso aconteça neste tipo de projeto.
Honestamente eu espero que não. Mas se acontecer, também não vamos jogar o avião fora por isso e/ou ficar naquela de "eu disse... "
abs.