Penguin escreveu:gabriel219 escreveu:Que sistema que o Brasil escolheu? Ainda estão em negociações, tudo pode mudar e elas estão paradas.
Não faz sentido nenhum modificar o sistema de guiagem do Pantsir, já que também teria que mudar as cabeças-de-guerra dos mísseis para serem guiados por laser. É outro erro adquirir um downgrade de um sistema tão capaz como o Pantsir.
O problema aqui é que estão elevando o Bamse como se fosse um sistema estado-da-arte e testado em combate, sendo que os próprios dados fornecidos pela SAAB mostram que é um dos piores sistemas antiaéreos de sua categoria.
De fato, se essas negociações não forem finalizadas, tudo realmente pode mudar. Por isso, a concorrência está se animando: Saab, MBDA e Rafael sobretudo.
Comitiva da Defesa vai à Rússia avaliar sistema de artilharia antiaérea de média altura
Fonte:
http://www.defesa.gov.br/noticias/13539 ... dia-altura
Brasília, 26/08/2014 – Uma comitiva composta por nove oficiais militares do Ministério da Defesa embarcou nesta terça-feira (26) com destino a Moscou, na Rússia, com o objetivo de realizar avaliações complementares do sistema de artilharia antiaérea de média altura
Pantsir-S1. O grupo brasileiro participará de um exercício de campo das forças armadas russas, quando poderão verificar in loco requisitos considerados essenciais para que o processo de aquisição, iniciado em 2013, tenha prosseguimento e possa entrar em sua fase contratual.
O brigadeiro Gérson Machado, responsável pela Chefia de Logística do Ministério da Defesa, será o comandante da comitiva – que terá integrantes da Marinha, do Exército e da Força Aérea. Os militares brasileiros irão à cidade de Tula, a 200km de Moscou, para ver o sistema Pantsir-S1 em ação num campo de provas.
“Temos de fazer a verificação de requisitos operacionais num campo de provas, onde todos os procedimentos são controlados e podem ser analisados com precisão. Teremos acesso aos dados e à telemetria”, explicou o brigadeiro. Segundo Machado, os militares russos adaptaram o exercício em conformidade com a demanda brasileira. “O cenário foi montado de acordo com o que foi pedido”, disse.
Serão nove dias de análises que deverão subsidiar relatório essencial para que o processo de aquisição de três sistemas Pantsir-S1 entre na fase contratual. O cuidado com as observações, segundo o brigadeiro, deve-se ao fato de que o acordo prevê a transferência irrestrita de tecnologia. “São muitas as variáveis a serem levadas em conta. Não se consegue analisar tudo em apenas um único teste”, ressaltou Machado, em alusão às provas realizadas em campo de tiro no início do ano.
Média altura
O processo para a aquisição dos sistemas Pantsir-S1 tem o objetivo de atender a demanda das Forças Armadas para contar com um sistema de defesa antiaérea de média altura – para abater alvos que transitam a partir de 10 mil metros. Cada uma das três Forças singulares, caso o negócio seja concretizado, ficará responsável por um dos sistemas,
que deverá proteger, prioritariamente, estruturas estratégicas militares e civis, como usinas hidrelétricas e instalações nucleares. A doutrina para emprego das baterias antiaéreas será de responsabilidade do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra).
As tratativas entre Brasil e Rússia na área de Defesa iniciaram-se em 2008, com a assinatura do Acordo de Cooperação Técnico-Militar entre os dois países. Em dezembro de 2012, a relação entre os dois países passou a ser regida pelo Plano de Ação da Parceira Estratégica, que prevê cooperação a longo prazo, fundamentada no interesse mútuo, nas parceiras industrias e na transferência de tecnologia.
O procedimento para a aquisição dos sistemas de artilharia antiaérea Pantsir-S1 foi iniciado concretamente a partir de fevereiro de 2013, quando os dois países assinaram uma Declaração de Intenções.
O documento estipulou que o processo de compra pautaria-se pela transferência efetiva de tecnologia, sem restrições; pelo desenvolvimento conjunto de novos produtos; e pela sustentabilidade logística integrada.
De acordo com o brigadeiro Machado, é objetivo do Brasil ter, no médio prazo, capacidade tecnológica e industrial para o desenvolvimento de suas próprias baterias de artilharia antiaérea.
“É por isso que o nosso processo de aquisição tem de ser meticuloso. Não vamos apenas comprar um produto. Queremos ser parceiros no desenvolvimento”, explicou.
O processo de aquisição já passou pelas fases diagnóstica e exploratória. Agora, encontra-se na parte final da fase de negociação. Após a visita dos militares brasileiros à Rússia, caso todos os requisitos sejam aprovados, as autoridades brasileiras entrarão na fase contratual com a empresa estatal russa Rosoboronexport – responsável por intermediar a venda de produtos de Defesa do país.
Além dos três sistemas de artilharia antiaérea de média altura
Pantsir-S1, o Brasil também deverá reforçar a defesa do seu espaço aérea com a aquisição dois sistemas de artilharia de baixa altura Igla – também de origem russa –, e o desenvolvimento, pela indústria nacional, de um subsistema de controle e alerta de média altura, composto por três sensores e três centros de operações de artilharia antiaérea.
Fotos: Rosoboronexport
Assessoria de Comunicação
Ministério da Defesa
61 3312-4071
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Comunicado Conjunto
VII Reunião da
Comissão Russo-Brasileira de Alto Nível de Cooperação
Moscou, 16 de setembro de 2015
(...)
Salientaram o interesse em continuar a fomentar as relações na área de indústria de defesa e destacaram a importância das negociações em curso para a aquisição pela Parte brasileira de unidades do sistema russo de defesa antiaérea;
(...)
Assinam o comunicado:
Presidente do Governo
da Federação da Rússia
Dmitry Medvedev
Vice-Presidente
da República Federativa do Brasil
Michel Temer
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Da parte brasileira se quer ToT para no futuro desenvolvermos nossos sistemas.
No início, em 2013, os russso ofereceram um desenvolvimento conjunto, o Paraná, mas baseado em um projeto antigo, o SA-3 GOA, utilizado na Guerra do Yon Kippur. Proposta descartada.
Depois se chegou na proposta do Patsir S1 em 2013. E já se vão 4 anos de negociação e avaliações.
Duvido que se mude o equipamento. Se mudar o equipamento, pode colocar mais N anos de negociações até estar tudo certo, pois envolve ToT e avaliações.