O futuro da AAAe no Brasil
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
New Pantisir-SM SHORD system, range of missile doubled to 40 km, new AESA radar range to 75 km.
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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
O Pantsir é um sistema onde todos os elementos estão em um único veículo.Ziba escreveu:Nem eu disse que era, eu falei que era um sistema dedicado a defender baterias de médio e longo alcance, releia por favor.Penguin escreveu:O Pantsir não é um sistema de médio e longo alcance. Na Rússia ele é sistema de curto alcance para proteger os S300 e colunas de blindados. O Luis bem explicou que a partir da queima do 1o estágio, o míssil desacelera rápido prejudicando sua performance contra alvos manobráveis além de uma certa distância.
Quanto a questão do booster, já respondi anteriormente também. Tem que atualizar os teus conceitos, não estavamos mais falando de aviões ou helicópteros manobrando, mas sim de PGMs. O TOR que é um sistema muito mais especializado que o Pantsir e o Bamse tem mísseis com 12km de alcance, 6.000 de altitude e sem booster.
Isso é uma limitação do sistema.
Aqui a gente trabalha no campo das hipóteses. Em se tratando de FFAA Brasileiras eu não duvido de nada. Vejo o caso do EB e FAB usando IGLA, os fuzileiros optando por RBS70 e a MB pelo Mistral. É por isso que aqui falta de tudo.Penguin escreveu:A MB já selecionou o seu novo míssil: CAMM. Parece que a Avibras irá desenvolver em conjunto com a MBDA versão para as FAs brasileiras: http://www.defesanet.com.br/terrestre/n ... ia-altura/
O mesmo vale para o Bamse. A diferença é que uma bateria do Pantsir pode ter até 07 radares de aquisição contra 01 do Bamse, além da capacidade de engajar os alvos utilizando somente EO que o Bamse também não tem.Penguin escreveu:Esses radares de varredura de cada Pantsir devem ser ótimos para dedurar suas posições para os equipamentos de guerra eletrônica dos caças avançados atuais.
Em uma bateria BAMSE há dois tipos de radares.
O do Surveillance Coordination Centre (SCC), o Saab Giraffe, e o do Missile Control Centres (MCCs), o Saab/Ericsson Eagle, radar com LPI.
Além disso, cada MCC está equipado tb com o Thermal Imaging System (TIS) (ver página 4 do link abaixo e o final do video a seguir em 3'48'').
O alvo pode ser traqueado pelo TIS e o míssil guiado pelo radar Eagle.
Cada MCC pode atuar autonomamente ou em rede, sob a coordenação do SCC.
Isso é mais do que normal nos dias de hoje. O Pantsir também recebe dados de outros radares, AEW e etc.Penguin escreveu:No caso do BAMSE operando em rede, cada MCC (carrocinha) pode receber informações do Giraffe ou de outros radares caso conectados em rede. Cada MCC possui sensores IR que podem acompanhar o alvo identificado pelos radares de varredura de forma silenciosa e atacar de forma discreta.
Quanto a capacidade de IR, o Bamse não tem. Está no próprio site da SAAB. O sistema do Bamse é apenas para acompanhamento e identificação do alvo.
Diga uma coisa, como o míssil do Pantsir é guiado? Ele não possui sistema autonômo de guiagem, logo só há duas opções radar/radio ou Laser.
O alvo do Pantsir pode sim ser identificado e acompanhado pelo sistema EO (óptico). Mas a informação sobre o alvo precisa chegar ao míssil.
A menos que ele tenha uma TV embutida nele e um link (coisa que não tem). Veja o esquema abaixo...
O radar de controle de fogo (banda Ku) está emitindo 4 feixes (Pantsir S2). E o sistema ótico acompanha o missil e o alvo. Mas quem guia o míssil é o radar de controle de fogo.
O BAMSE é similar, mas o radar Eagle emite 2 feixes por vez. O alvo pode ser identificado e acompanhado pelo sistema térmico, mas quem guia o míssil é o radar.
Cara, outro erro crasso. Você, pelo visto, não tem ideia de como funcionam a maioria dos sistemas de AAe. Os radares dos MCC são radares de controle de tiro, eles recebem os dados do SCC, apontam e disparam. Esses radares não tem capacidade de varrer o espaço aéreo a fim de identificar possíveis alvos.Penguin escreveu:No caso do BAMSE, uma bateria com 6 MCC e 1 Surveillance Coordination Centre (SCC) tb possuem 7 radares. 1 com 120km de alcance e 6 com 30km de alcance. Levando-se em conta que cada MCC fica espaçada a 10km uma da outra, a área de cobertura é ampla e há superposição entre elas.
Diferente do Pantsir em que cada veículo conta com um radar de varredura e um segundo radar de controle de tiro, aliás, não somente o Pantsir, todo sistema Russo depois do OSA é assim.
Vc parece estar certo.
É um sistema completamente stand alone. Se comprarmos uma bateria com 06 Pantsir, podemos defender um lugar no Norte, outro no Sudeste outro no Sul, com 02 veículos em cada lugar. Com o Bamse isso não é possível.
Outro erro conceitual, cara. Nas olimpíadas o Igla "defendeu" a cidade do Rio de Janeiro.Penguin escreveu:Uma bateria de BANSE se pode defender uma cidade...
Sistemas de defesa de ponto servem para defender pontos específicos. Fábricas, instalações, bases, infraestrutura e não cidades.
Não é isso que o fabricante afirma:The philosophy is to optimise system
effect by having a number of fully
co-ordinated firing units that together
create a ground coverage for the
system of more than 1,500 km2
and an effective altitude coverage of
15,000 m.
http://saab.com/globalassets/commercial ... e_high.pdf
O município do Rio de Janeiro possui 1.200km2 de area.
Uma bateria de BAMSE cobre essa area.
Não, Cara. O BAMSE é um sistema de defesa de PONTOPenguin escreveu:O BAMSE é otimizado para defesa de área e operação em rede, bateria.
O Pantsir é otimizado para alvos que se movimentam, para operação de forma autonôma. No caso da Rússia é um sistema aerotrasportável, assim como o S300 e S400.
Pode ser utilizado dessa forma ou mais espaçado com os MCC e o SCC distante 10-15km um do outro. Dessa forma a bateria passa a cobrir um área ampla
O Pantsir não é "otimizado" para nada, ele é um outro sistema de defesa de ponto que evoluiui do Tunguska que já desempenhavam outra missão. A transformação foi tão grande que tem outra designação na NATO.
O BAMSE é um sistema onde os elementos estão desmembrados.
Cada filosofia possui vantagens e desvantagens.
Editado pela última vez por Penguin em Sex Out 07, 2016 11:17 pm, em um total de 2 vezes.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
O sistema escolhido pelo Brasil foi o Pantsir e acho que ele é um excelente sistema. Ponto.Ziba escreveu:Sistemas como esse não são movidos de um canto para o outro a todo momento. Eles são usados para proteger pontos chaves. Quem tem necessidade de usar aviões para transportar isso são forças como as Americanas e Russas que projetam suas forças fora do território nacional.Penguin escreveu:Se vc não puder contar com o armamento no lugar e na hora certa, de pouco serventia ele terá quando a chapa esquentar, por melhor que ele seja.
Eu não quero comparar nada. Só estou falando das características de cada sistema. É, de certa forma óbvio, que o Pantsir é melhor do que o Bamse porque ele faz tudo que o Bamse faz, tem tudo que o Bamse tem e além disso tem maior mobilidade, é autônomo, possui, ainda, dois canhões.Penguin escreveu:Vc não quer comparar um pais de 9 milhões de habitantes com outro de 150 milhões.
Não sei qual é o problema de admitir isso, fica parecendo jogo de futebol.
Mais um motivo da preferência dos Russos. Dá pra comprar sistemas que vão desde lançamento de ombros até sistemas que interceptam mísseis balísticos. Os Suecos não tem essa capacidade.Penguin escreveu:Obvio que nem todos os sistemas operado pelos suecos são suecos.
Aqui eu acabei fazendo confusão e deveria me referir ao novo sistema Russo, mais simplificado, que utilizará mísseis de 60km do S400 e um novo míssil com 10km de alcance, desenvolvido para defesa de PGMs, na mesma bateria.Penguin escreveu:O sistema que eles utilizam e que é equivalente ao BUK é o HAWK: http://www.huffingtonpost.com/dana-t-bl ... 06487.html
Ambos são mísseis de guiagem por radar semi-ativo (SARH) e possuem desempenho muito similar.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Interessante material sobre a evolução dos sistemas de comando e controle do sistema de defesa aérea da Suécia:
http://www.fht.nu/Dokument/Flygvapnet/f ... 070226.pdf
http://www.fht.nu/Dokument/Flygvapnet/f ... 070226.pdf
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Não é. Já corrigi o colega uma vez, já te corrigi uma vez também e essa é a terceira vez que falo sobre isso. As ameaças atuais não são alvos manobráveis. Não estamos falando de aviões manobrando, lançando chaff/flare e etc. Estamos falando de bombas que, muitas vezes, não tem sequer propulsão e mesmo quando tem são lançadas a grande distâncias, já chegando no alvo com os motores apagados e baixíssima, para não dizer nenhuma, capacidade de manobra.Penguin escreveu: Isso é uma limitação do sistema.
Volto a dizer também que é por isso que o TOR, que foi desenvolvido com foco na defesa dos S300, tem mísseis com alcance e teto tão curtos.
Não, Brother. O MCC não pode operar de maneira autônoma, uma vez que ele não tem radar para aquisição de alvos. Possui apenas um radar de controle de tiro.Penguin escreveu: Em uma bateria BAMSE há dois tipos de radares.
O do Surveillance Coordination Centre (SCC), o Saab Giraffe, e o do Missile Control Centres (MCCs), o Saab/Ericsson Eagle, radar com LPI.
Além disso, cada MCC está equipado tb com o Thermal Imaging System (TIS) (ver página 4 do link abaixo e o final do video a seguir em 3'48'').
O alvo pode ser traqueado pelo TIS e o míssil guiado pelo radar Eagle.
Cada MCC pode atuar autonomamente ou em rede, sob a coordenação do SCC.
Se você tirar o SCC do ar, o MCC é inútil. Os Russos aprenderam isso na guerra do Yom Kippur quando as baterias de Buk eram tiradas de operação apenas com a destruição do veíclo radar/C2.
O Pantsir, e todo sistema Russo, funciona de maneira diferente. Cada veículo pode realizar 100% das tarefas de defesa aérea, eles são, então, agrupados em uma bateria comandada, normalmente, por um Ranzhir utilizando um radar Kasta 2E2 para adquirir os alvos.
Penguin escreveu: Diga uma coisa, como o míssil do Pantsir é guiado? Ele não possui sistema autonômo de guiagem, logo só há duas opções radar/radio ou Laser.
O alvo do Pantsir pode sim ser identificado e acompanhado pelo sistema EO (óptico). Mas a informação sobre o alvo precisa chegar ao míssil.
A menos que ele tenha uma TV embutida nele e um link (coisa que não tem). Veja o esquema abaixo...
Cara, pelo amor... o Pantsir é guiado por CLOS.
Não. O míssil é guiado por rádio e quem fornece a linha de visada é o radar e o sistema EO, tanto que o fabricante destaca 4 alvos por vez, sendo 3 com o radar e um com o sistema EO.Penguin escreveu: O radar de controle de fogo (banda Ku) está emitindo 4 feixes (Pantsir S2). E o sistema ótico acompanha o missil e o alvo. Mas quem guia o míssil é o radar de controle de fogo.
O BAMSE é similar, mas o radar Eagle emite 2 feixes por vez. O alvo pode ser identificado e acompanhado pelo sistema térmico, mas quem guia o míssil é o radar.
Mísseis AT funcionam de maneira semelhante, sem nenhum radar no meio. Procure saber como funcionam sistemasa CLOS.
O fabricante pode alegar o que quiser. É possível cobrir os 1.200km2 com Igla também. O que importa é o conceito. Sistemas de curto alcance, chamados de "defesa de ponto" que são utilizados para defender instalações e pontos estratégicos. Uma cidade é defendida por sistema de "defesa de área".Penguin escreveu: Não é isso que o fabricante afirma:
O município do Rio de Janeiro possui 1.200km2 de area.
Uma bateria de BAMSE cobre essa area.
Todo sistema AAé trabalha desse jeito... isso não faz um sistema de defesa de ponto se transformar em sistema de defesa de área. Quer defender uma instalação? Compra um sistema de defesa de ponto, que vai até uns 20km de alcance. Quer defender uma cidade? Ai vai ter que partir para um sistema de defesa de área que vai de sistemas de médio a longo alcance.Penguin escreveu: Pode ser utilizado dessa forma ou mais espaçado com os MCC e o SCC distante 10-15km um do outro. Dessa forma a bateria passa a cobrir um área ampla
Qual é a desvantagem de possuir um sistema onde todos os elementos estão num único veículo?Penguin escreveu: O Pantsir é um sistema onde todos os elementos estão em um único veículo.
O BAMSE é um sistema onde os elementos estão desmembrados.
Cada filosofia possui vantagens e desvantagens.
Uma bateria de Pantsir consegue funcionar e fazer exatamente o que faz uma bateria de Bamse.
Porém, uma bateria de Bamse não consegue funcionar como uma bateria de Pantsir.
Tem apenas um radar, não tem capacidade de guiar alvos de maneira passiva, não possui canhões...
Também não é uma questão de filosofia, é uma questão de experiência. Os Russos também operavam desta maneira, mas depois dos conflitos dos Árabes contra os Israelenses mudaram para o que vemos agora.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Eu continuo sem entender porque cargas d'água ainda tem gente no EB que torce o nariz, e contra, um sistema como este, só porque ele não é made in USA/UE, mas acha o Guepard um puta sistema AAe...Bolovo escreveu:New Pantisir-SM SHORD system, range of missile doubled to 40 km, new AESA radar range to 75 km.
Vai entender.
ps: tomara que esta nova versão tenha um modelo naval. Já pensou uma Inhaúma/Barroso ou até mesmo o A-12 SP, com um ou mais destes no lombo.
abs.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Esse preconceito contra sistemas Russos é notório. Lembro de quando o papo era que o problema dos equipamentos residir no fato que as porcas eram apertadas em sentido contrário.FCarvalho escreveu:Eu continuo sem entender porque cargas d'água ainda tem gente no EB que torce o nariz, e contra, um sistema como este, só porque ele não é made in USA/UE, mas acha o Guepard um puta sistema AAe...Bolovo escreveu:New Pantisir-SM SHORD system, range of missile doubled to 40 km, new AESA radar range to 75 km.
Vai entender.
ps: tomara que esta nova versão tenha um modelo naval. Já pensou uma Inhaúma/Barroso ou até mesmo o A-12 SP, com um ou mais destes no lombo.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Eu concordo com essa postura.
Não podemos concordar com a cortina de ferro e ajudar a URSS comprando sistemas AAe deles.
Acabamos de nos livrar de uma ditadura comunista.
Não podemos concordar com a cortina de ferro e ajudar a URSS comprando sistemas AAe deles.
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- knigh7
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Mas vc só escreve merd@, hein?!
É só flood. Fica poluindo tudo quanto é tópico.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Cara. Você está mal informado sobre uma coisa.Ziba escreveu:Não é. Já corrigi o colega uma vez, já te corrigi uma vez também e essa é a terceira vez que falo sobre isso. As ameaças atuais não são alvos manobráveis. Não estamos falando de aviões manobrando, lançando chaff/flare e etc. Estamos falando de bombas que, muitas vezes, não tem sequer propulsão e mesmo quando tem são lançadas a grande distâncias, já chegando no alvo com os motores apagados e baixíssima, para não dizer nenhuma, capacidade de manobra.Penguin escreveu: Isso é uma limitação do sistema.
Volto a dizer também que é por isso que o TOR, que foi desenvolvido com foco na defesa dos S300, tem mísseis com alcance e teto tão curtos.
Não, Brother. O MCC não pode operar de maneira autônoma, uma vez que ele não tem radar para aquisição de alvos. Possui apenas um radar de controle de tiro.Penguin escreveu: Em uma bateria BAMSE há dois tipos de radares.
O do Surveillance Coordination Centre (SCC), o Saab Giraffe, e o do Missile Control Centres (MCCs), o Saab/Ericsson Eagle, radar com LPI.
Além disso, cada MCC está equipado tb com o Thermal Imaging System (TIS) (ver página 4 do link abaixo e o final do video a seguir em 3'48'').
O alvo pode ser traqueado pelo TIS e o míssil guiado pelo radar Eagle.
Cada MCC pode atuar autonomamente ou em rede, sob a coordenação do SCC.
Se você tirar o SCC do ar, o MCC é inútil. Os Russos aprenderam isso na guerra do Yom Kippur quando as baterias de Buk eram tiradas de operação apenas com a destruição do veíclo radar/C2.
O Pantsir, e todo sistema Russo, funciona de maneira diferente. Cada veículo pode realizar 100% das tarefas de defesa aérea, eles são, então, agrupados em uma bateria comandada, normalmente, por um Ranzhir utilizando um radar Kasta 2E2 para adquirir os alvos.
Penguin escreveu: Diga uma coisa, como o míssil do Pantsir é guiado? Ele não possui sistema autonômo de guiagem, logo só há duas opções radar/radio ou Laser.
O alvo do Pantsir pode sim ser identificado e acompanhado pelo sistema EO (óptico). Mas a informação sobre o alvo precisa chegar ao míssil.
A menos que ele tenha uma TV embutida nele e um link (coisa que não tem). Veja o esquema abaixo...
Cara, pelo amor... o Pantsir é guiado por CLOS.
Não. O míssil é guiado por rádio e quem fornece a linha de visada é o radar e o sistema EO, tanto que o fabricante destaca 4 alvos por vez, sendo 3 com o radar e um com o sistema EO.Penguin escreveu: O radar de controle de fogo (banda Ku) está emitindo 4 feixes (Pantsir S2). E o sistema ótico acompanha o missil e o alvo. Mas quem guia o míssil é o radar de controle de fogo.
O BAMSE é similar, mas o radar Eagle emite 2 feixes por vez. O alvo pode ser identificado e acompanhado pelo sistema térmico, mas quem guia o míssil é o radar.
Mísseis AT funcionam de maneira semelhante, sem nenhum radar no meio. Procure saber como funcionam sistemasa CLOS.
O fabricante pode alegar o que quiser. É possível cobrir os 1.200km2 com Igla também. O que importa é o conceito. Sistemas de curto alcance, chamados de "defesa de ponto" que são utilizados para defender instalações e pontos estratégicos. Uma cidade é defendida por sistema de "defesa de área".Penguin escreveu: Não é isso que o fabricante afirma:
O município do Rio de Janeiro possui 1.200km2 de area.
Uma bateria de BAMSE cobre essa area.
Todo sistema AAé trabalha desse jeito... isso não faz um sistema de defesa de ponto se transformar em sistema de defesa de área. Quer defender uma instalação? Compra um sistema de defesa de ponto, que vai até uns 20km de alcance. Quer defender uma cidade? Ai vai ter que partir para um sistema de defesa de área que vai de sistemas de médio a longo alcance.Penguin escreveu: Pode ser utilizado dessa forma ou mais espaçado com os MCC e o SCC distante 10-15km um do outro. Dessa forma a bateria passa a cobrir um área ampla
Qual é a desvantagem de possuir um sistema onde todos os elementos estão num único veículo?Penguin escreveu: O Pantsir é um sistema onde todos os elementos estão em um único veículo.
O BAMSE é um sistema onde os elementos estão desmembrados.
Cada filosofia possui vantagens e desvantagens.
Uma bateria de Pantsir consegue funcionar e fazer exatamente o que faz uma bateria de Bamse.
Porém, uma bateria de Bamse não consegue funcionar como uma bateria de Pantsir.
Tem apenas um radar, não tem capacidade de guiar alvos de maneira passiva, não possui canhões...
Também não é uma questão de filosofia, é uma questão de experiência. Os Russos também operavam desta maneira, mas depois dos conflitos dos Árabes contra os Israelenses mudaram para o que vemos agora.
O BAMSE possui a mesma capacidade do PANTSIR operar de forma autónoma.
O que confunde eh que o radar da MCC eh chamado de radar de controle de tiro, mas ele possui sim a capacidade para adquirir o alvo sem necessidade de receber informações do SCC.
The BAMSE system is also developed to have high redundancy where every single missile launcher has the capability to combat targets without any connection to an external information source or higher command.
Está lá no site da saab. Quando está falando especificamente da MCC.
Também consta a mesma informação no pdf que tem para baixar.
http://saab.com/land/weapon-systems/gro ... ems/bamse/
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Simplesmente um GRANDE caça.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Nós últimos posts você repetiu várias vezes que destruindo o Giraffe, toda a bateria fica inoperante.
Que a bateria do PANTSIR precisa destruir 7 radares.
Mas o BAMSE possui a mesma capacidade.
Cada MCC opera de forma autónoma. Também são 7 radares para destruir.
Que a bateria do PANTSIR precisa destruir 7 radares.
Mas o BAMSE possui a mesma capacidade.
Cada MCC opera de forma autónoma. Também são 7 radares para destruir.
Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
conta tudo para a sua mãe kiko.knigh7 escreveu:Mas vc só escreve merd@, hein?!
É só flood. Fica poluindo tudo quanto é tópico.
obs e vc está floodando nos tópico com essa mesma mensagem.
Saab não tem passado nada para vc fazer?
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Essa capacidade não é do radar de controle de tiro sim do sistema EO montado no lançador, assim como se adquire alvos em mísseis AT guiados por CLOS.Luís Henrique escreveu:Nós últimos posts você repetiu várias vezes que destruindo o Giraffe, toda a bateria fica inoperante.
Que a bateria do PANTSIR precisa destruir 7 radares.
Mas o BAMSE possui a mesma capacidade.
Cada MCC opera de forma autónoma. Também são 7 radares para destruir.
O que vocês não estão conseguindo entender é que o radar disponível bois MCC serve apenas para controle de tiro. Seria necessário um segundo radar Pará aquisição de alvos.
A utilização disso é, praticamente, irrisória.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Vc continua enganado...Ziba escreveu:Não é. Já corrigi o colega uma vez, já te corrigi uma vez também e essa é a terceira vez que falo sobre isso. As ameaças atuais não são alvos manobráveis. Não estamos falando de aviões manobrando, lançando chaff/flare e etc. Estamos falando de bombas que, muitas vezes, não tem sequer propulsão e mesmo quando tem são lançadas a grande distâncias, já chegando no alvo com os motores apagados e baixíssima, para não dizer nenhuma, capacidade de manobra.Penguin escreveu: Isso é uma limitação do sistema.
Volto a dizer também que é por isso que o TOR, que foi desenvolvido com foco na defesa dos S300, tem mísseis com alcance e teto tão curtos.
Não, Brother. O MCC não pode operar de maneira autônoma, uma vez que ele não tem radar para aquisição de alvos. Possui apenas um radar de controle de tiro.Penguin escreveu: Em uma bateria BAMSE há dois tipos de radares.
O do Surveillance Coordination Centre (SCC), o Saab Giraffe, e o do Missile Control Centres (MCCs), o Saab/Ericsson Eagle, radar com LPI.
Além disso, cada MCC está equipado tb com o Thermal Imaging System (TIS) (ver página 4 do link abaixo e o final do video a seguir em 3'48'').
O alvo pode ser traqueado pelo TIS e o míssil guiado pelo radar Eagle.
Cada MCC pode atuar autonomamente ou em rede, sob a coordenação do SCC.
Se você tirar o SCC do ar, o MCC é inútil. Os Russos aprenderam isso na guerra do Yom Kippur quando as baterias de Buk eram tiradas de operação apenas com a destruição do veíclo radar/C2.
O Pantsir, e todo sistema Russo, funciona de maneira diferente. Cada veículo pode realizar 100% das tarefas de defesa aérea, eles são, então, agrupados em uma bateria comandada, normalmente, por um Ranzhir utilizando um radar Kasta 2E2 para adquirir os alvos.
Penguin escreveu: Diga uma coisa, como o míssil do Pantsir é guiado? Ele não possui sistema autonômo de guiagem, logo só há duas opções radar/radio ou Laser.
O alvo do Pantsir pode sim ser identificado e acompanhado pelo sistema EO (óptico). Mas a informação sobre o alvo precisa chegar ao míssil.
A menos que ele tenha uma TV embutida nele e um link (coisa que não tem). Veja o esquema abaixo...
Cara, pelo amor... o Pantsir é guiado por CLOS.
Não. O míssil é guiado por rádio e quem fornece a linha de visada é o radar e o sistema EO, tanto que o fabricante destaca 4 alvos por vez, sendo 3 com o radar e um com o sistema EO.Penguin escreveu: O radar de controle de fogo (banda Ku) está emitindo 4 feixes (Pantsir S2). E o sistema ótico acompanha o missil e o alvo. Mas quem guia o míssil é o radar de controle de fogo.
O BAMSE é similar, mas o radar Eagle emite 2 feixes por vez. O alvo pode ser identificado e acompanhado pelo sistema térmico, mas quem guia o míssil é o radar.
Mísseis AT funcionam de maneira semelhante, sem nenhum radar no meio. Procure saber como funcionam sistemasa CLOS.
O fabricante pode alegar o que quiser. É possível cobrir os 1.200km2 com Igla também. O que importa é o conceito. Sistemas de curto alcance, chamados de "defesa de ponto" que são utilizados para defender instalações e pontos estratégicos. Uma cidade é defendida por sistema de "defesa de área".Penguin escreveu: Não é isso que o fabricante afirma:
O município do Rio de Janeiro possui 1.200km2 de area.
Uma bateria de BAMSE cobre essa area.
Todo sistema AAé trabalha desse jeito... isso não faz um sistema de defesa de ponto se transformar em sistema de defesa de área. Quer defender uma instalação? Compra um sistema de defesa de ponto, que vai até uns 20km de alcance. Quer defender uma cidade? Ai vai ter que partir para um sistema de defesa de área que vai de sistemas de médio a longo alcance.Penguin escreveu: Pode ser utilizado dessa forma ou mais espaçado com os MCC e o SCC distante 10-15km um do outro. Dessa forma a bateria passa a cobrir um área ampla
Qual é a desvantagem de possuir um sistema onde todos os elementos estão num único veículo?Penguin escreveu: O Pantsir é um sistema onde todos os elementos estão em um único veículo.
O BAMSE é um sistema onde os elementos estão desmembrados.
Cada filosofia possui vantagens e desvantagens.
Uma bateria de Pantsir consegue funcionar e fazer exatamente o que faz uma bateria de Bamse.
Porém, uma bateria de Bamse não consegue funcionar como uma bateria de Pantsir.
Tem apenas um radar, não tem capacidade de guiar alvos de maneira passiva, não possui canhões...
Também não é uma questão de filosofia, é uma questão de experiência. Os Russos também operavam desta maneira, mas depois dos conflitos dos Árabes contra os Israelenses mudaram para o que vemos agora.
(...)
The BAMSE system is developed to have
high redundancy where every single firing
unit has the capability to combat targets
without any connection to an external
information source or higher command.
(...)
(...)
The BAMSE system
has the possibility to have integrated IFF
on every firing unit in order to further
strengthen the possibility to act as
autonomous units, if necessary.
(...)
http://saab.com/globalassets/commercial ... e_high.pdf
O thermal imaging system (TIS) do MCC possui a função de vigilância e tracking de alvos. Mas quem guia o míssil por comando CLOS é o radar Eagle.
O radar de banda Ku Ericsson Eagle do MCC, rotatório, montado em uma haste a 8m do solo, possui a função primária de tracking do alvo e guiar o míssil. Mas é utilizado para detecção inclusive de mísseis e nada impede que seja utilizado para busca. Como todo radar milimétrico, ele não é otimizado para isso, uma vez que possui alcance relativamente pequeno (30km). E nem é desejável que as MCC emitam ondas eletromagnéticas desnecessariamente. Isso é papel do Giraffe que possui versão AESA e de longo alcance ou de outros sensores de vigilância caso o sistema esteja conectado em rede.
Fonte: Detecting and Classifying Low Probability of Intercept Radar
Por Phillip E. Pace
Editado pela última vez por Penguin em Sáb Out 08, 2016 10:01 pm, em um total de 1 vez.
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Carlo M. Cipolla
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Vc está errado!Ziba escreveu:Essa capacidade não é do radar de controle de tiro sim do sistema EO montado no lançador, assim como se adquire alvos em mísseis AT guiados por CLOS.Luís Henrique escreveu:Nós últimos posts você repetiu várias vezes que destruindo o Giraffe, toda a bateria fica inoperante.
Que a bateria do PANTSIR precisa destruir 7 radares.
Mas o BAMSE possui a mesma capacidade.
Cada MCC opera de forma autónoma. Também são 7 radares para destruir.
O que vocês não estão conseguindo entender é que o radar disponível bois MCC serve apenas para controle de tiro. Seria necessário um segundo radar Pará aquisição de alvos.
A utilização disso é, praticamente, irrisória.
Ele serve para buscar e trackear o alvo identificado pelo Giraffe ou outros radares a distâncias maiores.
Imagine o seguinte....um caça é identificado pelo Giraffe a 120km. O caça sabe que esta sendo acompanhado ou não. O próprio Giraffe é um radar discreto. Mas o caça não tem ideia onde estão os MCC, pois eles não estão emitindo. O alvo pode estar sendo acompanhado pelo thermal imaging system (TIS) de cada MCC da bateria. Quando estiver ao alcance de algum míssil, o SCC vai designar o MCC melhor posicionado. Nesse caso o Eagle entra em ação recebendo informações do SCC e/ou do TIS sobre o alvo, bucando e trackeando esse alvo e ao mesmo emitindo comandos de guiagem do missil. Isso acontece muito rápido.
Outra coisa, no caso do BAMSE, o alcance de 20km e 15km de altitude não é apenas nominal, graças ao segundo estágio.The missile itself receives guidance commands through uplinks embedded in the fire-control transmissions. It has a very fast fly-out speed and good maneuverability, even at the edge of the range envelope. It has a shaped charge/ fragmentation warhead and both proximity and impact fuses.
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